Afro-brasileiro com hífen. Afrodescendente sem. Por quê?

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O assassinato de George Floyd em Minneapolis, nos Estados Unidos, levantou onda de protestos no mundo. Movimentos antirracistas tomam as ruas de Europa, França e Bahia. Com eles, a palavra afrodescendente. Alguns a escrevem com hífen. Outros, sem o tracinho. E daí?

Afro- é forma reduzida de africano. Pede hífen em duas ocasiões:

1. na formação dos adjetivos pátrios: afro-americano, afro-brasileiro, afro-germânico, afro-asiático, afro-baiano.

2. quando for seguido de h ou o: afro-histórico, afro-organização.

No mais, é tudo colado: afrodescendente, afrofobia, afronegro.