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Psicóloga orienta como lidar com a ansiedade nos estudos e durante as provas
“O candidato deve ler o tema da redação e resolver parte da prova, não só para se acalmar como também recordar e se inspirar nos diversos textos e diferentes áreas”
Por Yasmin Rajab – Juliana Gebrim, psicóloga especialista em concursos públicos e neuropsicóloga pelo Instituto de Psicologia Aplicada e Formação de Portugal, explica de que forma a ansiedade pode afetar no desempenho dos estudos e nas provas de concursos públicos.
Segundo a especialista, ter um grau de ansiedade ao alcançar alguma meta é saudável. Entretanto, se essa sensação ultrapassar determinado limite, o rendimento do candidato pode ter uma queda, prejudicando a saúde e se tornando uma patologia.
“Essa sensação basicamente tem dois lados: ou faz com que entremos em ação, ou paralisa, podendo ser o gatilho para doenças físicas e psicológicas. As causas de transtornos patológicos podem estar ligadas ao funcionamento do nosso corpo e às experiências da nossa vida”, explica.
Juliana ressalta que os sintomas da ansiedade são os mais variados possíveis, como: preocupações exageradas, medo extremo, sensação de que algo muito ruim irá acontecer; falta de controle sobre pensamentos, sensações físicas, mãos trêmulas e outras.
“A ansiedade é algo que deve ser trabalhado bem antes das provas. Caso seja uma questão incontrolável e que atrapalhe a sua produtividade, o candidato deve procurar especialistas da área de saúde mental”, orienta.
Para não atrapalhar o desempenho na prova, é importante tentar manter o equilíbrio emocional. Sendo assim, o candidato deve ler o tema da redação e resolver parte da prova, não só para se acalmar como também recordar e se inspirar nos diversos textos e diferentes áreas.
Exercícios
Juliana dá algumas dicas para tentar controlar uma crise de ansiedade de forma rápida, confira:
- Controlar a respiração, inspirando e respirando de forma lenta e profunda para levar mais oxigênio ao cérebro e reduzir a sensação de asfixia;
- Mudar o foco por meio de distrações para o corpo e mente para se desconectar das tensões, seja pensando em coisas ou pessoas que você gosta ou buscando por pensamentos positivos;
- Algumas técnicas como a respiração diafragmática, grounding ou o mindfulness também podem ser usadas.
“São muitos os benefícios que essas técnicas trazem para os concurseiros, seja aliviando as tensões na hora da prova e contribuindo para diminuir o estresse e ansiedade, seja aumentando a capacidade de concentração. Assim o candidato terá mais tranquilidade para escrever”, ressalta a psicóloga.
Desempenho do candidato
Segundo a psicóloga, a ansiedade e o estresse podem afetar o desempenho dos candidatos muitas vezes causando sintomas de mãos trêmulas, extremidades frias, coração batendo de forma acelerada, sudorese (transpiração em excesso) e crises de pânico, que podem reduzir a capacidade do estudante em manter o foco e a atenção, ocasionando alterações de memória.
“Nessas horas os estudantes devem parar, colocar a cabeça em ordem, se concentrar, fazer as técnicas e dar o melhor de si naquele instante”, acrescenta. Juliana afirma que as técnicas de respiração “estão entre as maneiras mais eficazes para aliviar o estresse durante a prova, pois reduzem praticamente a zero a ansiedade, além de intensificar a concentração do candidato”, esclarece.
Também é necessário se atentar aos demais sintomas da ansiedade, como: medos irreais, respiração ofegante, falta de ar, palpitações e dores no peito, distúrbios do sono, dores de cabeça e no corpo, dificuldades de memorização, irritabilidade e falta de concentração. Com isso, é importante que os candidatos procurem auxílio médico para iniciar o tratamento.
Especialista dá dica em live sobre como diminuir a ansiedade nos estudos
O evento on-line e gratuito irá abordar sobre como ter mais qualidade de vida nos estudos
Juliana Gebrim, psicóloga especialista em concursos públicos, irá ministrar um papo on-line sobre como diminuir a ansiedade nos estudos para concursos públicos. O evento é gratuito e acontecerá a partir das 18h30 desta terça-feira (10/1).
Durante a live, Juliana abordará sobre técnicas que irão auxiliar os candidatos a diminuir a ansiedade e conseguir ter qualidade de vida nos estudos. A especialista também falará sobre 10 passos para diminuir o problema.
Àqueles que desejarem participar devem acessar o site do evento e se cadastrar gratuitamente. A live será transmitida ao vivo no canal do YouTube do Gran Cursos Online.
No Divã com Juliana Gebrim
Data: 10/01 (terça-feira)
Horário: 18h30 – Dez passos para diminuir a ansiedade
Confira dicas para lidar com a ansiedade na hora dos estudos para concursos
A ansiedade pode atrapalhar a concentração, planejamento e absorção de informações pelos concurseiros
Aline Gouveia – Concorrência, prazos curtos e cobrança por produtividade podem afetar a saúde mental dos concurseiros. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, aproximadamente, 18,6 milhões de brasileiros são ansiosos. Embora seja uma resposta natural do corpo a estímulos estressores, a ansiedade em níveis elevados pode atrapalhar na concentração nos estudos, planejamento e absorção de informações. Portanto, o Papo de Concurseiro conversou com a psicóloga Nataly Padilha e listou dicas para ajudar a lidar com a ansiedade.
De acordo com a especialista, é necessário incluir tempo para descanso e lazer, assim como separar intervalos na rotina para evitar longos períodos de estudo. Tornar essas pausas um hábito “faz com que o cérebro esteja mais propenso a receber e armazenar novas informações”, diz Nataly.
“Além disso, cada pessoa tem as próprias questões pessoais, emocionais, e que podem surgir nas interações com o ambiente ou outras pessoas. Para isso é necessário uma atenção individualizada, que leve em consideração cada detalhe da sua história e de quem você é”, explica a psicóloga.
Além da necessidade de estabelecer uma rotina de estudos em que haja espaço para descanso e lazer, Nataly Padilha recomenda algumas técnicas práticas para os momentos em que o concurseiro se sentir ansiedade. Confira!
Respiração diafragmática:
Na respiração diafragmática, a pessoa pode inspirar pelo nariz (inflando o diafragma, região do peito/costelas) e expirar pela boca. A expiração deve ter o dobro de tempo da inspiração, por exemplo, se inspirou por 3 segundos, expirar por 6 segundos.
Relaxamento Progressivo de Jacobson:
O Relaxamento Progressivo de Jacobson consiste em, sequencialmente, ir contraindo e relaxando grupos musculares. Por exemplo, contrair músculos dos braços por 5 segundos e relaxar, depois seguir pelo restante do corpo (inclui-se mãos, pés, rosto, ombros, etc)
Mindfulness:
As técnicas de Mindfulness têm o objetivo de ajudar a estar presente no “aqui e agora”, visto que, por vezes, a ansiedade nos leva a um ambiente mental de um sofrimento que já aconteceu, que já vivemos, mas não é mais parte do nosso presente. Por exemplo, tem a técnica de enumerar coisas que podemos identificar com os sentidos do corpo (visão, audição, olfato), então prestar atenção nos objetos que estão no ambiente, sons que escutamos, sensação dos tecidos das roupas na pele, etc. Outras técnicas muito usadas também são as de visualizações (de ambientes relaxantes, como uma praia e as sensações envolvidas).
No entanto, a psicóloga enfatiza a necessidade de investigar as causas da ansiedade. Quando não é tratada, os sintomas podem persistir e até se agravar. Nataly destaca que é possível encontrar atendimento psicológico de forma gratuita em algumas instituições. “É importante a reflexão sobre a relação com essas questões, e caso sinta que sua saúde ou bem estar estão sendo prejudicados de alguma forma, vale a pena buscar um apoio psicológico. Ele está disponível nas clínicas das faculdades e universidades que tenham curso de psicologia”, afirma.
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A neurociência explica! Pesquisa indica como estudar corretamente para se dar bem nas provas
Dose mínima de ansiedade é a fórmula para aprovação em concursos, afirma psicóloga
Quem se prepara para concursos públicos certamente em algum momento dos estudos precisou lidar com a ansiedade. Os sintomas são os mais variados, como preocupações exageradas, medo extremo, sensação de que algo muito ruim irá ocorrer, falta de controle sobre pensamentos, atitudes, sensações físicas, como mãos trêmulas, entre outros. E, segundo a psicóloga especialista em concursos públicos, Juliana Gebrim, a ansiedade basicamente tem dois lados: ou faz com que o candidato entre em ação, ou paralisa o estudante, podendo se transformar no principal gatilho para doenças físicas e psicológicas.
“Quando não tratada de forma correta, a ansiedade pode desencadear várias doenças, como o pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e depressão. É importante conhecer os sentimentos, ressignificar sensações ruins e respeitar os limites de cada um em diferentes momentos”, destaca.
Para Gebrim. a ansiedade é fruto de algum medo, geralmente associado a alguma questão do indivíduo na sua vida. Para ela, detectar os medos e enfrentá-los é o primeiro passo para lidar com a ansiedade.
“Para alcançarmos alguma meta, devemos ter um grau de ansiedade que é classificado como saudável. A curva da ansiedade é um U invertido. Alcançamos um pico. Se essa sensação ultrapassar determinado limite, o nosso rendimento tem uma queda e pode prejudicar a saúde, tornando-se patológica”, analisa. “O indivíduo deve ter uma certa dose de ansiedade para organização, planejamento e execução dos estudos”, finaliza.
A seguir, Juliana Gebrim separou 10 dicas simples para controlar a ansiedade.
1 – Organização: uma pessoa organizada cria uma couraça contra a ansiedade, pois fecha metas de estudo e revisão de matérias. Isso decresce consideravelmente a ansiedade;
2 – Exercícios: muitos exercícios físicos que sejam realizados com prazer. E aí vamos colocar exercícios das matérias estudadas. Não existe outra forma de passar, sem fazer esses dois exercícios;
3 – “Não”: aprenda a dizer não a tudo que te tira a concentração e tempo. Evite prestar atenção nos outros. Essa é uma forma também de dizer não para os seus pensamentos e atitudes desfavoráveis;
4 – Evite as redes sociais: passamos horas no Facebook recebendo notícias dos outros. Fulano passou, ciclano casou. Concentre-se;
5 – Evite cobranças: uma forma de evitar cobranças excessivas é falar menos.Fale o menos possível sobre resultados e provas que irá fazer.Isso aumenta a pressão;
6 – Evite idealizar: seja realista sobre o tempo necessário para assimilar uma matéria ou o tempo necessário para a aprovação;
7 – Evite pessoas negativas: existem pessoas que nos desagradam e irritam. Afaste-se. Isso esquenta a nossa cabeça sem necessidade;
8 – Responsabilidade: assuma qual foi o seu erro quando não obteve resultados satisfatórios;
9 –Saúde: alimentação, sono, respiração abdominal. Preciso dizer algo mais?
10 – Respeito: respeite os seus limites. Se não entra mais nada na cabeça e você não consegue mais estudar, descanse;
11 – Ajuda: se não consegue lidar sozinho, entregue a toalha e peça ajuda para um profissional, como um médico ou psicólogo.
12 – Fase: o concurso é uma fase da nossa vida quando escolhemos esse caminho. E toda fase tem um final. Faça o possível para que esse caminho seja sem danos irreversíveis para a sua saúde.
Eventos gratuitos abordam sobre ansiedade e processos percorridos por concurseiros
Os temas serão debatidos pela psicóloga Juliana Gebrim durante live nesta terça-feira (11/5)
A ansiedade é a base de todos os processos psicológicos que assolam o concurseiro. E, segundo a psicóloga Juliana Gebrim, conhecer as emoções é algo fundamental neste processo. Assim, para ajudar os estudantes a lidar melhor com esse processo, ela preparou um debate ao vivo sobre o tema, que acontecerá durante o evento “Divã do Concurseiro”, realizado no canal do Youtube do Gran Cursos Online. A inscrição é gratuita.
Para ela, é preciso, antes de tudo, ter equilíbrio emocional. O primeiro passo é entender que concurso é um processo. “Não se concentre na meta, e sim no processo. Concurso é o caminho percorrido, o processo, e não o final. Pesquisas apontam que, quando nos concentramos na meta, dinheiro, maior é a ansiedade”, afirma a psicóloga.
Por outro lado, a ansiedade também gera uma vontade de desistir quando as situações saem do controle, afinal, a pessoa ansiosa precisa de chão. E, de acordo com a profissional, o primeiro passo para não desistir no meio do caminho é compreender que concurso é um processo. “Não se concentre na meta, e sim no processo. Concurso é o caminho percorrido, o processo, e não o final. Pesquisas apontam que, quando nos concentramos na meta, dinheiro, maior é a ansiedade”.
Veja a programação:
Data: Terça-feira (11/5)
Horário: 18h30 – Divã do concurseiro – Ansiedade? Não! A emoção atual tem nome: Languishing
Horário: 20h00 – Divã do concurseiro -Como lidar com a vontade de desistir?
As inscrições e a programação completa estão disponíveis aqui!
20 formas de evitar a ansiedade durante os estudos para concursos públicos
Para psicóloga especialista em concursos públicos, detectar os medos e enfrentá-los é o primeiro passo para lidar com a ansiedade
Ansiedade é a base de todos os processos psicológicos, especialmente para quem está na carreira de concursos públicos. Não é fácil lidar com incertezas das data das provas, com as cobranças de si mesmo e da família, muito menos com a falta de recursos, que é padrão entre os que decidem prestar concurso.
Nessa trajetória de estudos, é importante conhecer os sentimentos, ressignificar sensações ruins e respeitar os limites de cada um em diferentes momentos são as principais orientações dos especialistas que conhecem a longa trajetória enfrentada pelos candidatos. Segundo a psicóloga e neuropsicóloga Juliana Gebrim, a ansiedade é fruto de algum medo, geralmente associado a alguma questão do indivíduo na sua vida. Para a especialista, detectar os medos e enfrentá-los é o primeiro passo para lidar com a ansiedade.
“Uma visão de vida ligada ao passado nos traz a depressão. Uma visão centrada no futuro traz uma ansiedade exacerbada. Viver no presente traz um sentimento que não tem preço: a paz,” ressalta.
Quando não tratada de forma correta, ela pode desencadear várias doenças, como o pânico, transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e depressão. Por outro lado, de acordo com a psicóloga, quando a ansiedade acontece de forma equilibrada, ela pode funcionar como uma mola propulsora, especialmente na hora da preparação para a um exame. “O indivíduo deve ter uma certa dose de ansiedade para organização, planejamento e execução dos estudos”, explica.
A seguir, Gebrim separou 20 dicas simples para ajudar os concurseiros a controlar e diminuir de forma considerável a ansiedade. Confira:
1) Não busque a linearidade
A pessoa quando tem linearidade é ruim. Algo que aumenta a nossa ansiedade é a gente querer ser linear. Nós não somos perfeitos.
2) Não identificar as desistências
Muitas vezes já desistimos de planejamentos ou projetos e não queremos assumir. Tome decisões e a ansiedade poderá diminuir muito.
3) Faça respiração diafragmática
A respiração diafragmática é aquela realizada pela barriga. Ela é muito importante para equalizar a troca de gases. Essa respiração tranquiliza as pessoas e ajuda a regular o organismo e o sistema nervoso. Por isso, parar e respirar profundamente é de fundamental importância para baixar a ansiedade. Em 2017, pesquisadores norte-americanos descobriram que um grupo de neurônios, ao qual chamaram de complexo de preBötzinger, regula o equilíbrio entre a respiração e a atividade cerebral relacionada à calma e ao estresse.
4) Investigue as causas da ansiedade
A ansiedade sempre terá 3 fatores de origem: genética, história de vida e o momento atual. Investigue as causas para tratar de forma séria.
5) Acione o córtex correto
Emocional: enxerga respostas imediatas provocando ansiedade. A gente acha que só tem uma resposta;
Adaptativo: as pessoas conseguem enxergar outras respostas. As melhores formas para acioná-lo e respirando e parando de reclamar.
6) Evite pensamentos negativos
É normal ter pensamentos negativos. Isso faz parte da pessoa humana porque fomos treinados a ter pensamentos negativos para gente se adaptar. Não tem como evitar os pensamentos negativos, mas podemos deixar que você entre em diálogo entre si.
7) Consuma alimentos à base de triptofano (banana, peixe, grão de bico, tomate e mel)
Esses alimentos ajudam no combate e na prevenção de estados de ansiedade, depressão, estresse e até distúrbios do sono.
8) Desenvolva congruência
Procure equilibrar o pensamento com a emoção e gerenciá-lo com a ação. Busque o equilíbrio entre o que você quer e o que faz pode contribuir para a harmonia da sua rotina de estudos.
9) Faça a técnica de zorro
É uma poderosa metáfora de como podemos atingir metas mais ambiciosas na vida pessoal e no trabalho, partindo de pequenas conquistas. Todo dia um pouco, nem um dia sem um pouco. Quando o estresse e a carga de trabalho se acumulam mais do que a nossa capacidade de suportá-los, perdemos o nosso sentimento de controle, e tendemos a desistir de lutar por elevados ideais ou objetivos.
10) Faça a higiene do seu sono
É preciso se preparar antes de dormir. Sem isso, é impossível dormir bem e se organizar para enfrentar o dia seguinte. Por isso, minha orientação é para que as pessoas ponham um freio mental nos seus pensamentos na hora que deitarem na cama, desliguem o celular duas horas antes de dormir e tente suavizar as suas atividades. Se você não trata a ansiedade de forma adequada, as chances para evoluir para uma depressão são muito grandes.
11) Faça pausas necessárias
As pausas são muito importantes para as pessoas. Pode ser uma pausa para tomar água, para ir ao banheiro, para fazer um lanche, para respirar. O importante é você se desconectar um pouco das redes sociais e dos celulares. Com as pausas, você une o cuidado com a sua saúde mental e com a sua saúde física. Por isso, comece a criar o hábito de desligar o celular e olhar para o céu.
12) Pratique atividade física
Por mais que você não goste, saiba que é a melhor coisa que você pode fazer. Inclua a atividade física na sua rotina de estudos. Evite alimentos pesados antes e dormir.
13) Ouça música
Já não é mais novidade os benefícios da música para os estudos. Diversos estudos já revelaram que as pessoas que estudam ouvindo música clássica têm um desempenho superior do que aqueles sem algum tipo de estímulo musical. Uma dica é ouvir música bineural estimula os dois lados do cérebro. Ativa a nossa memória a longo prazo e potencializa os estudos.
14) Faça mindfulness
Além de aliviar dores, medo, raiva, ansiedade, insônia e estresse, o mindfulness ajuda o candidato a ter mais foco, atenção e memória; autoconhecimento emocional; gentileza consigo e maior energia corporal e mental. Os resultados da técnica começam a ser observados desde a primeira experiência, mas estudos mostram que em oito semanas já é possível ver as mudanças estruturais no cérebro de quem inclui mindfulness em sua rotina. A verdade é que só há benefícios em conhecer e adotar essa prática. Não é preciso muito tempo e pode ser feita no horário que estiver disponível. Os minutinhos dedicados ao autocuidado serão ganhos no decorrer da sua jornada, aliviando as tensões e ganhando mais disposição.
15) Faça relaxamento progressivo de Jacobson
É uma técnica de relaxamento muscular gradual. Ela pode pode ser aplicada localmente, em um determinado grupo muscular, ou ao corpo inteiro. É a tensão das extremidades seguida do relaxamento, alternados em diferentes grupos musculares
16) Afaste-se de pessoas tóxicas
Elas drenam a nossa energia e aumentam a nossa ansiedade .
17) Envolva os pensamentos negativos como se fossem bolhas e estoure
18) Faça escrituração
Escrever tudo o que você está sentindo é uma forma muito simples de minimizar os efeitos da ansiedade nos candidatos.
19) Faça a técnica do EMDR positivo
É uma técnica desenvolvida para ativar mecanismos de criatividade do cérebro, ajudando a enfrentar distintos problemas e sintomas. Fazer toques nos dois lados do cérebro através da estimulação dos dois hemisférios do cérebro (do inglês, Eye Movement Desensitization and Reprocessing). É você fechar os olhos e alternar estímulos bilaterais em qualquer lugar do corpo e com os olhos fechados você começa a pensar em cenas positivas. A técnica tem um poder imenso de tirar traumas.
20) Cuide da sua alimentação
O ansioso come mal e aumenta a ansiedade, assim como comer alugues alimentos pode te deixar mais ansioso. É uma via de mão dupla.
Evento online discute como lidar com ansiedade, concursos públicos e quarentena
A pandemia do coronavírus tem provocado mudanças significativas nos aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos ao redor do mundo. Essas mudanças, por sua vez, têm impactado os concursos públicos, provocando alterações nos cronogramas de diversos certames.
Nesse cenário, muitos concurseiros precisam lidar com a frustração de ter provas adiadas ou certames suspensos, e com a incerteza sobre a realização dos concursos.
Pensando nisso, a psicóloga Juliana Gebrim preparou um evento online especial para este domingo (24/05), a partir das 18h, no canal do YouTube do Gran Cursos Online.
Será uma excelente oportunidade para os candidatos terem acesso a dicas de como lidar de forma saudável com a ansiedade gerada pela pandemia e como se manter motivado nos estudos mesmo em meio à incerteza.
O evento é online e gratuito.
Ansiedade, Concursos Públicos e Quarentena: Como Lidar?
📅 Data: 24/05 (domingo)
⏰ Horário: 18h (horário de Brasília)
Equilíbrio emocional: você conhece quais são os piores inimigos do concurseiro?
Vida de concurseiro não é fácil. Muito estudo, abdicações, gastos. São sacrifícios que às vezes pesam mais pra uns do que para outros. Mas, para continuar na luta pela aprovação, é preciso estar com a cabeça em ordem. Por isso o equilíbrio emocional é tão importante quanto a aprendizagem do conteúdo. Afinal, de nada adianta saber todo o edital se você está desmotivado, ou tem uma crise de ansiedade durante a prova, não é mesmo?
Alguns sintomas são específicos desse público, como ansiedade, depressão, baixa auto estima e procrastinação. Sem falar no fato de que a maioria se sente só, seja porque precisa se isolar para estudar e não sabe lidar com a privação social, ou porque não sente que tem apoio para continuar.
Para conseguir seguir nessa jornada, nada melhor do que procurar por quem passa pelos mesmos problemas que você, tanto para compartilhar as experiências, como para se incentivar mutuamente, certo?
Para quem se encontra nessa situação, o grupo Divã dos concurseiros 2.0, no Facebook, pode ser um alento. Nele, 46,7 mil membros estão juntos com o objetivo comum de se ajudar. Muitos pedem conselhos sobre a rotina de estudos, dão dicas de como seguir em frente, outros só querem mesmo desabafar sobre dificuldades, compartilhar conteúdo motivacional. Enfim, se você está precisando de um ombro amigo concurseiro esse é o lugar. (Trata-se de um grupo fechado, que necessita de autorização ao administrador para ingresso) Acesse!
Dicas
Para dar uma luz sobre o assunto, conversamos com Juliana Gebrim, psicóloga brasiliense especializada em trabalhar com estudantes de concursos públicos.
– Quais são os piores inimigos do concurseiro em termos de equilíbrio emocional?
São vários fatores: é o quadro de ansiedade, que muitas pessoas têm e não sabem; quadros depressivos; pessoas com problemas familiares e que se deixam influenciar atrapalhando o foco nos estudos, a concentração, o aprendizado do conteúdo. Outra questão que atrapalha o estudante é não ter um método de estudo adequado, quando ele ainda não encontrou a sua forma individual de estudar, que varia de cada aluno. Além do fato de que o concurseiro não ter uma resiliência, sabendo que esse caminho dos concursos vai reprovar várias vezes antes da aprovação e, na nossa sociedade imedidatista, em que tudo tem que ser rápido, muitas vezes a aprovação no concurso vem depois de muitas reprovações. Então a pessoa não entender isso pode comprometer a sua trajetória.
– Como identificar que sintomas como ansiedade, depressão, baixa auto estima, entre outros, estão sendo desenvolvidos por causa dos estudos para concurso?
Em primeiro lugar esses sintomas devem ser avaliados, identificados sempre por um especialista na área de saúde mental, no caso um psicólogo, um médico – acrescentar à lista a procrastinação também, assim como problemas de memória e concentração. Há pessoas que começam a ter ataques de pânico que é o auge de ansiedade, com muita tristeza a ponto de não conseguir andar por causa das reprovações, que é efeito da depressão. Sobre a baixo auto estima, a pessoa precisa entender que mesmo não conseguindo passar ela continua tendo seu valor, continua tendo força para conquistar seus objetivos. O que atrapalha muito ainda é a falta de consciência de que atualmente há necessidade de se estudar muito e cada vez mais, por que as notas de corte estão cada vez maiores, as pessoas estão praticamente gabaritando as provas. Então a falta de consciência dessas questões emocionais e práticas do concurseiro também podem levar à mais reprovações.
A ansiedade é muito perigosa. Ela faz com que a gente comece a enxergar o mundo de uma outra forma, como se as ameaças fossem maiores do que realmente são, e a ansiedade faz com que a gente ache que não tem mais recurso para lidar com aquilo. Então esses sintomas são importantes para que o concurseiro procure ajuda médica, por menores que sejam, pois se ela começar e for tratada no início, as chances da pessoa não ter outro episódio são enormes, assim como a depressão. A recidiva nesses casos vem de uma forma abrupta, ansiedade a gente não controla que horas ela vai aparecer, ela é um sistema necessário às vezes para que a gente fique em estágio de vigilância e alerta, mas quando vem não avisa. Você não fala para uma pessoa que está com a perna quebrada para continuar andando, a ansiedade é a mesma coisa, a pessoa está sentido aquilo e não sabe como lidar. Aí é só uma ajuda profissional para classificar, nomear e indicar as técnicas adequadas para cada caso, já que cada ansioso se manifesta de uma forma diferente, tem gente que roe unha, que come muito, que dá “branco”, que não consegue se concentrar.
– A privação de convívio social é o maior fator desencadeador desses desequilíbrios?
Não. Até um isolamento, feito de forma saudável, é muitas vezes necessário para que o concurseiro alcance seu objetivo. Chamo isso de teoria da bolha, que a pessoa fica em uma “bolha” para delimitar seu espaço em relação ao ambiente, e dessa forma ela saberia dizer não para determinadas questões, sem culpa e sem medo de ser rejeitado, que são as duas emoções associadas a esse processo de não saber dizer não, e muitas vezes o dizer não para estas questões sociais é necessário. Envolver-se em problemas que não se pode resolver, de amigos e familiares, isso pode ocasionar os sinais e sintomas de uma quadro de ansiedade, depressão e baixa auto estima.
– Existem técnicas que podem ser aplicadas para atenuar esses problemas? Existem técnicas que podem ser feitas nas vésperas da provas e até no dia dos testes para ajudar?
Muitas técnicas são usadas para atenuar esses efeitos. Mas a principal delas é a respiração mesmo. Porque quando a pessoa está muito ansiosa, ela hiperventila. O que acontece, ela exala muito CO2 e o sangue fica com menos gás carbônico, e daí várias reações ocorrem, como o coração palpitar, as maõs ficarem geladas e trêmulas, dores na cabeça, muitas vezes a pressão aumenta. Então a questão dessa troca de gases na respiração, a respiração disfragmática, é a primeira coisa que o estudante deve fazer para lidar com essas emoções, ela é essencial.
– Como lidar com o luto pós-reprovação?
O concurseiro tem que entender que o luto percorre por cinco fases. A fase da negação, que ele não acredita que aquilo conteceu com ele, que ele não corrigiu os erros cometidos. A fase da raiva, que ele fica revoltado, e pensa em desistir. É quando começa a fase da depressão e ele começa a ter muito medo. A fase da barganham que começa a zerar processos que foram prejudiciais e a negociar com ele mesmo os novos processos que vão acontecer naquele período. A fase da aceitação, que normalmente é uma etapa um pouco mais tranquila, ele aceita a reprovação. O concurseiro pode ficar por alguma delas, não necessariamente essas fases seguem uma ordem. E le tendo consciência que ele está passando por essas fases e que são passageiras já é um grande passo para superar o luto pós-reprovação.
– Você recomenda atividades físicas, uso de enérgeticos e/ou medicamentos para sanar esses problemas?
Toda medicação, se for administrada por um médico, é bem vinda, mas é importante sempre procurar um profisisonal da área de saúde. Não adianta você procurar uma pessoa que não tenha formação, porque isso pode prejudicar a sua saúde mental e até piorar o quadro. Recomendo muito atividades físicas, elas são fundamentais, até para o processo de assimilação e memorização do conteúdo, além de diminuírem os sintomas da ansiedade e depressão. Já o uso de energéticos e do café de forma exarcebada pode aumentar os sintomas de ansiedade, é bom ter cuidado.
*Juliana Gebrim apresenta quinzenalmente o programa Divã do Concurseiro, gratuitamente no Youtube, e responde ao vivo aos questionamentos dos concurseiros.