Cadê o convite para enterro?

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  Vanda Célia, de Brasília, escreve: “Independentemente morreu? Se partiu desta pra melhor, foi viagem clandestina. Os cultores da língua não choraram a perda, nem acompanharam o enterro. Protesto. Vamos respeitar as exéquias”.   Guarde as lágrimas, Vanda. Embora muitos desconheçam o fato, independentemente está vivinho da silva. Há os que o confundem com independente. Bobeiam. As duas palavras têm função pra lá de definida. […]

Quem entende?

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  Ganha um bombom Godiva quem entender este trecho publicado na pág. 8 do caderno de Turismo: “Pelotas tem muito prestígio como cidade de doces e de tantas outras coisas. Tem história, charme e está ficando cada vez mais bonita com a restauração dos seus casarões do início do século 20, à Lagoa dos Patos, à praia do Laranjal e à hospitalidade dos seus moradores”.

Apelação

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  Salvatore Cacciola não agüenta a hospedagem em Bangu 8. Quer cair fora. Como? Apela. Eta verbo que não perde atualidade. Apela-se. Apela-se da decisão. Apela-se para Deus. Para o Diabo. Ou para a ignorância. Em qualquer apelo, cuidado com a regência. A preposição faz a diferença.   Na acepção de entrar com recurso (pedido de reconsideração), é a vez da preposição de: O advogado de […]

Quero saber

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  Raul de Araújo Carneiro escreve: “Na minha modestíssima opinião, quem tem espinha é peixe e quem tem espinho é planta. É claro que não estou falando da acne dos adolescentes. Estou circunscrito ao muito em voga aqui pelo Centro-Oeste, onde se ouve a torto e a direito “este peixe tem espinho”. Errado, não?”   Você tem razão. A roseira tem espinho; o peixe, espinha.

Xô, comércio macabro

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  Pode? Não pode. Mas aconteceu. A administradora do cemitério de Brasília profanava túmulos. Na calada da noite, roubava caixões e desocupava sepulturas. Depois, revendia tudo. No Dia de Finados, o comércio macabro veio à tona. Familiares foram homenagear os que foram na frente e… surpresa! Encontraram as covas vazias. O horror motivou a abertura da CPI dos Ossos. As investigações levaram a seqüência de […]

rascunhos

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®MD112¯ ­ CTextSetter ­ 151 Lines ­ Depth 138.5 Picas ­ 58.60 Cm. ­ 58.60 Col Cm. ­ Atenção, editor: Os asteriscos viram macaquitas. Obrigada. Recado “A leitura solitária de romances era vista como um perigo para as jovens e mais ainda para as mulheres casadas.” Ana Elisa Ribeiro ®MDUL¯ Leitor pergunta Volta e meia, alguém é classificado de “enigmático como esfinge”. O título pertenceu […]

Desencontro

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  “Entre novembro de 2005 a setembro de 2007, ele foi subgerente da unidade”, escrevemos na pág. 11. Viu? Quebramos o paralelismo da dupla entre…e: Nada existe entre mim e ele. Entre o céu e a Terra existem mais mistérios do que imagina nossa vã filosofia. Entre novembro de 2005 e setrmbro de 2007, ele foi subgerente da unidade.

Não-me-toques

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 Precaver-se significa acautelar-se, prevenir-se, ficar de sobreaviso. Apesar das aparências, não tem parentesco com o verbo ver. Um nada tem a ver com o outro.     Cheio de não-me-toques, precaver-se não se conjuga em todas as formas. No presente do indicativo, só o nós e o vós têm vez: nós nos precavemos, vós vos precaveis.     A ausência do eu no presente do indicativo faz […]