Concurso Polícia Penal do DF: emenda pode aumentar nomeações no certame

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O concurso público da Polícia Penal do DF ofertou 1.179 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva

Por Raphaela Peixoto — Uma emenda aditiva à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, apresentada pelo deputado distrital Wellington Luiz (MDB), busca aumentar as nomeações de aprovados no último concurso da Polícia Penal do Distrito Federal. De acordo com o parlamentar, a ideia é acrescentar mais 400 nomeações na LDO, de forma que a corporação nomeie, ainda esse ano, mais 800 candidatos — o edital do certame já previa 400 nomeações imediatas.

“Realizei uma emenda na LDO 2023 que prevê o chamamento de 800 policiais penais ainda este ano. Estive junto ao Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (Sindpol) para agilizar a entrada desses profissionais essenciais. A situação exige ação imediata (…)”, escreveu o deputado em publicação nas suas redes sociais.

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Concurso ofertou mais de 1.100 vagas

O concurso público da Polícia Penal do DF ofertou 1.179 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva. Os aprovados receberão a remuneração de R$ 5.445.
Além da prova objetiva, a seleção contou com as seguintes fases:
  • Teste de aptidão física;
  • Prova de aptidão psicológica;
  • Sindicância de vida pregressa;
  • Curso de formação profissional.
Entre as atribuições do cargo de policial penal, estão:
  • zelar pela disciplina e pela segurança da pessoa privada de liberdade e do internado;
  • verificar as condições de segurança, limpeza e higiene das celas e dos espaços de uso diário da pessoa privada de liberdade e do internado;
  • realizar as atividades de escoltas internas e externas;
  • conduzir veículos destinados ao sistema penitenciário;
  • realizar a guarda e a vigilância tanto interna quanto externa;
  • realizar o atendimento, a orientação e a vigilância de visitantes da pessoa presa e do internado, dos profissionais do sistema de justiça penal, dos grupos assistenciais e da sociedade civil;
  • promover diariamente os registros administrativos e de informações penais, inclusive aqueles dispostos em sistemas eletrônicos, relacionados à pessoa presa, ao internado, ao estabelecimento penal, a veículos e a toda espécie de equipamento disponibilizado;
  • efetuar atividades de inteligência voltadas à segurança e à repressão da prática de ilícitos no interior dos estabelecimentos penais;
  • atuar na recaptura de fugitivos das unidades do Sistema Penitenciário do Distrito Federal;
  • exercer outras atividades que lhe forem cometidas compatíveis com o seu cargo.

*Estagiária sob supervisão de Talita de Souza

MP de Contas investiga denúncias de irregularidades em concurso de policial penal

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Vídeos mostram falhas em cronômetro de teste físico para policial penal no DF

Por Renato Souza — O Ministério Público de Contas do Distrito Federal apura uma série de denúncias de irregularidades em um concurso para o preenchimento de 400 vagas para policial penal na capital do país. Imagens obtidas pelo Correio revelam falhas no cronômetro usado para marcar o tempo dos candidatos durante a realização de uma corrida no Teste de Adaptação Física (TAF). A diferença de segundo na hora da tarefa pode definir quem é aprovado ou reprovado no certame.

Além de eventuais falhas na marcação do tempo, candidatos também apontam irregularidades no percurso da corrida. O edital do certame afirma que os candidatos devem correr uma distância de 2.400 metros em, no máximo, 12 minutos. Quem superar este tempo, mesmo que por 1 segundo, é automaticamente reprovado. A pista foi dividida em oito raias, e de acordo com um estudo conduzido por uma equipe de topografia contratada pelos candidatos, cada raia tem uma largura diferente.

Os concorrentes dizem que todos largaram do mesmo ponto da pista, posicionados lado a lado na hora do início da prova. No entanto, por questões físicas, quem estava mais próximo do centro da área ocupada pela pista, percorria um trajeto menor, e quem estava nas raias mais afastadas do centro, uma percurso maior. A diferença, de acordo com o levantamento, pode ter sido de até 336 metros a mais para quem estava na última raia.

A primeira raia, de acordo com o laudo, tem 410 metros. Cada candidato do sexo masculino deveria dar seis voltas na pista, fazendo com que o trajeto percorrido ao final seja de 2.460 metros. Na última raia, essa distância chega 2.796 metros, um trajeto bem superior aos 2.400 metros previstos em edital.

No caso das mulheres, eram cinco voltas, o que levaria ao percurso de 2050 metros na raia menor. No entanto, de acordo com o edital do certame, no caso das mulheres, o trajeto máximo deveria ser de 2 mil metros. Na raia oito, as candidatas correram 2.330 metros.

Um dos candidatos, que foi reprovado por alguns segundos de diferença, ouvido sob a condição de anonimato pela reportagem, afirmou que a banca negou-se, em um primeiro momento, a repassar os vídeos aos concorrentes que solicitaram e que o material só foi liberado após ordens judiciais. “Além das ilegalidades da pista ser maior do que deveria, tivemos que lidar com a arbitrariedade da banca. Tivemos que gastar com advogado para termos o direito de fazermos o recurso administrativo com provas concretas”, afirma.

O advogado José Moura, que defende alguns dos candidatos, afirma que alguns concorrentes registraram o tempo por conta própria e viram que foram aprovados. No entanto, ao receber o resultado oficial, viram que de acordo com o relógio da banca faltaram segundos. “Os recursos precisam ser impetrados no Paraná, pois é o estado onde a banca tem sede. Além disso, tem de entrar com uma ação no Distrito Federal para anular o resultado. Eu atendo candidatos que reprovaram por um segundo, de acordo com o cronômetro da bancas. Todavia, após checar as imagens, se vê que os saltos do cronômetro destruíram os sonhos do candidato. Em um dos casos que atendo, o tempo de prova foi de 11 minutos e 58 segundos. Mas (o candidato) recebeu a informação de que foi reprovado. O fiscal já apitava com um segundo transcorrido, então, fica evidente que em muitas das provas os candidatos tiveram retirados de um a quatro segundos do seu tempo”, diz.

Apuração

Procurado pelo Correio, o Ministério Público de Contas do Distrito Federal informou que um procedimento sobre o caso foi aberto e está na fase inicial. “O Ministério Público de Contas recebeu denúncias relacionadas à matéria e autuou procedimento interno para apurar as supostas irregularidades. O referido procedimento está em estágio inicial, no qual serão requeridos esclarecimentos e documentos ao órgão responsável pelo concurso. A seguir, as informações prestadas pela Administração serão analisadas em cotejo com o conteúdo das denúncias, para avaliação acerca do cabimento de representação perante o Tribunal de Contas do Distrito Federal”, informa o órgão.

O Tribunal de Contas informou que existem dois processos em curso sobre o certame para policial penal no DF. Um deles, analisa a regularidade do edital, publicado em março de 2022. O segundo, apura a “suposta irregularidade na condução do processo seletivo, relacionada ao critério de ajuste proporcional na correção das provas objetivas”. Ainda não foi aberto procedimento no órgão sobre a condução do teste físico. Mas o processo pode ser aberto caso o MP de Contas decida enviar a representação. “Não há processo autuado no Tribunal para tratar de possíveis falhas na aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF). Mas a Corte de Contas pode vir a analisar a matéria mediante recebimento de denúncia ou representação”, informou o Tribunal de Contas.

O instituto foi procurado e disse: “O Instituto AOCP analisa as questões apresentadas pela reportagem. Lembramos que a banca organizadora tem larga experiência em todo o território nacional, incluindo concursos da área de segurança pública, e realizou vários TAFs (Teste de Aptidão Física) ao longo de sua trajetória, sempre com transparência e isonomia em seus processos. As filmagens foram todas analisadas pela banca em fase de recurso, garantindo-se a lisura dos resultados divulgados, à luz das regras do edital. Apesar dos episódios relatados de falha do relógio digital, no recurso os tempos foram revalidados para evitar que os candidatos tenham sido prejudicados por tal ocorrência. O Instituto AOCP é uma organização séria, sólida e preza pela responsabilidade e compromisso”.

Cronograma do concurso Polícia Penal DF não será retificado, assegura Seape/DF

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Na última quinta-feira (9/3), a Draco/Decor cumpriu 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados  em uma operação que investiga fraude no certame da Polícia Penal do DF

Ao Papo de Concurseiro, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) afirmou que não haverá alterações no cronograma do concurso da Polícia Penal do DF, mediante operação que investiga fraude no certame.

“A fraude foi constatada por policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária e, até o momento, não há qualquer indício de participação da banca organizadora do certame. Portanto, não há necessidade de alteração do cronograma ou o cancelamento de provas objetivas”, reitera a Seape/DF.

Na última quinta-feira (9/3), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) cumpriu 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados ( Pernambuco, Paraíba e Bahia), a fim de aprofundar as investigações para entender qual a modalidade de fraude cometida pelos suspeitos.

O concurso teve as inscrições abertas em maio de 2022 e as provas objetivas foram aplicadas em 3 de julho do mesmo ano. Já o Teste de Aptidão Física (TAF) ocorreu este ano.  O certame ofertou no total 1.779 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva. Os aprovados receberão a remuneração de R$ 5.445,00.

Fraude

A operação é mais uma da série de investigações realizadas desde o ano de 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre fraudes que buscam a aprovação de candidatos em concursos públicos. Nas Operações Panoptes e Magister, e suas várias fases, foram identificadas fraudes nos concursos públicos do STJ – Superior Tribunal de Justiça, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Secretaria de Educação do DF, da Secretaria de Saúde do DF, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)e do Ministério Público da União (MPU).

Ao todo, mais de 70 pessoas foram indiciadas no bojo dessas investigações, entre membros da organização criminosa responsáveis pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

TCDF determina volta dos 398 candidatos em concurso da Polícia Penal do DF

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O Ministério Público de Contas (MPC) defendeu a isonomia na distribuição dos pontos das questões anuladas, inclusive  àqueles que não chegaram a apresentar algum tipo de recurso

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou que o gabarito que distribui igualmente os pontos das questões anuladas deve ser considerado válido no concurso público para a Polícia Penal do Distrito Federal (PP-DF). Com a decisão, os  398 candidatos que foram prejudicados com a mudança anterior de gabaritos estão aprovados.

Os aprovados no concurso público para a PP-DF fizeram uma manifestação em frente ao Tribunal de Contas (TCDF) em 6 de dezembro para pedir mais agilidade no processo que define qual deve ser o cálculo usado nas notas dos candidatos, visto que o imbróglio tramitava na Corte desde agosto.

O Ministério Público de Contas (MPC) defendeu a isonomia na distribuição dos pontos das questões anuladas, inclusive  àqueles que não chegaram a apresentar algum tipo de recurso.

“Atento ao interesse público de provimento das vagas abertas para o cargo de Policial Penal, adiro à proposta alternativa do MPC, no sentido de determinar ao Instituto AOCP a realização de novo cálculo das notas dos candidatos ao cargo de Polícia Penal, para fins de resultado da prova objetiva, atribuindo a pontuação de cada questão anulada a todos os candidatos, inclusive aos que não interpuseram recursos”, diz um trecho do voto.

O concurso público da Polícia Penal do DF foi aplicado em 3 de julho. O certame ofertou no total 1.779 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva. Os aprovados receberão a remuneração de R$ 5.445,00.

Entenda o caso

Com a anulação de duas questões de língua portuguesa e redação oficial, a banca não observou o ajuste proporcional da pontuação; a divisão do valor total do caderno deveria ser calculada com base em 23 itens e não em 25 questões, conforme foi realizado no primeiro resultado divulgado. Por isso, a alteração.

Um membro da comissão dos 398 candidatos prejudicados com essa mudança argumenta que o erro foi a banca não deixar claro no edital do concurso o método de correção das provas. “O erro da banca foi em não atender o ART59 da Lei 4949 em sua plenitude, causando portanto, esse desconforto”, explica o candidato.

A Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal divulgou, em 15 de agosto, que fica mantido o resultado divulgado em 31 de julho, no site do Instituto AOCP. Contudo, no dia seguinte, 16 de agosto, uma reunião com membros do GDF, Ministério Público (MPDFT) e o Instituto AOCP decidiu que a primeira lista divulgada, em 29 de julho, deve prevalecer.

Pelo cronograma original, o curso de formação deveria ocorrer neste mês de dezembro. Com os atrasos, no entanto, a posse do aprovados está prevista para o final de 2023. Caso a conjuntura seja mantida, é possível que as vagas previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2023) não sejam preenchidas.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

Mais de 3 mil vagas! Especialista dá dicas de preparação para a prova da Polícia Penal de MG

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Um novo edital para o concurso para a Polícia Penal de Minas Gerais foi publicado. São 3.506 vagas temporárias de nível médio, sendo 2.953 para homens e 533 para mulheres, com remuneração mensal de R$5.097,15 até o término do contrato.

As inscrições estão abertas e seguem até o próximo dia 25 e devem ser feitas exclusivamente pelo site da banca organizadora, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o cronograma, a prova objetiva será aplicada no dia 09 de outubro de 2022.

Para o Coordenador Carreiras Policiais do Gran Cursos, Érico Palazzo, essa é uma ótima oportunidade, mesmo que as vagas sejam temporárias. “Apesar de ser um contrato temporário, o período é de um ano prorrogável por mais um ano. Então o candidato pode ficar empregado por até dois anos e nesse meio tempo buscar outras oportunidades. Além disso, as disciplinas cobradas são muito próximas de outros concursos da polícia penal que aconteceram recentemente, como do DF e o de MG, então os candidatos que se prepararam para esses concursos podem aproveitar os estudos”, afirmou Érico.

O professor do Gran Cursos Online, que é especialista em Direito Administrativo e já foi aprovado em diversos concursos públicos das áreas policial e jurídica, listou três dicas de preparação para quem quer fazer a prova.

  • Por ser um cargo de nível médio, a concorrência tende a ser alta, principalmente por se tratar de um processo seletivo simplificado, que tem menos fases que os concursos normais das carreiras policiais, o que também acaba incentivando muitas pessoas a participarem. Outro ponto é que o concurso será realizado em diversas cidades, então quem é de Minas não vai precisar viajar para muito distante para fazer a prova. Por esses motivos, a tendência é que a concorrência seja alta. Porém, como são muitas vagas, se o candidato começar a se preparar agora e focar nos estudos é possível passar.
  •  Dá tempo pra se preparar até outubro. Basta começar a estudar o mais rápido possível e focar nos conteúdos mais relevantes. Isso porque as disciplinas têm pesos diferentes. Segundo o edital, os conteúdos de Língua Portuguesa, Direitos Humanos e Legislação Especial têm peso dois. A dica é focar nesses conteúdos, já que eles podem garantir uma nota maior para o candidato.

  • Apesar de ser um concurso que cobra muito direito, a tendência é que não caia muita jurisprudência, muita doutrina. Então apesar do conteúdo ser muito grande, as questões devem focar mais no conhecimento da lei. Se o aluno conseguir aprender essa parte e decorar os artigos, ele conseguirá ter bons resultados.

O concurso

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (SEJUSP-MG) publicou o edital de abertura do processo seletivo simplificado para as vagas de agente de segurança penitenciário.

As vagas são destinadas para candidatos de nível médio ou curso profissionalizante de ensino médio, concluído e reconhecido pelo MEC.

A remuneração inicial é no valor de R$ 5.097,15. No total, estão sendo ofertadas 3.506 vagas, divididas da seguinte forma:

  • Vagas para homens: 2.953
  • Vagas para mulheres: 553
As provas serão divididas em três etapas, que consiste em prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório; avaliação psicológica, de caráter eliminatório; e investigação social, de caráter eliminatório.

A prova objetiva e a avaliação psicológica serão realizadas nos municípios de Belo Horizonte, Contagem, Vespasiano, Juiz de Fora, Uberaba, Lavras, Divinópolis, Governador Valadares, Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Ipatinga, Barbacena, Curvelo, Teófilo Otoni, Unaí, Pouso Alegre, Poços de Caldas e Sete Lagoas. Já a terceira etapa será realizada em Belo Horizonte.

As inscrições serão abertas no dia 3 de agosto, e ficarão disponíveis até 25 de agosto. Os candidatos poderão se inscrever no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame. Para efetuar a inscrição, os candidatos deverão realizar o pagamento da taxa no valor de R$ 44,95.

 

Concurso Polícia Penal: especialista dá dicas para reta final de estudos e analisa o edital

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“A última prova da Polícia penal DF cobrou um nível de dificuldade até surpreendente dos candidatos e a prova deste ano, certamente, também será difícil”, analisa Rafael Vale

As provas objetivas da seleção do concurso da Polícia Penal do Distrito Federal serão aplicadas no próximo mês, mais especificamente em 3 de julho, em Brasília e em outras Regiões Administrativas do Distrito Federal. O edital deste concurso público foi publicado em março deste ano com a oferta de 1779 vagas.

Para ajudar os estudantes durante a preparação para esta reta final, o Papo de Concurseiro conversou com o coordenador da área policial do Direção Concursos, Rafael Vale. Ele orienta a focar os estudos naquilo que está errando e não acha viável nesta reta final a produção de resumos. “Principalmente um mês antes da prova. É melhor você utilizar outras técnicas como por exemplo a produção de um caderno de erros onde você coloque toda questão que você pode errar, por exemplo, em um simulado. Assim você verifica de fato o motivo do seu erro e anota para que você revise dias depois”, aconselha.

Para os últimos dias de preparação, Vale incentiva a participação em aulões de véspera e aconselha poucas horas de estudos nos dias que antecedem a prova. Ele ressalta também que o tempo dedicado deve ser focado na revisão dos conteúdos de forma mais descontraída para que não se eleve muito o nível de ansiedade. ” Se você estudar muito um dia antes da prova, pode ser que você nem consiga ter uma boa noite de sono pelo pelo nível de stress que você pode ficar”.

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Sobre a prova

As provas objetivas serão no modelo ERRADO ou CERTO, sendo atribuído o valor de 1 (um) ponto para cada marcação em acordo com o gabarito oficial. Rafael destaca as mais recorrentes matérias que envolvam direitos constitucionais: Direito Penal, Direito Administrativo, Direito Processual Penal e Direitos Humanos.

Ele ressalta a priorização das disciplinas Direito Penitenciário, Criminologia e Língua Portuguesa neste exame. “Juntas somam praticamente um pouco menos de 50% da prova. E, dessa maneira, recomenda-se que o candidato foque realmente muito o seu estudo em letra da Lei, principalmente relacionado a matéria de direito penitenciário para que some o maior número de pontos nessa prova”.

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“A respeito de dicas para otimizar o tempo de realização do exame recomenda-se o candidato comece a prova dele pelas matérias que ele tem maior facilidade. Ele não necessariamente precisa seguir a ordem do caderno de perguntas que está sendo disposto para ele, mas sim a ordem daquelas matérias que ele tem a maior probabilidade de acertar. Desta forma ele vai garantir aqueles pontos que vão acabar elevando um número de questões quando ele está com nível de atenção mais alto”, afirma Rafael.

Ele também aconselha não ler o texto completo nas questões de Língua Portuguesa. “Ele pode simplesmente dar uma olhada primeiro nos itens e verificar se necessariamente tem que ler o texto ou se seria somente itens de gramática”.

Vale frisar que esta seleção além da prova objetiva, também é composta pelas seguintes fases:

  • Teste de aptidão física;
  • Prova de aptidão psicológica;
  • Sindicância de vida pregressa;
  • Curso de formação profissional.

Concurso

O edital do concurso público para o provimento de cargos de Policial Penal do DF e formação de cadastro reserva foi publicado em março desse ano, com a oferta de 1779 vagas.

Desse total, 200 vagas para ampla concorrência; 80 vagas para portadores de deficência, 80 vagas para candidatos negros; 40 para hipossuficientes; e 779 para cadastro reserva. Os aprovados e nomeados vão cumprir jornada de trabalho de 40 horas semanais. A remuneração inicial de um Polícial Penal do DF é R$ 5.445,00.

O concurso público destina-se ao provimento de vagas existentes, sob regime estatutário, no quadro de servidores da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e exige nível superior. Os candidatos aprovados vão ingressar na carreira da Polícia Penal (antigo agente penitenciário). Os nomeados e empossados, durante o estágio probatório, serão lotados nas seguintes unidades prisionais:

I – Centro de Detenção Provisória;

II – Centro de Detenção Provisória II;

III – Penitenciária I do Distrito Federal;

IV – Penitenciária II do Distrito Federal;

V – Centro de Internamento e Reeducação;

VI – Penitenciária Feminina do Distrito Federal (apenas servidores do sexo feminino).

Fases

Os candidatos à carreira de Policial Penal do DF serão avaliados em várias etapas. São elas:

I – Prova objetiva;

II – Teste de aptidão física;

III – Prova de aptidão psicológica;

IV – sindicância de vida pregressa;

V – Curso de formação profissional.

Todas as fases são de caráter classificatório e eliminatório.

As provas objetivas serão no modelo ERRADO ou CERTO, sendo atribuído o valor de 1 (um) ponto para cada marcação em acordo com o gabarito oficial. Os exames serão aplicados na cidade de Brasília ou outras Regiões Administrativas do Distrito Federal e estão marcadas para 3 de julho de 2022. O horário e o local serão confirmados posteriormente.

O edital tem prazo de validade de 2 (dois) anos a contar da data de homologação do certame, podendo ser prorrogado por igual período a critério da Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal.

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes.