90% das conexões cerebrais acontecem durante a primeira infância, e é brincando que a criança desenvolve a autonomia, a linguagem e o raciocínio
Por causa da nova dinâmica imposta pela pandemia, que torna mais difícil o convívio social entre crianças, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, com apoio do Itaú Social, lançou o Guia de brincadeiras para famílias com crianças do nascimento aos 6 anos. Acesse aqui.
O objetivo não é substituir as aulas, mas ajudar os pais a criarem um ambiente propício para o desenvolvimento, o aprendizado e a diversão durante o contexto de isolamento.
A iniciativa reúne dicas de brincadeiras, sugestões de livros e músicas e até ideias de como abordar o tema da pandemia com as crianças. Os conteúdos são gratuitos e estão organizados por faixa etária. O material é produzido pela equipe da plataforma Tempo Junto.
O fechamento das escolas e o distanciamento social mudaram a rotina de crianças e adultos e apresentaram novos desafios para as famílias, principalmente para aquelas com filhos pequenos. Sem uma rede de apoio, que inclui os avós e a creche, em muitos casos, os pais têm sido os únicos a interagirem com as crianças.
Nessa missão, a brincadeira pode ser uma grande aliada. É por meio de um jogo, de um faz de conta ou de um esconde-esconde que a criança aprende e se desenvolve. As brincadeiras favorecem o raciocínio, estimulam a criatividade e a imaginação e, por isso, são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança durante a educação infantil.
O material foi desenvolvido em ocasião da Semana Mundial do Brincar, mas está disponível para unir, divertir e apoiar as famílias durante e depois da pandemia também. Há atividades disponíveis para diversos dias seguidos de intensa interação separadas por faixa etária.