Autor: Lorena Pacheco
GDF aumenta quantitativo de educadores sociais voluntários em 1.400 vagas
Mais 1.400 aprovados na seleção de educadores sociais voluntários poderão ser chamados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Saiu nesta terça-feira (14/5) uma portaria aumentando o quantitativo de vagas em mais 1.400 oportunidades. Eles se juntarão aos outro 6.000 que foram convocados no início de 2019 para atuar em escolas de todas as regiões administrativas do DF.
Segundo Jackeline Aguiar, assessora do gabinete da Secretaria de Educação, “os ESVs são encaminhados às escolas e lá é que se decide a área de mais necessidade para o profissional, dentro das atividades previstas para o cargo. Muitos deles vão ajudar a atender crianças com necessidades especiais, já que a rede pública teve um aumento de estudantes que precisam desse tipo de acompanhamento.”
De acordo com a Secretaria de Educação, este ano não haverá mais processo seletivo para educadores sociais voluntários. Todas as vagas serão preenchidas a partir do banco de pessoas cadastradas durante o processo seletivo feito no início de 2019.
A seleção foi aberta em janeiro deste ano, com oferta de 6 mil vagas. Para participar, os voluntários deveriam ter pelo menos 16 anos e, para as unidades de atendimento educacional especializado, 18 anos. Puderam se candidatar universitários de formação específica nas áreas de desenvolvimento das atividades, estudantes da educação de jovens e adultos (EJA) e estudantes do Ensino Médio. Segundo o governo, também serão bem-vindas pessoas da comunidade com habilidades nas áreas cultural, artística, desportiva, ambiental, de culinária, de serviços gerais (exceto limpeza e vigilância) e naquelas voltadas para a prática de atividade física, informática, audiovisual, rádio e cineclubes. Puderam se inscrever ainda pessoas com experiência comprovada na área de educação especial e/ou saúde.
O processo seletivo foi composto por inscrição, análise curricular, entrevista, divulgação do resultado parcial, recebimento da interposição de recursos e divulgação do resultado final. Saiba mais aqui.
Os educadores auxiliam nas atividades do dia a dia das escolas, como formação, socialização de experiências, participação em atividades de apoio ao trabalho pedagógico e colônia de férias. Eles recebem ajuda de custo dos voluntários de R$ 30 por dia para cobrir despesas com alimentação e transporte.
Confira a portaria de nomeação no DODF, a partir da página 4.
* Com informações da SEE/DF
Comissão do Senado vota regras para demissão de servidor por ‘insuficiência de desempenho’
Da Agência Senado – Projeto que estabelece regras para demissão de servidor público estável por “insuficiência de desempenho” está na pauta da reunião desta quarta-feira (15) da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A regulamentação tem por base o substitutivo ao PLS 116/2017 apresentado pelo relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Lasier Martins (PSD-RS).
Pelo texto da CCJ, o desempenho funcional dos servidores deverá ser apurado anualmente por uma comissão avaliadora e levará em conta a produtividade e a qualidade do serviço, entre outros fatores. Deve ser garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa.
No texto inicial, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), a responsabilidade pela avaliação de desempenho seria do chefe imediato, mas o relator na CCJ levou em consideração temores de entidades representativas dos servidores, que argumentaram que não seria razoável deixar exclusivamente a cargo da chefia imediata uma avaliação que pode levar à exoneração de servidor estável. Segundo ele, foi citado o risco de a decisão ser determinada “por simpatias ou antipatias no ambiente de trabalho”.
A relatora na CAS, senadora Juíza Selma (PSL-MT) recomendou a aprovação do texto proposto por Lasier Martins com uma emenda para estipular que o primeiro período avaliativo terá início em 1º de maio do segundo ano subsequente à entrada em vigor da lei.
Após a CAS, o texto passará por análise de duas comissões.
Doenças raras
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) também analisa projeto do senador Flávio Arns (Rede-PR) que estabelece benefícios fiscais para o contribuinte do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) que possua dependente acometido por doença rara (PL 682/2019).
O projeto determina que, em caso de dependente com doença rara, ocorra dedução em dobro no valor pago pelo contribuinte. Além disso, a matéria atribui prioridade na restituição do IRPF aos que se enquadrarem nessa situação. A senadora Maria do Carmo Alves apresentou relatório favorável à proposta com uma emenda.
“Entendemos que a proposição deva ser aprovada, uma vez que reconhece a situação de dificuldade que as famílias com pacientes com doenças raras enfrentam no Brasil, principalmente em função das deficiências do Sistema Único de Saúde (SUS), que deveria garantir a assistência à saúde de forma universal e integral”, argumenta a relatora.
Planos de saúde
Outra proposta na pauta da reunião isenta o cliente de plano de saúde do cumprimento dos prazos de carência nos casos de urgência e emergência. De autoria da senadora Rose de Freitas (Pode-ES), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 502/2017, também reduz para 120 dias o período de carência para internações hospitalares. Atualmente, os prazos máximos de carência definidos pela legislação são de 24 horas para atendimentos de urgência e emergência; 300 dias para parto; e 180 dias para os demais casos, como cirurgias.
O projeto é relatado pelo senador Mecias de Jesus (PRB-RR) e, por ser terminativo na CAS, caso aprovado na comissão, pode seguir para a Câmara dos Deputados sem passar pelo Plenário do Senado.
Subcomissões
Também na quarta-feira (15) estão previstas as instalações de três subcomissões da CAS: a Subcomissão Temporária de Doenças Raras; a Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais da Pessoa com Deficiência; e a Subcomissão Permanente de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa. Serão eleitos os respectivos presidentes e vice-presidentes.
Após ser suspenso em 2017, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) retomou o concurso público para formação de oficiais. O inquérito civil, aberto para apurar possível fraude no certame, concluiu pela inexistência de justa causa para continuidade das investigações e ausência de fundamentos para propositura de ação civil pública. De acordo com a corporação, a novas datas das próximas etapas serão divulgadas em edital de convocação específico.
O concurso tem como objetivo selecionar 70 candidatos (somente cinco para mulheres) para a admissão no Curso de Formação de Oficiais. Ao todo, 2.641 pessoas se inscreveram para o certame, que já havia realizado duas etapas, de provas objetiva e dissertativa, aplicadas pelo Instituto O Barriga Verde (IOBV).
Restam ainda as fases de avaliação de saúde, avaliação física, avaliação psicológica, investigação social, entrega de exame toxicológico e documentação para comprovação dos requisitos e matrícula no CFO. O curso tem duração de dois anos em regime de internato na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), com sede em Florianópolis/SC. Segundo o edital de abertura, o aluno recebe a remuneração de cadete, R$ 4.764,24, e após a conclusão do curso, os cadetes aprovados serão promovidos a aspirantes a oficial da PMSC, cumprindo estágio probatório pelo período de seis meses. Ao término do estágio, os aspirantes a oficial são promovidos a 2º tenente, iniciando a carreira de oficial da PM de Santa Catarina, com vencimento de R$ 12.882,69.
Witzel sanciona lei que suspende validades de concursos no Rio
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, publicou a Lei 8.391 suspendendo a validade dos concursos públicos realizados até o fim do Estado de Calamidade Pública Financeira e do Regime de Recuperação Fiscal do Rio.
O texto altera a Lei 7.483/16, que reconheceu o estado de calamidade no Rio de Janeiro, que vigora até 31 de dezembro de 2019. Já o Regime de Recuperação Fiscal acabará em 2023. A suspensão das validades dos concursos já era prevista pela legislação original, mas não detalhava sobre itens como a posse dos aprovados e a não incluía os aprovados em cadastro reserva.
A nova lei, divulgada no Diário Oficial estadual desta quarta-feira (9/5), tem dois artigos: o primeiro afirma que ficam incluídos em cadastro reserva todos os aprovados em concurso que tenham o prazo de validade de até quatro anos vencidos no período de 1º de janeiro de 2016 até a data da edição do Decreto 45.692, de 17 de junho de 2016. O prazo de validade desses concursos começará a fluir a partir do primeiro dia seguinte ao término da vigência do decreto.
Já o segundo parágrafo diz que fica mantida a suspensão dos concursos até o término do regime de recuperação fiscal, sendo vedada a realização de novos concursos até a nomeação e posse dos aprovados, inclusive em cadastro reserva, nos concursos realizados ou homologados até a edição do decreto. Confira a alteração em sua íntegra:
Rodrigo Amorim é o autor da nova lei de alteração, ele explicou que ela é necessária para acabar com qualquer dúvida ou lacuna existente na legislação atual. “É importante evitar qualquer decisão apressada ou sem controle. Os trâmites licitatórios para a realização de novo certame são custosos ao erário público e demandam tempo,” justificou o parlamentar.
MPF dá cinco dias para IBGE esclarecer corte no orçamento do Censo 2020; seleção foi autorizada hoje
Um ofício encaminhado, na última sexta-feira (3/5), pelo Ministério Público Federal (MPF) à presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Susana Guerra, deu prazo de cinco dias para o órgão informar se procede a informação veiculada pela imprensa de que houve um corte de 25% no orçamento previsto para a realização do Censo 2020. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF) solicitou que o IBGE encaminhe os pareceres jurídicos e os estudos técnicos que deram suporte ao ato.
No documento, o MPF destacou ainda que, em agosto de 2018 e março de 2019, foram realizadas as provas piloto do Censo 2020, e que essas são as referências técnicas para eventuais ajustes no questionário e em sua metodologia. Veja aqui o ofício em sua íntegra.
O Censo Demográfico é a principal referência para o conhecimento da realidade demográfica e socioeconômica em todos os municípios do país, normalmente realizado a cada 10 anos. Os dados coletados são utilizados em programas e projetos que deverão contribuir para diversas iniciativas como: acompanhamento do crescimento, distribuição geográfica e evolução das características da população ao longo do tempo; identificação das áreas de investimentos prioritários em saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos; seleção de locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social. O Censo Demográfico também fornece referências que definem a representação política no país, indicando o número de deputados e vereadores de cada estado e município; além de dar subsídios ao Tribunal de Contas da União para o estabelecimento das cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios, entre outros.
Entenda
Em fevereiro, o ministro da Economia, Para Guedes, afirmou que o Censo “tem perguntas demais” e precisa ser “simplificado”. “O Censo de países ricos tem 10 perguntas, o censo brasileiro tem 150, e o censo do Burundi tem 360 perguntas. Quem pergunta demais acaba descobrindo coisa que nem queria saber. Então, eu sugiro que sejamos espartanos, façamos uma coisa bem compacta, façamos o essencial, e nós vamos tentar de toda forma ajudar,” afirmou o ministro.
Em abril, o IBGE informou que começou a revisar a metodologia e operação do Censo Demográfico de 2020. O objetivo foi fazer o levantamento censitário caber num orçamento 25% menor do que o calculado, com um questionário mais enxuto.
A realização do Censo Demográfico já vinha ameaçada por falta de recursos desde o ano passado. Em agosto de 2018, a equipe econômica do governo de Michel Temer defendia um censo mais enxuto, por conta de restrições orçamentárias. O custo total foi inicialmente calculado em R$ 3,4 bilhões. Em 2018, em meio a resistências da equipe de Temer, o IBGE pediu ao então Ministério do Planejamento R$ 344 milhões para investimento em equipamentos e software no ano de 2019. Do orçamento pleiteado, foram concedidos apenas R$ 240 milhões para os trabalhos ao longo deste ano.
Em 2018, o órgão recebeu R$ 6,7 milhões em recursos para os preparativos da operação censitária, de uma previsão inicial de R$ 7,5 milhões. Outros R$ 3,056 bilhões seriam necessários para viabilizar a coleta em 2020, conforme foi originalmente planejada. O presidente anterior do IBGE, Roberto Olinto, funcionário de carreira do órgão, defendia reiteradamente que o censo não poderia ser enxugado sem que houvesse perda de qualidade de informações.
Na nota de abril, o IBGE diz que o Censo Demográfico 2020 é prioridade para o órgão, mas pondera que “nesse momento, desafios adicionais se apresentam”. “No governo federal como um todo, a diretriz é de restrições orçamentárias e a realização do Censo requer a aprovação de orçamento pela União”, declarou o instituto na ocasião.
O IBGE ainda informou que “várias alternativas estão sendo estudadas para viabilizar a execução do Censo e garantir a qualidade da operação”. “O objetivo do IBGE é realizar um Censo menos custoso, com qualidade e sem perda de informação”, disse na nota. “Nesse contexto, a redução orçamentária tornou-se um fator essencial. A operação está sendo revista, de modo a ter um custo cerca de 25% menor que a previsão inicial. Com isso, torna-se necessário ajustar os questionários, de modo que se possa eleger que informações fundamentais devem ser pesquisadas no Censo e quais podem ser obtidas por outras pesquisas amostrais. Não haverá perda de informações.”
“Importante salientar que eventuais alterações no questionário só serão implementadas após consultas a quatro grupos-chave: Comissão do Censo; Comissão Técnica; Grupo de Especialistas; e Órgãos Internacionais, sem prejuízo da discussão contínua entre as áreas técnicas da Instituição. A sociedade será devidamente informada quando o quadro final estiver concluído. Isso porque cada item está relacionado aos demais, de modo que uma informação parcial pode desviar de um bom retrato da realidade”, concluiu o instituto.
Mais de 230 mil vagas já autorizadas!
Nesta segunda-feira (6/5), o Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Antônio Spencer Uebel, resolveu autorizar o IBGE, a contratar o quantitativo máximo de 234.416 profissionais, por tempo determinado, para atuar no Censo Demográfico 2020. De acordo com portaria, os funcionários serão selecionados por processo seletivo simplificado e poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020 para atuar no Censo Demográfico do mesmo ano.
Do total de vagas, 196 mil serão para recenseador que coleta as informações junto à população. Outra atividade com número alto de vagas é o de agente censitário supervisor (23.578). Serão contratados ainda supervisores, coordenadores censitários e agentes censitários operacionais. Veja a distribuição de vagas e mais informações sobre a seleção aqui!
* Com informações da Agência Estado e Agência Brasil
Justiça determina substituição de temporários precários na Saúde do Rio
A 5ª Promotoria de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, no Rio de Janeiro, determinou que o município substitua, em caráter definitivo, os profissionais de saúde contratados temporariamente por aprovados em concursos públicos. O objetivo é sanar a carência de profissionais verificada nos hospitais municipais Souza Aguiar, Salgado Filho, Francisco da Silva Telles, Álvaro Ramos, Barata Ribeiro, Lourenço Jorge, Miguel Couto, Paulino Werneck, da Piedade, Raphael de Paula Souza e Rocha Maia. Para tanto, serão convocados os classificados no concurso de 2013.
A decisão foi provocada por uma ação civil proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e tomada no último 24 de abril.
Em 180 dias, o município deverá apresentar levantamento atualizado sobre a existência de profissionais com vínculos precários na rede hospitalar de saúde municipal, além da relação, por unidade, dos cargos vagos existentes e do quantitativo de profissionais contratados temporariamente ou com vínculo de natureza precária para o exercício de função de natureza permanente.
Um estudo ainda deve ser elaborado e apresentado relatando a real e atual necessidade de pessoal nas unidades hospitalares mencionadas. Deverão ser incluído ainda dados sobre o montante orçamentário gasto anualmente com as contratações temporárias e precárias realizadas desde 2009.
De acordo com o promotor de Justiça Titular da 5ª Promotoria de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, José Marinho Paulo Junior, o intuito do MP é sensibilizar os gestores públicos sobre a necessidade de garantir os direitos de aprovados em concursos, que não podem ser preteridos pela administração pública, sendo irregularmente substituídos a partir de contratações temporárias. “Prática irregular que, em geral, onera os cofres públicos e prejudica a qualidade da prestação dos serviços à população.”
Confira aqui a petição inicial.
* Com informações do MPRJ
Projeto no Senado reserva 20% das vagas em concursos públicos para alunos de escolas públicas
Da Agência Senado – Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado Federal, o projeto de lei (PL 2.312/2019) que reserva 20% das vagas de concursos para candidatos que tenham cursado os ensinos fundamental e médio integralmente em escolas públicas. O autor da matéria, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), sugere que a medida seja adotada durante 20 anos.
A regra vale para cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração federal, em autarquias, fundações, empresas e sociedades de economia mista controladas pela União. A reserva será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas no concurso for igual ou superior a três. Os editais devem especificar o total de postos destinados a cada cargo ou emprego.
O candidato deve comprovar no ato da posse que cursou os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. Para isso, deve apresentar histórico escolar original ou cópia autenticada. Se for constatada declaração falsa, o candidato é eliminado do concurso. Se já houver sido nomeado, responde procedimento administrativo para anulação da admissão ao serviço público. Nesse caso, o infrator deve devolver todos os custos do Poder Público com seleção, admissão e treinamento.
O cotista pode disputar ao mesmo tempo as vagas destinadas à ampla concorrência. Nesse caso, o nome não é computado para o preenchimento das vagas reservadas. Caso haja desistência de cotista aprovado em vaga reservada, ela será preenchida pelo candidato cotista posteriormente classificado. Se não houver cotistas aprovados em número suficiente para ocupar as vagas reservadas, as remanescentes serão revertidas para a ampla concorrência.
Na justificativa do PL 2.312/2019, Fabiano Contarato classifica a qualidade do ensino público no Brasil como “deplorável”: “Falta de tudo. Falta giz, falta carteira, falta ventilador, falta professor e falta merenda. Quem tem coragem de dizer que o pobre concorre em condições de igualdade com o superatleta dos concursos, que viaja para Miami para relaxar após a prova? Devemos dar oportunidades de ingresso no serviço público de forma igualitária à parcela mais pobre da sociedade”, argumenta o senador.
O projeto aguardou o recebimento de emendas até esta sexta-feira (26), mas não foram oferecidas emendas no prazo regimental. A matéria agora está aguardando designição do relator e distribuição. Se for aprovada na CCJ, ela segue direto para a Câmara dos Deputados — a não ser que haja um recurso assinado por pelo menos nove senadores para a votação do texto no Plenário da Casa.
Concursos da PM e PC do Pará vão oferecer 8.500 vagas este ano
Um grande número de oportunidades para ingresso nas polícias Militar e Civil do estado do Pará será aberto neste ano! Nada menos do que 8.500 vagas, sendo 7 mil delas para a PM e o restante para a PC.
Segundo o governador Helder Barbalho, a meta é priorizar a abertura do concurso público, que vai ofertar vagas para oficiais e praças da PM. O certame deve ser iniciado no segundo semestre, e as vagas serão preenchidas conforme a necessidade da administração pública.
Atualmente, a Polícia Militar promove o Curso de Formação de Praças 2018/ 2019, que forma 547 novos policiais militares para compor a corporação, distribuídos em Belém (304), Santa Izabel (49), Castanhal (94) e Marabá (100). A formatura destes agentes ocorre ainda neste semestre.
Polícia Civil
O governador Barbalho também anunciou um novo concurso público para a PCPA, que vai oferecer cerca de 1,5 mil postos de trabalho em cargos como de delegado, escrivão, investigador e papiloscopista.
“A Polícia Civil do Pará está, a cada dia, mais forte e responsável. Evoluímos não apenas nos casos de grande repercussão, mas também no atendimento do dia a dia, a cada cidadão que nos procura pelos mais diversos motivos”, enfatizou o governador. Segundo ele, a principal dificuldade da corporação é justamente o déficit de pessoal, que chega a 2,5 mil servidores, o que deverá ser “sensivelmente” reduzido com o novo concurso público anunciado.
* Com informações do governo do Pará
GDF já tem previsão de vagas e data de lançamento da seleção do Ibram
Após iniciar, pela primeira vez, curso preparatório para brigadistas, o Governo do Distrito Federal informou, ao Papo de Concurseiro, que já tem previsão do quantitativo de vagas que serão abertas na próxima seleção para o posto, e de quando o edital de abertura será publicado no Diário Oficial local (DODF).
Serão 100 vagas disponíveis, este ano, para contratação temporária (seis meses) para brigadistas no Distrito Federal. O edital, que será elaborado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), tem previsão de ser publicado até junho de 2019. Atualmente, o salário varia de R$ 2.435, para brigadistas, a R$ 3.193,60, para chefe de brigada.
Última seleção
O último edital para brigadistas do GDF foi lançado em agosto do ano passado. Quem tem nível médio ou é alfabetizado pôde concorrer a uma das 100 oportunidades, e formação de cadastro reserva, abertas pelo Ibram. Os salários variaram de R$ 1.908 a R$ 2.862, em regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso.
Ao todo, quatro vagas estão destinadas para o cargo de chefe de brigada, 16 para chefia de esquadrão e 80 para brigadista florestal. As contratações foram por tempo determinado, com duração de seis meses, e necessitam de certificado de curso como brigadista. Os profissionais atuaram em proteção e prevenção de incêndios florestais em parques e unidades de conservação do Ibram. Saiba mais aqui.
Procuradora da Fazenda lança livro com superdicas para provas e concursos públicos
Victória Olímpio* – Ter acesso a dicas de quem foi bem sucedido em concursos públicos é um privilégio. E quando essas dicas são de fato esquematizadas e contadas com detalhes em um livro é melhor ainda! Foi o que fez Neydja Maria Dias de Morais, no livro 140 Superdicas para provas e concursos, que, de acordo com a autora, tem como objetivo reunir uma série de informações valiosas para ajudar os concurseiros a alcançarem seus sonhos.
Morais é procuradora da Fazenda Nacional, mestre em direito e também criadora do projeto Decidi Passar, que foi criado em 2009, ela ainda orienta candidatos estudantes para OAB, concursos e carreiras jurídicas. Durante esse trajeto, ela participou diretamente na aprovação de candidatos à magistratura, Ministério Público, defensorias, procuradorias, assim como nas provas da OAB.
“A ideia do Decidi Passar nasceu da experiência em sala de aula como professora. Vi que meus alunos tinham as mesmas dificuldades que tive e eles ficavam atentos quando eu ensinava sobre como estudar. Foi então que comecei a fazer a orientação individualizada de candidatos a provas e concursos em 2009, no formato de coaching. É indescritível a sensação de participação do crescimento profissional dos meus alunos. Sinto-me sempre entusiasmada e renovada a cada posse, como se fosse um filho meu,” relata.
A autora é procuradora desde 2000 e conta que, na época em que fazia o curso de direito, tinha apenas dois caminhos: advogar ou seguir na área de concursos. “Escolhi o concurso porque só dependeria de mim mesma, da minha capacidade de enfrentar e vencer as provas. Antes fui nível médio da Justiça Federal, com ingresso em 1993.”
Para o livro ser escrito, ela afirma que não houve muita demora, pois o maior trabalho foi escolher as melhores dicas. “Reuni as dicas do projeto, que venho disseminando há cinco anos pela internet, em uma compilação das melhores informações que compõem esse livro, que visa estimular, inspirar e despertar no estudante a sua força interior para realizar seu objetivo”, destaca Neyda.
O livro conta com o prefácio da Dra. Lillian Pfleger, juíza federal e ex-aluna do projeto, que ressaltou o profissionalismo da autora: “A presente obra revela o nível de dedicação da professora Neydja ao seu propósito. Sua leitura é imprescindível para aqueles que buscam uma carreira jurídica e também concursos públicos e exames em outras áreas.”
A procuradora ainda afirma que pretende continuar com o projeto por ser uma fonte de alegria e realização pessoal. “Penso que, com a maturidade dos anos, é nossa a obrigação orientar os jovens que estão começando. Já estou escrevendo o próximo livro de maior fôlego sobre os bastidores que levam à posse em um cargo público.”
Confira abaixo três dicas do livro
Super dica 14
Pequenos erros na rotina de estudo poderão trazer anos de atraso… Entender e construir a formação para o cargo, com seriedade, é o caminho!
Super dica 18
Transforme seus resumos em perguntas e respostas! A fixação vai aumentar e você já vai treinando para as provas discursiva e oral.
Super dica 34
Mais vale a qualidade do aprendizado do que a quantidade de horas de estudo. Consegui o cargo de PFN estudando 3hs de segunda a sexta, incluído o sábado. Estudava no domingo só quando tinha edital importante publicado.
O livro foi lançado pela Fácil Editora, e pode ser encontrado pelo valor de R$ 50.
00* Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco