Avô cria livro com pérolas ditas pelo neto de cinco anos

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José Cruz é jornalista e avô de um garoto sapeca — foi assim que decidiu o descrever em Era uma vez um garoto sapeca: historinhas do João Lucas. O livro reúne pérolas ditas pelo menino de cinco anos no dia a dia, que foram transformadas pelo avô em 14 crônicas de 100 palavras cada. A ideia de Cruz era preservar, para que João e familiares pudessem ler no futuro, suas falas inusitadas, típicas de crianças pequenas, e que, apesar dos pais jurarem que não, acabam esquecidas depois de um tempo.

“Eu sempre levo e busco o João Lucas na escola e, nesse trajeto, vamos conversando. A última dele foi falar que eu era seu Uber. Aí eu inventei que estava ligando na central da empresa pra confirmar que já tinha buscado o aluno, mas o telefonista era um velhote surdo que entendia tudo errado. Eu falava: peguei o garoto na escola! E repetia pra ele ouvir a resposta do suposto velhinho: joguei o pitoco na sacola?”, lembra Cruz. A brincadeira acabou virando “O velho surdo”, uma das histórias do livro.

João Lucas e o avô: brincadeiras que viraram histórias. Crédito: Arquivo pessoal

Além de registrar memórias de diversão e carinho entre avô e neto, o jornalista escreveu histórias de João vividas com a mãe, o pai, outros avós e até com a professora. Cruz imprimiu 100 cópias do livro, que foi ilustrado com uso de aplicativos de inteligência artificial a partir de fotos da família, e pretende entregá-las na festa de aniversário do garoto, neste domingo (10/12). “Ele já deu uma folheada de antemão e me disse: ficou bom, vovô”, conta.

Governo realiza consulta pública sobre uso de telas por crianças

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Crianças e adolescentes estão passando tempo demais em telas de celulares, tablets e televisores? Quais consequências estão associadas a esse comportamento? Como promover o uso da tecnologia de modo a aproveitar todo seu potencial, ao mesmo tempo em que cuidamos do desenvolvimento neurológico, da saúde mental e da construção de relações sociais significativas nas novas gerações?

Para responder essas questões, o Governo Federal, em parceria com representantes da academia e da sociedade civil, lançou em outubro a consulta pública sobre uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes, que vai receber contribuições até 7 de janeiro de 2024.

Em pauta está o uso de telas por crianças e adolescentes, com olhar para seus riscos, benefícios e desafios para a utilização da tecnologia de forma saudável e positiva. As contribuições irão embasar a elaboração de um guia orientativo para familiares, educadores, profissionais da saúde e assistência e à sociedade em geral, com ferramentas para lidar com a complexa relação da infância e adolescência com o mundo digital.

Os interessados podem enviar suas contribuições por meio da plataforma Participa + Brasil.

A iniciativa é conjunta da Secretaria de Políticas Digitais da Secom e dos ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.