Amazonas: governador autoriza 2.525 vagas para concursos da Segurança

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Karolini Bandeira*- Atenção, concurseiros! O governador do Estado de Amazonas, Wilson Lima, autorizou o provimento de 2.525 vagas para concursos públicos na área da Segurança. Conforme informado por Lima em anúncio nesta quinta-feira (8/7), as comissões serão formadas em breve e a distribuição das oportunidades será revelada.

Em entrevista na última semana ao programa Filho da Terra, da Rádio Difusora de Itacoatiara, o presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Cabo Maciel (PL), informou que os concursos públicos da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (PCAM, PMAM e CBMAM) estão próximos.

Segundo Maciel, os profissionais que têm interesse em realizar o concurso público devem começar suas preparações, pois a divulgação do anúncio é apenas uma questão de tempo. O deputado também defendeu o aumento na idade limite para ingresso na PM e no CBM, passando de 28 para 35.

Deputado cobra novos editais de concurso para a Segurança

A realização de concursos para a área da Segurança foi tema de discussão em sessão plenária realizada em junho na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Na reunião, o deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas) cobrou do governo a abertura dos certames para as corporações do estado, que, de acordo com Campelo, têm o efetivo defasado.

“Tem que haver concurso público para a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, pois o efetivo está defasado há vários anos. É preciso que a atual administração corrija essa distorção”, expôs o parlamentar.

De acordo com os dados mostrados na sessão, o quadro de efetivos da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) conta com 9.031 policiais em exercício, enquanto o quantitativo previsto é de 15.000. De 3.354 servidores previstos, o efetivo da Polícia Civil (PCAM) tem apenas 2.151. Já o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) tem, atualmente, um quadro de 1.096 profissionais, sendo necessários 4.483.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Governador de Alagoas fala sobre concurso para delegados: “Em breve”

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Karolini Bandeira*- O governador do Estado de Alagoas, Renan Filho, falou nas redes sobre o próximo concurso público da Polícia Civil do Estado (PCAL) para delegados. “Lançaremos em breve o edital para delegado”, informou em vídeo publicado nesta sexta-feira (9/7).

A abertura da seleção foi autorizada pela Procuradoria Geral do Estado na última sexta-feira (2/7). De acordo com a PGE, a corporação ainda deverá comprovar que o quantitativo de vagas oferecidas está de acordo com o número de cargos em vacância na carreira.

O processo foi encaminhado ao Gabinete Civil do governador para que a “conveniência política da proposição do concurso público” seja analisada e, a partir deste ponto, a corporação comece os preparativos do edital.

Conforme informado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), são previstas 40 vagas para a função de delegado. Ainda segundo a secretaria, o edital seria divulgado em julho. “Nós teremos outro edital para a Polícia Civil, para delegado. Mas esse será lançado em julho, separado. O nosso desenho é para 40 vagas, até por uma questão legal de vacâncias”, disse o secretário Fabrício Marques.

Para a carreira, é necessário nível superior em direito. A remuneração de delegados da PCAL é de R$20.944,97. Segundo o Conselho Superior da PCAL, o concurso contará com as fases de provas objetivas e discursivas, Teste de Aptidão Física (TAF), exames laboratoriais e médicos, avaliações psicológica e de títulos, investigação social e curso de formação policial.

Inscrições abertas para agentes e escrivães

O certame da PCAL conta com 500 vagas para as carreiras de escrivão e agente. Do quantitativo total de vagas, 368 são para agentes de polícia e 132 para escrivães. As vagas são imediatas e exigem nível superior em qualquer área de formação. Os contratados receberão ganhos mensais de R$ 3.971,76 e serão lotados em unidades da corporação em qualquer município, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.

O período de inscrições ficará aberto até às 18h de 12 de julho, somente pelo site do Cebraspe. Há taxa de participação para ambos os cargos de R$ 95. Saiba todos os detalhes aqui!

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Edital da Receita Federal em setembro com posse em 2022, diz Sindifisco

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Karolini Bandeira*- A expectativa é que o concurso público da Receita Federal tenha edital publicado em setembro e nomeações possivelmente no 1º trimestre de 2022, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco). De acordo com a entidade, a administração da Receita informou que o prazo final para que o documento fosse publicado em tempo hábil para posse ainda em 2021 foi na quarta-feira (7/7).

“Segundo informado pela administração, não há mais tempo hábil para que todos os prazos e trâmites legais sejam cumpridos, visando à nomeação até o dia 31 de dezembro deste ano. O concurso público de Auditor-Fiscal envolve duas fases, a segunda envolvendo o curso de formação. Na semana passada, a previsão era que o curso de formação seria de apenas nove dias para que a nomeação ocorresse no dia 31 de dezembro. Com a demora na autorização, a cargo da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, o concurso para o ano de 2021 ficou inviabilizado”, publicou o Sindifisco em nota.

Ainda de acordo com a entidade, os recursos orçamentários separados para as nomeações em 2021 não poderão ser alocados para nomeações no ano de 2022. A administração da Receita Federal informou que, agora, o objetivo será conseguir a autorização logo após a conclusão do PLOA 2022, definida no Executivo em 31 de agosto de 2021. “A expectativa é que o edital seja publicado em setembro próximo, possivelmente com as nomeações ainda no 1º trimestre de 2022”, indicou o sindicato.

“Autorização está muito próxima”, diz subsecretário

Em reunião com o Sindifisco, o subsecretário-geral da Receita Federal, auditor-fiscal Décio Rui Pialarissi, informou que a autorização do concurso para auditores fiscais “está muito próxima”, faltando apenas a concordância do secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mário Paes de Andrade.

Segundo relatou o sindicato, as vagas serão destinadas às fronteiras, atendendo a demanda do Sindifisco Nacional, em atenção aos auditores que estão há anos aguardando uma oportunidade de remoção, muitas vezes em locais sem estrutura adequada, longe de suas famílias.

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Polícia Penal do DF terá edital entre outubro e dezembro, informa Sindpol

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Serão 1.179 vagas para o cargo. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva

Karolini Bandeira*- O Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (Sindpol-DF) anunciou que o edital de abertura do próximo concurso público da Polícia Penal na região será publicado entre outubro e dezembro deste ano. Estão autorizadas 1.179 vagas para o cargo. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva.

Conforme informado pelo Sindpol, o certame será composto por cinco fases. São elas: prova objetiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e vida pregressa e curso de formação. Para participar, é necessário possuir nível superior em qualquer área. Os profissionais selecionados terão ganhos iniciais de R$ 4.745, além de auxílio-alimentação, gratificações por habilitação em atividades penitenciárias e adicionais por tempo de serviço e insalubridade.

“O número total de vagas na carreira são 3 mil. Hoje, temos preenchidos um pouco acima de 50%. A luta do sindicato é que chamem, com urgência, os 1.179 o mais rápido possível, dada a carência de efetivo no sistema penitenciário do DF”, alegou o sindicato. Segundo a entidade, o Governo do DF espera convocar os servidores de vagas imediatas até junho de 2022.

Último concurso em 2014

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Nas provas objetivas, foram cobradas 150 questões de certo e errado sobre conhecimentos básicos e específicos. Por fim, os aprovados passaram pelo curso de formação profissional.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Concurso para professores é requerido pelo Ministério Público de Tocantins

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Karolini Bandeira*- A falta de concursos e a necessidade de realização de um novo certame para professores de Tocantins será tema de audiência de conciliação entre o Ministério Público do Tocantins (MPTO) e o Estado. Designada em ação civil pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Palmas, a reunião está marcada para 19 de julho.

Conforme exposto  na ação civil, o último certame para o setor da educação básica foi realizado há mais de dez anos, em 2010. “Informações prestadas pelo Estado demonstram que 3.275 candidatos aprovados foram nomeados, quantidade bastante inferior ao número de servidores que a Seduc vem mantendo sob contratação precária para suprir o déficit de profissionais acumulado ao longo dos anos”, apontou o MPTO.

Ainda de acordo com o Ministério Público, em outubro de 2020 foi confirmada a existência de, ao menos, 6.673 contratações temporárias vigentes que vêm sendo “sucessivamente renovadas pela administração pública”. Com relação ao grande número de temporários, o MPTO reforçou que a Constituição Federal estabelece a aprovação em concurso como critério para a nomeação em cargo público.

Na ação civil, aberta pelo MPTO em setembro de 2019, é solicitada a abertura de um certame para a contratação de 4.882 profissionais em cargos vagos de professores e outras ocupações na área.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Profissionais reivindicam revisão de salário em concurso da Fundação PB Saúde

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Karolini Bandeira*- A remuneração ofertada no novo concurso público da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), com 4.400 vagas, está sendo alvo de queixas de profissionais e entidades da saúde do estado. Para os servidores, a remuneração informada no edital de abertura, que varia de R$ 1.100 a R$ 1.500, é injusta e deve ser revisada.

Na última terça-feira (6/8), profissionais do Sindicato dos Enfermeiros da Paraíba (Sindep), em união a conselhos regionais do setor, protestaram pelo aumento dos ganhos, ampliação de vagas e mais benefícios em frente o Palácio da Redenção, na capital paraibana. Nas redes, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PB) apoio o ato: “Os movimentos organizados pelas frentes sindicais, que respeitam os preceitos éticos e legais, são instrumentos para lutar pela valorização e garantir condições de trabalho, carga horária e salários dignos para toda a categoria de enfermagem.”

Em nota, o Coren-PB repudiou a remuneração oferecida. “Estes valores são incompatíveis com o nível de formação profissional, as atribuições desempenhadas, os riscos de contaminação a que estamos expostos e a média de salário mensal da categoria”, escreveu a entidade. O trabalho do setor durante a pandemia de covid-19 também foi ressaltado no comunicado: “Os profissionais de enfermagem convivem diariamente com a dor, o sofrimento e a doença, fatos estes que foram agravados no atual contexto da pandemia da Covid-19. Salientamos ainda, que o cuidado técnico especializado de enfermagem é essencial para garantir a sobrevivência de milhares de pessoas. Além disso, é a maior força de trabalho para a imunização de toda a sociedade.”

‘Salários vergonhosos’, publica CRN-6

O Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região (CRN-6), com unidade na Paraíba, também se pronunciou sobre o valor divulgado no edital de abertura da seleção. Nas redes oficiais, a instituição caracterizou o salário como “arbitrário, defasado e vergonhoso”.

“A Fundação de Saúde da PB lançou concurso público com previsão de remuneração salarial de R$1500 para 40h/semanais para nutricionistas e outras profissões de saúde. Isso é uma vergonha, um descaso”, manifestou o Conselho.

Reclamações chegam ao MPT

Os protestos e críticas dos trabalhadores chegaram ao Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT PB). “O MPT recebeu denúncias acerca das remunerações ofertadas no concurso, no sentido de que estão bem abaixo da média praticada em outros Estados do Nordeste. Atinaremos para pontuar se houve descumprimento a preceitos legais e uma eventual mediação entre a Administração pública e sindicatos das categorias”, disse o Ministério.

Agora, o secretário executivo de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, deverá se pronunciar e prestar explicações sobre os ganhos do concurso da Fundação em audiência com o procurador do MPT PB, Eduardo Varandas, e com representantes sindicalistas. A reunião está marcada para esta quinta-feira (8/7) na sede do Ministério.

O concurso

O concurso, com edital lançado no último sábado (3/7), é o primeiro da Fundação PB Saúde. O certame visa selecionar 4.401 profissionais, sendo 326 por meio de provimento imediato e mais 4.075 por formação de cadastro de reserva. As chances são nas áreas administrativa, assistencial e médica, com vagas para os níveis médio, técnico e superior.

As inscrições foram abertas no site da banca Vunesp a partir das 10h de 7 de julho. O período de inscrições ficará aberto até dia 29 do mesmo mês. A taxa de participação varia de R$ 50 a R$ 90, variando de acordo com a escolaridade do cargo concorrido.

Os inscritos serão avaliados mediante aplicação de provas objetivas e avaliação de títulos. Os exames estão previstos para 5 de setembro e serão feitos em João Pessoa, PB. As questões serão acerca de conhecimentos gerais e específicos de cada ocupação.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

 

Concurso para a PCMG com 684 vagas tem distribuição de vagas confirmada

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Karolini Bandeira*- A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou a distribuição de vagas do próximo concurso público da corporação, divulgado pelo governador do Estado, Romeu Zema, durante a formatura de profissionais selecionados no certame de 2018 nesta quarta-feira (7/7).

O concurso público terá a oferta de 684 vagas. De acordo com publicação feita pela PCMG, do quantitativo, 397 vagas serão para escrivães; 30 para investigadores; 62 para delegados; nove para médicos legistas; 21 para peritos criminais; 114 para técnicos assistentes; e 51 para analistas.

“Além do novo concurso público, 16 delegados e 64 escrivães que ficaram como excedentes do último concurso da instituição, em 2018, também foram convocados para ingressar na PCMG”, publicou a PCMG.

Requisitos

Na área policial, todas as funções exigem o nível superior. A remuneração inicial para médico e perito é de R$8.874,60, enquanto para escrivão e delegado é R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente. No setor administrativo, o salário é de R$2.782,16. Já para técnicos, carreira que não necessita de nível superior, o salário inicial é de R$ 1.530,18.

Último concurso

O último concurso da PCMG foi realizado em 2018. Foram 195 chances foram para os cargos de escrivão e delegado substituto. Antes desse, a corporação realizou um certame em 2013, com 1.517 vagas distribuídas entre as ocupações de médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente.

A seleção foi organizada pela banca Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e foi composto por prova objetiva, exames biomédicos e biofísicos, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação inicial.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

Paulo Guedes admite mudanças na proposta original da reforma administrativa

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Agência Câmara – O ministro da Economia, Paulo Guedes, concordou com algumas mudanças que o relator, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), pretende fazer na proposta de reforma administrativa (PEC 32/20). Guedes compareceu presencialmente nesta quarta/feira (7) na comissão especial da Câmara sobre o tema, no último dia para a apresentação de emendas parlamentares à proposta original do governo federal.

Uma das mudanças sugeridas pelo relator é quanto à adoção do conceito de carreiras exclusivas de Estado, em vez da expressão “típicas de Estado”. Guedes lembrou que existem cerca de 270 carreiras no serviço público e citou algumas que considera exclusivas. “Embaixador, membros das Forças Armadas, do Judiciário e do Legislativo: são Poderes ou carreiras típicas. E, mais do que típicas, exclusivas. Então, são realmente especiais e, por isso, temos que garantir que os serviços também sejam de alta qualidade. Nós não mandamos [o texto] dizendo que é a carreira A ou B: isso vai ser definido pelo próprio Congresso”, explicou.

Ao afirmar que “não há dogmatismo” do governo quanto à reforma, o ministro também disse concordar com a retirada de artigos que levem à ampliação dos cargos comissionados no serviço público. O relator Arthur Oliveira Maia justificou a mudança. “As pessoas, muitas vezes, ficam fazendo analogias com casos que acontecem na política brasileira, em que A ou B faz indicações de cargo de confiança para malversar com o dinheiro público: isso aqui realmente é um ponto que estará fora do nosso relatório”, ressaltou.

Em quase cinco horas de debates, Paulo Guedes negou a intenção de fragilizar o serviço público e garantiu que não se referia aos servidores quando usou expressões como “granada no bolso” e “parasitas”. Também afirmou que o governo tem um “pacto pela preservação dos direitos adquiridos” dos atuais servidores, mas com foco na adoção de novas tecnologias para, segundo ele, modernizar e melhorar a qualidade dos serviços.

“A minha visão era de uma reforma realmente radical, mas, quando você chega aqui, você vai ver que é um mundo que tem suas regras e ordenamentos. Então, você começa a compreender que não precisa mexer no passado. É recalibrar o futuro: então, se você botar tecnologia, o número de atendimentos vai aumentar muito e o salário pode ser maior porque a produtividade está maior”, ponderou.

O ministro da Economia concordou que a estabilidade dá segurança na atuação do servidor público, mas defendeu padrões específicos de avaliação para cada carreira. “Nós garantimos a estabilidade de todo o funcionalismo que existe hoje, mas queremos construir, em cima dessa base, um regime ainda melhor. Agora, não basta o jovem fazer o concurso e, no dia seguinte, ter a estabilidade. Ele vai ser avaliado e, então, cada carreira exclusiva de Estado vai dizer o método de avaliação. E aí vamos redesenhar essa carreira exclusiva de Estado.”

Melhoria
Ao lado do ministro, o relator Arthur Oliveira Maia adiantou que seu parecer sobre a reforma administrativa deve focar mais na melhoria do serviço público do que em “eventuais economias fiscais”. Também pretende privilegiar mais “a gestão de desempenho do que a avaliação de desempenho”. Segundo Maia, isso vai permitir “visão estratégica da organização administrativa e do desenvolvimento do servidor”. O relator ainda sinalizou o caminho que pretende tomar em relação à regulamentação do regime jurídico do serviço público.

“Nós temos que avançar em relação ao Regime Jurídico Único e penso que é ruim termos vários regimes jurídicos. Para isso, temos que tratar com muito cuidado qual vai ser o regime do contrato por tempo determinado, aprimorar essa questão do vínculo de experiência e incentivar, no âmbito da reforma, uma política de liderança”, afirmou.

Pouco debate
A audiência na Comissão Especial da Reforma Administrativa foi solicitada por vários deputados da oposição que reclamaram de pouca oportunidade de debate com Paulo Guedes em reunião anterior sobre o tema, na Comissão de Constituição e Justiça.

O deputado Rui Falcão (PT-SP) se queixou das diferentes projeções já apresentadas pelo governo quanto aos impactos financeiro, fiscal e orçamentário da reforma. Em resposta ao deputado, Guedes previu uma economia de R$ 300 bilhões com a menor contratação futura de servidores, segundo cálculos do Ipea.

Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP) avalia que a reforma administrativa apenas atende os interesses do mercado. “A PEC 35 é a desestruturação de carreiras. Isso pode trazer inclusive o aumento da corrupção e a facilitação da captura do Estado por agentes privados”, alertou.

Estabilidade
Vários deputados defenderam a manutenção da estabilidade no funcionalismo e lembraram que esse instrumento foi fundamental nos recentes casos de servidores da Polícia Federal e do Ministério da Saúde que denunciaram suspeitas de corrupção e de outras irregularidades no governo.

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), classificou a reforma de perversa. “O servidor público não tem medo de avaliação de desempenho. O servidor público só não aceita perseguição, só não aceita que todas as mazelas do serviço público sejam jogadas nas suas costas”, defendeu.

Por outro lado, o coordenador da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), disse que vai buscar um texto mais abrangente, com a inclusão de outros pontos. “O primeiro deles é a inclusão de todos os poderes nessa PEC. E entendo a discussão de não mexer nos vínculos dos atuais servidores, mas manter férias de 45 dias, licença-prêmio e progressão automática de carreira para os atuais servidores não faz sentido. Não existe privilégio adquirido”, criticou.

O presidente da comissão especial, deputado Fernando Monteiro (PP-PE), negou pedido de extensão de prazo para a apresentação de emendas à reforma administrativa. Segundo ele, as informações sobre os impactos financeiros da proposta, pedidas por alguns parlamentares, já estavam disponíveis desde o ano passado.

 

Governo confirma concurso com mais de 600 vagas para a Polícia Civil de Minas Gerais

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Segundo o chefe do Executivo, as vagas serão ofertadas para todas as carreiras da corporação

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou, nesta quarta-feira (7/7), a abertura do concurso público com 684 vagas para a Polícia Civil. A declaração foi feita durante a cerimônia de formatura de escrivães e delegados de polícia, em Belo Horizonte.

De acordo com ele, neste novo certame, todas as carreiras da PCMG, sejam elas policiais ou administrativas, serão contempladas. Além disso, outras 80 vagas, sendo 16 para delegados e 64 para escrivães, serão preenchidas por profissionais que ficaram como excedentes no último concurso, realizado em 2018.

“Quero anunciar nosso apoio e apoio do meu governo à Polícia Civil. Temos desenvolvido a instituição, modernizada, e teremos depois de oito anos um novo concurso com 684 vagas para todas as carreiras. Visando fortalecer a segurança do povo mineiro”, afirmou o chefe do executivo.

O número exato da quantidade de vagas por cargo ainda não foi divulgado. Mais informações sobre o concurso devem ser reveladas em breve após a publicação do edital.

Carreiras
Na área policial, todas as funções exigem o nível superior. A remuneração inicial para médico e perito é de R$8.874,60, enquanto para escrivão e delegado é R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente. No setor administrativo, o salário é de R$2.782,16.

Banca organizadora é condenada a pagar indenização após adiar provas sem aviso prévio

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Juíza da 11ª Vara Federal de Curitiba considerou que banca organizadora é culpada por negligenciar problemas nos locais de aplicação

A 11ª Vara Federal de Curitiba ordenou que a Universidade Federal do Paraná (UFPR) pague cerca de cerca de R$5.400 para reparar danos materiais e morais contra um dos candidatos afetados pela suspensão da prova do concurso para a Polícia Civil do Paraná. A sentença proferida pela juíza Silvia Regina Salau Brollo é da última segunda-feira (5/7) e cabe recurso.

O candidato processou a banca organizadora após as provas do concurso público, previstas para acontecer em 21 de fevereiro deste ano, terem sido canceladas na madrugada do dia de aplicação do exame. O comunicado publicado às 5h42 circulou nas redes sociais e gerou revolta nos participantes.

Em sua defesa, a UFPR argumentou que alguns locais não estavam aptos para executar esta etapa, algo que impactaria 750 participantes. Dessa forma, a organização decidiu suspender o concurso.

Na decisão, a juíza diz que essas situações já eram de conhecimento deles há, pelo menos, seis meses. Sendo, portanto, possíveis de resolver antes da data de realização. Além disso, no edital do concurso, uma das diretrizes institui que qualquer condição de realização da prova seria anunciada 72 horas antes da aplicação.

Novo cronograma
Em maio, a banca organizadora publicou em seu portal um novo calendário para o concurso PC PR. A previsão é a de que as provas objetivas sejam realizadas no dia 3 de outubro de 2021 às 13h30 com duração de cinco horas. Já a avaliação de conhecimentos deve acontecer no dia 12 de novembro.

Sobre o concurso
O concurso PC PR oferece 400 vagas, sendo 50 para delegado de polícia, 300 para investigador de polícia e 50 para papiloscopista. Segundo informações do edital de abertura, os salários variam de R$ 5.588,05 a R$ 18.280,05, para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Além dos exames citados, os candidatos passarão por provas de títulos, higidez física, aptidão física e exame de investigação de conduta.