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Nesta sexta-feira, 28 de outubro, é comemorado o Dia do Servidor Público. A data homenageia os servidores públicos, que têm o papel de garantir o direito dos brasileiros de terem acesso a serviços de qualidade.
Yasmin Rajab – No dia 28 de outubro é comemorado o Dia do Servidor Público. A data foi instaurada durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1939. O artigo 236 da lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, atualiza a legislação e reforça que o dia 28 de outubro é oficialmente o Dia do Servidor Público no Brasil.
A data homenageia a profissão, que merece admiração e respeito pelo trabalho desenvolvido, que consiste em promover a cidadania e fortalecer a democracia. Os profissionais têm o papel de servir à sociedade e garantir o direito dos brasileiros de terem acesso a serviços públicos de qualidade.
Uma data significativa e importante
Para o técnico judiciário do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eduardo Cambuy, de 38 anos, a data sempre foi significativa. “Para o servidor público, a data é como se fosse o ano novo, é aquele momento da virada em que você reflete sobre tudo o que aconteceu, faz novos planos, ajusta. O Dia do Servidor Público é importante por isso, ele é mais que uma data, é uma representação para o servidor público do que de fato ele é”, conta.
Durante a carreira, o servidor participou de vários concursos públicos, colecionando várias aprovações e reprovações pelo caminho. Em 2003, Eduardo fez o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A reprovação fez com que ele desistisse dos estudos por um ano.
Após esse período, ele voltou a tentar, se inscrevendo no concurso do Ministério Público da União. Dessa vez, o servidor conquistou a primeira aprovação, mas o certame foi cancelado logo depois. “É muita chateação. Mas eu não desisti, eu continuei e comecei a obter algumas aprovações”, afirma.
Eduardo lista alguns motivos que fizeram com que ele almejasse seguir carreira no serviço público. Entre eles, o servidor conta que “sempre via todos os benefícios, as qualidades, todas as vantagens, tudo o que o servidor público tem como benefício, que garante a ele uma boa execução do trabalho”.
O técnico destaca que o cidadão é o principal “cliente” dos servidores públicos. “É aquele que trabalha para o estado, trabalha para a população, é aquele que faz aquilo tudo se mover e entrega os serviços que a população precisa”, ressalta.
Eduardo relata a emoção de comemorar mais uma data como servidor público. “Espero que todo mundo que veja esse dia, sendo servidor público, faça a reflexão do que melhorou e do que pode melhorar e aprimorar como servidor. Aqueles que não são servidores que vislumbrem, assim como eu vislumbrei um dia. Um dia, esse dia será o seu dia”, finaliza.
Adequação na rotina de estudos
Durante a busca pela aprovação, Eduardo teve que lidar com diversas reprovações. “Tive diversas aprovações, mas isso é só a ponta do iceberg. Antes disso eu tive várias reprovações, para que hoje eu pudesse ter tantas outras aprovações”, explica.
Na rotina de estudos, o servidor incluiu planejamento, autoconhecimento, foco e paciência. Ele conta que no início não sabia como planejar uma rotina de estudos coerente, portanto, estudava “tudo o que via pela frente”. Com o passar do tempo, Eduardo começou a se dedicar a estudos profissionais. ” Esse estudo profissional acabou dirigindo e moldando o meu desempenho e a minha performance”, disse.
O principal ponto citado pelo técnico é desenvolver o autoconhecimento. “Quem não se conhece já começa atrás, quem não se conhece já está perdendo pontos significativos. É preciso entender a melhor forma de aprendizagem que funciona para si”, relata.
“A comemoração do Dia do Servidor é um marco”
O auditor do Tribunal de Contas da União, Rodrigo Lima, de 43 anos, destaca com carinho o amor pela profissão e pelo Dia do Servidor Público. “A comemoração do Dia do Servidor é um marco, é uma lembrança para toda a sociedade em relação ao valor que o servidor público tem e ao que ele tem que fazer para a sociedade e para a população, estamos aqui para servir”, conta.
Servidor do TCU desde 2014, Rodrigo também já foi policial federal por 5 anos e analista do Banco Central por 3 anos. Com uma rotina de estudos marcada pela intensidade e comprometimento, o auditor destaca que os principais pontos para ser nomeado é manter a disciplina e a constância.
“A minha rotina para concursos sempre foi muito intensa, sempre estudei bastante. Isso foi algo que eu trouxe desde a faculdade. Minha primeira formação é em engenharia e depois me tornei advogado. Eu acordava por volta das 5h30 ou 6h para estudar, e estudava até mais tarde”, explica.
Já durante o trabalho, Rodrigo possui uma rotina mais tranquila. Ele conta que devido à pandemia, os servidores do Tribunal estão em sistema híbrido, ou seja, cumprem uma carga semanal presencial e no restante do tempo ficam em home office.
“O foco do TCU é entrega, é a gente entregar o serviço bem feito, dentro do tempo, priorizando realmente a qualidade, então fica muito bom. A rotina é muito boa, apesar de ser intensa, de muita responsabilidade e desafiadora, é muito boa, a gente consegue conciliar”.
Neste Dia do Servidor, Rodrigo destaca a importância de defender a profissão. ” Qualquer ameaça que possa surgir em relação ao servidor público e a esse serviço, a nossa independência de poder recusar ou ir contra a qualquer pedido ou mandamento ilegal é imprescindível e crucial para o futuro da nação. Realmente é algo que a gente não pode deixar de se lembrar o tempo inteiro”, destaca.
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PMDF é autorizada a retomar escolha da banca do próximo concurso
O salário inicial é de R$ 21,9 mil
Karolini Bandeira*- O concurso público do Tribunal de Contas da União (TCU), com 20 vagas imediatas, registrou cerca de 19,9 mil, inscrições para o cargo de auditor de controle externo. O percentual foi publicado nesta quinta-feira (6/1) pela banca organizadora, FGV, e representa quase 1.000 concorrentes por vaga. Do total de vagas, 15 são para ampla concorrência, quatro para negros e negras e uma para pessoas com deficiência. As inscrições foram encerradas em 20 de dezembro.
As provas serão realizadas em todas as capitais do país, em 13 de março. O exame terá caráter eliminatório e classificatório e será composto por 100 questões, com cada questão valendo um ponto. Todas as questões serão de múltipla escolha, com cinco opções cada. Somente serão convocados para as provas discursivas os candidatos habilitados na objetiva.
A remuneração inicial do cargo é de R$ 21.947,82, para 40 horas semanais. Vale lembrar que o cargo de auditor de controle externo exige nível superior. Saiba mais aqui!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
TCU oficializa banca organizadora para concurso de vagas efetivas e de reserva
Edital irá abrir 20 vagas e está mais próximo do que nunca
Karolini Baneira*- A última etapa precedente à abertura do próximo concurso do Tribunal de Contas da União (TCU) foi finalizada! O órgão oficializou o contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (27/10) e a empresa deve publicar o edital em breve. A contratação da banca foi divulgada no Diário Oficial da União por meio de extrato de dispensa de licitação. Serão 20 vagas para provimento imediato e formação de cadastro reserva para a carreira de auditor fiscal de controle externo.
Vagas para auditores
O concurso foi autorizado em maio. Segundo o aval, o certame irá ofertar oportunidades para o cargo de auditor, que exige ensino superior completo.
As áreas de formação contempladas no concurso ainda não foram confirmadas. Os profissionais serão lotados em Brasília, com ganhos mensais de R$ 17.371,38. Além da remuneração base, os servidores têm direito a auxílio pré-escolar, assistência médica e exames médicos.
De acordo com o Portal de Transparência do órgão, atualmente o cargo de auditor sofre com déficit de 193 servidores. Também há vacância nas áreas de enfermagem, medicina e tecnologia da informação. O então presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, havia anunciado a realização de um concurso com 30 vagas para auditores em 2020 — o certame, entretanto, não foi aberto.
Mais de cinco anos sem certame
O último concurso para o cargo foi lançado em 2015, com 66 vagas. Para concorrer foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos (concorrência medis de cerca de 142 candidatos por chance). Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
TCU investiga vazamento de informações sobre concurso
Na primeira quinzena de outubro, o TCU acionou a Polícia Federal (PF) para investigação de vazamento de informações internas do concurso para auditores. O projeto básico, documento que dá detalhes sobre a seleção antes da publicação do edital, foi publicado em diversos portais e redes. O TCU encontrou “fortes indicações” de que se tratava de documento oficial declarado sigiloso em setembro.
No último dia 15, o Tribunal publicou ata de sessão que, entre os assuntos, debatia sobre abertura de sindicância para verificar em que momento ocorreu o vazamento da minuta do documento. Foi solicitada a instauração de inquérito pela Polícia Federal, uma vez que o referido vazamento pode ter ocorrido de fonte externa ao tribunal.
*Estagiária sob supervisão de Vinicius Nader
TCU oficializa investigação sobre vazamento de informações do próximo concurso
Informações sobre o projeto básico do concurso circulam nas redes sociais desde o início de setembro.
O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou nesta sexta-feira (15/10), por meio do Diário Oficial da União, a ata da sessão telepresencial do plenário realizada em 6 de outubro. Na ocasião, um dos assuntos abordados pelos ministros foi a abertura de sindicância para verificar em que momento ocorreu o vazamento da minuta do projeto básico para contratação da instituição que realizará o próximo concurso do órgão.
De acordo com os registros na ata, foi solicitada a instauração de inquérito pela Polícia Federal, uma vez que o referido vazamento pode ter ocorrido de fonte externa ao tribunal.
Relembre o caso
O Tribunal investiga o vazamento de informações sobre o próximo concurso do órgão para auditor. Em 10 de setembro, o Direção Concursos, que oferece cursinhos preparatórios, publicou uma notícia e promoveu uma live nas redes sociais em que falava sobre o projeto básico do certame, com informações, segundo a empresa, obtidas “com exclusividade”.
Após a análise dos prints inseridos na notícia e na cópia de um documento exibido na programação ao vivo, o TCU encontrou “fortes indicações” de que se tratava de documento oficial declarado sigiloso em setembro. Foram identificados o timbre com o símbolo do Tribunal e os nomes de núcleos do órgão que foram responsáveis pela elaboração do documento. Na preparação de um concurso público, o projeto básico é uma etapa anterior à confecção do edital.
O tribunal já tomou providências a respeito do vazamento, considerado grave para a lisura do processo seletivo. Em despacho, a instituição determinou a abertura de uma sindicância para verificar em que momento poderia ter ocorrido, no âmbito do TCU, a divulgação indevida de informações concernentes ao concurso. O TCU também acionou a Polícia Federal para abertura de inquérito, pois há a possibilidade de o vazamento ter ocorrido de fonte externa ao tribunal.
“A Polícia Federal provavelmente ouvirá as quatro empresas que receberam o projeto e, como alguns professores falaram em lives que tiveram acesso ao documento, é provável que a PF os escute também”, afirma o ministro corregedor Bruno Dantas. O corregedor acrescenta que, como se trata do projeto básico, as informações divulgadas são de caráter genérico, e não constituem vantagem a qualquer interessado em participar do certame do TCU.
Com as medidas adotadas, o tribunal pretende reafirmar a seriedade do certame. E que os procedimentos indicam, aos responsáveis, não é possível cometer uma infração desse tipo e não sofrer as consequências.
Informações preliminares
O documento vazado trata-se de uma espécie de briefing, no qual o órgão disponibiliza as informações para o evento que quer realizar — neste caso, o certame — para que as empresas que participem da licitação estejam cientes e avaliem se podem realizar um evento desse porte. Constam no projeto básico informações como prováveis data de realização, número de vagas, cidades das provas e etapas do certame. Não há, entretanto, informações como o perfil do candidato a ser selecionado, por exemplo.
Banca contratada
O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou nesta sexta-feira (15/10) o extrato de contrato com a banca Fundação Getúlio Vargas (FGV). A FGV será responsável por organizar o próximo concurso para Auditor Fiscal de Controle Externo (AUFC). O contrato tem validade de 60 meses. Com essa publicação no Diário Oficial da União (DOU), o edital fica cada vez mais próximo.
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TCU aciona PF para investigar vazamento de informações de concurso do órgão
Com banca definida, edital fica cada vez mais perto
O Tribunal de Contas da União (TCU)publicou nesta sexta-feira (15/10) o extrato de contrato com a banca Fundação Getúlio Vargas (FGV). A FGV será responsável por organizar o próximo concurso para Auditor Fiscal de Controle Externo (AUFC). O contrato tem validade de 60 meses. Com essa publicação no Diário Oficial da União (DOU), o edital fica cada vez mais próximo.
Em setembro, circulou nas redes e sites especializados de concurso um suposto projeto básico detalhando as etapas e outros pontos do certame com 20 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para o cargo de auditor federal de controle externo. O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga o vazamento de informações.
Cinco anos sem concurso
O último concurso para o cargo aconteceu em 2015 e ofertou 66 vagas. Para concorrer, foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos. Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
Karolini Bandeira*- Atenção! O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), realização de um novo concurso com vagas para servidores efetivos. De acordo com a solicitação, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (8/10), as chances deverão ser para os níveis médio e superior.
Segundo o documento, a abertura de um novo certame é necessária tendo em vista as “denúncias de supostas irregularidades” no processo seletivo com 1.259 vagas temporárias previsto pela instituição. A seleção ofertaria vagas para os cargos de Técnico de Processo e Gestão Fundiária, Técnico de Processo e Gestão Administrava, Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Civil, Engenheiro Agrimensor Cartografia, Engenheiro Florestal, Antropólogo, Analista de Processo e Gestão Fundiária, Analista de Processo e Gestão Administrativa, Contador, Analista de Sistema e Jornalista.
Confira a publicação na íntegra!
Último concurso em 2010
No último certame, realizado em 2010, o Incra abriu 550 vagas para Analista Administrativo, Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário, Técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário e Engenheiro Agrônomo.
Os candidatos passaram por prova objetiva com 60 questões de múltipla escolha sobre língua portuguesa, noções de direito constitucional, legislação agrária e desenvolvimento rural, informática e conhecimentos específicos. O concurso foi realizado pelo Instituto Cetro.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Despesas com concursos devem obedecer ao teto de gastos públicos, enfatiza TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU) enfatizou, em resposta a uma consulta, que todas as despesas com a realização de concursos devem ser consideradas e computadas na base de cálculo do teto de gastos públicos. A consulta, encaminhada em 2018 pelo então ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, questionava a possibilidade de todos os gastos dos certames serem custeados pelas taxas de inscrições pagas pelos candidatos.
Para o TCU, as metas fiscais previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as definidas anualmente nas Leis de Diretrizes Orçamentárias se dirigem aos resultados e alcançam as despesas. O TCU também ressalta o cumprimento da Emenda Constitucional 95/2016, que institui o teto de gastos. Segundo o TCU, o teto de gastos “positivou uma regra que focaliza estritamente a despesa pública como agregado orçamentário a controlar”.
De acordo com a Constituição Federal, as despesas devem ser excetuadas do controle do teto de gastos “em função da sua natureza e propósito”, mas não devido à fonte de financiamento. Essa medida impõe, aos órgãos públicos, a tarefa de decidir para qual atividade o orçamento será encaminhado.
Por fim, o TCU ressaltou que “todas as despesas com a realização de concursos públicos devem ser consideradas integralmente na base de cálculo do teto de gastos e computadas para a aferição do seu cumprimento. Isso porque elas são despesas primárias e não estão excepcionadas pelo exaustivo rol de exclusões estabelecido no § 6º do art. 107 da Constituição Federal (ADCT)”.
Karolini Bandeira*- O concurso público do Tribunal de Contas da União (TCU), com 20 vagas imediatas, avançou para o processo de escolha da banca organizadora e recebeu propostas de empresas? Segundo o órgão, a informação ainda não pode ser confirmada. Entretanto, nas redes sociais, o auditor do TCU Paulo Moreira comentou, na última semana, que o Cebraspe e a FGV estão na disputa pela função.
Segundo outros rumores, a Idecan também enviou proposta ao Tribunal. Mas, apesar das informações circularem na internet também entre os concurseiros, nenhuma das afirmações foram confirmadas oficialmente pelo Tribunal.
Suposto projeto básico revela etapas
Também está circulando na internet um suposto projeto básico do concurso público do TCU que confirma as etapas e outros detalhes do certame com 20 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para o cargo de auditor federal de controle externo.
De acordo com o documento, do número total de vagas, 15 serão para ampla concorrência, quatro para pessoas negras e uma para pessoa com deficiência. Para se inscrever, será necessário possuir ensino superior completo em qualquer área.
Os candidatos passarão por duas etapas, sendo uma prova objetiva e uma prova discursiva. Os exames serão aplicados no mesmo dia em todas as capitais do país. Os selecionados participarão do Programa de Formação, em Brasília-DF, com duração mínima de 120 horas. Aos contratados, será oferecida remuneração inicial no valor de R$ 18.557,55 para jornada de 40 horas por semana. Os profissionais irão atuar em Brasília. Veja todos os detalhes aqui!
Em contato ao Papo de Concurseiro, o TCU informou que não confirma qualquer projeto básico ou conteúdo não presentes no portal oficial do órgão.
20 vagas para auditores
O concurso foi autorizado em maio. Segundo o aval, publicado no Diário Oficial da União, o certame irá ofertar 20 vagas imediata e formação de cadastro de reserva para o cargo de auditor federal de controle externo.
Para concorrer ao cargo, é necessário possuir ensino superior completo. As áreas de formação contempladas no concurso ainda não foram confirmadas. Os profissionais serão lotados em Brasília, com ganhos mensais de R$17.371,38. Além da remuneração base, os servidores têm direito a auxílio pré-escolar, assistência médica e exames médicos.
De acordo com o Portal de Transparência do órgão, atualmente o cargo de auditor sofre com déficit de 193 servidores. Também há vacância nas áreas de enfermagem, medicina e tecnologia da informação. O então presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, havia anunciado a realização de um concurso com 30 vagas para auditores em 2020 — o certame, entretanto, não foi aberto.
Mais de cinco anos sem concurso
O último concurso para o cargo foi lançado em 2015, com 66 vagas. Para concorrer foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos (concorrência medis de cerca de 142 candidatos por chance). Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Suposto projeto básico revela etapas e locais de aplicação do concurso TCU
Segundo documento que circula nas redes sociais, provas serão aplicadas em todas as capitais do país
Karolini Bandeira*- Está circulando na internet um suposto projeto básico do concurso público da Tribunal de Contas da União (TCU) que confirma as etapas e outros detalhes do certame com 20 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para o cargo de auditor federal de controle externo.
De acordo com o documento, do número total de vagas, 15 serão para ampla concorrência, quatro para pessoas negras e uma para pessoa com deficiência. Para se inscrever, será necessário possuir ensino superior completo em qualquer área.
Ainda segundo o suposto projeto, os candidatos passarão por duas etapas, sendo uma prova objetiva e uma prova discursiva; os exames serão aplicados no mesmo dia em todas as capitais do país; e os selecionados participarão do Programa de Formação, em Brasília-DF, com duração mínima de 120 horas. Aos contratados, será oferecida remuneração inicial no valor de R$ 18.557,55 para jornada de 40 horas por semana. Os profissionais irão atuar em Brasília.
Ainda segundo o projeto básico, será eliminado do certame o candidato que:
- Obtiver nota inferior a 30 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Gerais;
- Obtiver nota inferior a 30 pontos na prova objetiva de Conhecimentos Específicos;
- Obtiver nota inferior a 60 pontos no conjunto das provas objetivas;
- Obtiver nota inferior a 30 pontos no conjunto das provas discursivas.
Em contato ao Papo de Concurseiro, o TCU informou que não confirma qualquer projeto básico ou conteúdo não presentes no portal oficial do órgão.
Leia também: Concurso TCU: Cebraspe e FGV disputam a organização?
Mais de cinco anos sem concurso
O último concurso para o cargo foi lançado em 2015, com 66 vagas. Para concorrer foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos (concorrência medis de cerca de 142 candidatos por chance). Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
Concurso do Tribunal de Contas da União tem comissão reformulada
Karolini Bandeira*- A comissão que está responsável pelo planejamento e preparação inicial do próximo concurso público do Tribunal de Contas da União (TCU) foi alterada nesta segunda-feira (28/6). O novo grupo, com nove membros, foi oficializado no Boletim do TCU. É papel da comissão elaborar o projeto básico, coordenar a contratação da banca organizadora, coordenar a elaboração de editais pela instituição executora e do conteúdo programático.
A alteração foi o acréscimo da servidora Daniela Duarte do Nascimento e a exclusão do servidor Alexandre Gomes de Souza Júnior, da Segedam. A nova comissão já pode dar continuidade aos trabalhos para a realização do certame.
Concurso autorizado
O concurso foi autorizado em maio. Segundo o aval, publicado no Diário Oficial da União, o certame irá ofertar 20 vagas imediata e formação de cadastro de reserva para o cargo de auditor federal de controle externo.
Para concorrer ao cargo, é necessário possuir ensino superior completo. As áreas de formação contempladas no concurso ainda não foram confirmadas. Os profissionais serão lotados em Brasília, com ganhos mensais de R$17.371,38. Além da remuneração base, os servidores têm direito a auxílio pré-escolar, assistência médica e exames médicos.
De acordo com o Portal de Transparência do órgão, atualmente o cargo de auditor sofre com déficit de 193 servidores. Também há vacância nas áreas de enfermagem, medicina e tecnologia da informação. O então presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, havia anunciado a realização de um concurso com 30 vagas para auditores em 2020 — o certame, entretanto, não foi aberto.
Mais de cinco anos sem concurso
O último concurso para o cargo foi lançado em 2015, com 66 vagas. Para concorrer foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos (concorrência medis de cerca de 142 candidatos por chance). Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer