Provas do Ministério do Planejamento podem ser anuladas

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Lorena Pacheco – Do CorreioWeb

Cerca de 30 candidatos que fizeram as provas objetiva e discursiva da Unieuro (unidade da Asa Sul), no último domingo (18/11), vão entrar com recurso para que os exames sejam anulados. A decisão foi tomada depois que alguns candidatos se sentiram lesados pela falta de energia no local, que durou cerca de 50 minutos. Segundo relatos alguns participantes tiveram mais tempo para responder as questões do que outros.

  Na opinião do presidente da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), Ernani Pimentel, “se o comportamento dado pela banca organizadora realmente foi diferente entre uma sala e outra, então o princípio de isonomia no qual o candidato de concurso se apóia foi quebrado, sendo assim as provas tem que ser anuladas e reaplicadas”.   A Unieuro informou, por meio de assessoria de comunicação, que o espaço da universidade é alugado para realização do concurso e que não tem nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido. Já a Esaf, organizadora do certame, informou, por meio de nota, que “tomou providências junto à Companhia Energética de Brasília (CEB), solicitando solução em relação a o retorno da energia e, em paralelo, autorizou o acréscimo de tempo no total de 52 minutos às salas afetadas pela falta de energia, onde havia pouca luminosidade, assegurando assim a isonomia na realização das provas. A Esaf informou aos candidatos que o imprevisto fugia de pronta resolução e que diante de tal fato, não houve tratamento diferenciado beneficiando um ou outro candidato, pois as salas em que havia luminosidade natural suficiente não foram afetadas, portanto continuaram com o tempo normal previsto em edital”.   Entretanto, segundo depoimento da candidata Viviane Fragoso de Moura, faltou luz em sua sala e não foi concedido tempo adicional para realização dos exames. “Foi um absurdo, tivemos que responder as questões no escuro enquanto outras salas tiveram maior tempo, uma turma inclusive com uma hora e quarenta minutos a mais”, desabafa a concurseira que também alega que o fato não foi relatado na ata do concurso (documento que deve ser preenchido em caso de anormalidade).