Contradições e bizarrices

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Ilustração: andreassibarreto.com

 

          É preciso observar que tanto o globalismo como a Nova Ordem Mundial formam, praticamente, um único elemento desse conjunto que pode designar o que seria o nascimento de um mundo distópico, regido por um comando central que a tudo e todos controlaria com uma espécie de mão de ferro invisível.

          Por sua definição, globalismo vai muito além de uma simples interligação de redes de comunicação, como querem fazer crer, mas abrangeria, em seus meandros, uma visão de mundo e uma ideologia em que o poder central e o governo, de fato, não estaria mais centrado em cada país, mas, ao contrário, obedeceria a um comando único que controlaria todas as nações e decretaria o fim da soberania nacional.

          O globalismo, segundo seus teoristas, visaria a abolição de quaisquer traços de tradições culturais, substituindo-as por uma espécie de governança transnacional. Um exemplo dessa nova visão integrativa de mundo e que possui, por sua capacidade de centralidade de decisões, prejudicar aspectos internos da cultura e das tradições de cada país.

         Por exemplo. Pelo Brexit, a Inglaterra pôs fim ao excessivo controle exercido pelo parlamento europeu em Bruxelas, em seu território, abandonando o Bloco e todas as pretensas benesses desse grupo em nome da soberania nacional, livrando-se, segundo afirmou um de seus defensores, de uma espécie de controle neomarxista existente naquele parlamento. A pandemia, segundo alguns desses teóricos da conspiração, seria apenas um ensaio para o advento do que viria a ser novas ondas globais e contínuas de viroses, cada vez mais letais, propositalmente operadas para arruinar política, econômica e socialmente as nações, deixando-as inertes e em busca de uma solução que viria por meio de um governo mundial, formado pelas grandes corporações e outras forças ocultas.

         Para os nacionalistas, o globalismo é algo que deve ser combatido em sua origem, pois visa diminuir a população mundial e, com isso, aliviar o planeta da sobrecarga demográfica que exauri, aceleradamente, os recursos naturais cada vez mais escassos do planeta.

Essa e outras questões hodiernas não deixam de inquietar os pensadores atuais por suas contradições e bizarrices. Dentre essas questões que navegam por entre essas redes etéreas, como cardumes de peixes luminosos, têm destaque as chamadas teorias da conspiração, um universo infinito de histórias que, mais e mais, vêm despertado uma imensa onda de curiosidades em todo o mundo. Não apenas por seu conteúdo fantástico, mas pelo que concentra em possibilidades reais de vir a ser. E não é para menos. Em meio a um oceano de informações de todo o tipo, há que extrair aqui e ali, alguns fatos que contém, em si, elementos verdadeiros da mais pura realidade objetiva, mas que, pelo teor falsamente ficcional, são prontamente afastados e rotulados de teorias da conspiração.

         Há entre esses inúmeros temas, um que, embora marcado como TC, merece ser melhor analisado, mesmo em pinceladas rápidas, por trazer, em seu enredo, alguns elementos que vão, aos poucos, encaixando-se na realidade cotidiana de todos. Esse é o caso específico da denominada Nova Ordem Mundial. Pelo sim, pelo não, algumas redes vêm, abertamente, censurando esse tema, assim como outro termo, derivado da palavra globalização que é o globalismo.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A perplexidade é o início do conhecimento.”

Khalil Gibran

Khalil Gibran. Foto: Al-Funoon, 1, No. 1 (April 1913)

 

Adrenalina

Leitor nos envia um vídeo de um protesto de motoqueiros em frente a um restaurante na 214 Norte. Estavam com os ânimos exaltados e o dono do restaurante foi impedido pela esposa de partir para a briga. Veja as imagens a seguir.

 

Fica a dica

Viram que a quermesse do Templo Budista e a do Clube Nipo é um sucesso e resolveram aumentar o espaço para uma nova festa. Caríssima a entrada, caríssima a comida e os japoneses passaram ao largo. Nem na cozinha, nem no caixa. O Festival do Japão, no Parque da Cidade, precisa melhorar.

Cartaz: images.sympla.com

 

Geomarketing

Um transtorno a entrada para o Zoológico de Brasília. Nada de pagamento em cartão ou PIX. Mas há um vendedor de água estrategicamente localizado que dá em dinheiro o que receber em PIX. A única condição é que lhe comprem a água.

Foto: André Borges/Agência Brasília

 

Desleixo

Na 315 comercial, um ferro na calçada oferece um perigo tremendo aos pedestres, principalmente crianças e idosos. Com a ponta afiadíssima apontada para frente, pode causar danos sérios aos mais distraídos. Veja as fotos a seguir.

 

História de Brasília

Assim, os apartamentos serão entregues aos funcionários que integrem divisões completas, para a transferência de uma vez, e não parceladamente. (Publicada em 20.03.1962)

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