Aprovados na PF recebem apoio da Federação Nacional e de sindicatos

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Mariana de Ávila- A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) manifestou apoio à comissão de aprovados do concurso da Polícia Federal para que os excedentes (candidatos fora do limite de vagas) sejam aproveitados pela instituição. Além da federação, o grupo também tem apoio de sindicatos e parlamentares que defendem a convocação de todos os aprovados.

Nas redes sociais, a Fenapef explicou que o presidente da Federação, Luís Antônio Boudens, encaminhou ofício ao Ministério da Justiça lembrando que “aproveitar quem já passou pelo processo seletivo e comprovou conhecimento é mais econômico e mais rápido do que organizar um novo certame”.

Alguns sindicatos estaduais de policiais federais, como sindicatos de Santa Catarina e Espírito Santo, entre outros, também endossaram o apoio à convocação dos excedentes.

Inscritos

Após ser suspenso por conta da pandemia, o concurso teve as provas realizadas em maio de 2021. Ao todo, 321.615 candidatos disputaram as 1.500 vagas previstas inicialmente.

Veja o número de inscritos para cada cargo:

  • Delegado de Polícia Federal: 27.751
  • Agente de Polícia Federal: 222631
  • Escrivão de Polícia Federal: 53611
  • Papiloscopista da Polícia Federal: 17622

O concurso

O concurso oferece 1.500 vagas para os cargos de escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o cargo de delegado, que exige graduação em Direito, especificamente).

Confira mais detalhes na página de acompanhamento!

Sindicatos da PF se unem em defesa à convocação de excedentes no concurso

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Karolini Bandeira*- O sistema sindical dos policiais federais de todo o país se uniu aos aprovados excedentes no concurso público da Polícia Federal (PF) de 2021 na luta pela nomeação. A comissão nacional de aprovados excedentes, composta por 32 profissionais, foi recebida por representantes de sindicatos e pela Federação Nacional dos Policiais Federias (Fenapef) — informou a própria Federação.

Os candidatos têm, até o momento, o apoio de sindicalistas de Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Norte, Pará, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e Ceará. A Fenapef chegou a intermediar um encontro da comissão de excedentes com o Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Oswaldo Gomide.

Para a Fenapef, a incorporação desses profissionais aprovados, embora fora do número de vagas previsto no edital do certame, não irá comprometer a qualidade dos trabalhos da Polícia Federal. “Ao contrário, teremos uma economia muito grande, tanto de esforços quanto de recursos”, apontou o presidente da Federação, Luís Antônio Boudens.

“Atualmente, há mais de seis mil cargos vagos na PF. Os concursos são caros e longos, já que são muitas etapas até a classificação final”, pontuou a Fenapef.

Ainda de acordo com a Federação, as reivindicações da categoria estão chegando ao Palácio do Planalto. Os sindicatos e os candidatos contam, principalmente, com a defesa dos deputados Sanderson (PSL-RS) e Aluísio Mendes (PSC-MA), representantes da categoria.

O concurso

O concurso ofereceu 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca organizadora. Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

 

 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

“Previsão é de que o calendário seja mantido”, informa presidente da Fenapef sobre concurso da PF

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Provas seguem marcadas para 23 de maio

Karolini Bandeira*- Ao que tudo indica, a etapa presencial de aplicação de provas do concurso público da Polícia Federal (PF) será realizada na data prevista, 23 de maio. A previsão é do presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Boudens, que argumentou que a corporação se esforça para que “este calendário seja mantido”.

Apesar da declaração, o presidente também falou acreditar que haja muitas liminares tentando adiar o atual calendário do certame. A banca organizadora do concurso (Cebraspe) e a PF ainda não se pronunciaram acerca do assunto.

O concurso

O concurso oferece 1.500 vagas para escrivão, agente, delegado e papiloscopista. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) é a banca organizadora.

Os salários variam de R$ 12.522,50 a R$ 23.692,74 e podem ser concorridos por candidatos com nível superior em qualquer área de formação (exceto o posto de delegado que exige graduação em direito, especificamente). Veja tudo sobre o concurso aqui!

As provas do concurso público foram adiadas, por conta da pandemia do novo coronavírus. Segundo o comunicado, ainda na data provável de 14 de maio de 2021, será publicado no Diário Oficial da União e divulgado na internet, no site da banca, edital que informará a disponibilização da consulta aos locais e aos horários de realização da prova objetiva e da prova discursiva, que serão aplicadas na data provável de 23 de maio de 2021.

As demais datas do concurso serão divulgadas oportunamente.

Concurso da PRF tem provas suspensas

O Cebraspe divulgou, nesta quarta-feira (5/5), o comunicado oficial que suspende as provas do concurso público para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), agendadas para o próximo domingo (9/5). Mas, a banca informou também que medidas estão sendo tomadas para que os exames sejam mantidos na data prevista.

A medida veio após a Justiça Federal no Distrito Federal determinar, em decisão liminar, a suspensão das provas objetivas e discursivas do concurso. O motivo é o risco diante da pandemia de covid-19. A decisão cabe recurso. Saiba mais! 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob a supervisão de Mariana Niederauer

Fenapef confirma distribuição de vagas para novo concurso da PF

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Federação, no entanto, está insatisfeita com o quantitativo de vagas e elabora ofício para solicitar maior paridade entre agentes e delegados e inclusão de vagas da área administrativa

 

Após o anúncio feito na semana passada pelo ministro da Justiça, André Mendonça, de que lançaria novo concurso público para a Polícia Federal (PF), com 2.000 vagas ainda este ano, e após confirmação dessa declaração pelo próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) confirmou, ao Papo de Concurseiro, a distribuição dessas vagas em seus respectivos cargos. Confira:

 

  • Agente de Polícia Federal: 1.016 vagas,
  • Escrivão: 600 vagas,
  • Delegado: 300 vagas e
  • Papiloscopista: 84 vagas.

 

A Fenapef confirma os números, mas se preocupa muito com a paridade entre cargos. No momento a categoria está em elaboração de um ofício, que deverá ser entregue ao Ministério da Justiça, em que a federação solicitará a paridade entre os cargos de delegados e agentes. O ideal é que haja um delegado para seis ou sete agentes, mas, atualmente, há um delegado para três agentes.

A federação também deverá pedir a inclusão de cargos administrativos no concurso, não só de nível médio, como para médicos do trabalho e psicólogos. Eles acreditam que, como estes postos recebem menos salário, daria para contratar mais e a corporação ainda estaria dentro do orçamento.

Nesta semana passada, em seu perfil no Twitter, o deputado e policial federal Sanderson comentou, também, em suas redes, sobre o concurso e a distribuição das vagas.

 

 

Sobre a previsão de lançamento do edital este ano, a Fenapef acredita que se houver vontade política e o orçamento permitir poderá sair sim este ano, mas não é certeza. O perfil para os cargos e o valor dos salários até agora não foram divulgados. Saiba mais sobre o concurso da PF 2020 aqui! 

 

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*Colaborou Karolini Bandeira 

Apesar de reclamação da categoria, PF diz que não há previsão de retificar número de vagas de concurso

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Mesmo após a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) afirmar publicamente que vai lutar para que o concurso da Polícia Federal (PF) tenha o número de vagas retificado – com aumento de oportunidades para agentes, escrivães e papiloscopistas -, a assessoria da corporação afirmou ao CorreioWeb que não há previsão de retificação do número de vagas. O órgão disse que as informações referentes ao concurso estão no edital de abertura, divulgado na semana passada, e que “eventuais alterações serão divulgadas pela banca organizadora.”

 

A Fenapef alega que o edital do concurso foi elaborado por um grupo de delegados, que teriam privilegiado o próprio cargo, com mais chances proporcionais na seleção. Segundo a representante da categoria, enquanto que para o cargo de delegado foram abertas 150 vagas, tendo deficit de 629 cargos nessa função, foram abertas apenas 180 vagas para agente, posto com deficit de 2.249 profissionais*.

 

“Não podemos permitir que decisões importantes para a segurança pública do País sejam negligenciadas por políticas contaminadas de corporativismo. Se os profissionais responsáveis por conduzir as investigações, o que é o cerne do trabalho da PF, tem um déficit cinco vezes maior que o cargo de delegado, por que a diferença de oferta é de apenas 30 vagas?”, questionou Luís Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

Atualmente a PF tem vagos 3.429 cargos, no total, sendo 2.249 agentes, 920 escrivães, 629 delegados, 327 profissionais da área administrativa, 116 papiloscopistas e 108 peritos. Já o concurso abriu 500 vagas, sendo 180 vagas para agente, 150 para delegado, 80 para escrivão, 30 para papiloscopista e 60 para perito.

 

Nesta segunda-feira (25/6), a Fenapef afirmou que decidiu recorrer por meio de medidas administrativas e, se necessário, jurídicas, para reverter esse quadro, após realização de videoconferência com representantes sindicais de todo o País. “As 27 representações estaduais vão realizar assembleias para decidir se ingressarão com ações na justiça e organizarão outras mobilizações,” afirmou.

 

“É muito importante que a gente estabeleça mecanismos para impedir a utilização de ferramentas legais, como a promulgação de um concurso, para fortalecer determinado cargo. Quem perde, nesse caso, é sempre a sociedade. As pautas corporativistas devem ser trabalhadas em outros espaços”, declarou Boudens.

Concorra

As inscrições do concurso já estão abertas! Confira mais detalhes sobre o edital aqui!

 

* Dados obtidos em resposta à Lei de Acesso à Informação enviado em março pela PF, a pedido do Ministério da Justiça.

Fenapef questiona distribuição de vagas do próximo concurso da PF

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Ainda aguardando autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o próximo concurso público da Polícia Federal já desagradou à entidade representativa da categoria. Nesta semana, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) enviou ofício ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e ao diretor-geral da PF, Rogério Galloro, questionando a distribuição das vagas no concurso público previsto para este ano.

Em fevereiro, Jungmann anunciou que a Polícia Federal abriria concurso público com 500 vagas para agentes federais, sendo 180 oportunidades para agentes, 150 para delegados, 30 para papiloscopistas, 60 para peritos e 80 para escrivães. “Pedimos que seja feita uma melhor adequação das vagas, com destaque para os cargos de escrivães, visando corrigir a distorção hoje existente”, comenta o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens.

No ofício, a entidade e os sindicatos também pediram explicações sobre a reestruturação dos cargos dentro da PF. Em janeiro, quando a instituição ainda estava sob o comando de Fernando Segóvia, a Fenapef já havia pedido esclarecimentos sobre o cargo de escrivão, que não estaria contemplado no novo concurso público. Na ocasião, a diretoria informou que aguardava a unificação dos cargos de escrivão e de agente, já que o pedido faz parte do plano de reestruturação da carreira. Porém, a Fenapef afirma que desde a mudança na direção-geral, em fevereiro deste ano, não houve andamento da solicitação.

Até o lançamento dos editais, as vagas do novo concurso podem ser remanejadas, desde que respeitem o montante autorizado pelo Planejamento.

Segundo dados da federação, depois que o governo anunciou a Reforma da Previdência e tentou adiar o reajuste negociado pela carreira, o número de policiais federais que deu a entrada na aposentadoria aumentou. De dezembro de 2016 a junho de 2017 foram feitas 307 solicitações, sendo que, em anos anteriores, a média anual de pedidos girava em torno de 100.

A Polícia Federal foi contatada pela reportagem, mas não informou se vai responder ao ofício da Fenapef.