policial-penal (Diretoria Geral de Asministração Penitenciária) Foto: Divulgação/Diretoria Geral de Administração Penitenciária

Cronograma do concurso Polícia Penal DF não será retificado, assegura Seape/DF

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Na última quinta-feira (9/3), a Draco/Decor cumpriu 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados  em uma operação que investiga fraude no certame da Polícia Penal do DF

Ao Papo de Concurseiro, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF) afirmou que não haverá alterações no cronograma do concurso da Polícia Penal do DF, mediante operação que investiga fraude no certame.

“A fraude foi constatada por policiais penais da Secretaria de Administração Penitenciária e, até o momento, não há qualquer indício de participação da banca organizadora do certame. Portanto, não há necessidade de alteração do cronograma ou o cancelamento de provas objetivas”, reitera a Seape/DF.

Na última quinta-feira (9/3), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) cumpriu 33 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em três estados ( Pernambuco, Paraíba e Bahia), a fim de aprofundar as investigações para entender qual a modalidade de fraude cometida pelos suspeitos.

O concurso teve as inscrições abertas em maio de 2022 e as provas objetivas foram aplicadas em 3 de julho do mesmo ano. Já o Teste de Aptidão Física (TAF) ocorreu este ano.  O certame ofertou no total 1.779 vagas para policial penal, para preenchimento imediato e formação de cadastro de reserva. Os aprovados receberão a remuneração de R$ 5.445,00.

Fraude

A operação é mais uma da série de investigações realizadas desde o ano de 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre fraudes que buscam a aprovação de candidatos em concursos públicos. Nas Operações Panoptes e Magister, e suas várias fases, foram identificadas fraudes nos concursos públicos do STJ – Superior Tribunal de Justiça, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Secretaria de Educação do DF, da Secretaria de Saúde do DF, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)e do Ministério Público da União (MPU).

Ao todo, mais de 70 pessoas foram indiciadas no bojo dessas investigações, entre membros da organização criminosa responsáveis pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori