Musical ‘Como é que se brinca?’ terá apresentações on-line gratuitas

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Com sessões em 20, 27 e 28 de fevereiro, o espetáculo infantil traz músicas de Toquinho e reflete sobre diferentes maneiras de se divertir

Polyana Hadich, fotógrafa oficial da peça

O espetáculo infantil Como é que se brinca? começa a ser apresentado no sábado (20/2) e terá ainda sessões em 27 e 28 de fevereiro de forma gratuita pelo canal Bravo Teatro Musical no YouTube e pela plataforma Zoom. Serão duas apresentações por dia, às 17h e às 19h30.

Com trilha sonora de Toquinho, Mutinho, Fernando Faro e João Carlos Pecci cantada ao vivo, a obra mostra diferentes formas de se divertir e resgata brincadeiras antigas.

Na trama, os irmãos Nina (Helena Hadich Roble) e Joca (Guga Ghiraldello) ficam o tempo inteiro nos celulares. Até que, em uma visita aos avós Inha (Juliana Palermo) e Inho (Caio Dias), a energia acaba e os idosos aproveitam para mostrar para as crianças os brinquedos que foram da mãe deles e contar histórias.

Os quatro vivem momentos divertidos juntos e acabam por dormir abraçados aos brinquedos no fim do dia.

A obra é livre para toda a família e traz em cena brinquedos de antigamente e músicas de grande sucesso nos anos 1980 e 1990. Após o musical, a conversa do público com a equipe responsável segue pela plataforma Zoom.

Com roteiro de direção de Juliana Hilal, o musical é transmitido diretamente da sede do Espaço Paiol de Arte e Cultura, em Campinas (SP). O espetáculo é produzido com recursos da Lei Aldir Blanc, medida de financiamento emergencial para o setor de cultura instituída em junho de 2020.

A realização é de Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Bravo Teatro Musical, Paiol Produções e Zumbido Cultural.

Menos de US$ 1 por criança é destinado ao combate à violência infantil por ano

Artem Beliaikin/Pexels
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O Relatório Couting Pennies 2, da World Vision revela que menos de 1% dos fundos de ajuda internacional são destinados para o combate da violência contra as crianças. Mais de 1 bilhão de meninos e meninas sofrem violência no mundo anualmente, casos que podem custar até US$ 7 milhões para a economia mundial. O relatório foi feito em conjunto com as organizações Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Save the Children, Plan International e Child Fund.

Artem Beliaikin/Pexels

Em 2018, as causas relacionadas à proteção da infância receberam menos de US$ 2 bilhões do fundo de ajuda internacional. Desse valor, somente US$ 511 milhões em investimentos foram destinados a projetos específicos de combate à violência contra crianças, menos de US$ 1 por criança em um ano, o equivalente a cerca de R$ 5,40.

Com a pandemia, é estimado que mais 85 milhões de crianças estejam expostas à violência, física, psicológica, sexual, negligência ou de outras formas. Estima-se que, com a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus, 80% dos serviços de proteção da infância tenham sido suspensos, o que deixa crianças em uma posição ainda maior de vulnerabilidade.

Na América Latina e no Caribe, 220 meninos e meninas foram mortos diariamente no âmbito doméstico antes da pandemia. Apesar dos dados alarmantes, pesquisadores constataram que, desde o relatório Counting pennies 1, publicado em 2017, o investimento para ações de combate à violência infantil aumentou 67%.

No novo relatório, a World Vision faz um apelo a doadores para aumentar o financiamento para os esforços que buscam eliminar a violência contra as crianças. De acordo com Andrew Morley, presidente da World Vision Internacional, mesmo com os aumentos, o investimento ainda é ínfimo e “há um longo caminho a percorrer para eliminar a violência contra as crianças”. Ele deixa um apelo para autoridades: “desafiamos os líderes globais e nacionais a fazer mais neste campo”.

Gravidez na adolescência cai 40% entre 2000 e 2016 no DF, aponta Codeplan

RODNAE Productions no Pexels
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A maior proporção de mães de 10 a 19 anos (22,03%) se localiza na Estrutural e a menor (0,86%) reside no Sudoeste/Octogonal. 81% das mães adolescentes são negras

RODNAE Productions no Pexels

Pesquisa publicada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) revela que a ocorrência de gravidez na adolescência no DF caiu de 9.421, em 2000, para 5.266 em 2016, uma queda de mais de 40%. O estudo considera adolescência como a fase entre a infância e a vida adulta, de 10 a 19 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os números do DF são os mais baixos do país. Em 2018, a proporção de nascimentos do Distrito Federal, de 10,7%, foi a menor entre as unidades da Federação e inferior à média nacional, de 15,5%.

O estudo entende a gravidez na adolescência como um problema social de vulnerabilidade socioeconômica a ser combatido com uma série de medidas de caráter educativo. Nesse sentido, o mapeamento da Codeplan identifica diferenças significativas em relação a etnia, renda e região administrativa dessas mães.

Entre as mães adolescentes, 81% eram negras e 69% não estavam no ensino formal. O percentual de acordo com a renda também foi expressivo: 75% das mães apresentavam renda familiar per capita de até meio salário mínimo.

A região administrativa com maior proporção de grávidas na adolescência foi a SCIA-Estrutural, com 22,03%, A região com menor percentual de gravidez na adolescência foi a Ortogonal/Sudoeste, com percentual de 0,86%. A média do DF ficou em11,8%.

A pesquisa ainda revela que 17% das jovens eram casadas ou estavam em união estável regularizada em cartório, 17% estavam ocupadas no mercado de trabalho e 15% tinham mais de um filho. Também são fornecidos dados sobre o aumento da quantidade de consultas de pré-natal para essas jovens e o nascimento de bebês com algum agravo à saúde e taxas de mortalidade fetal e materna.

Foram utilizados dados do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC), desenvolvido pelo DATASUS, e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para a elaboração do estudo.

Abrinq convida gestores municipais para a campanha Prefeito Amigo da Criança

Fundação Abrinq/Divulgação
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A Fundação Abrinq , organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes, lança a campanha Prefeito Presente, que estimula a presença de prefeitos, em meio à ausência do Estado, na vida dos jovens para assegurá-los o acesso a educação, saúde e proteção.

Fundação Abrinq/Divulgação
Campanha Prefeito Presente tem como slogan Estado Ausente, Prefeito Presente

Com o slogan Estado Ausente, Prefeito Presente, a campanha tem como propósito convidar os prefeitos de todas as cidades do Brasil para participarem da nova edição do programa Prefeito Amigo da Criança e reforçar o comprometimento da organização em garantir um futuro melhor às crianças.

Confira o vídeo da campanha

O filme em live-action da campanha Prefeito Presente traz a encenação de uma chamada em que todos os alunos estão presentes e apenas o Estado está ausente. O vídeo usa uma linguagem que traz a seriedade que o assunto precisa ao mesmo tempo em que é lúdica e divertida. O conceito artístico foi desenvolvido gratuitamente pela agência de publicidade MariaSãoPaulo.

Além da produção audiovisual, a campanha Prefeito Presente contará com ativações nas redes sociais, em que estarão presentes os personagens da Turma Fundação Abrinq, filtros para os stories do Instagram e parcerias com influenciadores digitais.

Fundação conscientiza o poder público para o compromisso à primeira infância

Existente há 30 anos, a Fundação Abrinq conta com 12 programas e projetos que abrangem o acesso a educação, saúde e proteção. Entre eles, está o o programa Prefeito Amigo da Criança, que mobiliza os gestores municipais a assumirem o compromisso com a infância e a adolescência durante os mandatos.

A fundação beneficiou mais de 8 milhões de crianças e adolescentes ao longo da sua trajetória de atuação. Desde 1996, 78% dos municípios brasileiros passaram pelo programa. A adesão dos prefeitos à 7ª edição do Programa Prefeito Amigo da Criança é fundamental para que eles continuem a trabalhar na melhoria da qualidade de vida na infância e adolescência.

Adesão ao programa é gratuita

Todos os prefeitos do Brasil estão convidados a conhecerem a Fundação Abrinq e aderirem ao programa Prefeito Amigo da Criança por meio do site da iniciativa. A adesão ao programa é gratuita, voluntária, não imputa aos prefeitos qualquer compromisso jurídico e garante, como contrapartida, suporte técnico em diversos temas relacionados à gestão pública e a políticas sociais voltadas à infância e à adolescência. O programa ainda reforça prerrogativas democráticas, como a participação social, a transparência e a articulação entre poder público e sociedade civil.

Competição premiará regiões administrativas amigas da criança

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As inscrições poderão ser feitas até 30 de março e o resultado final, com o nome das RAs premiadas, será divulgado em 11 de outubro

Monique Renner/CB/D.A Press
As regiões administrativas devem enviar ofício conforme indicado no edital

O Prêmio Região Administrativa (RA) Amiga da Criança, que está na segunda edição, busca reconhecer ações que promovam, protejam e apoiem o desenvolvimento na primeira infância no Distrito Federal.

A competição é vinculada ao programa Criança Feliz Brasiliense  que visa estimular ações voltadas ao desenvolvimento saudável do ventre da mãe aos 6 anos.

As inscrições poderão ser feitas até 30 de março, por meio do envio de um ofício enviado pela Região Administrativa à Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense, no endereço de e-mail criancafelizdf@buriti.df.gov.br ou via SEI no endereço: CACI/CGP-CFB.

O resultado final do certame será divulgado em 11 de outubro no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

As atividades desenvolvidas antes ou após o período de novembro de 2020 a agosto de 2021 não serão consideradas para avaliação. Na primeira fase, serão indicadas oito regiões administrativas a serem visitadas, quatro de pequeno porte e quatro de grande porte.

Na segunda etapa, a comissão selecionará as duas regiões administrativas vencedoras, uma de grande porte e outra de pequeno porte.

A comissão de avaliação será composta por, no mínimo um representante  dos seguintes grupos:

  • Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense;

  • Secretaria de Estado de Educação (SEE);

  • Secretaria de Estado de Saúde (SES);

  • Secretaria de Estado de Governo (SEGOV);

  • Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SECEC);

  • Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEL);

  • Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES);

  • Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (SEJUS);

  • Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA);

  • Representante da sociedade civil.

 

Confira o cronograma:

  • Inscrições: de 4 de fevereiro a 30 de março;

  • Análise dos formulários enviados: 1° a 14 de setembro;

  • Resultado da análise e indicação das oito regiões: 15 de setembro;

  • Recurso contra o resultado preliminar da primeira fase: 16 de setembro;

  • Resultado definitivo da primeira fase: 20 de setembro;

  • Resultado preliminar da segunda fase: 4 de outubro;

  • Recurso contra o resultado preliminar da segunda fase: 5 e 6 de outubro;

  • Resultado final: 11 de outubro;

  • Premiação: 12 de outubro.

Confira o edital da premiação neste link

Mais de 27 mil assistências foram prestadas pelo Criança Feliz Brasiliense em 2020

Lukas/Pexels
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O programa atendeu 1,6 mil crianças, do ventre da mãe aos 6 anos, no ano passado, entre e pretende dobrar esse número em 2021

Lukas/Pexels

O programa social Criança Feliz Brasiliense  fez mais de 27 mil atendimentos em 2020. No total foram 27.645 assistências feitas pelo projeto. O acompanhamento foi feito em 16 regiões administrativas do Distrito Federal (DF) e abrangeu 1,6 mil pessoas.

As principais ações da inciativa são as visitas domiciliares, que servem para ajudar a fortalecer vínculos familiares e dar orientações sobre serviços e acesso a diretos. Mesmo em meio à pandemia decorrente do novo coronavírus, o programa não deixou de prestar assistência a famílias durante o ano passado.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF, os grupos de trabalho passaram por um processo de reinvenção na maneira de acompanhar as famílias por causa da covid-19, no entanto, não deixaram de estar ao lado dos beneficiários.

De acordo com a coordenação da iniciativa no DF, a intenção é aumentar a cobertura territorial em regiões de maior vulnerabilidade social e chegar a 3,2 mil pessoas acompanhadas em 2021.

Segundo os dados apresentados durante reunião do comitê gestor do programa no Palácio do Buriti, das famílias ajudadas 54,30% tinham em maioria crianças de até 3 anos e irmãos com faixa etária entre 3 e 6 anos. Samambaia, Santa Maria, Taguatinga e Estrutural foram as regiões administrativas mais atendidas.

O Criança Feliz Brasiliense é um programa focado em oferecer uma atenção e apoio extra às famílias em situações de vulnerabilidade, buscando fortalecer os vínculos entre o núcleo familiar e ajudar no desenvolvimento infantil.

Famílias com gestantes e crianças de até 6 anos são o público principal da iniciativa, desde que estejam inscritas no cadastro para os programas sociais do governo federal.

Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância será lançado nesta quarta (2)

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O Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI) promove, nesta quarta-feira (3/2), evento de lançamento do Centro Brasileiro de Pesquisa Aplicada à Primeira Infância (CPAPI). Trata-se de um instituto multidisciplinar que tem como objetivo estimular o desenvolvimento integral de crianças nos seis primeiros anos de vida. Por meio de pesquisas científicas, o centro deve ajudar na formulação de políticas públicas com base em evidências.

O lançamento ocorrerá por meio de um webinário marcado para ocorrer das 10h às 12h, contando com a participação de organizações apoiadoras e profissionais da área. O evento terá transmissão pelo Youtube, com tradução simultânea e intérprete de libras. Para conferir o lançamento em português, acesse este link . Para assistir ao evento em inglês, clique aqui.

A parte inicial do evento contará com a participação de Claudio Haddad, presidente do conselho deliberativo do Insper; Marcos Lisboa, presidente do Insper; Luiz Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo); Jack Shonkoff, diretor do Center on the Developing Child da Universidade Harvard; Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal; Sylvio Canuto, pró-reitor de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP); e Roberta Ricardes, responsável pela área técnica da saúde da criança da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.

O webinário contará com o painel “Desafios brasileiros e perspectivas globais para o desenvolvimento infantil”, que será um diálogo entre professores que lideram projetos no Brasil e no exterior, incluindo as professoras associadas da Universidade Harvard Aisha Yousaffzai e Dana McCoy, e o professor da Rice University Flávio Cunha. O debate terá como moderadora Márcio Castro, professora da Universidade Harvard.

Sobre o CPAPI

Vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o centro de pesquisa é uma iniciativa do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), o qual, por sua vez, é formado pelas seguintes organizações: Center on the Developing Child e David Rockefeller Center for Latin American Studies da Universidade Harvard, Faculdade de Medicina da USP, Fundações Bernard van Leer e Maria Cecilia Souto Vidigal, Insper e Porticus América Latina.

O CPAPI será dirigido por Naercio Menezes Filho, coordenador da Cátedra Ruth Cardoso no Insper e do Comitê Científico do NCPI, além de professor da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA/USP). Alguns dos pesquisadores principais do centro serão Anna Maria Chiesa, Daniel Domingues dos Santos, Helena Brentani, Maria Beatriz Martins Linhares e Rogério Lerner.