Inscrições de seminário sobre o ECA terminam nesta quinta (30)

CNP/Divulgação
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As inscrições para o encontro virtual em comemoração aos 30 anos do ECA ficam abertas até esta quinta-feira (30). O seminário ocorrerá nesta sexta-feira (31)

As inscrições para o seminário virtual em comemoração aos 30 Anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) continuam abertas até esta quinta-feira (30/7) e podem ser feitas por meio deste link . O encontro ocorrerá na sexta-feira (31/7) e, após a participação, os inscritos receberão um certificado.

CNP/Divulgação
O objetivo do evento é promover o debate sobre a importância do fortalecimento das políticas públicas voltadas para o público infantojuvenil

Promovido pela Comissão da Infância, Juventude e Educação do Conselho Nacional do Ministério Público (CIJE/CNMP), presidida pelo conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr., o seminário terá início às 15h e será transmitido pelo canal oficial do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no YouTube .

O objetivo do evento é ampliar o debate sobre a importância do fortalecimento das políticas públicas voltadas para o público infantojuvenil e apresentar a história da formação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O conselheiro Otávio Rodrigues será o mediador da mesa, a qual contará com um dos autores do anteprojeto do ECA, o professor Nelson Nery Jr., então membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. O presidente do CNMP, Augusto Aras, fará a abertura do evento ao lado do ministro da Justiça, André Mendonça.

A iniciativa visa alcançar membros do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de assistentes sociais, psicólogos, educadores, pedagogos, profissionais de saúde, conselheiros tutelares, conselheiros de direitos, estudantes e outros interessados.

 

Artigo: Quarentena, bebê, trabalho, muitas tarefas e incertezas

Arquivo pessoal
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Por Vinícius Bednarczuk de Oliveira e Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira

Como lidar com tantas emoções e atividades? Casal de pais reflete sobre as dificuldades que a pandemia trouxe às famílias com crianças pequenas

“Temos ouvido muito sobre os desafios enfrentados pelos pais durante o isolamento social, na árdua tentativa de conciliar trabalho, atividades domésticas, responsabilidades escolares e cuidados pessoais, entre tantas outras obrigações e incontáveis preocupações durante esta pandemia sem precedentes e com poucas certezas futuras. Seria impossível discorrer sobre tantas questões em uma única matéria, afinal de contas, só quem vive para saber ‘a dor e a delícia de ser quem é’, parafraseando Caetano Veloso.

Arquivo pessoal
Verônica, Lelê e Vinícius: reflexões sobre a rotina familiar viraram artigo

Ao mesmo tempo que muitos pais têm tido a deliciosa oportunidade de passar mais tempo do que comumente passariam com seus filhos durante a semana, o período de quarentena tem sido um desafio para a maioria que se encontra em isolamento social e precisa manter seus compromissos diários de trabalho, concomitantemente a criação, atendimento e educação das crianças, sem mencionar a necessidade de também manter seu cuidado pessoal com alimentação, possíveis tratamentos, hidratação, entre outros cuidados pessoais, que, infelizmente, acabam sendo esquecidos por muitos.

Anteriormente, famílias cujos pais trabalham fora podiam contar com sua rede de apoio, formada por escola, familiares, auxiliares domésticas, babás, etc., para que então pudessem cumprir com suas responsabilidades profissionais e seus filhos fossem cuidados com segurança e amor. Para evitar a transmissão do vírus, essa rede de apoio precisou parar de ser acessada, e, para alguns, a responsabilidade do trabalho seguiu em sua plenitude, com inúmeras videoconferências e reuniões virtuais adicionadas à rotina, entre fraldas, mamadeiras, brincadeiras, preocupações com segurança, educação, entre outras.

Não é possível generalizar as necessidades das crianças, pois cada fase apresenta uma demanda diferente. Um bebê de seis meses tem necessidades muito diferentes de uma criança de 1 ano e meio, assim como as crianças de 5 anos, por exemplo. São fases distintas e que precisam de olhares especiais para cada momento. Neste artigo, abordaremos aspectos vividos especialmente por pais de crianças de até 2 anos.

A rotina destes pais, via de regra, começa muito cedo. Bebês acordam cedo, alguns dormem muito mal, e a atividade profissional também começa logo nos primeiros horários da manhã. Entre as primeiras fraldas, mamá, alimentação, brincadeiras, troca de roupa, limpeza da casa, cuidado com as roupa, e com todas as outras atividades, há também que manter a certeza de que seu filho não está colocando o dedo na tomada, engolindo algo pequeno ou até mesmo subindo no sofá onde ele pode cair, enquanto telefones tocam, reuniões começam, e-mails chegam e notificações não param. Impossível não dizer que tudo isso, associado à preocupação do que está acontecendo com o mundo, riscos de contaminação a cada saída de casa para atividades essenciais e muitas vezes, inclusive com o próprio trabalho e geração de renda, coloca, naturalmente, estes pais em uma zona de stress intensa diariamente.

Há inúmeras variáveis que irão influenciar e, inclusive, agravar este processo, por exemplo, o número de adultos responsáveis e disponíveis na casa, a quantidade de crianças, entre outros pontos. Há mães e pais solo com seus filhos em home office e que precisam dar conta de tudo sozinhos; há casas onde o casal tem apenas um filho; em outras, há mais crianças correndo e brincando.

Fisicamente, pode-se dizer que conciliar tudo isto, muitas vezes sem a empatia e entendimento dos demais colegas de trabalho, não é uma das tarefas mais fáceis e leves, porém, pode ser possível e inclusive prazerosa, se a família conseguir criar minimamente um ritmo de tarefas e horários. Falamos aqui de ‘ritmo’ em vez de rotina para dar justamente este sentimento de leveza e fluidez que todos nós precisamos tentar desenvolver em meio ao caos, diminuindo as autocobranças. Este ritmo, no mínimo, pode auxiliar a prever os acontecimentos do dia, permitindo esta fluidez frente à inúmeras flexibilizações imprevisíveis e necessárias.

Quando possível, o estabelecimento de uma parceria entre os responsáveis no cuidado diário é o primeiro ponto que precisa ser levado em consideração. A divisão das responsabilidades e o estabelecimento de alguns horários podem contribuir, e muito, para que este ritmo diário seja menos estressante, mentalmente e fisicamente. Estabelecer um ritmo com horários para os afazeres diários também pode contribuir no dia a dia, como hora para o bebê dormir, hora para o banho e até mesmo para ver televisão, lembrando que a recomendação do Ministério da Saúde para crianças até 2 anos é de no máximo uma hora diária.

Julio Lapagesse/CB/D.A Press
Pandemia é ainda mais desafiadora para famílias com crianças de até 2 anos, refletem autores do artigo

Sabe-se que é impossível ter uma ‘receita de bolo’ para estas situações, considerando a peculiaridade vivida por cada família, mas, listamos abaixo algumas sugestões visando lhe auxiliar a viver esta fase, gerando, principalmente, boas lembranças às crianças e menos stress à família:

– Quando possível, tentem aproveitar a oportunidade de estarem o dia todo juntos e façam as refeições em família. Mesmo que seja apenas você e seu filho, tentem reunir-se à mesa ou onde costumam fazer as refeições, brinquem com a criança, conversem, estimulem e curtam este momento em família.

– Não deixe seu autocuidado de lado. Sabemos que ‘banho relaxante’ não é mais uma realidade de muitos, mas se dê ao menos algum momento pessoal de prazer no dia, como uma xícara de café, algumas páginas de livro, uns minutos no sofá ou algo que goste. Faz bem para sua saúde mental!

– Brinquem, façam pausas para interagir, cantem, dancem, escutem músicas! Tragam uma leveza para o ambiente por meio destes momentos e gerem lindas lembranças.

– Quando possível, na hipótese de ter mais um adulto responsável pela criança em casa, onde ambos estão em home office, tentem estabelecer uma divisão de horários. Exemplo: entre as 9h e as 10h, a mãe trabalha e o pai cuida da criança, depois revezam. Assim, pouco a pouco, cada um consegue se concentrar nas atividades profissionais e se dedicar na totalidade para cuidar e dar atenção à criança.

– Lembrem-se que, neste cenário, a conta não fecha. Tudo bem se hoje a louça não for lavada, se a casa estiver bagunçada. Tentem, na medida do possível, manter como prioridade a leveza e alegria na casa. São momentos difíceis, tensos e exaustivos, e crianças desta idade ainda não conseguem entender. Porém, diversão, brincadeiras, colo e muito amor são entendidos por completo, universalmente, a qualquer tempo.

– Não se cobrem tanto e evitem comparações desnecessárias. Cada casa é uma casa, cada família é uma família. Olhem para dentro das suas, para as suas possibilidades e necessidades. Faça as flexibilizações e adaptações necessárias para que o que precisa seja feito.

– Por fim, lembrem-se de que não é uma competição de produtividade e de quem é a família mais perfeita, é um momento diferente, único pelo qual cada família precisará passar, adaptando suas possibilidades, frente a tantas responsabilidades e pouco auxílio, não deixando, porém, de manter o amor, a alegria e a união sempre presentes.”

Sobre os autores:

Vinícius Bednarczuk de Oliveira: pai da Lelê, doutor em ciências farmacêuticas e coordenador dos cursos de farmácia e práticas integrativas e complementares do Centro Universitário Internacional Uninter.

Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira: mãe da Lelê, psicóloga, especialista em análise do comportamento e diretora do Unidos pela Vida — Instituto Brasileiro de Atenção a Fibrose Cística.

SEE-DF anuncia que pagará Bolsa Alimentação até o fim desta semana

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Benefício atende cerca de 128 mil alunos de creches e escolas públicas. Renovação de contratos permitirá auxílio até o fim do ano letivo de 2020.

 

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) promete  pagar o Bolsa Alimentação, por meio do Cartão Material Escolar, até o fim desta semana. O benefício atende cerca de 106 mil estudantes de 70 mil famílias.

O valor da Bolsa Alimentação para julho foi calculado para 23 dias úteis, considerando R$ 3,98 por refeição. Estudantes que têm uma alimentação por dia na escola receberão R$ 91,54. Os que fazem duas refeições por dia farão jus a crédito de R$ 183,08.

Crédito: Tony Winston/Agência Brasília

Também para esta semana foi antecipado o pagamento da Bolsa Alimentação Creche referente aos meses de junho e julho, previsto para o fim do mês. No total, 22.436 crianças de 21 mil famílias serão atendidas. Cada uma recebe R$ 300.

O benefício é de R$ 150 por mês para crianças de 0 a 5 anos da rede, calculado proporcionalmente ao gasto com alimentação que está incluído nos R$ 803,57 repassados mensalmente às conveniadas da Secretaria de Educação pelo atendimento de cada estudante matriculado. Os valores vêm da redução dos contratos com as creches conveniadas enquanto durar a suspensão dos atendimentos.

Saiba mais

A Bolsa Alimentação (BA) e a Bolsa Alimentação Creche (BAC) foram criadas pela gestão do governador Ibaneis Rocha para garantir a assistência alimentar e nutricional aos estudantes durante o período de suspensão das aulas por força da pandemia da covid-19.

As famílias podem utilizar os benefícios na compra de alimentos em qualquer estabelecimento, incluindo supermercados, mercados, mercadinhos de bairros, restaurantes e padarias.

A Secretaria ainda indica a lista de Gêneros Alimentícios, da Diretoria de Alimentação Escolar, como sugestão para manutenção de uma dieta rica e nutritiva para as crianças.

 

Com informações da Agência Brasília

Unicef cria programa de podcasts gratuito e educativo para crianças

Unicef/BRZ/Raoni Libório
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Indicado para meninos e meninas em fase de alfabetização, episódios do Deixa que eu te conto são complemento da aprendizagem oferecida pelas escolas

Para ajudar a manter a aprendizagem de crianças, em especial as mais vulneráveis, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) desenvolveu a iniciativa Deixa que eu conto, um programa diário de podcasts. Os áudios são voltados para crianças de até 8 anos que estão na pré-escola e em processo de alfabetização.

O Deixa que eu conto está disponível gratuitamente no site do Unicef , em que, além de escutar, é possível fazer o download de todos os episódios. O conteúdo pode ser acessado também nas plataformas digitais Spotify e YouTube .

Unicef/BRZ/Raoni Libório
Unicef promove podcast educativos para crianças de até 8 anos

Todos os episódios estão alinhados com os direitos de aprendizagem e campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil. A iniciativa tem por objetivo complementar o trabalho das instituições de ensino brasileira.

Os episódios são apresentados pelas contadoras de história Carol Levy e Kiara Terra, e outros realizadores que trazem histórias, brincadeiras e atividades. Cada podcast tem em média 30 minutos, sendo divididos em quadros, como contação de histórias, músicas e brincadeiras, entre outros.

Reprodução livre

Segundo dados da pesquisa TIC Kids Online 2019 do Cetic.br/NIC.br, cerca de 4,8 milhões de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos vivem em domicílios sem acesso à internet no Brasil. Com isso, a educação durante a pandemia se torna ainda mais inacessível, principalmente para as comunidades ribeirinhas da região Norte ou do Semiárido Brasileiro.

Para romper essa barreira, os conteúdos em áudio podem ser usados livremente por rádios, sites, escolas, secretarias de educação e inclusive editados para melhor se encaixar no tempo ou espaço disponível.

Para enaltecer as regiões Norte e Nordeste e ainda fomentar a cultura local entre as crianças que nelas habitam, o Unicef trouxe o universo do semiárido e do território amazônico para o Deixa que eu conto com programas dedicados à cultura e aos saberes nordestinos, indígenas, quilombolas e ribeirinhos e todo o universo folclórico dessas regiões em forma de histórias, lendas, brincadeiras, músicas, línguas e linguagens.

UFRB publica cartilha com atividades lúdicas para fazer com crianças

Tina Floersch / Unsplash
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Com orientações e imagens ilustrativas, material “Vamos Brincar?” ensina 26 brincadeiras que podem ser feitas com crianças de diferentes faixas etárias

Com o isolamento social, a rotina familiar sofre mudanças. Passar o dia inteiro em casa não é nada fácil, principalmente para as crianças. Pensando nisso, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulgou cartilha com uma série de recomendações de atividades lúdicas para fazer com crianças em casa. O documento pode ser acessado gratuitamente clicando aqui.

Tina Floersch / Unsplash
Material com brincadeiras lúdicas para crianças pode ser acessado gratuitamente

O material é composto por 26 brincadeiras, com imagens ilustrativas e orientações. As sugestões selecionadas podem ser feitas por crianças de diferentes faixas etárias, desde que observado o grau de desenvolvimento e de compreensão para executá-las de forma segura.

Todas a atividades foram pensadas para serem feitas em família, desde a elaboração até a execução, sempre com a supervisão de um adulto. As fotos de crianças apresentadas no documento são de arquivo pessoal e foram divulgadas com a autorização dos pais.

A cartilha foi criada por três servidores técnicos-administrativos da UFRB: o pedagogo e psicólogo Antônio Carlos Dias da Encarnação Júnior, a pedagoga Jandira Oliveira Santos e a psicóloga Larissa Muniz Ribeiro. Todos trabalham no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da universidade.

Para os autores, a cartilha é “um importante recurso de cuidado com a saúde mental das crianças”, pois incentivam “a implementação de brincadeiras e atividades lúdicas que, além de estimular o aprendizado, podem contribuir com a diversão e aproximação familiar”.

UFRB/Divulgação

Teste se seu filho é viciado em telas e consiga ajuda em livro

Mundo Cristão / Reprodução
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Obra A Criança Digital, da editora Mundo Cristão, promete ajudar pais a dosar o tempo ideal para que os filhos fiquem expostos ao mundo virtual

Com alta acessibilidade, a tecnologia já faz parte do cotidiano de muitas crianças. Durante o isolamento social, pode ser que o contato com as ferramentas digitais tenha crescido.

Brincar com celular, tablet ou computador se tornou tão comum que fica difícil saber a dimensão dos impactos causados pelo uso exagerado das telas na infância.

Pensando nisso, a editora Mundo Cristão publicou o livro Criança Digital: ensinando seu filho a encontrar equilíbrio no mundo virtual, escrito pelo best-seller e especialista em comportamento familiar Gary Chapman e Arlene Pellicane.

Mundo Cristão / Reprodução
Livro promete ensinar pais a dosar tempo ideal para que os filhos fiquem expostos às telas

A obra tenta responder a algumas questões importantes sobre a relação das crianças com o mundo virtual: como saber quanto tempo as crianças gastam no meio digital? Como controlar o uso das tecnologias de forma equilibrada?

Além disso, o livro serve para alertar os pais sobre como esse excesso pode afetar o desempenho de meninos e meninas em aspectos comportamentais

 

Mundo Cristão / Reprodução
Capa do livro Criança Digital

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O livro Criança Digital está disponível na Amazon , e no E-commerce Mundo Cristão , custando a partir de R$40,90.

A principal pergunta a se fazer antes de ler a obra é: seu filho é viciado em telas? Se a resposta for sim, a Editora Mundo Cristão assegura que o equilíbrio será encontrado com a leitura do livro. Para ajudar a responder essa pergunta, a editora preparou um teste rápido e gratuito para identificar. Confira:

Teste: seu filho passa tempo exagerado diante as telas?

As questões a seguir podem ajudar a determinar se o tempo diante das telas está prejudicando ou não a saúde geral de seu filho. Marque cada questão usando a seguinte classificação:

0 = Nunca ou raramente

1 = De vez em quando

2 = Geralmente

3 = Sempre

( ) Seu filho se irrita quando você pede que ele saia da frente da tela para jantar ou realizar outra atividade.

( ) Seu filho pede que você compre um aparelho digital, como um tablet, mesmo depois de você ter dito não.

( ) Seu filho tem dificuldade de terminar o dever de casa porque está ocupado vendo televisão ou jogando vídeo game.

( ) Seu filho recusa-se a ajudar nas tarefas domésticas porque prefere brincar com aparelhos eletrônicos.

( ) Seu filho pede para jogar vídeo game ou brincar com outra atividade diante da tela depois de você ter negado.

( ) Seu filho não pratica atividades físicas por ao menos uma hora ao dia.

( ) Seu filho não faz contatos visuais frequentes com outras pessoas da família.

( ) Seu filho prefere jogar vídeo game a brincar ao ar livre com os amigos.

( ) Seu filho não gosta de nada que não inclua aparelhos eletrônicos.

( ) Quando você proíbe o uso de aparelhos eletrônicos por um dia, seu filho fica irritado e manhoso.

Se a pontuação for:

De 10 para baixo: Seu filho não parece passar muito tempo diante das telas. Ele é capaz de exercer controle e atuar dentro dos limites.

De 11 a 20: Seu filho pode estar muito dependente das telas. Você deve monitorar esse tempo com mais critério e vigiar para que ele diminuía o contato com os aparelhos eletrônicos.

De 21 a 30: Seu filho parece estar viciado em aparelhos eletrônicos. Recorra a um conselheiro, pastor ou pai/mãe que você respeite para receber orientação.

Pesquisa revela que 84% dos adultos defendem usar violência com filhos

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Levantamento feito pelo Programa Criança Feliz (PCF) e pelo projeto Pipas mostra, ainda, que 27% das mães são afetadas pela depressão materna

Pesquisas feitas pelo Programa Criança Feliz (PCF), em âmbito nacional e, pelo projeto Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas), no Ceará, revelam dados preocupante sobre a educação de crianças.

Segundo o PCF, 77% dos pais de bebês de 6 a 11 meses responderam que são a favor de ralhar ou repreender a criança para educá-la, e 16% concordam com gritar ou bater na cabeça.

 Lucas Metz / Unsplash
Segundo pesquisa, 84% dos adultos disseram que acham necessário gritar, bater ou colocar de castigo para educar

Uma informação que levanta preocupações é quanto aos hábitos corretivos dos adultos com as crianças, mesmo com as bem pequenas. Questionados pelo Pipas, 84% dos adultos disseram que acham necessário gritar, bater ou colocar de castigo para educar.

Durante a pandemia, que envolve isolamento social e o fechamento de creches e escolas, o PCF e o Pipas temem que as crianças tenham um período ainda mais difícil por ficarem mais tempo, sendo que é um desafio ter alguém com disponibilidade ou condições para lhes dar atenção e lhes garantir os cuidados necessários sem violência.

Neste contexto, há riscos de exposição precoce e demasiada à TV, celulares e tablets e, principalmente, maior risco de negligência e violência. Os adultos podem até passar mais tempo em casa, mas o nível mais elevado de angústias e preocupações tende a prejudicar a qualidade das interações entre pais e filhos.

Depressão pós-parto

O levantamento nacional do Programa Criança Feliz constatou alto índice de depressão materna. O estudo identificou que 27% das mães entrevistadas sofrem com a doença.

Também preocupante foi o dado sobre o baixíssimo índice de amamentação exclusiva até os seis meses: somente 23% das mães cumprem essa recomendação. Naturalmente, a licença-maternidade de quatro meses das mães que trabalham com CLT não ajuda nesse sentido.

No Ceará, o levantamento feito pelo Pesquisa de base do Primeira Infância para Adultos Saudáveis (Pipas) observou que a maioria das famílias entrevistadas não segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida.

Ana Paula Lisboa com Pickchart
Amamentação exclusiva de acordo com respondentes da pesquisa do projeto Pipas no Ceará

Leitura infantil

Ainda de acordo com a pesquisa de âmbito nacional do Programa Criança Feliz, embora a Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselhe o uso de telas por crianças de até 2 anos de idade, 81% dos meninos e meninas de 6 a 11 meses assistem à TV, enquanto 27% dos bebês brincam com celular ou tablet também.

Somente 12% dos bebês de 6 a 11 meses possuem algum livro infantil, e apenas 27% dos pais de crianças nessa faixa etária contam histórias para elas. Quando a faixa etária aumenta, cresce também o número de livros, mas o índice fica ainda muito aquém do adequado. Cerca de 35% das crianças de 0 a 3 anos possuem livros infantis, percentual que sobe para 63% na faixa de 4 a 5 anos.

Vacinação

A pesquisa nacional do PCF indicou mais números que explicitam a fragilidade dos cuidados com a vacinação infantil. Embora o país tenha alcançado índices de vacinação infantil próximos de 100%, o levantamento mostrou que metade das crianças estavam com a vacinação atrasada.