Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai abrir concurso

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Fumarc é a banca organizadora do concurso ALMG

O concurso da Assembleia Legislativa de Minas Gerais está avançando! A Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) será a banca organizadora do concurso.

Segundo o relatório detalhado do processo de compra, a Fumarc será responsável pela  prestação de serviços técnicos de planejamento, organização e realização de concurso público. Dessa forma, a publicação do edital está cada vez mais próxima!

Com a previsão da realização do concurso em breve, os estudos devem estar a todo vapor.

Confira o que não deixar de estudar para se sair bem nas questões de língua portuguesa dos concursos públicos:

A língua portuguesa é o grande desafio para alguns concurseiros. Porém, a presença de questões da disciplina em todos os concursos, independente da área ou cargo desejado, é um fato. A complexidade e as regras rígidas da nossa língua podem assustar muitos candidatos. 

No que diz respeito à prova objetiva, alguns estudantes expressam bastante dificuldade para realizar as questões da disciplina. Assim, o Papo de Concurseiro destacou cinco pontos que não devem passar despercebidos na hora de estudar para os concursos.

Segundo o professor Fernando Moura, especialista do IMP Concursos, os estudantes devem treinar e estudar bastante:

  • Compreensão e interpretação de texto;
  • Regência;
  • Concordância;
  • Pontuação;
  • Reescrita de trechos do texto.

Ainda sobre a língua portuguesa, outro ponto que também é comum nos concursos, é a presença da temida redação. A escrita de um texto também pode ser um grande pesadelo para os concurseiros, que às vezes perdem bastante tempo na elaboração de uma dissertação. Por isso, o professor Diogo Alves, coordenador científico da Redação Sob Medida do Gran Curso Online separou os deslizes cometidos na hora de fazer a redação para os concursos:

  • Uso de “onde” sem referência específica a lugar. Na dúvida, empregue “em que”, que pode ser usado para retomar termo anterior, indicando circunstância mais ampla que apenas a de lugar.
  • Uso de “através de”. Só use “através de” se houver ideia de “passar por”. Do contrário, o ideal é “por meio de”, “por intermédio de”, “mediante”.
  • Erros de acentuação e ortografia. Cuidado com a letra “t” (não se esqueça do corte no meio), atenção às letras “i” e “e” (para não confundir o examinador) e o cedilha. Escreva a palavra por completo e depois marque os sinais gráficos.
  • Vírgula: a bendita sempre é equivocada, tadinha. O ideal mesmo seria o aluno estudar análise sintática antes de pontuar. Prefira a ordem direta – sujeito, verbo e complementos – para não usar vírgulas em excesso. Adjuntos adverbiais de longa extensão  (três ou mais palavras) merecem emprego de vírgula obrigatória, assim como orações subordinadas adverbiais, aposto explicativo e termos interferentes.
  • Um pecado gravíssimo na redação é quando o candidato não atribui legibilidade ao texto, não respeita as margens e nem indica corretamente os parágrafos. Isso é muito grave, pois é a partir de uma boa aparência (estética textual) que o examinador acolhe o texto. Seja gentil com o examinador: facilite a vida dele, que ele certamente facilitará a sua! Ah, para encerrar, não esqueça o hífen ao separar a sílaba no fim da linha. Detalhe: se for palavra composta, o hífen deve ser repetido no início da linha seguinte.

Dessa forma, é importante estudar os temas da língua portuguesa destacados pelos professores, para conseguir um bom resultado nas provas e uma possível aprovação.

Bons estudos!

 

 

Nomeações de concursados da educação serão retomadas em MG, anuncia Assembleia Legislativa

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais informou, por meio de nota, que será retomado o processo de nomeação de candidatos aprovados no concurso público para provimento de cargos das carreiras de especialista em educação básica e professor de educação básica do quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Segundo a subsecretária de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria, Ana Costa Rego, serão 3 mil nomeações ainda neste ano, com lotes de 1 mil na primeira quinzena de setembro, de outubro e de novembro. Ela acrescentou ainda que, por questões logísticas, esse número representa o máximo que é possível de se fazer no período.

“Essas nomeações, somadas a outras 5 mil já feitas, vão totalizar 8 mil nomeações que foram objeto de compromisso do governador para este ano. Só não as fizemos antes por causa de dificuldades na perícia médica em razão da pandemia”, destacou.

Ana Costa ainda esclareceu que, com as nomeações desses 3 mil concursados, restarão cerca de outros 2 mil aprovados no edital, que deverão ser nomeados a partir do próximo ano depois de reunião com a categoria, além dos excedentes.

Número ainda “insuficiente”

Apesar da notícia, para a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, Denise de Paula Romano, é preciso ampliar as nomeações.

“O anúncio agora da retomada das nomeações é uma conquista coletiva da categoria. Apesar disso, o número ainda é insuficiente diante dos números de contratos temporários do Estado e da necessidade da área”, afirmou.

Com informações da ALMG.

PCMG: sindicato solicita com urgência realização de concurso público

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A instituição sofre com alto déficit de servidores

 

Karolini Bandeira*- O Sindicato dos Servidores da PCMG (Sindpol MG), com a ajuda do deputado estadual sargento Rodrigues, enviou um novo requerimento com relação à contratação de servidores ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALMG). O requerimento, que solicita que seja pleiteada ao governador de Minas a realização de concursos públicos, deverá ser encaminhado primeiramente à Polícia Civil.

 

De acordo com a solicitação, a instituição enfrenta grande deficit no atual número de servidores ativos. O sindicato reforça, ainda, que a PCMG precisa urgentemente de um novo concurso público. Segundo o presidente do Sindpol MG, José Maria de Paula, o sindicato já havia oficiado à Chefia de Polícia e estava contando com o apoio e participação do sargento Rodrigues. “Precisamos com urgência de novos concursos públicos para suprir o déficit nas carreiras. Além de equipamentos básicos para os policiais civis terem condições de trabalhar”, alegou José de Paula.

 

Segundo confirmação o chefe da corporação, Wagner Pinto de Souza, na ALMG em setembro, atualmente a corporação sofre de déficit de pessoal de 41,8%. As principais dificuldades são encontradas no cargo de escrivão de polícia (49,2% de déficit) e de delegado (44,1%). Ao todo, estão faltando mais de 7 mil policiais civis, consideradas todas as carreiras.

 

Concurso poderá ter mais de 1.500 vagas

Apesar de não ter sido autorizado ainda, a assessoria da PCMG informou, em setembro, que o próximo certame da corporação poderá oferecer mais de 1.500 vagas. Segundo a assessoria, o órgão havia encaminhado ao governo estadual a solicitação de 1.514 vagas no próximo certame. O pedido segue em análise pela Câmara de Orçamento e Finanças do Estado (Cofins).

 

Na solicitação, as vagas estão distribuídas entre sete cargos de nível médio e superior: serão 201 vagas para delegado, 317 para escrivão, 689 para investigador, 16 para médico legista, 51 para perito, 80 para analista e 160 para técnico assistente. Veja abaixo a remuneração de cada cargo, de acordo com a Secretaria de Vencimento:

– R$ 11.475,60 para Delegado de Polícia

– R$ 4.098,43 para Escrivão de Polícia (grau A)

– R$ 8.874,60 para Perito Criminal de Polícia (grau A)

– R$ 3.688,58 para Investigador de Polícia (grau A)

– R$ 1.322,36 para Auxiliar da Polícia Civil (grau A)

– R$ 2.782,15 para Analista da Polícia Civil (grau A)

– R$ 1.530,18 para Técnico Assistente da Polícia (grau A)

Último concurso

O último concurso da PCMG foi realizado em 2018. Foram 195 chances foram para os cargos de escrivão e delegado substituto. Antes desse, a corporação realizou um certame em 2013, com 1.517 vagas distribuídas entre as ocupações de médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente.

 

A seleção foi organizada pela banca Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e foi composto por prova objetiva, exames biomédicos e biofísicos, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação inicial.

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Aprovado em 1º turno novas regras para contratos temporários em Minas

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O governo crê que a rejeição ao projeto pode provocar exonerações em massa. A matéria permite a contratação temporária por meio de processo seletivo simplificado e dispensa a seleção no caso de contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública, de emergências em saúde pública e de emergências ambientais

 

Guilherme Peixoto, do Estado de Minas – O Projeto de Lei (PL) que estabelece novas regras para a contratação temporária de funcionários por parte do governo de Minas Gerais foi aprovado em 1° turno, nesta terça-feira (15/12), pelos deputados estaduais. Agora, o texto volta às comissões temáticas da Assembleia Legislativa para, depois, ser analisado em segundo turno em plenário.

Foram 62 votos favoráveis à proposta, sem votos contrários ou em branco. Há chances de realização do segundo turno nesta quinta (17).

A matéria, enviada pelo governador Romeu Zema (Novo) em agosto deste ano, permite a contratação temporária por meio de processo seletivo simplificado e dispensa a seleção no caso de contratação para atender às necessidades decorrentes de calamidade pública, de emergências em saúde pública e de emergências ambientais.

O Executivo estadual corre contra o tempo para colocar o projeto em votação. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) declararam inconstitucionais alguns pontos do texto atual. Por isso, uma nova redação é necessária.

O governo crê que a rejeição ao projeto pode provocar exonerações em massa. O prazo para a sanção das novas regras finda em fevereiro de 2021.

O Palácio Tiradentes avalia que a partir de fevereiro de 2021, caso o projeto não seja aprovado, será impossível manter os mais de 48 mil profissionais necessários para a adequada prestação de serviço das entidades ligadas ao Executivo estadual, inclusive na Saúde e Educação.

Só na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que gerencia as casas de saúde estaduais, 3.717 funcionários contratados estão sob risco de exoneração.

 

Concursos serão prioridade

Durante a tramitação do projeto no Parlamento, foram feitas algumas modificações. Na última comissão antes da votação em primeiro turno, a de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), Continua depois da publicidade
foram incorporadas emendas sugeridas pela oposição. Um dos acréscimos obriga o estado a ter os concursos públicos como opção prioritária para suprir desfalques no quadro de pessoal.

Segundo a nova redação, os contratados passam a ser amparados pelo Instituto de Previdência Social do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), e a ter o mesmo salário de funcionários efetivos que desempenham a mesma função. A extinção de carreiras foi vetada e, no que tange à educação, o governo precisará promover processo seletivo permanente.

Conforme o projeto de lei, os novos contratos terão duração de seis ou 12 meses, permitida a prorrogação, conforme a finalidade de contratação. Poderá haver também, dentro desses limites, contratações pelo prazo necessário para a substituição de servidores. A remuneração deverá ser compatível com salários de servidores com a mesma função ou de acordo com o mercado.

Nessa segunda (14), servidores protestaram contra a proposta em ato nas imediações da Assembleia. No último dia 9, os trabalhadores iniciaram paralisação de 48 horas, mas optaram por suspender o movimento ao final do dia porque parlamentares e governo abriram conversações com as entidades de classe.

PL sobre contratações temporárias provoca temor de demissões em massa em MG

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Servidores contratados fizeram paralisação para acompanhar a reunião na manhã deste segunda-feira (14/12) na Assembleia Legislativa, temendo demissão em massa

 

Elian Guimarães e Guilherme Peixoto, do Estado de Minas – Trabalhadores contratados dos hospitais públicos da rede gerida pela Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) paralisaram atividades e se reuniram na manhã desta segunda-feira (14/12), diante da Assembleia Legislativa de Minas gerais (ALMG). O objetivo foi acompanhar a votação na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) do Projeto de Lei 2.150/20, que estabelece normas para contratação por tempo determinado para ‘atender necessidade temporária de excepcional interesse público’, conforme diz a Constituição do estado. Com o aval do colegiado, a proposta segue para votação em primeiro turno, em plenário. A tendência é que o processo ocorra já nesta terça (15).

Os deputados aprovaram o texto da relatora Laura Serrano (Novo), com algumas emendas sugeridas por sindicatos de servidores. Se o projeto for aprovado em primeiro turno nesta terça, a votação em caráter final — o segundo turno — pode ocorrer já na quarta (16), visto que os trabalhos legislativos deste ano estão na reta final.

No último dia 9, os trabalhadores iniciaram paralisação de 48 horas, mas optaram por suspender o movimento ao final do dia porque parlamentares e governo abriram conversações com as entidades de classe.

 

Pressão de sindicatos surte efeito

Segundo o projeto de lei, os novos contratos terão duração de seis ou 12 meses, permitida a prorrogação, conforme a finalidade de contratação. Poderá haver também, dentro desses limites, contratações pelo prazo necessário para a substituição de servidores. A remuneração deverá ser compatível com salários de servidores com a mesma função ou de acordo com o mercado. Diversas entidades protestaram contra trechos da proposta.

A versão aprovada pela FFO tem diversos acréscimos que atendem parte das reivindicações. As emendas foram apresentadas pela deputada Beatriz Cerqueira (PT), que faz oposição a Zema, e acatadas por Laura Serrano. A inclusão da previsão dos concursos é tida por Beatriz como a principal novidade.

Além disso, os contratados, segundo a nova redação, passam a ser amparados pelo Instituto de Previdência Social do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), e a ter o mesmo salário de funcionários efetivos que desempenham a mesma função. A extinção de carreiras foi vetada e, no que tange à educação, o governo precisará promover processo seletivo permanente.

Apesar das alterações, Beatriz quer que o governo estabeleça diálogo com os servidores. “Conseguimos corrigir muitos problemas que estavam no projeto e que prejudicavam os servidores. Mas é fundamental que, imediatamente, o governo do estado estabeleça a negociação com o funcionalismo e um cronograma de realização de concursos e nomeações, caso contrário a contratação, que é temporária, fica permanente. Nos últimos dois anos, por exemplo, tivemos 5 mil nomeações na educação e já chegamos a ter 15 mil num único ano”, afirmou.

À reportagem, Laura Serrano disse crer que as emendas podem proporcionar tranquilidade aos servidores. “O parecer foi construído com diálogo entre a base do governo, a oposição e todos os deputados, para que chegássemos a um resultado que fosse melhor à população e, também, atendendo demandas que vieram dos servidores. A gente conseguiu chegar a um meio-termo”.

O Sindipros/Asthemg propôs que a nova lei venha com a estipulação de prazo para concurso na área da saúde e que estabeleça uma transição de forma que os atuais contratados da rede gerida Fhemig não sejam dispensados em massa em fevereiro de 2021 e substituídos por ‘pessoas sem a mesma experiência, o que afetaria o atendimento à saúde’, segundo o presidente do Sindpros/Asthemg, Carlos Martins. A emenda sugerida foi rejeitada.

Governo ressalta obrigação legal

A matéria é resultado de determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que declararam a inconstitucionalidade de diversos dispositivos que regulamentavam o tema. O TJMG deu prazo até fevereiro de 2021 para que o governo de Minas resolva a questão. A ação no Supremo ainda tem recursos a serem apreciados.

O governo de Minas avalia que a partir de fevereiro de 2021, caso o projeto não seja aprovado, será impossível manter os mais de 48 mil profissionais necessários para adequada prestação de serviço dos órgãos e entidades ligados ao executivo estadual, inclusive na Saúde e Educação. Só na Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que gerencia as casas de saúde estaduais, 3.717 funcionários contratados estão sob risco de exoneração.

Antes da votação, o deputado Cristiano Guimarães (PT) solicitou que a proposição fosse encaminhada à Advocacia Geral do Estado (AGE) para que emitisse parecer, mas foi rejeitada pelos integrantes da comissão. Segundo a relatora, ‘todos os órgãos foram consultados, durante todo o processo de discussão entre os blocos de apoio ao governo, de oposição e independentes’, de forma a garantir o respaldo jurídico.

Em nota a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, Seplag, informou que a Fhemig está encaminhando, neste mês de dezembro, pedido de realização de concurso público para provimento de cargos vagos devido a aposentadorias, desligamentos e substituição de contratos temporários.

E que “diante do cenário atual, agravado pela pandemia, o Estado – que desde outubro de 2015 ultrapassou o limite imposto, pela LRF, do gasto com pessoal, tem que atuar com parcimônia e respeitar a imposição legal de não incremento de despesa de pessoal. Em decorrência das vedações impostas pela LRF e a grave crise pela qual passa a Administração Pública Estadual, não foi possível neste governo avançarmos com a realização do concurso.

Por outro lado, o governo se preocupou em construir novo marco legal em substituição a Lei 18.185/2009, que disciplina a contratação temporária no Estado, julgada inconstitucional, pois mesmo havendo a realização de concurso, este é um processo complexo, cujo prazo desde o início até a nomeação dos aprovados, extrapola e muito o prazo para atendimento a demandas urgentes e excepcionais. O envio do projeto 2150/2020 para apreciação do Legislativo tem o objetivo, portanto, de assegurar a continuidade da prestação de serviços até que o concurso seja realizado.”

Recesso pode estar próximo

Em tese, os parlamentares mineiros já podem dar início ao recesso. Com a aprovação do Orçamento para 2021, ocorrida no último dia 4, eles ficaram livres para encerrar as atividades. Contudo, a Assembleia continuou operando normalmente.

Agora, há chances da última sessão plenária de 2020, solene, para marcar o fim do ano legislativo, acontecer na sexta-feira.

Comandantes da Segurança de Minas cobram do Governo convocação de excedentes

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Karolini Bandeira*- Na última terça-feira (1/12), a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou uma audiência para cobrar do governo um cronograma de ações da convocação de excedentes dos últimos concursos seleções e processos seletivos da área de segurança do Estado.

A reunião foi requerido pelo presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues (PTB) e pelo deputado João Leite (PSDB). O principal objetivo da audiência era cobrar do secretario do Estado o cronograma de convocação dos concursados, compromisso assumido pelo secretario em novembro.

O déficit no quadro de pessoal é algo que preocupa os representantes de corporações de segurança. De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG), coronel Edgard Estevo da Silva, o déficit de efetivo atual do CBM é de 22%. Ainda segundo o coronel, 229 excedentes do último concurso ainda aguardam convocação.

O comandante-geral da Polícia Militar de Minas (PMMG), coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, demonstrou expectativa de convocar 523 profissionais aprovados nos últimos concursos. O chefe da Polícia Civil (PCMG), Wagner Pinto de Souza, alegou que a corporação ainda aguarda a convocação de 152 escrivães e 62 delegados.

 

 

 

 

 

Secretário confirma edital de concurso de Polícia Penal MG para 2021

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Karolini Bandeira*- O secretário de Justiça e Segurança Pública, general Mário Araújo, falou sobre o próximo concurso público da Polícia Penal de Minas Gerais durante reunião extraordinária na Assembleia Legislativa do Estado (ALMG) nesta segunda-feira (23/11). De acordo com o secretário, o edital deverá ser lançado em 2021.

“Continuamos planejando concursos para o ano de 2021, que é de grande interesse para a população”, destacou o general durante a apresentação de medidas adotadas pela instituição durante a pandemia.

A reunião teve as presenças, ainda, dos dirigentes da Polícia Militar (PMMG), Polícia Civil (PCMG) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMG). Os representantes reivindicaram a nomeação dos aprovados nos últimos concursos, já que, segundo os mesmos, as corporações apresentam grande déficit no quadro de pessoal.

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco.

 

 

 

Governo de MG propõe novas regras de contratação temporária, mas sindicalistas defendem concursos

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Os representantes dos sindicatos opinaram sobre o novo projeto de lei proposto: “O recado do PL é que o governo não fará mais concurso público”

 

Sindicalistas de diversos setores do serviço público estiveram presentes em reunião feita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (10/11). Junto aos deputados presentes, os representantes discutiram sobre o novo Projeto de Lei (PL) 2.150/20, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que pretende trazer novas normas à contratação temporária por meio de seleções.

 

O PL revoga a Lei 18.185, de 2009, considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça (TJMG). O projeto prevê regras para contratos por tempo determinado e cria novas possibilidades para a contratação de profissionais temporários. A proposta também lista um grupo de atividades em que pode haver esse tipo de contratação e estabelece que as admissões realizadas terão vigência encerrada em 31 de dezembro de 2021.

 

Na justificativa, o governador Romeu Zema explica que, em determinados momentos, “é necessária a autorização para essas contratações extraordinárias, especialmente na área da saúde”. O PL estabelece contratação temporária excepcional nos seguintes casos:

 

I – assistência a situações de calamidade pública declaradas pela autoridade competente;

II – assistência a emergências em saúde pública declaradas pela autoridade competente;

III – assistência a emergências ambientais declaradas pela autoridade competente;

IV – realização de recenseamentos;

V – para suprir necessidade transitória de substituição de servidores efetivos, nas hipóteses em que não ocorra a vacância do cargo por eles ocupado, e desde que o serviço não possa ser executado regularmente com a força de trabalho remanescente, nos termos de declaração expedida pela autoridade contratante.

 

Ainda de acordo com o projeto, funções de magistério e atividades ligadas ao exercício do poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanções não poderão ter contratações temporárias.

 

Para os sindicalistas, o PL “não garante continuidade dos serviços”

Os sindicalistas defenderam a realização de concursos públicos pelo Estado. Para Carlos Augusto Martins, diretor da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais, a admissão por tempo determinado atrapalha na continuidade dos serviços prestados à população: “Trata-se de uma exploração dos trabalhadores, com custo administrativo mais barato. Essa alternativa não garante continuidade dos serviços”.

 

Renato Barros, diretor do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde, também não acha que o PL traz uma boa resolução. De acordo com Renato, a Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Hemominas) tem, atualmente, 80% dos servidores com contratos que vencem no início de 2021. O mais ideal, para o diretor, seria manter — até o próximo concurso público — os contratados para se evitar um colapso no atendimento aos usuários.

 

O PL ainda foi questionado por outros representantes. Na opinião de Maria Abadia, do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, a proposta segue na linha do desmonte do serviço público e atende apenas à conveniência do Executivo: “O recado do projeto é que o governo não fará mais concurso público”.

 

A deputada Beatriz Cerqueira (PT), que convidou os sindicalistas a participarem da reunião, assegurou que todas as contribuições serão consideradas durante a análise do projeto na Administração Pública e também no Plenário.

 

 

 

*Informações da ALMG 

PMMG: Com perda de 5,6 mil servidores, corporação solicita nomeação de excedentes

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O deficit de militares é debatido na ALMG: é necessário nomear 5.678 militares para preencher todos os cargos vagos

 

Karolini Bandeira* – O deficit de pessoal nas forças de segurança de Minas Gerais é um tema bastante debatido na Assembleia Legislativa do Estado (ALMG). Nas últimas semanas de setembro, a Comissão de Segurança Pública discutiu sobre a necessidade de nomeação dos excedentes do último concurso da Polícia Militar (PMMG). Segundo o comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Souza Rodrigues, foram mais de 5,6 mil perdas de profissionais entre 2015 e 2020. 

 

O comandante-geral levou à audiência, realizada em 29 de setembro, alguns dados sobre a evasão de policiais militares nos últimos cinco anos. De acordo com Souza Rodrigues, as saídas por falecimento e aposentadorias superam as novas nomeações. Para suprir a falta de servidores, seria necessário nomear 5.678 militares. 

 

O comando da PMMG solicitou, ao Executivo, a nomeação de 554 excedentes do último concurso realizado pela corporação. Conforme a ALMG, o pedido segue em análise pela Câmara de Orçamento e Finanças do Estado (Cofins). 

 

Ao todo, a PMMG conta com um deficit de 16 mil policiais. Em reunião feita na Assembleia Legislativa em outubro do ano passado, o então comandante-geral da instituição, coronel Giovanne Gomes da Silva, anunciou uma previsão de que haveria um novo concurso em 2020 — certame que, até o momento, não foi aberto. Saiba mais aqui.

 

CBM/MG

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBM/MG) não passa por uma situação muito diferente: segundo o chefe da corporação, coronel Edgard Estevo da Silva, a corporação conta com 5.529 servidores ativos, sendo que o efetivo dos bombeiros foi fixado em 7.999 profissionais. Essa lacuna de pessoal representa 30%. O coronel ainda afirmou que também solicitou a nomeação de excedentes, que está sendo estudada pela Cofins. 

 

De acordo com a ALMG, a Comissão de Segurança da Assembleia se reunirá nos próximos dias com membros da Cofins. A reunião tem objetivo de solicitar à Câmara que as análises sobre nomeações e concursos sejam concluídas e liberadas o mais rápido possível.

 

Leia também: Governo de Minas Gerais vai abrir concurso com 2.420 vagas para agentes penitenciários 

Concurso da Polícia Civil de Minas Gerais poderá ter mais de 1.500 vagas 

 

 

*Com informações da ALMG

Concurso da Polícia Civil de Minas Gerais poderá ter mais de 1.500 vagas

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As vagas estão distribuídas entre sete cargos de nível médio e superior 

 

Karolini Bandeira* – Segundo a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o órgão encaminhou ao governo estadual a solicitação de que haja 1.514 vagas no próximo certame. O pedido está sendo analisada pela Câmara de Orçamento e Finanças do Estado (Cofins). 

As vagas estão distribuídas entre sete cargos de nível médio e superior: serão 201 vagas para delegado, 317 para escrivão, 689 para investigador, 16 para médico legista, 51 para perito, 80 para analista e 160 para técnico assistente. Veja abaixo a remuneração de cada cargo, de acordo com a Secretaria de Vencimento: 

 

– R$ 11.475,60 para Delegado de Polícia

– R$ 4.098,43 para Escrivão de Polícia (grau A)

– R$ 8.874,60 para Perito Criminal de Polícia (grau A)

– R$ 3.688,58 para Investigador de Polícia (grau A)

– R$ 1.322,36 para Auxiliar da Polícia Civil (grau A)

– R$ 2.782,15 para Analista da Polícia Civil (grau A)

– R$ 1.530,18 para Técnico Assistente da Polícia (grau A)

 

Atualmente, a PCMG tem deficit de pessoal de 41,8%, segundo o chefe da corporação, Wagner Pinto de Souza, confirmou na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no último 29 de setembro. As principais dificuldades são encontradas no cargo de escrivão de polícia (49,2% de déficit) e de delegado (44,1%). Ao todo, estão faltando mais de 7 mil policiais civis, consideradas todas as carreiras.  

O Cofins também estuda a nomeação dos excedentes do concurso realizado em 2018, sendo eles 65 delegados e 152 escrivães de polícia. Isso não seria suficiente para sanar o deficit de pessoal, mas daria um “respiro” até que se possa realizar novo concurso, que leva no mínimo entre 18 e 24 meses para ser concluído.

 

Último concurso

O último concurso da PCMG foi realizado em 2018. Foram 195 chances foram para os cargos de escrivão e delegado substituto. Antes desse, a corporação realizou um certame em 2013, com 1.517 vagas distribuídas entre as ocupações de médico legista, perito criminal, analista e técnico assistente. 

A seleção foi organizada pela banca Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc) e foi composto por prova objetiva, exames biomédicos e biofísicos, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação inicial. 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco