Indicado para meninos e meninas em fase de alfabetização, episódios do Deixa que eu te conto são complemento da aprendizagem oferecida pelas escolas
Para ajudar a manter a aprendizagem de crianças, em especial as mais vulneráveis, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) desenvolveu a iniciativa Deixa que eu conto, um programa diário de podcasts. Os áudios são voltados para crianças de até 8 anos que estão na pré-escola e em processo de alfabetização.
O Deixa que eu conto está disponível gratuitamente no site do Unicef , em que, além de escutar, é possível fazer o download de todos os episódios. O conteúdo pode ser acessado também nas plataformas digitais Spotify e YouTube .
Todos os episódios estão alinhados com os direitos de aprendizagem e campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil. A iniciativa tem por objetivo complementar o trabalho das instituições de ensino brasileira.
Os episódios são apresentados pelas contadoras de história Carol Levy e Kiara Terra, e outros realizadores que trazem histórias, brincadeiras e atividades. Cada podcast tem em média 30 minutos, sendo divididos em quadros, como contação de histórias, músicas e brincadeiras, entre outros.
Reprodução livre
Segundo dados da pesquisa TIC Kids Online 2019 do Cetic.br/NIC.br, cerca de 4,8 milhões de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos vivem em domicílios sem acesso à internet no Brasil. Com isso, a educação durante a pandemia se torna ainda mais inacessível, principalmente para as comunidades ribeirinhas da região Norte ou do Semiárido Brasileiro.
Para romper essa barreira, os conteúdos em áudio podem ser usados livremente por rádios, sites, escolas, secretarias de educação e inclusive editados para melhor se encaixar no tempo ou espaço disponível.
Para enaltecer as regiões Norte e Nordeste e ainda fomentar a cultura local entre as crianças que nelas habitam, o Unicef trouxe o universo do semiárido e do território amazônico para o Deixa que eu conto com programas dedicados à cultura e aos saberes nordestinos, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e todo o universo folclórico dessas regiões em forma de histórias, lendas, brincadeiras, músicas, línguas e linguagens.