Sobe para 15 o número de cães supostamente envenenados por petisco

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Sobe para 15 o número de cães mortos supostamente após consumir petiscos das marcas  Dental Care, Every Day e Petz Snack Cuidado Oral – os três são de fabricação da empresa Bassar. Em Minas Gerais, nove animais faleceram. Em São Paulo, tutores relataram o óbito de seis animais por falência renal, após ingerirem os produtos da marca. Também são investigados casos suspeitos no DF, Rio de Janeiro, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe e Paraná.

A perícia da Polícia Civil de Minas confirmou nesta sexta-feira (2) a existência de monotilenoglicol em um dos petiscos consumidos por nove cachorros  que morreram em Minas Gerais. O laudo de necrópsia, feito pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que o estado clínico que levou os cães a óbito é “altamente sugestivo” de intoxicação por etilenoglicol, substância proibida em alimentos.

O monoetilenoglicol foi uma das substâncias tóxicas encontradas na cerveja Belorizontina, da Backer, em Belo Horizonte, em 2019. O produto faz parte da mesma “família” do dietilenoglicol, também encontrado na bebida, e responsável pela intoxicação de 29 pessoas, sendo que dez delas morreram.

Diante dos riscos iminentes à saúde de animais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou a interdição da fábrica Bassar Indústria e Comércio Ltda, em Guarulhos (SP), e o recolhimento nacional de todos os lotes de produtos da empresa. O Mapa coletou as amostras dos produtos, que estão sendo encaminhadas aos laboratórios do Ministério para análise. 

Veja a nota da Bassar Pet Food: 

“A Bassar Pet Food informa que interrompeu a produção de sua fábrica até que sejam totalmente esclarecidas as suspeitas de contaminação de pets envolvendo lotes de seus produtos. A empresa também está contratando uma empresa especializada para fazer uma inspeção detalhada de todos os processos de produção e do maquinário em sua fábrica, em São Paulo.

De modo preventivo, a companhia já estava recolhendo os lotes de duas linhas de alimentos, mas procederá agora ao recolhimento de todos os produtos da empresa nacionalmente, conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento.

A Bassar esclarece que ainda não teve acesso ao laudo produzido pela Polícia Civil de Minas Gerais, mas está colaborando totalmente com as autoridades desde o início dos relatos sobre os casos. A empresa enviou amostras de produtos para institutos de referência nacional para atestar a segurança e conformidade de seus produtos sob investigação.

Além disso, acionou todos os seus fornecedores para que façam o rastreamento dos insumos utilizados para afastarem a hipótese de algum tipo de contaminação.

A empresa está solidária com todos os tutores de pets – nossos consumidores e razão de nossa empresa existir. Somos os maiores interessados no esclarecimento do caso. Por isso, a empresa vem tomando todas as providências para investigação dos fatos. Os consumidores podem tirar dúvidas pelo e-mail sac@bassarpetfood.com.br”

(Com informações do Estado de Minas)