Categoria: Goiás
Concursos da Segurança de Goiás têm editais assinados, anuncia governador
São mais de 1.500 vagas previstas
Karolini Bandeira*- Oba! O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou que os editais dos concursos da área da segurança no Estado já foram assinados! “Quero mandar um recado aos concurseiros de Goiás. Podem se preparar! Estudem bastante! Porque o edital já foi assinado e nós teremos em breve o(s) concurso(s) para poder chegar mais policiais em todas as áreas da Segurança Pública”, celebrou Caiado na última segunda-feira (11/10).
Estão previstas 1.580 vagas para quatro corporações de Segurança do Estado. Confira a distribuição, conforme informado pelo governo:
- Polícia Militar: 720 para soldado e 150 para oficiais
- Corpo de Bombeiros: 140 para soldados e 20 para oficiais
- Polícia Civil: 350 para agentes, 100 para escrivães e 20 para papiloscopistas
- Polícia Técnico-Cientifica: dez vagas para peritos, 35 para legistas e 35 para auxiliares de autópsia
LOA prevê mais de 2 mil vagas
Divulgada na última quinta-feira, a LOA 2022 prevê a abertura de oito concursos em Goiás. A expectativa é de que sejam 2.033 vagas em sete órgãos diferentes:
- Polícia Militar – 720 vagas para soldado e 150 vagas para oficiais
- Corpo de Bombeiros Militar – 140 vagas para soldados e 20 para oficiais
- Polícia Civil – 350 vagas para agentes, 100 para escrivães e 20 para papiloscopistas
- Politec – dez vagas para peritos, 35 para legistas e 35 vagas para auxiliares de autópsia
- Secretaria de Fazenda – 20 vagas para auditores fiscais
- Secretaria de Estado da Administração – 329 vagas para analistas
- UEG – 94 vagas para docentes
- Goinfra – 10 vagas de gestores de engenharia
A distribuição de todos os concursos foi confirmada pelo governador do Estado na última sexta-feira. “Como prevê a LOA, não há previsão de déficit no Estado, com a superação de dívidas deixadas pela gestão anterior”, escreveu Caiado.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Governador de Goiás ratifica novos concursos com 2.031 vagas
Na manhã desta sexta-feira (8/10), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou em rede social a realização de diversos concursos públicos no estado. Serão oito certames e 2.031 vagas ofertadas. O deputado e delegado Humberto Teófilo (PSL) já havia comentado sobre as oportunidades que serão abertas no estado de Goiás.
De acordo com Caiado, os recursos para a contratação estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, que já foi encaminhada à Assembleia Legislativa. “Como prevê a LOA, não há previsão de déficit no Estado, com a superação de dívidas deixadas pela gestão anterior”, escreveu.
Confira as oportunidades anunciadas
Na área de segurança pública, serão quatro concursos, com previsão de 1.565 vagas. O primeiro, em maio, irá contratar 720 soldados e 150 oficiais da PM. Em julho, a oportunidade será para o Corpo de Bombeiros: 140 soldados e 20 oficiais. Ainda em julho, o terceiro concurso da segurança pública irá selecionar 20 auxiliares de autópsia, 10 peritos e 35 médicos legistas para Superintendência de Polícia Técnico-Cientifica. Em outubro, a DGAP deve contratar 350 agentes, 100 escrivães e 20 papiloscopistas.
Além desses, há previsão de concursos na Sead para contratar 329 analistas para o Poder Executivo. Em abril, a PGE vai selecionar 32 procuradores do Estado. De acordo com o governador, a Secretaria de Economia de Goiás vai empossar os 28 auditores fiscais aprovados em concurso público no final da gestão passada.
A UEG vai selecionar 94 docentes para aulas de Medicina e também haverá concurso público para 10 gestores de engenharia da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes para janeiro do próximo ano.
Serviço Público
Ronaldo Caiado também anunciou a concessão de progressões, promoções e nomeações para diversas categorias. Em 2022, serão concedidas promoções para oficiais e praças da PM e do Corpo de Bombeiros, servidores da DGAP, delegados e demais policiais civis da Delegacia-Geral da Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica.
PMGO terá novo edital de concurso ainda em outubro, informa deputado
Karolini Bandeira*- O deputado e delegado Humberto Teófilo (PSL) informou, em transmissão ao vivo nas redes nesta quinta-feira (7/10), que o concurso público para a Polícia Militar de Goiás (PMGO) para soldados e oficiais está mais próximo do que nunca e o edital deverá ser publicado ainda em outubro.
De acordo com o deputado e com a LOA 2022, serão abertas 720 vagas para soldados e 150 para oficiais. O quantitativo liberado pela Lei Orçamentária é menos da metade do quantitativo solicitado na Assembleia Legislativa em fevereiro, de 2.000 vagas.
Mais de 2 mil vagas no estado
Também pelas redes sociais, Teófilo anunciou os concursos previstos na LOA 2022, divulgada nesta quinta. Ao todo, estão previstas 2.033 vagas em oito concursos diferentes. Serão contemplados sete órgãos. Confira a distribuição:
- Polícia Militar – 720 vagas para soldado e 150 vagas para oficiais
- Corpo de Bombeiros Militar – 140 vagas para soldados e 20 para oficiais
- Polícia Civil – 350 vagas para agentes, 100 para escrivães e 20 para papiloscopistas
- Politec – dez vagas para peritos, 35 para legistas e 35 vagas para auxiliares de autópsia
- Secretaria de Fazenda – 20 vagas para auditores fiscais
- Secretaria de Estado da Administração – 329 vagas para analistas
- UEG – 94 vagas para docentes
- Goinfra – 10 vagas de gestores de engenharia
A previsão ainda precisa ser confirmada pelo governador do Estado.
Último concurso PMGO
O último concurso para a PMGO foi realizado em 2016, com 2.500 vagas de nível superior, divididas entre os cargos de soldado de terceira classe (2.420 vagas ) e cadete (80 vagas). Na ocasião, as remunerações iniciais foram de R$ 1.500 a R$ 5.401,43. A seleção contou com aplicação de prova objetiva e discursiva, teste de aptidão física, avaliação médica, exames psicológicos, avaliação de vida pregressa e investigação social.
Para ser soldado ou cadete, é preciso ter entre 18 e 30 anos de idade na data da inscrição. A altura mínima é de 1,65m (homens) e 1,60m (mulheres). Para ambos os cargos é necessário ter formação superior completa, sendo que o posto de cadete só pode ser ocupado por bacharel em direito.
Deputada defende que presidência do Ipasgo seja preenchida por concursados
Karolini Bandeira*- Em sessão na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta quinta-feira (23/9), a deputada Lêda Borges (PSDB) defendeu as gestões do Instituto de Assistência a Saúde dos Servidores Estaduais (Ipasgo) devem ser administradas por servidores aprovados em concursos públicos, e não por indicações políticas. “O Ipasgo não está precisando de pessoas nomeadas. O instituto é dos servidores”, argumentou ela.
Para a parlamentar, há problemas de gestão que podem ser evitados por meio da profissionalização da administração do órgão.
Último concurso há 12 anos
O último concurso público para o quadro de servidores efetivos da Ipasgo foi realizado em 2009. O concurso ofereceu 125 vagas de provimento imediato para o cargo de auditor em serviços da saúde, de nível superior. As chances foram para as especialidades de medicina em diversas áreas, odontologia, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, enfermagem, serviço social e nutrição. A remuneração para todas as funções, na ocasião, foi de R$ 3.802,52. Os candidatos inscritos passaram por três etapas avaliativas, sendo elas prova objetiva, prova discursiva e avaliação de títulos. Confira!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Karolini Bandeira*- O concurso público do Ministério Público de Goiás (MPGO) para a carreira de promotor está com comissão formada. O grupo, formado por oito membros, é responsável pelo planejamento e contratação da banca organizadora do certame. Oficializada no Diário Oficial do Ministério Público, a equipe conta com procuradores, promotores e representantes da OAB.
Conforme determinado pelo procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás, o concurso terá a oferta de 39 vagas para a carreira. A carreira tem como exigência graduação completa em Direito e, no mínimo, três anos de experiência com atividades jurídicas. O salário inicial do cargo é de R$ 28.824,20, podendo chegar a R$ 35.462,22 com o passar do tempo.
Último concurso
Realizado em 2019, o último concurso para promotores do MPGO abriu 40 vagas imediatas para a função. Os candidatos tiveram que passar por sete etapas: prova preambular, prova subjetiva, inscrição definitiva, avaliação psicológica, provas orais, provas de tribuna e avaliação de títulos.
A prova objetiva foi composta por 100 questões sobre Direito Constitucional, Direito Penal e Processual Penal, Direitos Coletivos e Individuais Homogêneos, Direito Civil e Processual Civil, Direito Administrativo e Eleitoral e Direito Tributário e Ministério Público: perfil constitucional e legislação atinente. Saiba mais!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Prefeitura anula quatro concursos após irregularidades apontadas pelo MPGO
Karolini Bandeira*- A Prefeitura de Goiatuba, em Goiás, anulou o andamento de quatro concursos públicos para servidores municipais após determinação do Ministério Público de Goiás (MPGO) na última sexta-feira. Segundo o promotor de Justiça Rômulo Corrêa de Paula, o Ministério recebeu várias denúncias das provas aos cargos de auxiliar administrativo e recreação. Entre as possíveis irregularidades, foi denunciado favorecimento de duas candidatas aprovadas em 1º lugar nos cargos que integram a família de um servidor da Fesg, banca organizadora da seleção.
A recomendação do MPGO foi encaminhada ao prefeito José Alves Vieira; ao presidente da banca organizadora do concurso, Vinicius Vieira Ribeiro; e ao presidente da comissão organizadora do concurso, Márlon Luiz de Almeida. Foi recomendada a aplicação de novas provas o mais breve possível.
Falhas na elaboração e segurança do sigilo das provas
Presidente da comissão, Márlon revelou falhas da banca quanto na elaboração e segurança do sigilo das provas. Ao promotor, o profissional relatou que, além de duas integrantes da banca, cabia apenas a ele a elaboração de todas as provas dos quatro concursos. Formados em administração e matemática, os responsáveis tiveram que elaborar diversas questões de conhecimentos específicos que não eram de suas áreas de formação.
Para o promotor Rômulo Corrêa de Paula, “a falta de pessoas qualificadas para a confecção das provas torna a avaliação inócua e desprestigia aqueles que possuem mais conhecimento, uma vez que o examinador desconhece por completo o tema que está sendo submetido à avaliação”. O promotor ainda ressalta que, devido à falta de conhecimento técnico especializado, os membros da Fesg responsáveis pelas provas não possuem capacidade para avaliar os recursos interpostos pelos candidatos.
O presidente da comissão organizadora também expôs a ausência de protocolos necessários de segurança que garantem o sigilo das provas. Conforme relatado, os exames foram impressos e guardados em uma sala sem controle e registro de acesso, sem biometria, e sem câmeras de segurança, sendo possível que outras pessoas tivessem cópias das chaves.
Ainda segundo Márlon, pessoas que não trabalhavam na banca organizadora participaram da impressão das provas que, após impressas, foram deixadas em envelope com lacre adesivo comprados em papelaria. Estes envelopes não apresentam sinais identificadores de violação, tal qual assinatura dos membros da Fesg. Para o promotor, “é possível que fraudadores tenham rompido o lacre, acessado a prova e, depois de fotografar seu conteúdo, a armazenado novamente em envelope idêntico”.
Foi recomendada, pelo MPGO, a realização de novas provas de forma breve e regular. Caso necessário, com a contratação de nova instituição organizadora, zelando pela elaboração das provas por profissionais qualificados e pelo absoluto sigilo durante o processo.
Concursos ofereciam mais de 400 vagas
Juntos, os editais ofertam 489 vagas em funções de todos os níveis de escolaridade. Eram mais de 50 cargos com oportunidades, entre eles: pedagogo, professor, agente comunitário de saúde, auxiliar administrativo, motorista, assistente social, biomédico, farmacêutico, médico e técnico em enfermagem.
O salário mensal ofertado inicialmente era de R$ 1.174, 39 a R$ 4.290,87, para jornada semanal de 20 a 44 horas.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
Karolini Bandeira*- O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) confirmou, em publicação nas redes sociais, que o próximo concurso público para analistas do órgão será organizado pela banca da Universidade Federal do Estado (UFG). Com a contratação autorizada, falta pouco para o edital, que pode ter publicação próxima.
Vagas
Com novas exonerações e aposentadorias, a quantidade de vagas a ser oferecida no concurso aumentou de 99 para 101. As oportunidades serão para os seguintes cargos:
- Analista judiciário – Área de Apoio Judiciário e Administrativo: nível superior em qualquer área
- Analista judiciário – Área Especializada: nível superior em atividade profissional específica
- Analista judiciário – Área Judiciária e Oficial de Justiça Avaliador: nível superior em Direito
Segundo o regulamento básico, haverá reserva de vagas para pessoas com deficiência e candidatos negros. Saiba a divisão:
- Será assegurada vaga para pessoas com deficiência no concurso para provimento de cargos que constar 20 (vinte) ou mais vagas no edital, no percentual de 5% das vagas previstas, bem como das que surgirem durante o período de validade do certame
- Nos termos da Resolução nº 203, de 23 de junho de 2015, do Conselho Nacional de Justiça, será assegurado o percentual de 20% das vagas aos candidatos negros, sempre que o número de vagas oferecidas no concurso público for igual ou superior a três
Regulamento revelou requisitos e etapas
Publicado em maio, o regulamento básico do certame confirmou alguns detalhes da seleção, como requisitos e vagas. Veja abaixo:
Requisitos
- O candidato aprovado no concurso será nomeado no cargo, se atendidas as seguintes exigências:
- Ter nacionalidade brasileira
- Estar em dia com as obrigações eleitorais e em gozo dos direitos políticos, mediante apresentação da respectiva certidão comprobatória
- Estar em dia com o serviço militar
- Ter idade mínima de 18 anos
- Estar apto física e mentalmente para o exercício das atribuições inerentes ao cargo
- Não estar incompatibilizado para a investidura no cargo público, nos termos dispostos no artigo 199 da Lei nº 20.756, de 28 de janeiro de 2020
- Apresentar os documentos comprobatórios de escolaridade exigidos para a investidura
- Possuir o requisito de escolaridade do cargo designado
Etapas
De acordo com o documento, serão aplicadas provas objetiva de múltipla escolha e discursiva/estudo de caso, que serão eliminatórias e classificatórias, subdivididas em grupos de conhecimentos básicos e específicos, conforme as atribuições do cargo.
- Às provas de múltipla escolha e discursiva/estudo de caso serão atribuídas notas de zero a dez
- Será eliminado o candidato que obtiver nota inferior a seis, numa escala de zero a dez, em cada uma das provas
- Não haverá arredondamento de nota ou da média final e serão desprezadas as frações inferiores ao centésimo
Concurso não terá separação de vagas por região
Uma novidade que o edital para o quadro de apoio traz é que não haverá separação de vagas por regiões do estado. De acordo com o TJGO, o intuito da nova regra é “criar um cadastro unificado de servidores, que serão lotados conforme necessidade do Poder Judiciário”.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer
MP aponta desvio de função e recomenda concurso em cidade do Entorno do DF
O Ministério Público de Goiás (MPGO) emitiu uma recomendação administrativa ao prefeito da cidade de Luziânia (que integra o Entorno do Distrito Federal), Diego Vaz Sorgatto, para que ele anule o ato administrativo que enquadrou vigilantes patrimoniais como guardas civis municipais. A medida configuraria desvio de função.
Para a promotoria, a reorganização viola a norma constitucional da forma de investidura em cargo público por concurso público e reflete desvio de finalidade. A orientação é para que os profissionais retornem aos cargos de origem, respeitando o prazo de, no máximo, 60 dias.
O mandatário terá o prazo de até 30 dias para abrir licitação e contratar instituição de ensino superior para se responsabilizar pela realização de um novo concurso público para o posto.
Os candidatos deverão ser avaliados por meio de provas e títulos e convocados imediatamente. O edital deve respeitar o princípio da impessoalidade, mediante a fixação de critérios objetivos de eliminação e classificação dos candidatos, evitando mecanismos que permitam beneficiar candidatos que já sejam pertencentes aos quadros, seja por meio de cargos comissionados ou de contratação temporária.
Outras irregularidades
O MP apontou indícios de outras irregularidades no município, como pagamento indevido de horas extras, criação de cargos sem o devido amparo legal e perseguição política de servidores hierarquicamente inferiores.
Histórico
No ano passado, uma recomendação parecida foi expedida à Prefeitura. Na época, Edna Aparecida Alves dos Santos estava a frente da prefeitura devido ao afastamento de Cristóvão Tormin por denúncia de assédio sexual. Contudo, o atendimento às orientações não pode ter continuidade devido ao curto período dela como chefe.
Com salários de até R$ 5,8 mil, Instituto Federal de Goiás abre novo edital
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) abriu um novo processo seletivo para selecionar três professores substitutos nas áreas de administração (1), informática (1) e geografia (1). Os profissionais atuarão no Campus Posse.
Para concorrer, é preciso possuir graduação na respectiva área da vaga pleiteada. Se admitido, o profissional vai exercer suas atividades em jornadas de 40 horas semanais, com ganhos mensais que alterna entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21.
De acordo com o IFG, as inscrições estão abertas até o dia 26 de agosto e ocorrem de forma online com pagamento de taxa no valor de R$ 60. Os candidatos interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever através do link.
A seleção será dividida nas etapas de desempenho didático e prova de títulos. O contrato terá duração mínima de 6 meses com possibilidade de ser prorrogado. O resultado final tem previsão de ser divulgado até o dia 13 de setembro.
Justiça de Goiás afasta servidora que exercia irregularmente cargo público
Karolini Bandeira*- Após pedido liminar feito em ação do Ministério Público de Goiás (MPGO), o juiz Filipe Luís Peruca determinou o afastamento de uma servidora pública que atuava como chefe de gabinete em Cachoeira Alta que, de acordo com apuração da Justiça, se aproveitava da antiga ocupação de secretária municipal de habitação e saneamento básico para se apropriar de recursos públicos.
Em ação de improbidade administrativa proposta pelo promotor de Justiça Lucas Otaviano da Silva, foi apurado que o prefeito do município, Rodrigo Miranda Mendonça, nomeou irregularmente Celeny Vieira da Silva, tendo em vista que ela havia sido condenada pela prática do crime de peculato, estando inelegível.
“Apurou-se no processo que ela se aproveitou de função pública que ocupava para se apropriar de recursos públicos, por várias vezes, em evidente delito funcional contra a administração pública estadual. No último pleito, ela esgotou todos os meios recursais disponíveis para tentar disputar as eleições para o cargo de vereadora, só não concorrendo às eleições em razão de decisões judiciais que impediram que estivesse na disputa, diante da manifesta condição de inelegibilidade”, alegou o MPGO.
O promotor, então, recomendou ao prefeito que não nomeasse servidores municipais que não estejam em conformidade com as normas constitucionais e legais vigentes, e exonerasse Celeny Silva do cargo de secretária. Apesar de o prefeito ter exonerado a mulher do cargo, ele a nomeou novamente dois dias depois para atuar na chefia de seu gabinete.
Para o magistrado, “evidente, portanto, o fumus boni iuris (fumaça do bom direito), consistente na nomeação de pessoa absolutamente inapta, sob o aspecto da investidura, para exercício do cargo de secretária, quiçá cargo comissionado”. Ao analisar os pedidos liminares do MPGO, o juiz Filipe Luís proibiu a servidora de ser nomeada em qualquer outra ocupação na administração pública municipal.
Foi determinada, também, à Prefeitura de Cachoeira Alta, a obrigação de fazer consistente na exoneração de todo e qualquer profissional de cargo público comissionado na administração que esteja inelegível, no prazo de 24 horas. Além disso, a cidade não poderá empossar pessoas inelegíveis para ocupar tais cargos.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer