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Senado inicia processo de escolha da banca para organizar novo concurso
Após a escolha e contratação da banca, o próximo passo é a publicação do edital
O aguardado concurso para o Senado Federal teve um novo andamento importante. O aviso de chamamento público para que as empresas interessadas em organizar o certame possam apresentar propostas foi publicado no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (8/6).
Leia o documento na íntegra aqui!
Com isso, as bancas já podem enviar a documentação necessária. O prazo para o envio das propostas é de 12 dias, segundo o documento. Após a escolha da banca organizadora, o edital se torna iminente e deve ter data da publicação divulgada.
Ao todo, o documento autoriza a oferta de 19 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para os cargos de Advogado, Consultor Legislativo, Analista Legislativo e Técnico Legislativo, distribuídos da seguinte forma:
- Advogado (01);
- Consultor Legislativo – áreas de Assessoramento em Orçamentos (01), Assessoramento Legislativo (01);
- Analista Legislativo – áreas de Administração (01), Arquivologia (01), Assistência Social (01), Contabilidade (01), Enfermagem (01), Informática Legislativa (01), Processo Legislativo (01), Registro e Redação Parlamentar (01), Engenharia do Trabalho (01), Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (01); e
- Técnico Legislativo – especialidade Policial Legislativo (06).
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Concurso Senado deve oferecer iniciais de até R$ 32 mil
Em 2019, o Senado Federal foi autorizado a realizar um concurso público com 40 vagas de nível médio e superior. Desse quantitativo, 24 serão para técnico na especialidade de policial legislativo.
Na época, uma comissão foi formada para tocar os preparativos do edital. O grupo elaborou o projeto básico, recebeu propostas de bancas organizadoras e indicou o Cebraspe como instituição a ser contratada para aplicação das provas.
Em agosto de 2020, quase um ano após a autorização do certame e após cerca de seis meses da eclosão da pandemia, o concurso do Senado foi adiado por conta do covid-19. Foi então publicada, pelo então presidente, Alcolumbre, uma portaria que revogou a formação da comissão interna responsável pelo concurso, mas não revogou a realização do concurso em si.
Veja aqui o projeto básico do concurso.
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Último concurso
O último certame ocorreu em 2012 e ofereceu chances para técnico, consultor e analista. Foram 246 oportunidades de níveis médio e superior. A concorrência geral foi de 642 candidatos por vaga. O posto que registrou o maior número de cadastros foi o de analista legislativo, com mais de 63 mil concorrentes.
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Senado oferece conteúdo gratuito sobre o concurso público
Conflito entre Rússia e Ucrânia deve cair na prova do Senado, diz professor
Para Jefferson Urani, temas relacionados à guerra no leste europeu, como globalização, economia, imigração, xenofobismo e segunda Guerra Mundial podem ser cobrados no certame
Desde que o concurso do Senado Federal foi autorizado, muito se especula sobre o que vai ser cobrado na prova. Ao todo, o documento autoriza a oferta de 19 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para os cargos de Advogado, Consultor Legislativo, Analista Legislativo e Técnico Legislativo. Os altos salários oferecidos pela casa tornam a disputa por uma vaga ainda mais acirrada.
Para o professor de atualidades do preparatório IMP, Jefferson Urani, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que acontece há cerca de dois meses, deve ser exigido neste e em outros concursos públicos.
“Dentro do que está posto no mundo atual, os conflitos internacionais, a exemplo da Guerra Rússia x Ucrânia e a estrutura da ONU, suas agências (a exemplo do Conselho de Segurança) e todas as áreas permeadas por este conflito (globalização, economia, meio ambiente, conflitos semelhantes, imigração, xenofobismo e os aspectos históricos da Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria), devem ser destaque nos próximos concursos, seja ele do Senado ou qualquer outro”, afirma Urani.
Segundo o professor, a disciplina de atualidades pode vir no edital com outras nomenclaturas, como “mundo contemporâneo” ou “conhecimentos gerais”. No entanto, ela versa sobre os conhecimentos atuais e relevantes das mais diversas áreas do conhecimento a exemplo: meio ambiente, política, conflitos mundiais, economia, relações internacionais, literatura, cultura, etc e suas vinculações históricas.
Para Jefferson Urani, um dos segredos da disciplina vai além de ler os jornais diariamente, mas fazer um estudo profundo desses temas. “Não basta saber o que acontece hoje, mas compreender todo o passado histórico”, garante.
“A disciplina ‘atualidades’ é um desenrolar de acontecimentos do dia a dia. Todos os dias, todos os momentos temos novos tópicos que podem ser explorados nas provas, por isso é tão importante ter um conhecimento histórico/geográfico e dominar os principais conceitos que estão presentes no atual cenário nacional e internacional”, explica o professor.
Urani acredita que o edital do próximo concurso do Senado Federal deve ser semelhante ao anterior. Segundo ele, o perfil do candidato a ocupar uma vaga no senado é bem específico.
“O candidato deve ter um conhecimento globalizado, uma visão das relações internacionais e acima de tudo conhecimento e compreensão das estruturas sociais, econômicas, culturais, políticas, informacionais, tecnológicas, que norteiam a sociedade brasileira e que afetam o dia a dia do nosso povo”.
De acordo com o profissional do IMP, um servidor do Senado Federal é um ser ativo (direta ou indiretamente a depender do cargo) na formulação de políticas públicas, isso demonstra a importância de deter conhecimentos gerais sobre os diversos espectro da nossa sociedade e reflexos internacionais.
Questionado sobre quantas questões de atualidades podem ser cobradas na prova do Senado, Jefferson responde que geralmente são 5, mas alerta: “qualquer inferência é mera especulação, o melhor a fazer é não centrar numa especulação de quantas questões podem cair, mas sim nos estudos das disciplinas passíveis de serem cobradas”.
Outro conselho de Urani para os candidatos é sobre a prova de redação. “Se o edital vier prevendo redação com tópicos de atualidades, então esta disciplina se torna a mais importante do concurso, pois redação possui caráter classificatório, mas é antes de tudo “ELIMINATÓRIO”. O candidato pode “gabaritar” as questões objetivas, de todas as disciplinas, se não possuir conhecimento para dissertar sobre o tema proposto na redação o mesmo estará eliminado do certame”, afirma.
Para o professor de atualidades e realidade do DF, um dos erros mais comuns entre os candidatos a uma vaga pública é estudar tomando como ponto de partida especulações do que pode ser cobrado.
“Antes do edital deve-se estudar os conteúdos centrais, dominar conceitos que são aplicáveis aos mais diversos ramos do conhecimento e acima de tudo manter foco, disciplina e constância dos estudos”.
“Uma dica é estudar por questões, normalmente os candidatos primam por tentar “decorar” conteúdos, conceitos, legislações. No entanto, excetuando a prova de redação, esses conteúdos já estão presentes na prova, o candidato só tem que analisar se as afirmativas estão certas ou erradas, mais importante que decorar é a compreensão”, finaliza Jefferson Urani.
O certame vai contemplar cargos de nível médio superior para cargos de diversas especialidades
Jéssica Andrade – O presidente da Comissão Diretora Senado Federal autorizou a realização de um novo certame para o preenchimento de vagas na casa legislativa. O ato foi publicado no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (8/4).
Ao todo, o documento autoriza a oferta de 19 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para os cargos de Advogado, Consultor Legislativo, Analista Legislativo e Técnico Legislativo, distribuídos da seguinte forma:
- Advogado (01);
- Consultor Legislativo – áreas de Assessoramento em Orçamentos (01), Assessoramento Legislativo (01);
- Analista Legislativo – áreas de Administração (01), Arquivologia (01), Assistência Social (01), Contabilidade (01), Enfermagem (01), Informática Legislativa (01), Processo Legislativo (01), Registro e Redação Parlamentar (01), Engenharia do Trabalho (01), Engenharia Eletrônica e Telecomunicações (01); e
- Técnico Legislativo – especialidade Policial Legislativo (06).
O cronograma não foi divulgado ainda. O próximo passo é a formação da Comissão organizadora, que ficará responsável pela organização e fiscalização do certame.
Confira:
Concurso Senado deve oferecer iniciais de até R$ 32 mil
Em 2019, o Senado Federal foi autorizado a realizar um concurso público com 40 vagas de nível médio e superior. Desse quantitativo, 24 serão para técnico na especialidade de policial legislativo.
Confira os detalhes de cada cargo na época:
- Técnico Legislativo – 24 vagas
- Nível II, padrão 21, na especialidade Policial Legislativo
- Requisito de escolaridade: nível médio
- Remuneração: R$ 18.591,18
- Advogado – 4 vagas
- Nível III, padrão 41, na especialidade Advocacia
- Requisito de escolaridade: nível superior
- Remuneração: R$ 32.020,77
- Analista Legislativo – 12 vagas
- Nível III, padrão 36, na especialidade Administração, Arquivologia, Assistência Social, Contabilidade, Enfermagem, Informática Legislativa, Processo Legislativo, Registro e Redação Parlamentar, Engenharia do Trabalho e Engenharia Eletrônica e Telecomunicações
- Requisito de escolaridade: nível superior
- Remuneração: R$ 24.782,57
Na época, uma comissão foi formada para tocar os preparativos do edital. O grupo elaborou o projeto básico, recebeu propostas de bancas organizadoras e indicou o Cebraspe como instituição a ser contratada para aplicação das provas.
Em agosto de 2020, quase um ano após a autorização do certame e após cerca de seis meses da eclosão da pandemia, o concurso do Senado foi adiado por conta do covid-19. Foi então publicada, pelo então presidente, Alcolumbre, uma portaria que revogou a formação da comissão interna responsável pelo concurso, mas não revogou a realização do concurso em si.
Veja aqui o projeto básico do concurso.
Leia também: Senado lança podcast sobre processo legislativo; conteúdo pode ajudar concurseiros
Último concurso
O último certame ocorreu em 2012 e ofereceu chances para técnico, consultor e analista. Foram 246 oportunidades de níveis médio e superior. A concorrência geral foi de 642 candidatos por vaga. O posto que registrou o maior número de cadastros foi o de analista legislativo, com mais de 63 mil concorrentes.
Vale destacar que esse quantitativo é uma expectativa do governo. De acordo com o portal da Transparência do Senado, há 1.507 vagas sem preenchimento no quadro de pessoal da Casa
O concurso do Senado Federal é um dos mais esperados de todos os tempos. Ele oferece altos salários e uma carreira prestigiada. A Lei Orçamentária Anual (LOA), para o exercício de 2022, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no final de janeiro, prevê 19 vagas para ingresso na Casa. As oportunidades são para provimento, ou seja, para chamada de aprovados em concursos novos ou válidos.
No entanto, o Senado não tem concurso em validade. Para preencher essas vagas, terá que realizar um novo concurso. Vale ressaltar ainda que o quantitativo previsto no Orçamento é apenas uma estimativa do governo.
Para que as nomeações sejam realizadas é preciso levar em consideração outros fatores, como a necessidade de servidores, cargos vagos e interesse do órgão. De acordo com o portal da Transparência do Senado, há 1.507 vagas sem preenchimento no quadro de pessoal atual da Casa.
Apenas para policial legislativo, cargo de nível médio, faltam 189 servidores. Para suprir tal déficit, em 2019, a então presidência do órgão autorizou a realização de um novo concurso. O aval era para 40 vagas distribuídas entre carreiras dos níveis médio e superior.
Na época, uma comissão foi formada para tocar os preparativos do edital. O grupo elaborou o projeto básico, recebeu propostas de bancas organizadoras e indicou o Cebraspe como instituição a ser contratada para aplicação das provas.
Em agosto de 2020, quase um ano após a autorização do certame e após cerca de seis meses da eclosão da pandemia, o concurso do Senado foi adiado por conta do covid-19. Foi então publicada, pelo então presidente, Alcolumbre, uma portaria que revogou a formação da comissão interna responsável pelo concurso, mas não revogou a realização do concurso em si.
De acordo com informações do próprio Senado, na ocasião, o concurso “continua mantido, conforme estabelece o Ato da Comissão Diretora n° 2, de 2019″. “O Senado Federal vai continuar a analisar o atual cenário da pandemia e as disponibilidades orçamentárias que possam restringir as nomeações, de modo a definir o melhor momento para dar continuidade ao processo seletivo”.
Ainda de acordo com o ato que autorizou o concurso, não há um prazo limite para a abertura do concurso, assim ele poderá ser lançado no mandato do próximo presidente da Casa ou não, ficando em stand by. Para autorizar a seleção, a comissão diretora considerou “a imperativa necessidade de preenchimento de cargos vagos e os riscos físicos e institucionais inerentes à atividade de polícia legislativa”, assim como “a perspectiva de redução no quadro de servidores ativos pela aquisição do direito de requerer aposentadoria” e “o imperativo de continuidade do serviço público”, entre outros pontos. Além disso, o ato decidiu sobre o papel do presidente do Senado com relação ao concurso:
Art. 2º O Presidente do Senado Federal designará a Comissão Examinadora do concurso público, aprovará as respectivas instruções e homologará a classificação dos candidatos, referidos no art. 12 do Regulamento Administrativo do Senado Federal.
Concurso Senado oferece iniciais de até R$34 mil
Em 2019, o Senado Federal foi autorizado a realizar um concurso público com 40 vagas de nível médio e superior. Desse quantitativo, 24 serão para técnico na especialidade de policial legislativo.
Confira os detalhes de cada cargo:
- Técnico Legislativo – 24 vagas
- Nível II, padrão 21, na especialidade Policial Legislativo
- Requisito de escolaridade: nível médio
- Remuneração: R$ 18.591,18
- Advogado – 4 vagas
- Nível III, padrão 41, na especialidade Advocacia
- Requisito de escolaridade: nível superior
- Remuneração: R$ 32.020,77
- Analista Legislativo – 12 vagas
- Nível III, padrão 36, na especialidade Administração, Arquivologia, Assistência Social, Contabilidade, Enfermagem, Informática Legislativa, Processo Legislativo, Registro e Redação Parlamentar, Engenharia do Trabalho e Engenharia Eletrônica e Telecomunicações
- Requisito de escolaridade: nível superior
- Remuneração: R$ 24.782,57
Veja aqui o projeto básico do concurso.
Karolini Bandeira*- Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 prevê a nomeação de 19 novos servidores no quadro efetivo do Senado Federal. A despesa total estimada para o ano é de R$ 4,7 trilhões e, segundo o Ministério da Economia, o Orçamento sancionado é compatível com o limite para as despesas primárias, conforme estabelece o teto de gastos.
Com o último concurso público lançado há nove anos, em 2021 o Senado conta com 1.473 cargos vagos, quase a metade de servidores totais, que é de 3.439.
Em agosto de 2020, quase um ano após a autorização de um novo certame e após cerca de seis meses da eclosão da pandemia, o concurso do Senado foi adiado por conta da covid-19. Antes do ano, o concurso autorizado já tinha muita coisa definida, o projeto básico havia sido divulgado, assim como a escolha da banca organizadora.
Só para relembrar, foram autorizadas 40 vagas para técnicos e analistas, com salários iniciais que variam de R$ 19 a R$ 33 mil. Saiba tudo aqui!
*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
Concurso Senado: candidato diz que vai cancelar edital se eleito presidente!
Quase metade dos cargos públicos da Casa estão vagos, não se abre seleção há oito anos
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), neste ano o Congresso Nacional terá novos presidentes. A determinação foi tomada a partir de uma ação apresentada, em agosto passado, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que alegou que a Constituição veda a reeleição para qualquer cargo nas mesas diretoras. No mundo dos concursos, o que pode ser mais preocupante para os concurseiros é se o novo presidente do Senado Federal estará de acordo ou não com a realização do próximo concurso público da Casa, autorizado em 2019 pelo atual presidente Davi Alcolumbre. Isso porque a decisão de realizar ou não o novo concurso cabe à Comissão Diretora, que é composta a cada dois anos e liderada pelo presidente.
Atualmente, quatro senadores anunciaram suas candidaturas e disputam a presidência do Senado, com eleição prevista para o início de fevereiro e mandato para os próximos dois anos. São eles: Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) -novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.
Em resposta ao Papo de Concurseiro*, o senador Major Olimpio se diz contra a abertura do concurso:
“Com relação ao concurso público, se eu assumir a presidência vou cancelar, pois com a economia do país arrebentada, mesmo dispondo de recursos orçamentários, não é plausível que a imensa estrutura de pessoal existente não consiga atuar e resolver os cargos que seriam preenchidos com o concurso. Tem gente demais no Senado,” justificou.
Entenda
Em agosto de 2020, quase um ano após a autorização do certame e após cerca de seis meses da eclosão da pandemia, o concurso do Senado foi adiado por conta do covid-19. Foi então publicada, por Alcolumbre, uma portaria que revogou a formação da comissão interna responsável pelo concurso, mas não revogou a realização do concurso em si. De acordo com informações do próprio Senado, na ocasião, o concurso “continua mantido, conforme estabelece o Ato da Comissão Diretora n° 2, de 2019“. “O Senado Federal vai continuar a analisar o atual cenário da pandemia e as disponibilidades orçamentárias que possam restringir as nomeações, de modo a definir o melhor momento para dar continuidade ao processo seletivo”.
Ainda de acordo com o ato que autorizou o concurso, não há um prazo limite para a abertura do concurso, assim ele poderá ser lançado no mandato do próximo presidente da Casa ou não, ficando em stand by. Para autorizar a seleção, a comissão diretora da Casa considerou “a imperativa necessidade de preenchimento de cargos vagos e os riscos físicos e institucionais inerentes à atividade de polícia legislativa”, assim como “a perspectiva de redução no quadro de servidores ativos pela aquisição do direito de requerer aposentadoria” e “o imperativo de continuidade do serviço público”, entre outros pontos. Além disso, o ato decidiu sobre o papel do presidente do Senado com relação ao concurso:
Art. 2º O Presidente do Senado Federal designará a Comissão Examinadora do concurso público, aprovará as respectivas instruções e homologará a classificação dos candidatos, referidos no art. 12 do Regulamento Administrativo do Senado Federal.
Apesar das intenções dos candidatos à presidência, as 40 vagas autorizadas estão mantidas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021. Assim, as nomeações de aprovados poderão ocorrer a partir do próximo ano.
Quase metade dos cargos do Senado estão vagos
Com o último concurso público lançado há oito anos, em 2021, o Senado conta hoje com 1.473 cargos vagos, quase a metade de servidores totais, que é de 3.439.
Antes da pandemia, o concurso autorizado já tinha muita coisa definida, o projeto básico já foi divulgado, assim como a escolha da banca organizadora. Só para relembrar, foram autorizadas 40 vagas para técnicos e analistas, com salários iniciais que variam de R$ 19 a R$ 33 mil. Saiba tudo aqui!
*O Blog procurou os demais candidatos, mas não recebemos resposta até o fechamento da matéria.
Ontem, o Cebraspe informou que foi escolhido como banca do concurso do Senado, após revogação da comissão organizadora por Alcolumbre
O Papo de Concurseiro recebeu, do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a confirmação de que a banca foi escolhida como a responsável pelo próximo concurso público do Senado Federal! A organizadora afirmou que foi escolhida pela Casa em junho deste ano e que está preparada para aplicar o certame em 2020 ou em 2021, ou em qualquer outra data definida pelo órgão.
Segundo o Cebraspe, a notícia foi dada em uma audiência pública feita pela comissão do Senado informando às bancas concorrentes que a examinadora venceu o páreo por técnica e por preço, e que encaminharia o resultado para a homologação das autoridades competentes do Senado.
Até o momento, o contrato não foi divulgado oficialmente, por isso entramos em contato com a Casa para saber mais informações. O Senado informou que ainda não fez a contratação da banca para realização do concurso público autorizado e que quaisquer decisões sobre o futuro concurso serão tomadas quando houver instituição de nova comissão examinadora.
Confira a íntegra da nota:
O Senado Federal não fez qualquer contratação de banca para realização do concurso público autorizado pelo Ato da Comissão Diretora n° 2, de 2019. Quaisquer decisões sobre o futuro concurso serão tomadas quando houver instituição de nova comissão examinadora. A antiga comissão foi revogada pela Portaria n° 5, de 2020, publicada hoje no Diário Oficial da União.
O Senado Federal reitera as considerações de reconhecer o estado de calamidade pública e as incertezas relativas a questões orçamentárias decorrentes da pandemia de Covid-19, assim como a possibilidade de que seja necessária a alocação prioritária de recursos para adoção de medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus.
Renova ainda a preocupação com o fato de existir insegurança sanitária para a realização presencial do exame, uma vez que, pela consequente aglomeração, não há garantias da integridade à saúde dos candidatos e fiscais nos locais de aplicação das provas.
4 perguntas para Gabriel Dezen, especialista e consultor do Senado
Para analisar todo o cenário que se encontra hoje o concurso público do Senado Federal: após a revogação da comissão interna organizadora, da incerteza gerada pela continuidade da seleção e possibilidade do edital ficar para 2021 e, finalmente, sobre a escolha da banca organizadora escolhida, o Cebraspe; conversamos com Gabriel Dezen, que é consultor legislativo do próprio Senado e professor de direito constitucional, processo legislativo, técnica legislativa, Regimento Comum e Regimento Interno do Senado Federal no Gran Cursos Online. Confira:
Qual sua análise como professor e servidor do Senado com relação ao concurso da Casa, após a revogação da comissão interna, assim como da escolha do Cebraspe como banca?
Como servidor do Senado Federal há muito pouco a ser dito. O registro mais importante é relativo à preocupação do Presidente Davi Alcolumbre relativamente aos impactos financeiro-orçamentários da epidemia de Covid-19 sobre a saúde financeira do Senado da República. Obviamente não escapa ao Presidente da Casa a enorme necessidade desse concurso público, em razão da inegável deficiência de pessoal que hoje assola vários setores vitais do Senado, mas o que se exige de um dirigente é responsabilidade institucional.
Como professor profundamente envolvido com a preparação de candidatos a esse certame de interesse nacional, devo registrar que:
– não há possibilidade de o Senado Federal não realizar esse concurso. A gigantesca necessidade de pessoal impõe o processo seletivo. Tenho a absoluta convicção que só pelo fato de as ações direcionadas a esse concurso terem perdurado até hoje já demonstra o esforço e a seriedade com que o Senado trata essa questão. Se houve esse recuo, isso se deve a elementos de gravidade inquestionável.
– do que ocorreu hoje resultam duas consequências positivas diretas: a primeira é que o candidato ganhou um tempo maior para a sua preparação a um processo seletivo público duríssimo. A segunda, que essa protelação certamente vai permitir ao Senado reavaliar a quantidade de vagas e os cargos a serem providos. Na minha opinião, os números que vinham balizando isso até agora estão claramente defasados, do que é exemplo gritante uma única vaga para Analista Legislativo na área de Processo Legislativo, e nenhuma vaga para Consultor Legislativo.
Quanto à escolha do Cebraspe, só pode haver aplausos. É, inquestionavelmente, a banca mais preparada para um concurso nesse nível, considerado principalmente a grande qualificação dos candidatos que serão examinados, inclusive em função de inúmeros problemas verificados em concursos anteriores, conduzidos por outra banca, o mais estridente deles relativo à baixa qualidade técnica das provas em diversas áreas, principalmente em Direito Constitucional e Regimentos.
Leia também: Suspensão do concurso do Senado? Casa se pronuncia sobre nova portaria
Todas essas informações vieram a público hoje, apesar da banca ter sido escolhida em junho, o que o senhor tem a dizer sobre toda essa reviravolta em um só dia sobre o concurso mais esperado do país?
Como ressaltei acima, essa “reviravolta” precisa ser analisada friamente. É necessário considerar que se trata de um elemento que escapa completamente ao alcance dos candidatos, pelo que resta a estes manter o foco e os estudos, ou abandonar os planos de vir a se tornar um servidor do Senado. É questão de resiliência e estratégia. É questão de medir determinação. Para a grande maioria dos candidatos – e tenho uma rica amostragem disso nas minhas turmas On Line no Gran Curso – o momento é de revisar a estratégia de tempo, agradecer pelo prazo estendido para a preparação, refazer os cronogramas de estudo e seguir firme. Este concurso, com certeza absoluta, será realizado, e os resultados de cada candidato dependem em grande medida das decisões que serão tomadas nestes dias.
O senhor acha que o edital de abertura deve sair este ano, ou vai ficar para 2021 como vem sendo especulado?
Qualquer resposta a esta questão é meramente prospectiva ou exploratória, mas tenho orientado meus alunos a trabalharem com a hipótese de as provas ocorrerem no próximo ano. Não creio que possa haver, nos meses que ainda faltam em 2020, uma mudança de cenário tão dramática que venha a fazer a Presidência do Senado a retomar o processo seletivo ainda neste ano. A conta da epidemia ainda não foi totalmente paga.
O que dizer para o concurseiro que está estudando com foco no Senado diante de tudo isso?
Fácil: remontar o cronograma de estudos, manter-se completamente concentrado na preparação, usando para isso todo o tempo que puder dedicar aos estudos, dentro de uma metodologia efetiva de preparação, que inclui cuidados com corpo, alimentação, lazer e técnicas de estudos eficientes. Em relação às técnicas de estudos, é fundamental o candidato ter consciência que não se decora Direito Constitucional e Regimentos, que é fundamental o uso de ferramentas modernas, como fluxogramas, quadros comparativos e quadros-resumo, como as que eu uso nos cursos que ministro. Além disso, trabalhar neste momento as matérias óbvias, principalmente as já divulgadas como constantes do projeto básico elaborado pela comissão de concurso que foi dissolvida hoje.
Vagas autorizadas para o concurso do Senado
Técnico Legislativo – 24 vagas
Nível II, padrão 21, na especialidade Policial Legislativo
Requisito de escolaridade: nível médio
Remuneração: R$ 18.591,18
Advogado – 4 vagas
Nível III, padrão 41, na especialidade Advocacia
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 32.020,77
Analista Legislativo – 12 vagas
Nível III, padrão 36, na especialidade Administração, Arquivologia, Assistência Social, Contabilidade, Enfermagem, Informática Legislativa, Processo Legislativo, Registro e Redação Parlamentar, Engenharia do Trabalho e Engenharia Eletrônica e Telecomunicações
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57
As provas objetivas e discursivas serão realizadas nas capitais dos Estados e no Distrito Federal. As demais etapas, que dependem de cada cargo, serão realizadas exclusivamente no DF – prova prática, exame de sanidade física e mental, TAF, exame psicotécnico, sindicância de vida pregressa e investigação social, prova oral, de títulos, perícia médica e procedimento de heteroidentificação. Veja aqui o projeto básico do concurso.
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Reviravolta: Após portaria revogando comissão, Senado já escolheu banca de concurso!
26 de agosto de 2020: Senado revoga comissão interna; Senado confirma continuidade do concurso; e, agora, Senado já tem banca organizadora escolhida!
É isso mesmo que vocês leram no título, senhoras e senhores. O concurso do Senado passou de incerto no começo da manhã desta quarta-feira (26/8), para confirmado e já com banca organizadora escolhida nesta tarde! Que reviravolta!
Após a assessoria da Casa informar, ao Papo de Concurseiro, que a autorização para o lançamento do próximo concurso ainda está de pé – independente da portaria que revogou a comissão interna de organização do certame, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje -, foi a vez da banca Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) informar que foi a escolhida para se responsabilizar pela seleção!
A banca afirmou ainda que foi escolhida pela Casa em junho deste ano e que está preparada para aplicar o certame em 2020 ou em 2021, ou em qualquer outra data definida pelo Senado Federal. Confira a nota na íntegra:
“O Cebraspe participou da audiência pública para o concurso do Senado Federal, apresentou proposta e a Comissão do Senado informou às bancas, em junho, de que o Cebraspe foi o vencedor, por técnica e por preço, e que encaminharia o resultado para a homologação das autoridades competentes do Senado. Estamos preparados para aplicar o certame em 2020 ou em 2021, em qualquer data definida pelo Senado Federal.”
O Cebraspe estava concorrendo com outras duas bancas pelo concurso, a FGV e o Idecan. Na enquete sincerona que fizemos com professores especialistas em concursos da área legislativa, a banca de Brasília também ganhou a preferência. Confira aqui!
A reportagem também entrou em contato com o próprio Senado para saber mais detalhes da contratação da banca, assim como da divulgação do contrato no DOU, mas ainda aguardamos resposta.
Comente sobre a notícia no Fórum CW!
Suspensão do concurso do Senado? Casa se pronuncia sobre nova portaria
Nova portaria, publicada no DOU desta quarta-feira (26/8), colocou em xeque o concurso mais esperado do ano revogando a comissão organizadora da Casa
Ufa! Os concurseiros de plantão, de olho em uma das 40 vagas autorizadas para o próximo concurso do Senado Federal, podem respirar um pouco mais aliviados. Após a divulgação de uma portaria revogando a comissão organizadora do certame, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26/8), que assustou o mundo dos concursos, a Casa informou, ao Papo de Concurseiro, que “o referido ato torna sem efeito, tão somente, a comissão examinadora criada para a elaboração do concurso para admissão aos quadros funcionais da Casa e formação de cadastro de reserva. Contudo, não revoga a realização do certame, que continua mantido, conforme estabelece o Ato da Comissão Diretora n° 2, de 2019”.
Portaria
A portaria de número 5, assinada pelo presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, ainda informou que a decisão foi tomada levando em consideração a pandemia do covid-19, que culminou na publicação do Decreto Legislativo n° 6, de 20 de março deste ano, o qual reconhece a ocorrência do estado de calamidade pública.
Além disso, Alcolumbre considerou as incertezas relativas a questões orçamentárias decorrente da pandemia, bem como a possibilidade de que seja necessária a alocação prioritária de recursos para adoção de medidas de prevenção e combate ao coronavírus.
Concurso Senado: Alcolumbre revoga portaria que formou comissão organizadora
O presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre, publicou portaria revogando a portaria que formou a comissão organizadora do próximo concurso público da Casa! Segundo a nova determinação, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26/8), a decisão foi tomada levando em consideração a pandemia do covid-19, que culminou na publicação do Decreto Legislativo n° 6, de 20 de março deste ano, o qual reconhece a ocorrência do estado de calamidade pública.
Além disso, Alcolumbre considerou as incertezas relativas a questões orçamentárias decorrente da pandemia, bem como a possibilidade de que seja necessária a alocação prioritária de recursos para adoção de medidas de prevenção e combate ao coronavírus.
Confira a íntegra da revogação:
A notícia levantou dúvida sobre a continuidade de um dos concursos mais esperados do ano. A reportagem já entrou em contato com o Senado acerca dessa possibilidade e já recebemos a resposta. Confira aqui!
Tudo ia bem…
O concurso do Senado Federal foi autorizado em 3 de outubro de 2019 por Alcolumbre e rapidamente a comissão organizadora foi escolhida por ele – logo no dia posterior a autorização do edital, que vai abrir 40 vagas para técnicos e analistas legislativos. Menos de uma semana depois, houve a primeira retificação com relação a comissão do concurso.
Até aí tudo certo, os trâmites do concurso corriam num ritmo bom. Infelizmente, veio a pandemia, e a grande maioria das seleções do país foi suspensa, foi quando a Casa começou a cogitar o adiamento do concurso.
Após um período de incertezas, em maio deste ano, um sinal verde reacendeu as esperanças dos concurseiros: um chamamento público, no DOU, convocou as bancas organizadoras interessadas em se responsabilizar pelo certame a apresentarem suas propostas de execução e custos. Até o momento, três ainda estão no páreo.
O então presidente da comissão organizadora, Roberci Araújo, chegou a vir a público afirmando que o ideal seria que, não só o edital de abertura seja lançado este ano, mas sim que todo o concurso seja concluído em 2020. Segundo ele, a Lei Orçamentária (LOA) é anual e contempla a nomeação dos 40 aprovados ainda em 2020. Sem falar que não há como prever, acrescenta o servidor, como será o Orçamento do próximo ano.
Inclusive o projeto básico com fases e disciplinas das provas vazou na internet e a impressão é de que tudo estava encaminhado, faltando pouco para o lançamento do edital. Resta agora aguardar.