Entenda a polêmica do decreto que eliminou 875 candidatos no concurso da Polícia Federal

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Para comissão de aprovados, a regra foi aplicada no momento errado. Cebraspe diz que  está seguindo o que estabelece a legislação

A aplicação de um decreto que estabelece normas sobre concursos públicos vem causando indignação entre aprovados do último concurso da Polícia Federal, que teve provas realizadas em maio de 2021. De acordo com a comissão de aprovados, a aplicação do decreto foi feita no momento errado e causou a eliminação 875  candidatos aptos em outras etapas do certame. O grupo tem apoio de federações e sindicatos de todo o país. O Cebraspe, banca organizadora, em nota enviada ao Papo de Concurseiro, explicou que “os procedimentos adotados pelo Cebraspe e pela Polícia Federal no certame em andamento estão de acordo com o que estabelece a legislação”.

E qual o ponto da polêmica?

O ponto central está no art. 39 do decreto n. 9.739

Art. 39. O órgão ou a entidade responsável pela realização do concurso público homologará e publicará no Diário Oficial da União a relação dos candidatos aprovados no certame, por ordem de classificação e respeitados os limites do Anexo II .
§ 1º Os candidatos não classificados no quantitativo máximo de aprovados de que trata o Anexo II , ainda que tenham atingido nota mínima, estarão automaticamente reprovados no concurso público.
§ 2º Na hipótese de realização de concurso público em mais de uma etapa, o critério de reprovação do § 1º será aplicado considerando-se a classificação da primeira etapa.
§ 3º Nenhum dos candidatos empatados na última classificação de aprovados será considerado reprovado nos termos deste artigo.

De acordo com o anexo II, mencionado no dispositivo, a quantidade máxima de candidatos aprovados equivale ao dobro da quantidade de vagas. A comissão de aprovados entende que esse dispositivo foi aplicado em momento errado, já que o concurso ainda não foi homologado. A aplicação ocorreu antes da matrícula no curso de formação. Os candidatos eliminados já haviam sido aprovados nas etapas da prova objetiva, discursiva, teste de aptidão física, avaliação médica e preenchimento da ficha de informações confidenciais. Os candidatos haviam, inclusive, enviado os documentos exigidos para matrícula no curso de formação; após o envio dos documentos, aconteceu o corte estabelecido pelo decreto, mesmo para os candidatos com documentos válidos. E este é o ponto da polêmica: para a comissão de aprovados, o dispositivo deveria ser aplicado no momento da homologação do concurso, ou seja, após todas as etapas previstas (incluindo o curso de formação).

Apoio de entidades

A comissão de aprovados conta com o apoio de sindicatos e federações do Brasil. Em setembro, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) enviou um ofício ao Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a aplicação do decreto n. 9.739. No documento, a Fenapef solicita a análise de aplicabilidade do decreto e diz que a aplicação errada “gera prejuízos aos candidatos e uma indevida exclusão antecipada”. Ainda de acordo com o ofício enviado pela entidade, “a manutenção dos aprovados em cadastro reserva não vincula posterior nomeação, apenas possibilita, de acordo com a discricionariedade da administração pública, futura convocação e tem fundamento nos princípios da efetividade, moralidade e probidade admnistrativas”.

No dia 3 de novembro, por meio de nota, a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) se manifestou de forma contrária à exclusão dos candidatos aprovados. De acordo com a Fenadepol, a Polícia Federal possui um quadro de servidores extremamente reduzido, com cerca de 40% de déficit, com policiais sobrecarregados na vasta maioria das unidades, principalmente nas de fronteira. Para entidade, a realização do concurso foi vista como “esperança pelos servidores”; no entanto, a esperança “foi abalada pela exclusão ilegal de cerca de 900 candidatos do concurso público, com a aplicação incorreta do Decreto n. 9.739/2019”, diz a entidade por meio da nota.

E o que diz o Cebraspe?

O Cebraspe informou ao Papo de Concurseiro que o edital reproduz os comandos do decreto n. 9.739/19. Confira a nota completa:

“O Cebraspe informa que o edital do concurso púbico da Polícia Federal (PF), de 15 de janeiro de 2021, reproduz os comandos do Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019, conforme explicado abaixo:

Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019
(…)
Art. 39. O órgão ou a entidade responsável pela realização do concurso público homologará e publicará no Diário Oficial da União a relação dos candidatos aprovados no certame, por ordem de classificação e respeitados os limites do Anexo II.

§ 1º Os candidatos não classificados no quantitativo máximo de aprovados de que trata o Anexo II , ainda que tenham atingido nota mínima, estarão automaticamente reprovados no concurso público.

§ 2º Na hipótese de realização de concurso público em mais de uma etapa, o critério de reprovação do § 1º será aplicado considerando-se a classificação da primeira etapa.

§ 3º Nenhum dos candidatos empatados na última classificação de aprovados será considerado reprovado nos termos deste artigo” (Grifou-se)

(…)

“Edital n° 1 DGP/PF, de 15 de janeiro de 2021

18.4 Os candidatos não classificados no quantitativo máximo de aprovados de que trata o Anexo II do Decreto nº 9.739/2019, ainda que tenham atingido nota mínima, estarão automaticamente reprovados no concurso público, nos termos dos § 1º e § 2º do art. 39 do referido decreto.

18.4.1 Nenhum dos candidatos empatados na última classificação de aprovados será considerado reprovado”. (Grifou-se)

Assim, o disposto no art. 39 do Decreto e no subitem 18.4 do edital que rege o certame da Polícia Federal está sendo aplicado no resultado final da primeira etapa do concurso público, conforme estabelece o § 2º do referido art. 39.

Por fim, ressalta-se que os procedimentos adotados pelo Cebraspe e pela Polícia Federal no certame em andamento estão de acordo com o que estabelece a legislação.”

Contato com Bolsonaro

A comissão vem tentando dialogar com entidades, sindicatos, parlamentares e com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na última semana, um grupo foi até o “cercadinho”, no Palácio do Planalto, duas vezes para tentar conversar com Bolsonaro sobre a aplicação do polêmico decreto.

No dia 8 de novembro, enquanto conversava com os aprovados, Bolsonaro ligou para Anderson Torres, ministro da Justiça e da Segurança Pública, e colocou a ligação no viva-voz. “Presidente, já pedimos autorização à  Economia para chamar até 100% do número de vagas. O que está muito difícil superar são os 100% do número de vagas”, diz o ministro. O presidente, então, pergunta: “É difícil pela Economia?”. O ministro responde: “Pela Economia e pela legislação, presidente. A gente soltou um concurso para 1.500 vagas. Chamar até 3.000 é extremamente viável. Mais que 3.000 é bastante difícil”, explica.

Após desligar a ligação, os candidatos tentam explicar sobre a aplicação do decreto n. 9.739/19, que eliminou centenas de aprovados. Bolsonaro responde, por fim, que irá ver a legislação.

O concurso

O concurso da Polícia Federal teve edital lançado no dia 15 de janeiro. Após ser suspenso em razão da pandemia, as provas foram realizadas no dia 23 de maio. A seleção ofereceu, ao todo, 123 vagas para delegado, 893 para agente, 400 para escrivão e 84 papiloscopista. A remuneração é de R$ 23.692,74 para o cargo de delegado e  R$ 12.522,50 para os cargos de agente, escrivão e papiloscopista.

Leia também: Com emendas aprovadas, PF, PRF e Depen poderão ter mais convocados

Vídeo emocionante: filho toca Hino Nacional para anunciar que passou na PMDF ao pai

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Gesiel chegou ao trabalho do pai tocando o Hino Nacional no trompete para contar a novidade 

Gesiel Freitas, de 34 anos, apareceu de surpresa no trabalho do pai, na última sexta-feira (12/11). Por volta das 6h30, ele começou tocar o Hino Nacional no trompete. Não demorou mais que um segundo para que o pai, que estava prestando serviços para um amigo, percebesse e saísse correndo pelas  escadas gritando “meu filho”. Essa foi a forma que Gesiel decidiu contar ao pai que acabara de ser convocado para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). 

O percurso foi longo. O edital do concurso foi lançado em fevereiro de 2018 e as provas foram realizadas no dia 1º de julho. Na época, Gesiel  havia casado há pouco, estava desempregado, com uma filha de 10 anos e sem saber o que fazer da vida. Decidiu começar a estudar assim que o edital foi publicado. “Minha preparação foi árdua, porque eu não era concurseiro, nem tinha esse hábito”, conta. Durante meses, a esposa e o sogro ajudaram nas finanças da casa.

Nascido e criado em Brasília, Gesiel sempre ia com o pai aos desfiles de 7 de setembro. Desde cedo, os dois já gostavam de bandas militares. Aos 12 anos, por incentivo do pai, Geisel começou a estudar instrumentos musicais. Já adulto, ele tocou com personalidades de Brasília, como Ellen Oléria, Angel Duarte e Guga Cammafel. 

Gesiel passou para o cargo de especialista corneteiro. Por não ter passado dentro do número de vagas, foi preciso esperar uma segunda turma. O curso de formação terá início em dezembro, com duração de oito meses. Perto de realizar o curso, Gesiel comemora. “Sempre sonhei em ser policial e sempre sonhei em tocar na banda da polícia”, comenta. 

Veja a seguir o momento em que Gesiel conta para o pai, Geson Fernandes, a novidade.

“Estamos trabalhando para agilizar o concurso”, diz delegado-geral da PCDF sobre próxima seleção

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O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, respondeu a um internauta, neste domingo (14//11), que está trabalhando para agilizar o próximo concurso da instituição. O próximo certame vai oferecer vagas para os cargos de agente de custódia e delegado.

No dia 24 de agosto, o delegado publicou um vídeo confirmando a autorização pela Secretaria de Economia. Em entrevista ao Correio, o secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, falou sobre a abertura do concurso.

O certame vai oferecer 300 vagas para os cargos de Delegado de Polícia e Agente de Custódia. A previsão é de 50 vagas para cada cargo, além de 100 vagas para formação do cadastro reserva.

Escrivão e agente

Os s concursos de escrivão e agente chegaram a ser suspensos pela Justiça depois de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público. O pedido de suspensão feito pelo MPDFT argumentava que os candidatos cotistas tinham sido prejudicados pela forma que a banca corrigiu as discursivas. Na sexta-feira (12/11), por meio de decisão interlocutório, os  dois concursos foram retomados.

Para os escrivães, a seleção oferece 300 vagas para provimento imediato. O salário inicial é de R$ 8.698,78, para 40 horas semanais de trabalho.

Já para agentes, são 600 vagas imediatas, mais 1.200 para formação de cadastro de reserva. Os ganhos da carreira também são de R$ 8.698,78 para 40 horas de trabalho semanal.

Os cargos tiveram provas objetivas e discursivas como método de seleção. Os inscritos aprovados na etapa ainda serão avaliados por meio de teste de aptidão física, exames biométricos e avaliação médica, prova prática de digitação (escrivão), avaliação psicológica, sindicância de vida pregressa e investigação social e curso de formação.

Eduardo Bolsonaro diz que vai ajudar candidatos aprovados em concurso da PF

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O deputado escreveu que a Polícia Federal sempre necessita de novos efetivos e destacou que há a questão orçamentária.

A comissão de aprovados do concurso da Polícia Federal teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, nesta quarta-feira (10/11). O parlamentar escreveu, em rede social, que os excedentes podem contar com seu apoio.

O deputado escreveu que a Polícia Federal sempre necessita de novos efetivos e destacou que há a questão orçamentária. Além disso, Eduardo Bolsonaro disse que a comissão explicou sobre a polêmica aplicação do decreto n. 9.739, que eliminou aproximadamente 900 aprovados no certame antes do Curso de Formação. A comissão defende que o decreto seja aplicado apenas no momento da homologação do concurso. “Fui sincero: não posso garantir sucesso no pleito deles, mas me comprometi a ajudar no possível e demonstrei a visão especial que o presidente tem com os agentes da segurança, visto que chamou os excedentes em concursos da área diversas vezes”, escreveu o parlamentar.

Encontro com o presidente

O grupo de aprovados vem tentando conseguir apoio de entidades, sindicatos, parlamentares e do presidente Bolsonaro. Nesta segunda-feira (8/11), alguns representantes da comissão foram até o “cercadinho” e encontraram o presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre convocações no concurso da PF e sobre a aplicação do decreto n. 9.739/19, que eliminou aproximadamente 900 aprovados no certame.

Enquanto conversava com os aprovados, o presidente ligou para Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública, e colocou a ligação no viva-voz. “Presidente, já pedimos autorização a Economia para chamar até 100% do número de vagas. O que está muito difícil superar são os 100% do número de vagas”, diz o ministro. O presidente, então, pergunta: “É difícil pela Economia?”. O ministro responde: “Pela economia e pela legislação, presidente. A gente soltou um concurso para 1.500 vagas. Chamar até 3.000 é extremamente viável. Mais que 3.000 é bastante difícil”, explica.

Após desligar a ligação, os candidatos tentam explicar sobre a aplicação do decreto n. 9.739/19, que eliminou centenas de aprovados. Bolsonaro respondeu, por fim, que irá ver a legislação.

Emendas aprovadas

Na semana passada, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou duas emendas à Lei Orçamentária Anual de 2022. As emendas 12 e 13 destinam recursos para a contratação de aprovados nos últimos concursos da PRF, PF e Depen, além de garantir orçamento para a reestruturação das carreiras.

Leia também: “Chamar até 3.000 para Polícia Federal é extremamente viável”, diz ministro da Justiça em conversa com Bolsonaro

Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul contrata banca para próximo concurso

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Concurseiros que querem morar no Rio Grande do Sul têm mais uma oportunidade

O Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (IPE Prev RS) oficializou a contratação do Instituto AOCP como banca organizadora do próximo certame da instituição.

Com a banca contratada, o edital fica próximo de ser publicado. A previsão é de 72 vagas: 34 para analista em previdência, 34 para assistente em previdência e 4 para peritos e auditores médicos.

Outros concursos no Rio Grande do Sul

  • SES-RS: A Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS) oficializou, por meio de assinatura de contrato em outubro, a contratação da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) para organização do novo concurso público com 948 vagas. O certame foi autorizado pelo Governo do Estado em janeiro deste ano e a comissão organizadora já foi formada. Das vagas, 750 oportunidades serão para especialistas (de nível superior) e 198 para técnicos (de nível técnico).
  • SPGG-RS: Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul (SPGG), que lançou edital no último dia 22, definiu, nesta segunda-feira (1°/11), a banca organizadora do próximo concurso previsto. Conforme súmula de contrato publicada no Diário Oficial do Estado, a Fundatec foi a empresa escolhida e a contratação tem duração de 12 meses.
    A autorização prevê 623 vagas para analistas de projetos e políticas públicas do Estado. As chances são distribuídas em analistas de 23 especialidades diferentes. Confira os detalhes aqui.
  • Brigada Militar: O concurso da Brigada Militar do Rio Grande do Sul será organizado pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec), conforme publicação desta segunda-feira (8/11) no Diário Oficial do Estado. A banca foi escolhida por dispensa de licitação. O certame irá ofertar 4.000 vagas para o cargo de Militar Estadual na Graduação de Soldado QPM1

Governador do Amazonas sanciona regras para ingresso na PMAM

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), sancionou a lei sobre o ingresso na carreira de Polícia Militar do Amazonas. Concurseiros que vão fazer o próximo concurso da corporação, que está com edital iminente, devem ficar atentos.

A principal mudança com a nova lei é a idade máxima estabelecida para ingresso na na PMAM. A partir de agora, os candidatos ao cargo de praça e oficial devem ter até 35 anos na data de inscrição no curso de formação.

A lei estabelece também que o edital deve ser publicado com antecedência mínima de 60 dias da realização da primeira prova. Outra previsão é a destinação de, no mínimo, 10% das vagas previstas para os quadros de combatentes às candidatas do sexo feminino.;

Para 2023

A nova legislação determinou que, a partir do ano de 2023, nos certames para os quadros de oficiais da polícia militar do Amazonas, será exigido para ingresso na corporação possuir diploma de bacharel em direito.

Editais em 2021

O estado do Amazonas está com uma série de editais previstos, além do certame da polícia militar. Em cerimônia realizada para comemorar o dia do servidor público, o governador do estado, Wilson Lima, confirmou uma série de concursos em processo de tramitação, sendo que a maioria pode ser lançada ainda este ano. 

Veja abaixo os concursos anunciados pelo governador:

  • Secretaria de Segurança
  • Polícia Civil do Amazonas
  • Polícia Militar do Amazonas
  • Detran AM
  • PGE AM
  • Sefaz AM
  • CGE AM
  • Cetam AM (Centro de Educação Tecnológica do Amazonas)
  • IPEN AM (Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas)
  • Ipaa (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas)

Segurança pública

Em evento realizado em outubro Wilson Lima (PSC) já havia comunicado que os editais de abertura de cinco concursos seriam publicados em novembro, com inscrições no mesmo mês e convocações em 2022.

Confira a distribuição de cargos e salários:

  • Polícia Militar: 1.000 vagas para aluno soldado e 350 vagas para aluno oficial, com remuneração que varia de R$ de 2.657,28 a R$ a 7.180, 34.
  • Corpo de Bombeiros: 400 vagas para aluno soldado e outras 53 para aluno oficial, com remunerações que vão de R$ de 2.657,28 a R$ a 7.180, 34.
  • Polícia Civil: 62 vagas para delegado, 62 vagas para escrivão, 200 vagas para investigador e 38 vagas para perito. As remunerações variam entre R$ 11.281,26 e R$ 20.449,05.
  • Detran-AM: 150 vagas para nível Superior e 60 vagas para nível Médio, com ganhos de R$ de 2.300 a R$ 5.500.
  • Secretaria de Segurança Pública: 140 vagas para assistente operacional e outras 10 vagas para técnico de nível Superior. Os pagamentos vão de R$ de 1.350,19 a R$ 2.764,68.

 

Câmara aprova proposta que aumenta número de magistrados em tribunais regionais federais

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Isso será feito por meio  da transformação de cargos vagos de juiz substituto. A matéria será enviada à sanção presidencial.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta segunda-feira (8/11), oito emendas do Senado ao projeto que aumenta o número de magistrados de cinco tribunais regionais federais. Isso será feito por meio  da transformação de cargos vagos de juiz substituto. A matéria será enviada à sanção presidencial.

A redação aprovada pela Câmara do PL 5977/19 previa a  transformação de 36 cargos de juiz federal em 42 cargos de magistrados para a segunda instância. De acordo com a corte, não haverá aumento de despesas.

Com as emendas, no TRF-1ª Região, serão usados 19 cargos vagos de juiz para criar 16 postos de magistrado. Assim, o número final passa de 27 para 43.

No Tribunal Regional Federal da 3ª Região, conforme text da emenda aprovada,  serão usados 14 cargos vagos para criar 12 cargos de magistrado. Assim, o total atual aumenta de 43 para 55.

Outros tribunais

De acordo com a proposta, os TRFs da 2ª e da 4ª regiões, atualmente com 27 cargos de juiz cada um, passam a contar, respectivamente, com 35 e 39 juízes. O TRF da 5ª Região fica com 24 juízes.

 

Com informações da Agência Câmara de Notícia

STF declara inconstitucional exigência de inscrição na OAB para cargo de defensor público

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Decisão foi tomada por maioria dos votos em sessão virtual 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela inconstitucionalidade da exigência de inscrição dos defensores públicos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A decisão foi tomada em sessão virtual realizada no dia 3 de novembro, no julgamento de Recurso Extraordinário (RE) 1240999, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.074), e da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4636.

O recurso foi interposto pelo Conselho Federal e pela Seção de São Paulo da OAB contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com  a decisão, os filiados da Associação Paulista de Defensores Públicos (Apadep) conseguiram o direito de exercer as atividades sem precisar realizar inscrição na OAB.  A tese de repercussão geral fixada no julgamento do RE foi : “É inconstitucional a exigência de inscrição do defensor público nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil”.

No caso da ADI, o questionamento do Conselho Federal da OAB era em relação a um dispositivo da lei complementar n. 80/1994, o qual dispõe que a capacidade postulatória o defensor público decorre exclusivamente da nomeação e da posse no cargo público. Na decisão, entendeu-se por impedir que  a capacidade postulatória dos membros da Defensoria Pública seja condicionada à inscrição na OAB.

“Chamar até 3.000 para Polícia Federal é extremamente viável”, diz ministro da Justiça em conversa com Bolsonaro

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Aprovados no concurso da Polícia Federal foram até o “cercadinho” e encontraram, nesta segunda-feira (8/11), o presidente Jair Bolsonaro para conversar sobre convocações no concurso da PF e sobre a aplicação do decreto n. 9.739/19, que eliminou aproximadamente 900 aprovados no certame. 

Enquanto conversava com os aprovados, o presidente ligou para Anderson Torres,  ministro  da Justiça e Segurança Pública, e colocou a ligação no viva-voz. “Presidente, já pedimos autorização a Economia para chamar até 100% do número de vagas. O que está muito difícil superar são os 100% do número de vagas”, diz o ministro. O presidente, então, pergunta: “É difícil pela Economia?”. O ministro responde: “Pela economia e pela legislação, presidente. A gente soltou um concurso para 1.500 vagas. Chamar até 3.000 é extremamente viável. Mais que 3.000 é bastante difícil”, explica. 

Após desligar a ligação, os candidatos tentam explicar sobre a aplicação do decreto n. 9.739/19, que eliminou centenas de aprovados. Bolsonaro responde, por fim,  que irá ver a legislação.

Emendas aprovadas

Na semana passada, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou duas emendas à Lei Orçamentária Anual de 2022.  As emendas 12 e 13 destinam recursos para a contratação de aprovados nos últimos concursos da PRF, PF e Depen, além de garantir orçamento para a reestruturação das carreiras.

Saiba mais: Com emendas aprovadas, PF, PRF e Depen poderão ter mais convocados

Rio Grande do Sul escolhe banca para concurso com 4 mil vagas

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Com banca escolhida, o edital fica cada vez mais próximo

O concurso da Brigada Militar do Rio Grande do Sul será organizado pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec), conforme publicação desta segunda-feira (8/11) no Diário Oficial do Estado. A banca foi escolhida por dispensa de licitação.

O certame irá ofertar 4.000 vagas para o cargo de Militar Estadual na Graduação de Soldado QPM1. Os candidatos passarão por quatro fases distintas:

1ª Fase – Exame Intelectual, 

2ª Fase – Exame de Saúde, 

3ª Fase Exame de Capacitação Física, e a 

4ª Fase – Exame Psicológico que será composto de 2 (duas) etapas: 1ª Etapa – Testagem Coletiva e a 2ª Etapa – Entrevista Individual.

Outras 623 vagas no Rio Grande do Sul

A Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul (SPGG) definiu, no início de novembro,  a banca organizadora do próximo concurso. Conforme súmula de contrato publicada no Diário Oficial do Estado, a Fundatec foi a empresa escolhida e a contratação tem duração de 12 meses. A autorização prevê 623 vagas para analistas de projetos e políticas públicas do Estado. As chances são distribuídas em analistas de 23 especialidades diferentes:

  • Analista administrador – 40 vagas
  • Arquivista – 12
  • Jurídico – 60
  • Gestão pública – 34
  • Contador – 26
  • Economista – 30
  • Assistente social – 38
  • Bibliotecário – 26
  • Estatístico – dez
  • Jornalista – 22
  • Psicólogo – 34
  • Arquiteto – 89
  • Engenheiro – 64
  • Analista de sistemas – 12
  • Biólogo – uma
  • Geógrafo – três
  • Ambiental – oito
  • Agropecuário florestal – 32
  • Médico – 30
  • Médico de perícia e análise – 15
  • Analista em assuntos culturais – 25
  • Analista em educação – seis
  • Historiógrafo – seis