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Concurso SEEDF: sindicato orienta mobilização para pressionar por nomeação de aprovados
De acordo com o Sinpro-DF, essa demora para a nomear os aprovados agrava o problema da carência de professores nas escolas públicas do DF
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) está orientando professores e orientadores educacionais do DF a usarem “ostensivamente” um material que exige a nomeação dos aprovados no último concurso público realizado na Secretaria de Educação do DF (SEEDF) realizado em 2022.
O intuito é “acelerar o cumprimento de um dos acordos firmados pelo governo do Distrito Federal na Greve da Educação, que garante a nomeação de todos os aprovados no concurso público realizado em 2022, tanto os classificados em vagas imediatas como os que estão no cadastro reserva”, afirmou o Sinpro-DF.
De acordo com o Sinpro-DF, essa demora para a nomear os aprovados agrava o problema da carência de professores nas escolas públicas do DF. A dirigente do Sinpro-DF, Ana Bonina, ressaltou também que a “contratação ilimitada” de professores com contrato temporário reflete em prejuízos no ensino, devido a rotatividade dos profissionais.
A SEEDF publicou o resultado final do certame em julho deste ano. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas, ambas de caráter eliminatório e classificatório. Os exames foram aplicados em outubro de 2022.
Organizado pelo Instituto Quadrix, o certame ofertou 4.254 vagas para as carreiras de professor de educação básico e pedagogo. A seleção chegou a ser suspensa pelo TJDFT, por meio de liminar, até que fossem reaplicadas as provas para os candidatos surdos na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes
Sinpro-DF exige nomeação de candidatos aprovados no concurso para o magistério
O Sindicato promoveu uma reunião com a comissão que representa os aprovados para debater pautas importantes a respeito da convocação
Por Yasmin Rajab — A Comissão de Negociação do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) se reuniu, na última sexta-feira (7/7), com a comissão que representa os aprovados no concurso realizado em 2022 para a carreira do magistério público. O encontro debateu pautas importantes a respeito da convocação dos candidatos aprovados nas vagas imediatas e daqueles que ficaram no cadastro reserva.
O grupo pede que as nomeações sejam feitas após a homologação do concurso, firmada pelo GDF para ocorrer em 27 de julho. Segundo a diretora do Sinpro-DF, Ana Bonina, “a nomeação de todos os aprovados, até o cadastro reserva, é um acordo feito entre a Comissão de Negociação e o GDF durante a greve da Educação”.
Os membros também sugeriram recorrer à Lei Cláudio Abrantes no Poder Judiciário. A legislação extingue a eliminação automática de candidatos que tiveram pontuação para aprovação, mas ficaram acima do número de vagas estabelecido pelo edital, tanto para contratação imediata quanto para cadastro de reserva.
“São muito poucas as vagas ofertadas para a carreira do magistério público. Em contraponto, temos um rombo de professores e professoras efetivos na rede pública de ensino. Esse é um projeto político de desmonte do serviço público e de desvalorização da educação pública. O governo escolhe realizar contratos temporários, impondo aos trabalhadores um vínculo trabalhista frágil e precarizado”, afirma Ana.
Com informações do Sinpro-DF
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Sindicato defende a realização de novo concurso para a educação no Distrito Federal
Karolini Bandeira*- Em nota publicada, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) reivindicou mais nomeações de profissionais e abertura de concurso público para a educação no DF. De acordo com a publicação, os sindicalistas têm pressionado o governo para a realização dos pedidos. “Temos pressionado o governo para nomear os(as) aprovados(as), investir em novos(as) profissionais e realizar de novos concursos para evitar lacunas e precarização dos serviços públicos de educação”, afirmou a diretoria do sindicato.
“É preciso que se nomeie, imediatamente, todos(as) que estão no banco reserva e que o processo para um novo concurso já esteja pronto e encaminhado para que tão logo a pandemia do novo coronavírus permita, ele seja realizado com aplicação das provas”, reforçou a diretoria.
Ainda de acordo com a nota, o sindicato vem cobrando, cotidianamente, as nomeações dos professores aprovados no último concurso, homologado em 2017. “A demora é tanta que essas nomeações e a realização de novos concursos, que são uma obrigação do GDF e uma necessidade do próprio governo, têm se tornando pauta de reivindicação da categoria e motivo de mobilizações e ações da diretoria”, denunciou o Sinpro.
Concurso para a Educação autorizado
Em março, o secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, autorizou a realização de concursos públicos para 14 carreiras diferentes. Dentre eles, dois editais são destinados à Educação, sendo um para o magistério e outro para a área de assistência à educação.
A carreira de assistência à educação é composta pelos cargos de monitor de gestão educacional (nível médio), técnico de gestão educacional (nível técnico) e analista de gestão educacional (nível superior). O salário base varia de R$ 2.068,43 a R$2.757,90 para jornada de 30 a 40 horas semanais. Já um professor do GDF tem jornada de trabalho de 40 horas por semana e recebe remuneração inicial no valor de R$5.237,13.
Professores substitutos com contratação prorrogada
Em dezembro de 2020, os professores substitutos contratados em 2018 a partir do concurso público da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) tiveram contratação prorrogada em até três anos. A medida foi tomada devido à pandemia da Covid-19 e aos riscos à saúde pública que etapas presenciais de concursos poderiam causar neste cenário. Ainda de acordo com a lei, a medida só será permitida em situações emergenciais. Saiba mais!
*Estagiária sob a supervisão de Mariana Niederauer