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Próximo concurso para diplomatas tem banca definida; confira!
O extrato de contrato com a banca examinadora foi publicado no Diário Oficial da União, desta quinta (4/5)
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Instituto Rio Branco, definiu a banca do próximo concurso público destinado ao provimento de vagas na carreira de diplomata.
Segundo o documento, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (4/5), o certame será organizado pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). Confira o extrato de contrato:
De acordo com a autorização concedida em março, serão abertas 30 oportunidades para a carreira. Para concorrer, é preciso apresentar diploma de ensino superior completo.
O último concurso para diplomatas foi realizado em 2022 e ofertou 34 chances. Desse quantitativo, 25 foram para ampla concorrência, 7 para candidatos negros e 2 para pessoas com deficiência.
Fazem parte das atividades da carreira realizar tarefas de natureza diplomática e consular, em seus aspectos específicos de representação, negociação, informação e proteção de interesses brasileiros no âmbito internacional. Na época, os salários iniciais ultrapassavam o valor de R$ 19 mil.
Instituto Rio Branco define banca organizadora do próximo concurso para diplomatas
A seleção para a carreira acontece anualmente e, no último edital, ofereceu 25 vagas com remuneração inicial bruta de R$ 19.199,06
Jéssica Andrade – Atenção, candidatos. O concurso público para provimento de vagas na carreira de diplomata já tem banca definida. O extrato de dispensa de licitação foi publicado no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (08/02) e o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) foi o escolhido para organizar o certame.
O concurso de admissão à carreira diplomata acontece anualmente e a banca tem a responsabilidade de organizar e realizar as etapas da seleção. O Iades foi escolhido por meio de dispensa de licitação. O valor global do contrato é de R $1.344.000,00 (proporcional à quantidade de seis mil inscritos).
O Instituto Americano de Desenvolvimento também foi responsável por executar o edital do concurso de diplomatas de 2021. A empresa costuma optar por provas no modelo múltipla escolha, com 5 opções em cada item e longos textos em cada questão.
A banca é oscilante porque suas provas variam muito e tendem sempre a contextualizar os itens com a realidade do cargo ofertado.
Último concurso
A última seleção para a carreira de diplomata foi realizada em 2021 ( o concurso acontece anualmente) e ofereceu 25 oportunidades, com remuneração inicial bruta de R$19.199,06.
A seleção ocorreu em três fases:
- Primeira Fase: prova objetiva, constituída de questões do tipo CERTO ou ERRADO de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, economia e direito, de caráter eliminatório, e que habilitará os candidatos a se submeterem à fase seguinte;
- Segunda Fase: provas escritas de língua portuguesa e língua inglesa, de caráter eliminatório e classificatório.
- Terceira Fase: provas escritas de história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e língua espanhola e língua francesa, de caráter eliminatório e classificatório.
A primeira fase foi realizada em todas as 26 capitais do país e no Distrito Federal. Já a segunda e terceira fases, foram realizadas nas capitais onde houveram candidatos aprovados nas etapas anteriores.
Os aprovados nas três etapas passam ainda por um curso de formação de diplomatas, oferecido pelo Instituto Rio Branco, cuja conclusão constitui condição essencial para a confirmação do servidor no Serviço Exterior Brasileiro.
O que faz um diplomata?
O trabalho do profissional dessa carreira consiste em exercer atividades de natureza diplomática e consular, em seus aspectos específicos de representação, negociação, informação e proteção de interesses brasileiros no campo internacional.
Para ingressar na carreira, o candidato precisa se submeter a hierarquia e disciplina; mérito, dedicação e estudo; disposição em servir no exterior, respeitando as leis, os usos e os costumes dos países onde servir; discrição na vida pública e na vida privada; capacidade e disposição de resolver conflitos e enfrentar situações adversas e inesperadas, na defesa dos interesses do Brasil e de seus cidadãos no exterior.
Além disso, para ser um diplomata é necessário ter os seguintes requisitos mínimos:
- ser brasileiro nato;
- estar no gozo dos direitos políticos;
- estar em dia com as obrigações do Serviço Militar, para os candidatos do sexo masculino;
- estar em dia com as obrigações eleitorais;
- apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por instituição de ensino credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). No caso de a graduação ter sido realizada em instituição estrangeira, caberá exclusivamente ao candidato a responsabilidade de apresentar, até a data da posse, a revalidação do diploma exigida pelo MEC;
- ter idade mínima de 18 anos;
- ter sido aprovado no concurso.
Dos 25 novos diplomatas do Rio Branco, apenas uma é mulher negra
Para professora da UnB e especialista negra, o número é um “reflexo da sociedade”
Karolini Bandeira*- Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aproximadamente 28% da população brasileira é representada por mulheres negras, entretanto, a presença deste grupo em altos cargos públicos ainda é baixa. O Instituto Rio Branco liberou, no último dia 14, o resultado final do concurso público para a carreira de diplomata, e, dos 25 aprovados, apenas uma é mulher negra. Ela conquistou a 2ª posição entre as cinco vagas reservadas para pessoas negras, sendo a única do sexo feminino.
“Não me surpreende”, diz a professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e historiadora negra Renísia Cristina Garcia Filice. Para a pesquisadora, o número é um “reflexo da sociedade”. “Vivemos em um país racista em que o racismo estrutural está comprometido e conectado com a desigualdade econômica. Vencer essa barreira do racismo é extremamente dificultoso para a população negra, em particular para as mulheres negras”, explica.
“Um número vergonhoso”
O número — muitas vezes inexistente — de mulheres negras que ocupam grandes cargos públicos, para Renísia Filice, é “vergonhoso e chocante”. “Eu considero esse número absurdo, uma vergonha, e ele é o retrato do descompromisso do Estado brasileiro com o reconhecimento do racismo estrutural e o combate ao racismo.”
No concurso para diplomatas do Instituto Rio Branco de 2015 não houve mulheres negras nomeadas nas vagas reservadas. Após seis anos, o progresso não indica, necessariamente, um avanço. “O país sequer pensa em formas de políticas voltadas efetivamente para minimizar essas desigualdades e as poucas políticas afirmativas que existem, seja no Itamaraty, nas universidades ou nos serviços públicos, incomodam sobremaneira a sociedade brasileira”, salienta a pesquisadora. “É o retrato da falta de compromisso de humanidade do Estado brasileiro para com a sua população majoritária.”
Desigualdade racial no serviço público
De acordo com estudo do Ipea, em 2019, 38,1% de novos servidores públicos se consideravam negros e 56,8% brancos, enquanto outros 5,1% preferiram não informar. Os homens brancos também ocupam a maior parte dos cargos de nível superior e, consequentemente, com maior salário: em 2020, o Ipea registrou que 65,1% das funções públicas de escolaridade superior no Executivo federal eram exercidas por brancos, enquanto 27,3% das carreiras eram ocupadas por negros. Ainda segundo o estudo, para cada mulher negra nas carreiras de superior, há três homens brancos.
A desigualdade envolvendo gênero e raça também é notável em altos cargos de comissão: segundo o Ipea, para cada mulher negra em ocupação comissionada elevada, há 50 homens brancos.
*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
Candidatos acusam Iades de irregularidades em resultado da 2ª fase de concurso para diplomatas
Após o Instituto Rio Branco divulgar, nesta sexta-feira (20/8), o resultado final da segunda fase do concurso público com 25 vagas para diplomatas, alguns candidatos demonstraram indignação e apontaram supostas irregularidades no processo. O Papo de Concurseiro recebeu manifestos de que o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), banca da seleção, teria cometido erros nas correções da prova e entregado resultados controversos.
A segunda etapa do concurso público foi realizada em julho, com exames de língua portuguesa e inglesa. Segundo o edital, caso o candidato deixe uma das provas totalmente em branco, ele automaticamente não tem direito à correção.
Entretanto, alguns candidatos, que não quiseram se identificar, afirmaram que, no resultado provisório da etapa, divulgado em 2 de agosto, foram eliminados do concurso sem ter acesso aos espelhos de prova e dessa forma não puderam entender a real razão da não aprovação.
Um candidato afirma que não deixou as questões completamente em branco e que, apesar de entrar em contato com o Iades para buscar respostas, não conseguiu retorno suficiente.
Já na publicação do resultado definitivo da segunda fase, publicado nesta sexta (20), a justificativa da não aprovação desse candidato veio informando que uma das provas foi zerada na correção, ou seja, ele não teria acertado nenhuma questão. Ainda assim, ele alega que não obteve acesso à prova, que não deixou o exame em branco e que o resultado está errado.
Outros alegam também que foram aprovados na lista provisória, e eliminados após o resultado definitivo. “A gente precisa saber o que errou de fato, para recorrer. A banca deve, no mínimo, abrir novo prazo de recursos. Porque no nosso caso, não fomos eliminados na fase provisória. Portanto, não precisamos argumentar. Agora, com o resultado final, fomos eliminados sem saber o motivo”.
Controversas na correção de língua inglesa
Alguns candidatos alegam também que a correção das provas de língua inglesa estão gerando diversas dúvidas e questionamentos. Eles afirmam que o nível dos exames estava muito alto, comparado aos anos anteriores, e que até mesmo professores do idioma apontaram erros de correção e possíveis irregularidades.
Outro candidato, entretanto, afirmou ao Papo de Concurseiro que achou a prova rigorosa, mas a correção foi “justa”. “Acho que a prova foi bastante justa. Pelo menos pra mim. Sei inglês, mas não soube fazer a prova sob pressão e com o tempo escasso. É nisso que eu tenho de trabalhar. E o inglês é eliminatório e classificatório. Se fosse só classificatório, teríamos mais chances de destacar em outras matérias”.
Como cotista, ele argumentou porém, que o concurso costuma ser elitista. “O nível de exigência do inglês é extremamente incompatível com as políticas públicas de educação para afrodescendentes. Essa continua sendo minha opinião. Estou me sentindo prejudicado por ser pobre morando no Brasil. Daí não ter como ter acesso a inglês logo na infância”, pontuou.
O Papo de Concurseiro entrou em contato com o Itamaraty e com o Iades mas ainda não obteve respostas.
Educafro denuncia Iades ao MPF
A Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes (Educafro) protocolou na última quinta-feira (20/8) denúncia, junto ao Ministério Público Federal, contra o Iades, também sobre possíveis irregularidades na seleção.
No documento, a entidade alega que a banca equivocadamente eliminou, no resultado provisório da Segunda Fase do certame, cerca de 80% dos candidatos cotistas negros e deficientes físicos, bem como 60% dos candidatos em geral, utilizando como critério uma “controversa correção” da prova de Língua Inglesa. Segundo a denúncia, vários candidatos alegaram que professores de inglês especializados no concurso, perceberam erros e desacordos gramaticais nas provas.
Além disso, alega que candidatos que tinham notas de inglês muito superiores nos concursos dos últimos dois ou três anos anteriores, assustaram-se com a maneira de correção dessa última banca.
A Educafro afirma, em parecer, que o concurso costuma ser “elitista” e desta vez parecer estar “interessado em eliminar a concorrência de candidatos negros e deficientes físicos” com vistas a transferir parte das vagas reservadas por lei aos grupos vulneráveis à ampla concorrência, em geral de jovens homens brancos.
Cotas reservadas para negros e pessoas com deficiência
O documento argumenta ainda que a lei referente às cotas reservadas no serviço público para negros e pessoas com deficiência, poderá ser violada neste concurso, caso o critério de correção de Língua Inglesa da Segunda Fase permaneça “controversa e fora dos parâmetros razoáveis”, em
comparação com as tradicionais de correção das provas de inglês discursivas dos certames aplicados nos últimos dez anos.
“A reparação social e os direitos adquiridos poderão não ser contemplados, pois há a hipótese muito grande de que algumas das sete vagas de reservadas por lei, sejam transferidas para a ampla concorrência”, pontua.
Além disso, afirma que com as correções “irregulares”, o Iades causou um recorte grande entre os aprovados na fase do concurso, deixando apenas 60 candidatos aptos a participarem da terceira etapa, prevista para 27, 28 e 29 de agosto. Dentre eles, apenas 4 são das reservas de vagas, que irão competir pelas 25 vagas.
O concurso
Educafro denuncia Iades ao MPF por irregularidades em concurso para diplomatas
A Educação e Cidadania de Afrodescentes e Carentes (Educafro) protocolou denúncia, junto ao Ministério Público Federal, contra o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), organizador do concurso público para diplomatas, do Instituto Rio Branco, sobre possíveis irregularidades na seleção que oferece 25 vagas para a carreira.
No documento, a entidade alega que a banca equivocadamente eliminou, no resultado provisório da Segunda Fase do certame, cerca de 80% dos candidatos cotistas negros e deficientes físicos, bem como 60% dos candidatos em geral, utilizando como critério uma “controversa correção” da prova de Língua Inglesa. Segundo a denúncia, vários candidatos alegaram que professores de inglês especializados no concurso, perceberam erros e desacordos gramaticais nas provas.
Além disso, alega que candidatos que tinham notas de inglês muito superiores nos concursos dos últimos dois ou três anos anteriores, assustaram-se com a maneira de correção dessa última banca.
A Educafro afirma, em parecer, que o concurso costuma ser “elitista” e desta vez parecer estar “interessado em eliminar a concorrência de candidatos negros e deficientes físicos” com vistas a transferir parte das vagas reservadas por lei aos grupos vulneráveis à ampla concorrência, em geral de jovens homens brancos.
Dessa forma, a representação pede que o MPF intime o Iades o Instituto Rio Branco a:
– Apontar se o critério de correção baseado no item 6.8.3 do Edital vai ser considerado para a correção de Língua Inglesa.
– Apresentar a banca de correção, como vinha ocorrendo nos concursos dos últimos 15 anos, pelo menos.
– Corrigir novamente as provas de Língua Inglesa em critérios razoáveis, tais como ocorrera nos concursos dos últimos 15 anos, pelo menos.
– Corrigir as provas discursivas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, dos candidatos prejudicados, em prazo anterior ao resultado definitivo da segunda fase, previsto para o dia 20 de agosto de 2021.
-Publicar o espelho de provas dos candidatos prejudicados de maneira integral.
-Abrir um prazo de 48 horas excepcional para os candidatos prejudicados conseguirem realizar recurso em relação ao conteúdo das provas, semelhante ao que os outros candidatos tiveram direito.
– Publicar o resultado definitivo da segunda fase dos candidatos requerentes e a convocação para a terceira fase antes da data provável da realização da terceira fase.
-Postergar a aplicação da terceira fase para pelo menos 23 dias após o prazo final do recurso dos candidatos prejudicados, com vista a preservar prazo semelhante de dedicação de estudos, à semelhança dos outros candidatos, que tiveram prazo de recursos nos dias 3 e 4 de Agosto de 2021.
Cotas reservadas para negros e pessoas com deficiência
O documento argumenta ainda que a lei referente às cotas reservadas no serviço público para negros e pessoas com deficiência, poderá ser violada neste concurso, caso o critério de correção de Língua Inglesa da Segunda Fase permaneça “controversa e fora dos parâmetros razoáveis”, em
comparação com as tradicionais de correção das provas de inglês discursivas dos certames aplicados nos últimos dez anos.
“A reparação social e os direitos adquiridos poderão não ser contemplados, pois há a hipótese muito grande de que algumas das sete vagas de reservadas por lei, sejam transferidas para a ampla concorrência”, pontua.
Além disso, afirma que com as correções “irregulares”, o Iades causou um recorte grande entre os aprovados na fase do concurso, deixando apenas 60 candidatos aptos a participarem da terceira etapa, prevista para 27, 28 e 29 de agosto. Dentre eles, apenas 4 são das reservas de vagas, que irão competir pelas 25 vagas.
O Papo de Concurseiro entrou em contato com o Itamaraty e com o Iades, mas ainda não obteve retorno.
O concurso
Concurso diplomata: Itamaraty fala sobre provas marcadas para o final de maio
O Itamaraty confirmou ao Papo de concurseiro que as provas da primeira fase do concurso de admissão à carreira diplomática seguem previstas para 30 de maio. Apesar da informação, os candidatos devem ficar atentos aos próximos capítulos, já que muitas seleções estão sofrendo suspensões ou tentativas de adiamento, devido à pandemia de covid-19.
Concurso diplomata: divulgado regulamento do curso de formação
Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17/5) o regulamento curso de formação para diplomatas que terá por finalidade a capacitação profissional e a avaliação das aptidões e competências dos servidores nomeados para o cargo no Ministério das Relações Exteriores.
Segundo o documento, terão matrícula automática e obrigatória no Curso de Formação de Diplomatas os candidatos aprovados no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata que tiverem sido nomeados para o cargo inicial da carreira e nele tomado posse.
O curso será dividido em dois ciclos e terá a seguinte organização:
I – primeiro ciclo, dividido em dois períodos letivos, nos quais serão ministradas disciplinas conceituais e profissionalizantes; e
II – segundo ciclo, com um ou dois períodos letivos, no qual serão ministradas, prioritariamente, disciplinas de caráter profissionalizante, e realizadas atividades como viagens de estudos, programas desenvolvidos em cooperação com outras instituições e estágios profissionalizantes na Secretaria de Estado das Relações Exteriores ou em postos no exterior.
O curso poderá incluir disciplinas obrigatórias, disciplinas eletivas, atividades profissionalizantes de formato variado, conferências, viagens de estudos, ações desenvolvidas em cooperação com outras instituições, estágios profissionalizantes e programas complementares de formação e capacitação.
Poderão ser utilizados como instrumentos de formação e avaliação exames, trabalhos, exercícios, preleções, debates em seminários, monografias, treinamentos, viagens de estudo e demais atividades que programe o Diretor-Geral do Instituto Rio Branco.
A participação dos alunos nas atividades de formação e avaliação é obrigatória.E, será obrigatória a participação dos alunos nas aulas dos idiomas espanhol, francês e inglês, quando oferecidas.
Confira aqui o documento na íntegra!
Concurso para diplomatas terá provas em maio
O concurso
Após recomendação do MPF, Itamaraty suspende concurso para diplomatas
A suspensão é por tempo indeterminado e afetou o calendário das três primeiras fases da seleção
Há menos de uma semana da recomendação dada pelo Ministério Público Federal (MPF), o Itamaraty resolveu suspender o concurso público para diplomatas 2020. Um edital foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (13/8), em que o coordenador-geral de Ensino do Instituto Rio Branco (IRBr), tornou pública a suspensão das provas da primeira, da segunda e da terceira fases da seleção, “em vista da situação de emergência de saúde pública declarada pela Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020”.
De acordo com o edital, um novo cronograma de provas e atividades será objeto de novo edital, a ser divulgado oportunamente.
As provas estavam marcadas para este mês, em 30 de agosto, com aplicação em todas as capitais brasileiras. De acordo com o MPF, não foi apresentyada nenhuma razão para urgência na realização da selação. O órgão pediu, portanto, que a realização da primeira fase do concurso fosse adiada até que a crise sanitária provocada pela covid-19 esteja minimamente controlada no país.
O documento foi enviado para o Instituto Rio Branco (IRBr) e para o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades), responsáveis pela realização do certame. As entidades tiveram cinco dias úteis para prestar informações quanto ao atendimento do pedido. Saiba mais aqui.
Inicial de R$ 19 mil!
O concurso foi lançado em junho deste ano, com 25 vagas para a classe inicial de terceiro-secretário. A remuneração inicial do posto no Brasil é de R$ 19.199,06 (valor bruto). Para concorrer é necessário ser brasileiro nato; apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por instituição de ensino credenciada pelo Ministério da Educação (MEC); ter idade mínima de 18 anos; entre outros requisitos. Saiba mais sobre o concurso para diplomatas 2020 aqui!
Ministro das Relações Exteriores publica novas regras para concurso de diplomata 2020; veja vagas!
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, publicou nova portaria com o regulamento para o concurso público para diplomatas 2020! De acordo com a publicação, serão oferecidas 25 cargos na classe de terceiro-secretário da carreira.
A primeira fase do concurso consistirá em prova objetiva, de caráter eliminatório, constituída de questões de: língua portuguesa, história do Brasil, história mundial, geografia, língua inglesa, política internacional, economia e direito.
Já a segunda fase do concurso será composta por provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, constituída de questões de língua portuguesa e língua inglesa.
A terceira fase, por sua vez, serão provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório, constituída de questões de: história do Brasil, política internacional, geografia, economia, direito, língua espanhola e língua francesa.
Serão estabelecidas notas mínimas para aprovação nas provas escritas de língua portuguesa e de língua inglesa e será estabelecida nota mínima para aprovação no conjunto das provas escritas de história do Brasil, política internacional, geografia, economia, direito, língua espanhola e língua francesa.
Publicação do edital de diplomata
A diretora-geral do Instituto Rio Branco fará a publicação do edital do concurso. O prazo de realização da primeira prova, com relação à data de publicação do edital de abertura, será reduzido para dois meses, nos termos do artigo 41, § 2º, do decreto nº 9.739/2019.
Segundo a portaria, a redução de prazo deve-se à necessidade de que a data de conclusão do concurso seja compatível com o planejamento de atividades do Instituto Rio Branco em 2021.
O provimento dos cargos previstos nesta portaria fica condicionado à autorização, em anexo próprio da lei orçamentária anual, e à observação das restrições impostas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Último concurso
O último concurso para diplomata foi lançado em julho do ano passado, com 20 vagas e remuneração inicial de R$ 19.199,06. O Iades foi a banca organizadora que contabilizou 6.411 pessoas inscritas. A taxa de inscrição custou R$ 208.
Ministro Ernesto Araújo aprova regulamento para concursos de diplomatas
Saiu no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (23/9), a portaria 919, na qual o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, aprovou o regulamento do Instituto Rio Branco, (IRBr) que organiza concursos públicos de provas ou de provas e títulos para ingresso na carreira de diplomata.
Assim, a nova portaria regulamenta tanto o concurso público para diplomatas em si, quanto o curso de formação, as obrigações dos alunos e do corpo docente, o estágio probatório, o curso de aperfeiçoamento, o curso de atualização de política externa e o curso de altos estudos.
Segundo a assessoria do Itamaraty, a publicação do novo regulamento teve por objetivo atualizar as normas que regem o funcionamento do Instituto e contemplou, principalmente, as seguintes mudanças:
- ampliação do tratamento dado ao Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), que passa a ser objeto de seção própria;
- inclusão, na referida seção, nos termos da legislação vigente, de referências a normas sobre cotas para negros (Lei nº 12.990/2014) e para pessoas com deficiência (Lei 8.112/1990; Decreto nº 9.508/2018, art. 1º, parágrafo 1º);
- eliminação de dispositivos relativos a aspectos específicos do Curso de Formação de Diplomatas (CFD), incorporados a projeto de novo regulamento do curso, em vias de publicação, e harmonização das normas relativas aos cursos organizados pelo Instituto (cursos de formação, aperfeiçoamento, atualização e altos estudos);
- alteração de dispositivos referentes à elevação de consultas, pelo diretor-geral do IRBr, a instâncias superiores, de forma a refletir a nova estrutura da Secretaria de Estado, aprovada pelo Decreto 9.683/2019;
- previsão expressa de que a avaliação especial de desempenho dos alunos, para fins de estágio probatório, será efetuada pelo diretor-geral ou pelo coordenador-geral de ensino do Instituto Rio Branco; e
- explicitação de que a aprovação no Curso de Formação de Diplomatas constitui condição para confirmação no Serviço Exterior Brasileiro, mas não esgota a avaliação especial de desempenho, que continua até o final do período de estágio probatório.
Veja aqui o novo regulamento do IRBr.
Resultado concurso do Itamaraty
Ainda no DOU de hoje, foi publicado o resultado final da primeira etapa e a convocação para a segunda fase do concurso para diplomatas pelo Instituto Rio Branco (IRBr). As justificativas de alteração/anulação de gabaritos oficiais preliminares das provas da primeira fase também já estão à disposição dos candidatos. Confira aqui!