Cloroquina: presente de grego

Publicado em português

Os governadores estão esperneando. A razão: Donald Trump doou ao Brasil 2 milhões de doses de cloroquina. Mas, para ser usada, a droga tem de ser adaptada a cada paciente. O processo custa caro e o Ministério da Saúde quer que os estados assumam a despesa. “É presente de grego”, escreveu o Estadão. O jornal buscou a expressão na mitologia grega.

Guerra de Troia

A luta durou 10 anos. Os gregos queriam se apossar de Troia, mas Troia era muito segura. Uma grande muralha cercava a cidade. Com uma só entrada fortemente vigiada, ninguém entrava sem autorização.

Artimanha

Tchan! Tchan! Tchan!  Os gregos apelaram para a esperteza. Construíram enorme cavalo de madeira. Na barriga do bichão, esconderam armas e soldados. Quando levaram o quadrúpede até a porta da muralha, cadê?

O rei não o deixou passar. Mas o traidor Sínon o convenceu a mudar de ideia. Alegou que era presente dos gregos para fazer a paz. O cavalo entrou. Resultado: os guerreiros saíram de dentro e arrasaram Troia. Até hoje se fala em presente de grego. É presente de inimigo.