Sistema de ensino cria vídeos educativos para crianças de 3 a 5 anos

Kátia Fabiana Marçal Oliveira / Divulgação
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O SAE Digital posta vídeos de práticas lúdicas e interativas no canal do YouTube SAE Digital – Sistema de Ensino  desde o começo de agosto. O conteúdo criativo e gratuito é direcionado a crianças de 3 a 5 anos e tem a intenção de mostrar as possibilidades de aprender dentro de casa. A duração máxima de cada gravação é de 3 minutos e meio, e a linguagem é adequada à faixa etária.

Kátia Fabiana Marçal Oliveira / Divulgação
Com linguagem adequada para cada idade, os vídeos mostram às crianças e aos pais possibilidades de aprendizado sem sair de casa.

Os vídeos do sistema de ensino podem ser acessados por pais e alunos do ensino público e particular de todo o Brasil. As atividades são voltadas à primeira infância, se baseiam na interação da criança com o que está ao seu redor. Toda semana, são postados três novos desafios lúdicos e interativos que propõem a investigação da criança junto a um adulto.

Assim, as famílias realizam tarefas, como confeccionar brinquedos e testar experimentos científicos feitos com materiais disponíveis em casa. Os vídeos também podem servir de apoio para professores e gestores de instituições de ensino infantil que buscam novas opções para facilitar e incrementar o aprendizado dos alunos.

 

Famílias com crianças e adolescentes são as que mais sofrem durante a pandemia

Unicef/BRZ/ João Torres
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A pedido do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) realizou uma pesquisa sobre os impactos primários e secundários da covid-19 em crianças e adolescentes.

Unicef/BRZ/ João Torres
Para realização da pesquisa, foram realizadas 1.516 entrevistas entre 3 e 18 de julho

A partir dos resultados, foi comprovado que famílias com crianças e adolescentes são muito mais afetadas pela pandemia que outros núcleos familiares.

Conforme a pesquisa, 55% dos entrevistados afirmaram que a renda do lar diminuiu com a crise sanitária. Quando se olha para casas com crianças e adolescentes, a porcentagem sobe para 63%.

A desigualdade social também se acentuou nesta quarentena: 67% das pessoas com renda familiar de até um salário mínimo tiveram faturamento reduzido, enquanto essa taxa é de 36% entre brasileiros com renda familiar superior a 10 salários.

Além dos problemas financeiros, houve prejuízos no ensino. Apesar de uma grande parcela conseguir realizar atividades de forma remota, 9% das crianças e adolescentes que frequentavam escolas antes da quarentena não puderam continuar estudando. O que significa que perderam o direito básico à educação por não terem acesso à internet ou aparatos tecnológicos para acompanhar as aulas a distância.

O período de isolamento social também impacta diretamente a segurança alimentar e nutricional: 58% das famílias que vivem com crianças e adolescentes relataram que houve alteração nos hábitos alimentares. Desses núcleos familiares, 31% passaram a consumir mais alimentos industrializados, como macarrão instantâneo, bolachas recheadas, comida enlatada, entre outros. A má nutrição interfere diretamente no crescimento das crianças e pode causar diversos problemas de saúde.

 

Iniciativas de ensino infantil podem concorrer a prêmio de R$ 200 mil

João Carniel/Fundação Péter Murányi
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Prêmio Péter Murányi tem o objetivo de reconhecer trabalhos educacionais que melhorem a qualidade de vida das crianças. Inscrições podem ser feitas até 31/10

João Carniel/Fundação Péter Murányi
Prêmio reconhece, desde 2002, iniciativas que apoiem alimentação, saúde, ciência e tecnologia e educação para crianças

Nesta terça-feira (25/8), é comemorado o Dia Nacional da Educação Infantil e a Fundação Péter Murányi está com inscrições abertas para premiação que distribuirá até R$ 250 mil para apoiar iniciativas educacionais nessa etapa. O Prêmio Péter Murányi tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida das crianças.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 31 de outubro. A 20ª edição do concurso é focada na educação. O trabalho vencedor levará R$ 200 mil, enquanto o segundo R$ 30 mil e, por fim, o terceiro colocado, R$ 20 mil.

Os interessados em participar da edição de 2020 podem enviar propostas que precisam seguir requisitos, como ser indicado por uma instituição, ter sede no Brasil, ser cadastrada junto à Fundação Péter Murányi e atender a três critérios fundamentais: é preciso que a proposta seja inovadora, tenha aplicabilidade prática e resultados comprovados sobre seu impacto positivo para pessoas de regiões em desenvolvimento.

Sobre o prêmio

A Fundação Péter Murányi já investiu R$ 3,1 milhões e avaliou 1.704 trabalhos desde o início da premiação, em 2002. O prêmio ocorre anualmente e, a cada edição, alterna o foco entre os temas alimentação, saúde, ciência & tecnologia e educação, para que cada área seja revisitada a cada quatro anos.

Entidades de vários setores apoiam o prêmio, como a Academia Brasileira de Ciências, a Associação dos Cônsules no Brasil, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, o Centro de Integração Empresa-Escola, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Inscreva um projeto

O edital e o formulário para inscrição estão disponíveis no site da fundação. Os projetos serão avaliados por uma comissão técnica e científica, especialistas da área e um júri em várias etapas. Os três vencedores serão reconhecidos na premiação em abril de 2021.

Anup prorroga inscrições para o Desafio pela Primeira Infância

Anup/Divulgação
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Iniciativa busca trabalhos universitários que proponham novas soluções para problemas que afetam bebês e crianças de até 6 anos e promovam qualidade de vida

Anup/Divulgação
Desafio pela Primeira Infância vai oferecer R$ 10 mil aos três finalistas para execução dos projetos que promovam transformação social

A Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), em parceria com a fundação holandesa Bernard van Leer e a cooperação técnica da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), prorrogou as inscrições para o Desafio Universitário pela Primeira Infância.

Devido à pandemia e a diversas dificuldades que as instituições de ensino superior estão enfrentando, as inscrições podem ser feitas até o próximo domingo (30/8). A iniciativa busca projetos de faculdades que proponham soluções para problemas que afetam bebês e crianças de até 6 anos. O objetivo é que as propostas promovam qualidade de vida em diversas áreas.

Os primeiros seis anos de vida são a primeira infância, um período importante que requer cuidados e iniciativas. De acordo com o economista americano James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2000, cada dólar investido nessa fase traz até 13% de retorno para a sociedade.

Como vai funcionar o desafio

O desafio vai oferecer mentoria nacional e internacional especializada, acelerar as ideias vencedoras, oferecer uma imersão no tema e inserir os autores na área do empreendedorismo social. No decorrer das etapas, os participantes terão a chance de interagir com especialistas, conectando-se com outras equipes.

Os três finalistas estarão em um livro editado OEI, lançado em formatos físico e digital, em português e espanhol, disponibilizado pela organização em todos os países em que se faz presente.

Os ganhadores também receberão R$ 10 mil para tirar o projeto do papel e colocar a ideia em prática a partir de 2021. Durante esse período, será oferecida uma mentoria com consultores da empresa responsável pela execução do desafio ponteAponte, com direito a certificado aos participantes.

As premiações não param por aí. Os projetos receberão certificado, visibilidade por meio de canais de comunicação dos organizadores e parceiros, além de participação em webinar exclusivo com profissionais do Chile e da Colômbia, especialistas em primeira infância. O propósito da transmissão é que os ganhadores ampliem os conhecimentos com conteúdos e interações internacionais.

Propostas de ouro

Para se inscrever, é necessário preencher um formulário on-line no site do desafio. Os candidatos devem explicar como o projeto se encaixa na temática da primeira infância em determinada disciplina, curso de bacharelado, licenciatura ou tecnológicos de formação superior, em um departamento ou na instituição de ensino. Equipes de no mínimo dois estudantes e um docente podem se inscrever e contar com um programa de aceleração durante o processo seletivo.

 

ONG promove webinário sobre educação na primeira infância

Visão Mundial/Divulgação
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Encontro virtual gratuito ocorrerá na quinta-feira (6/8) no YouTube da ONG Visão Mundial com presença da pediatra Anna Grellert

Visão Mundial/Divulgação
O webinário tem o objetivo de mostrar para a sociedade a importância da educação de crianças de 0 a 6 anos

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da educação na primeira infância e sobre os efeitos da violência no desenvolvimento infantil, a Visão Mundial, uma organização não-governamental humanitária especializada na proteção à infância, promove um webinário nesta quinta-feira (6/8), a partir das 18h no canal do YouTube da ONG.

As inscrições podem ser feitas neste link.

O encontro contará com a presença de Anna Grellert, médica pediatra especializada no desenvolvimento da criança e assessora regional para o tema de pais e filhos da Visão Mundial na América Latina e no Caribe.

A primeira infância é um período fundamental para o desenvolvimento cerebral. É importante que, nesta faixa etária entre 0 e 6 anos, meninos e meninas sejam cuidados com ternura. Isso facilita formar cidadãos aptos à convivência social e à cultura da paz.

As primeiras experiências das crianças, em especial os vínculos que criam com os pais e seus primeiros aprendizados, afetam todo seu posterior desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social.

Pesquisa mostra a importância do papel paterno durante amamentação

Visão Mundial/Divulgação
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Mulheres que recebem apoio do parceiro têm maior probabilidade de iniciar e continuar amamentando por mais tempo, diz estudo

Visão Mundial/Divulgação
O webinário tem o objetivo de mostrar para a sociedade a importância da educação de crianças de 0 a 6 anos

A amamentação é um período muito esperado pela mulher enquanto gestante, mas nem sempre é um processo fácil após o nascimento do bebê. Estudos revelam que a participação ativa e o apoio paternos são fundamentais para o estabelecimento e até o alongamento do período de amamentação.

Atualmente, é perceptível que uma grande parcela dos homens se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Mas, de acordo com uma pesquisa global, realizada por Philips Avent em 2019, no cenário internacional, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação.

No Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%), embora 72,18% dos companheiros afirmem estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.

O estudo revela ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período para torná-lo mais fácil.

As estatísticas mostram, então, que conversas sobre o apoio à mulher na fase de amamentação precisam ser fomentadas nas famílias.

De acordo com a enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno parceria de Philips Avent Eneida Souza, amamentar é um grande aprendizado para a mãe e o bebê. Ela enfatiza que o apoio e participação ativa do pai é imprescindível.

Instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, no entanto, apenas 39% das mães conseguem atingir esta meta.

Encontro virtual debate a importância da conversa na primeira infância

Nenê do Zap/Divulgação
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O bate-papo “Nenê do Zap” será transmitido quinta-feira (6/8), na página do Facebook e contará com a presença dos artistas Bruno Gagliasso e Dira Paes

Nenê do Zap/Divulgação
Evento também terá a presença de duas especialistas para debater o tema

Na próxima quinta-feira (6/8), a partir das 16h, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promovem o bate-papo virtual “Nenê do Zap”, que falará sobre a importância da conversa e da interação na primeira infância. O encontro será gratuito e transmitido pelo Facebook.

O encontro contará com a presença de Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, e de Marlova Noleto, diretora e representante da Unesco no Brasil, além de vários convidados especiais, como os atores Bruno Gagliasso e Dira Paes. Os dois vão compartilhar como são as conversas e as interações com seus filhos e como as mudanças causadas pela pandemia interferiram ou intensificaram essa relação.

Moderado pela diretora de Comunicação da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Paula Perim, o evento terá a participação de duas especialistas para ajudar o público a entender e aprofundar o tema: a pediatra Ana Escobar e a psicóloga Fernanda Lopes. Elas compartilharão dicas e orientações sobre o vínculo entre pais ou cuidadores e as crianças, abordando o desenvolvimento cognitivo e emocional nos primeiros anos de vida. A conversa também mostrará por que na primeira infância é tão fundamental que a criança seja acolhida, acompanhada e amada.

Envie um oi!

O contato do Nenê do Zap no WhatsApp é 11-99743-8964. No WhatsApp e nas redes sociais, o canal traz informações sobre a interação entre cuidadores e crianças de até 6 anos.