Campanha pelo fim de fogos de artifício

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Crédito: Flickr

Com a chegada das festas de final de ano, a maior parte dos tutores de pet do Brasil começa a se preparar para uma certeza bastante temida: a dos fogos de artifício com estampido. Os tradicionais rojões podem provocar grandes malefícios e até danos para a saúde dos animais. A poluição sonora pode estressar cães e gatos, levando a diversas reações, incluindo fugas e acidentes, conforme aponta uma pesquisa realizada pela Petlove, maior ecossistema pet do Brasil, em parceria com o Instituto Caramelo. O estudo, realizado com mais de 3 mil pessoas em âmbito nacional, entre os meses de novembro e dezembro, ilustra o real impacto dessa prática no bem-estar dos pets e faz parte da campanha “Chega de Fogos 2024”, que reforça a necessidade de conscientização sobre o tema.

Segundo os dados coletados, 39% dos entrevistados perderam ou conhecem alguém que perdeu os pets devido ao pânico causado pelo estampido dos fogos de artifício. O levantamento também evidencia que os rojões são uma preocupação para a maioria dos tutores, já que 82% deles indicaram que seus animais se assustam com o barulho, sendo as reações mais comuns se esconder (71%) ou ficar desorientado (60%).

O médico-veterinário da Petlove, Pedro Risolia, informa que os animais podem ter uma série de reações adversas em relação aos fogos.

“É muito comum vermos animais tremendo de medo, escondendo-se embaixo de móveis ou latindo sem parar. Alguns podem até tentar fugir, colocando-se em situações perigosas, como pular janelas ou correr para a rua, o que pode ocasionar acidentes, até fatais. Entre outras complicações, o estresse pode desencadear reações físicas, como taquicardia, respiração ofegante, vômitos ou diarreia”, explica o especialista.

Buscar o colo do tutor também está entre as principais reações dos pets (43%), de acordo com a pesquisa, assim como chorar (41%) e pedir carinho insistentemente (38%). Alguns pets também reagem lambendo compulsivamente (27%) ou ronronando (25%).  O veterinário conta que os pets podem apresentar esses sinais pela  sensibilidade auditiva, sendo capazes de ouvirem sons inaudíveis para os humanos. “Devido ao som alto e inesperado, os pets podem perceber os fogos de artifício como uma ameaça, principalmente os gatos, que possuem um instinto de proteção muito aguçado”, pontua.

Para prevenir tais manifestações, Risolia afirma que é preciso tomar alguns cuidados antes das comemorações. “É essencial criar um ambiente seguro e acolhedor para o pet. Preparar um cantinho da casa onde ele possa se sentir protegido, como um quarto mais isolado ou uma caixa de transporte com cobertores pode ajudar. Além disso, fechar as janelas e portas ajuda a abafar o som e reduzir fugas. Coloque uma música relaxante para mascarar os ruídos externos e oferecer distração. Deixar petiscos e brinquedos favoritos à disposição também podem auxiliar na variação de estímulos. Caso o medo seja muito intenso, é importante conversar com um veterinário de confiança para avaliar a necessidade de calmantes ou outras intervenções, sempre priorizando a segurança e o bem-estar do seu pet”, sugere o especialista.

O levantamento também evidenciou que a maioria dos tutores, (60%), acredita que a prática de soltar fogos deve ser permitida somente com rojões silenciosos ou totalmente proibida, (38%), o que pode significar uma crescente conscientização sobre os impactos negativos dos fogos de artifício no bem-estar dos pets. Algumas regiões do Brasil já contam com uma legislação consciente em relação aos fogos, em São Paulo, por exemplo, já há uma lei que proíbe a soltura dos estampidos. No Rio, a Câmara aprovou, em outubro, um projeto de lei que determina multa para quem soltar fogos com ruído.

Além da pesquisa, a empresa também preparou um vídeo para ampliar o alcance da campanha e conscientizar as pessoas sobre os prejuízos dos fogos, a produção está sendo lançada nas redes sociais da Petlove. Também será lançada uma camiseta com a mensagem “Fogos de artifício? Tô fora! Pego meu pet e vou embora”, que será distribuída para embaixadores e personalidades parceiras da empresa, como @madaebica, @gatalunacatarina e @shiro_pit.

Ceia sem sustos

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Crédito: Paulinha Leon FotografiaCei

No momento da Ceia de Natal, as mesas das famílias são fartas e diversificadas em pratos e sabores. Entretanto, essa é uma ocasião em que os tutores devem ficar atentos ao que é oferecido aos animais de estimação. Conforme aponta o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), mais de 30% das emergências veterinárias no Brasil são causadas por intoxicação alimentar em cães e gatos.

A veterinária da Pet de TODOS, Nathali Braz Vieira dos Santos (CRMV 60757), reforça que alguns alimentos podem causar prejuízos na saúde dos pets. “Muitos componentes da mesa brasileira são extremamente perigosos para a saúde dos animais. Nem sempre o que está no nosso prato deve estar no deles”, explica. Ela salienta que acostumar o bichinho, principalmente cachorros, com restos de comida dos tutores é um hábito prejudicial a longo prazo. “Ele pode desenvolver problemas no pâncreas, intestino, anemias, fora a obesidade, que compromete sua locomoção”, explica.

Chocolates

Dentre os clássicos da Ceia de Natal, existem aqueles que devem estar longe do alcance dos bichinhos. Como já apresentado, o chocolate encontrado em chocotones e sobremesas é letal para gatos e cães. “A cafeína e a teobromina são substâncias intoxicantes pela dificuldade dos pets de metabolizá-las. Quando ingeridas, causam vômitos, diarreias, febre, convulsões e hemorragias, levando à morte do animal”, enfatiza.

Temperos e condimentos

O par mais famoso da cozinha brasileira, o alho e a cebola, é muito apetitoso para as pessoas, entretanto, é perigoso para cães e gatos. De acordo com a veterinária da Pet de TODOS, o N-propil dissulfeto contido nesses alimentos é tóxico, resulta em vômitos, anemia, sangue na urina, fraqueza, respiração ofegante e frequência cardíaca elevada.

Nesse sentido, é essencial não oferecer as carnes assadas ou qualquer outro prato condimentado e temperado.

Frituras e alimentos gordurosos

Outro tipo de alimento para ficar de olho são as frituras. O excesso de gordura existente no preparo, como rabanadas ou em carnes, por exemplo, pode causar revezes ao organismo dos pets, também gerando problemas digestivos e no pâncreas, além de obesidade no animal.

Laticínios

Os laticínios são comumente oferecidos aos gatos. Entretanto, o alerta para esse tipo de prática se dá por conta da intolerância à lactose conforme o animal, tanto felinos ou cães, envelhece. “Ao longo da vida, o animal produz cada vez menos a lactase, enzima que digere a lactose”, detalha Nathali.

Ossos de frangos, carnes e peixes

Esses alimentos, que costumam sobrar após a ceia, são ofertados aos animais, mas não deviam. Além de obstruir a garganta e sufocá-los, conforme os pets mastigam o osso, ele pode estilhaçar, cortando os intestinos e quebrando os dentes.

Frutas

Algumas frutas devem estar longe do cardápio dos bichinhos. Uvas e uvas passas, por exemplo, são extremamente tóxicas aos cães, causando vômito, diarreia e dor abdominal. Por sua vez, o abacate contém persina, uma substância tóxica para cachorros e gatos. Seu excesso de gordura também pode levar à inflamação no pâncreas.

Alimentos adequados

Para os pets a alimentação deve ser adequada em nutrientes específicos para seu organismo. Assim, as rações oferecem esses componentes e podem ser compradas de acordo com a fase do animal (filhotes ou adultos). “Caso o tutor queira dar um ‘mimo’, existem muitos petiscos próprios no mercado, seja em forma de biscoito ou pastosos. O cuidado que se deve ter é escolher aqueles com menos sódio”, frisa a veterinária.

Já em relação aos alimentos, existem aqueles que os bichinhos podem comer. As carnes podem ser oferecidas cruas ou cozidas, porém, sem tempero algum. Os legumes, como inhame, vagem, brócolis, cenoura, batata, e ovos também devem ser cozidos sem tempero. “É importante destacar que a alimentação deve ser balanceada, evitando excessos, mas também nutrindo o animal e contribuindo para sua saúde integralmente”, finaliza Nathali.

Férias tranquilas com o pet seguro

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Crédito: Reprodução

As férias chegaram, e para muitas famílias, esse é o momento ideal para viajar. Mas, quando se tem um pet em casa, surgem questões importantes: levá-lo junto ou deixá-lo com alguém de confiança? Em ambos os casos, planejar é essencial para garantir o bem-estar do animal e evitar contratempos. A veterinária Veridiane Gomes, professora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UNICEPLAC, compartilha dicas indispensáveis para quem deseja aproveitar as férias sem descuidar do amigo de quatro patas.

Deixando o pet com alguém: o que você precisa saber
Se a decisão for deixar o pet sob os cuidados de terceiros, confira as orientações:
Cães e gatos têm preferências diferentes: cães podem se beneficiar de hospedagens especializadas, desde que respeitem sua rotina e temperamento. Já os gatos preferem ficar em casa, pois se estressam facilmente com mudanças de ambiente.
Escolha bem a hospedagem: pesquise hotéis ou creches para animais com boas avaliações e profissionais capacitados. Leve o pet ao local previamente para que ele se familiarize com o ambiente e com quem cuidará dele.
Parentes ou amigos também são uma opção: certifique-se de que a pessoa tenha experiência e goste de animais. Deixe contatos de emergência, como do médico-veterinário, e explique a rotina e as preferências do pet.

Viajando com o pet: cuidados essenciais
Quem planeja viajar com o animal precisa estar atento aos seguintes pontos:
Consulta veterinária: verifique se as vacinas e os vermífugos estão em dia e obtenha um atestado de saúde antes da viagem.
Documentação: em viagens internacionais, pesquise os documentos exigidos, como microchip, sorologia e atestado de saúde. Cada país tem suas exigências específicas, e empresas especializadas podem ajudar nesse processo.
Identificação: certifique-se de que o pet esteja devidamente identificado, seja na coleira ou na caixa de transporte.
Segurança no transporte: no carro, use cinto de segurança para pets ou caixas de transporte. No avião, siga as regras da companhia aérea.
Pausas durante a viagem: em trajetos longos, pare regularmente para que o pet possa beber água, comer e fazer suas necessidades.
Medicação preventiva: se o animal costuma enjoar, consulte o veterinário para prescrição de medicamentos adequados.
Planejar é a melhor forma de garantir férias tranquilas para toda a família, incluindo seu pet. Afinal, ele merece todo o cuidado e carinho, esteja onde estiver.

Pesquisa pioneira mostra que hipnose ajuda cães sensíveis a ruídos sonoros

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Estudo foi conduzido em Brasília, no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF). Técnica reduziu o estresse em geral

 

Pesquisadora Jardênia Marçal Rosa com Chokito: “A técnica oferece uma alternativa promissora e acessível” Crédito: UDF/Divulgação

Uma pesquisa conduzida pelo Centro Universitário do Distrito Federal — UDF, por meio do Programa de Iniciação Científica — PIBIC, analisou o uso da hipnose como tratamento terapêutico para cães que sofrem com o estresse causado por ruídos intensos, como trovões e fogos de artifício. A pesquisa propõe uma alternativa não invasiva para a dessensibilização de cães que apresentam comportamentos de ansiedade e medo diante de sons fortes.

O estudo Uso da Hipnose como aliada terapêutica no tratamento do estresse comportamental de cães sensíveis a ruídos sonoros: trovões e fogos de artifício, selecionou sete animais que manifestavam reações comportamentais e fisiológicas extremas, como choros, tentativas de fuga e até se machucados, além de elevação na frequência cardíaca e respiratória. Cada um dos cães passou por cinco sessões de hipnose, com adaptações específicas da técnica usada em humanos, focando no relaxamento e na modulação do comportamento dos cães. A abordagem incluiu anamnese e mensurações detalhadas dos sinais vitais antes e após a exposição aos ruídos. O estudo também incorporou o uso de uma câmera termográfica para monitorar a temperatura irradiada pelos olhos dos cães, fornecendo um indicador adicional de estresse.

A partir da terceira sessão de hipnose, os cães já demonstravam sinais de redução do estresse, com maior controle dos sinais vitais e diminuição significativa dos comportamentos de fuga e agitação. Helena, tutora da Duda, um dos cães que participaram do estudo, conta que, após as sessões, o comportamento da cadela mudou drasticamente: “A Duda era uma cachorra muito medrosa. Quando chovia, ela ficava andando de um lado para o outro e não parava até acabar a chuva, o que causada um grande estresse nela. Após as sessões, ela passou a lidar melhor com chuvas e ruídos inesperados e até mostrou maior segurança em interações com visitantes e outros animais”, relata.

Benefícios

A pesquisadora responsável pelo estudo, Jardênia Marçal Rosa, aluna do curso de Medicina Veterinária do UDF, destaca a amplitude dos benefícios observados. “Detectamos que a hipnose não apenas contribui para minimizar o estresse associado aos ruídos, mas também ajudou na modulação de comportamentos gerais dos cães. A técnica oferece uma alternativa promissora e acessível para os tutores que enfrentam esses desafios”, explica.

A pesquisa é de caráter pioneiro e apresenta uma grande importância para a medicina veterinária comportamental. “A sensibilidade a sons é uma queixa recorrente entre tutores, afetando o bem-estar dos pets e exigindo alternativas eficazes de tratamento. A pesquisa inova ao adaptar a hipnose, tradicionalmente utilizada em humanos, para animais. Essa abordagem multidisciplinar pode abrir novas frentes para tratamentos não invasivos de problemas comportamentais em animais, ampliando as possibilidades de pets sensíveis a estímulos sonoros, com um impacto potencial significativo no bem-estar animal”, afirma Letícia Batelli, orientadora do projeto.

Para Victor Carnaúba, coordenador do curso de Medicina Veterinária do UDF, a pesquisa expande fronteiras do conhecimento científico, incentivando os alunos a desenvolverem soluções práticas e inovadoras ainda na graduação. “Projetos como esse demonstram a importância da pesquisa dentro do ambiente acadêmico de forma que possamos estimular nossos alunos a desenvolverem pesquisas relevantes para a saúde animal e para a sociedade, estimulando ainda mis o conhecimento e o aprendizado por meio da inovação e dos estudos científicos”, conclui.

Nutrição de qualidade e atividade física afastam dores nas articulações

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Crédito: Divulgação

Oferecer uma vida de qualidade para animais de companhia vai além de brincadeiras e petiscos. A combinação de uma alimentação balanceada, atividades físicas regulares e suplementação adequada pode ser fundamental para garantir uma vida mais longa e com menos desconfortos, como acontece nas articulações com o avanço da idade. “Assim como os humanos, os pets também podem desenvolver problemas articulares que afetam as cartilagens, extremidades ósseas, tendões, ligamentos e a membrana sinovial, que lubrifica as articulações”, alerta Taís Motta Fernandes, médica-veterinária e gerente de produtos da Avert Biolab Saúde Animal.

As articulações saudáveis são essenciais para sustentar o peso e proporcionar estabilidade, facilitando a locomoção. As regiões mais afetadas costumam ser os joelhos, cotovelos e quadril. Os sinais de dor podem ser sutis, como mudanças comportamentais, dificuldade para andar e a relutância em realizar atividades rotineiras, como levantar ou subir degrau. E, embora os problemas articulares sejam mais comuns em animais idosos devido ao desgaste natural, também podem afetar os mais jovens, por predisposição genética, deficiências nutricionais, obesidade, traumas ou pisos escorregadios.

Segundo a médica-veterinária da Avert, a suplementação é essencial para fornecer o suporte nutricional as articulações, bem como para o controle do peso. “A obesidade é uma das causas que agravam os problemas articulares, pois o excesso de peso sobrecarrega as articulações. Manter uma dieta balanceada e inserir suplementos como condroitina, glucosamina, colágeno e ômega-3 ajudam a manter o bem-estar das articulações”, completa.

A prevenção também está ligada à prática regular de exercícios físicos, pois a sua ausência pode resultar em sedentarismo e obesidade. Quando adaptado à condição do animal, o exercício físico se torna um aliado no fortalecimento muscular e na manutenção da mobilidade. Um exemplo disso são os pets de Ivan Quintães e Camila Tani, da Família Surf Dog, que, além de receberem suplementação desde filhotes, praticam exercícios regularmente e são campeões mundiais de surfe.

“A Cacau tem 4 anos e 5 meses e, desde que era filhote, suplementamos preventivamente com produtos da Avert por recomendação médica. Por ser uma atleta, suas articulações são muito exigidas ao subir na prancha, se equilibrar e com o alto volume de exercícios”, explica Camila Tani.

Para Ivan, o surfe também tem um papel fundamental na saúde dos seus animais. “Um ótimo exemplo é o Bono, pai dela, que hoje tem 14 anos e uma saúde incrível. O fato dele ter praticado esportes ao longo da vida contribuiu muito para sua saúde muscular e cardiovascular. Ele é um idoso mais ativo do que a média”, detalha.

“É importante ressaltar que a intensidade e o tipo de atividade devem ser adaptados à idade, raça e condição física de cada cão. Raças maiores, por exemplo, têm maior predisposição a problemas articulares, e o acompanhamento veterinário auxilia na identificação de possíveis limitações e na adaptação do nível de exercício conforme necessário”, finaliza Taís.

Cães de pessoas em situação de rua serão vacinados

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Ação acontece em Brasília, no dia 15 de novembro, no assentamento de catadores de reciclagem. Animais também receberão rações

Crédito: Eduardo Leporo n

 

No dia 15 de novembro, às 10h, a ONG Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC) promoverá uma ação
social em Brasília, no assentamento de catadores de reciclagem, com o objetivo de vacinar cães e
gatos de tutores em situação de vulnerabilidade. O evento acontecerá no endereço SAAN Quadra 1,
Lote 280. Durante a ação, também serão realizados trabalhos preventivos contra pulgas e
carrapatos, com aplicação de Frontline, além da administração de vacinas multivirais e antirrábicas.
A iniciativa conta com o patrocínio da Boehringer Ingelheim.

Fundada 2015, a MRSC tem trabalhado incansavelmente para dar suporte a uma população invisível: moradores de rua e seus animais de estimação. A ONG oferece serviços como castração, atendimento veterinário emergencial e distribuição de ração, impactando positivamente mais de 100 mil pessoas e seus pets em sete estados brasileiros.

A ação em Brasília é parte do esforço contínuo da MRSC para garantir dignidade e bem-estar tanto para os animais quanto para seus tutores. “Nosso trabalho vai além de cuidados veterinários. Queremos dar dignidade a essas pessoas e seus companheiros de quatro patas, que muitas vezes são seu único apoio emocional”, afirma Eduardo Leporo, fundador da ONG. Fotógrafo de formação, Leporo transformou seu projeto pessoal, que documentava a vida de moradores de rua e seus cães, no livro “Moradores de Rua e Seus Cães”, um gesto social que mobiliza e sensibiliza a sociedade.

Com o lema “Nem só de ração vive o cão”, a MRSC busca ampliar a conscientização sobre a forte ligação emocional entre essas pessoas e seus animais, ressaltando a importância de um olhar mais empático da sociedade. A ONG realiza ações mensais em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, contando com o apoio de voluntários que distribuem alimentos, kits de higiene, brinquedos, rações, petiscos, caminhas e roupinhas para os pets. Só em São Paulo, mais de 113 edições já foram realizadas, beneficiando cerca de 600 pessoas e 300 animais por evento.

Grande parte das ações da ONG é financiada por doações e parcerias com empresas que fornecem itens essenciais, como medicamentos e vacinas. “Nosso sonho é expandir esse projeto para todo o Brasil, aumentando a rede de apoio e o número de vidas transformadas”, conclui Leporo.

 

Saiba mais sobre MRSC:   A ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães), fundada pelo fotógrafo paulistano Eduardo Leporo, surge da sensibilidade de observar as histórias por trás dos cães encontrados nas ruas. Documentando essas narrativas em seu livro “Moradores de Rua e Seus Cães”, Leporo transformou seu projeto fotográfico em um gesto de solidariedade. Desde 2015, a MRSC proporciona assistência abrangente a animais de estimação de pessoas em situação de rua em 07 estados brasileiros, e já beneficiaram mais de 100 mil indivíduos, somente na capital de São Paulo. Com o lema “Nem só de ração vive o cão. E nem o gato”, a ONG oferece alimentação, cuidados veterinários, esterilização e mais, financiados por doações e parcerias com grandes marcas. Para saber mais, acesse: https://www.moradoresderuaeseuscaes.com.br/ 

Câncer de próstata: entenda sintomas em pets

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Crédito: PNGFree/Divulgação

Assim como para os humanos, o Novembro Azul no mundo dos pets também é dedicado à conscientização e combate às doenças relacionadas à próstata. Entre elas, o câncer de próstata e a hiperplasia prostática benigna, caracterizada pelo aumento da próstata, que podem acometer cães e gatos machos. Para tirar algumas dúvidas dos tutores, a médica-veterinária de Guabi Natural, Mayara Andrade, respondeu algumas perguntas frequentes sobre o assunto. 

Quais são os sintomas do câncer de próstata nos pets? 

De acordo com a médica-veterinária, os sintomas do câncer de próstata nos pets podem variar: “Entre os principais, especialmente em cães, estão a dificuldade para urinar, sangue na urina, dificuldade para defecar, dor abdominal ou pélvica, postura anormal ao caminhar, além de fadiga e letargia, perda de apetite e peso”, explica.

Caso o tutor note qualquer um desses sintomas, Mayara recomenda levar o pet ao veterinário para avaliação e exames complementares, como ultrassom ou biópsia, para um diagnóstico mais preciso. 

Pets não castrados têm mais chances de desenvolver câncer? 

“Da mesma forma que ocorre em fêmeas em casos de câncer de mama, a influência hormonal também pode aumentar as chances de problemas na próstata para os machos. Neste caso, os cães costumam ser mais afetados quando comparados aos gatos. É importante ressaltar que estudos mostram que a castração pode reduzir as chances desses problemas, tanto os mais graves como o câncer quanto os mais simples como aumento da próstata”, orienta Mayara Andrade. 

Segundo a profissional, apesar de a castração também ser uma medida preventiva para reduzir o risco de doenças da próstata, muitos tutores ainda hesitam em optar por esse procedimento. 

Quais são as doenças mais comuns em pets machos? 

Além dos tumores, a médica-veterinária explica que entre as doenças frequentes mais comuns em cães e gatos machos está a Hiperplasia Prostática Benigna. Segundo ela, uma altíssima porcentagem de cães não castrados, ao se tornarem mais velhos, acabam desenvolvendo essa patologia. Além disso, as infecções bacterianas, conhecidas como prostatites bacterianas e os cistos prostáticos, também aparecem como as alterações mais comuns.  

“Os sintomas causados pelas doenças da próstata podem variar e geralmente se resumem à febre, dor abdominal, corrimento uretral, dificuldade para urinar/ defecar e andar, além de dor na palpação retal. O tratamento vai depender do diagnóstico da doença, além da indicação da castração”, explica.  

Como prevenir o câncer de próstata e outras doenças?

Segundo Mayara, além de check-ups frequentes com o médico-veterinário, outras medidas, como cuidar da alimentação dos animais, também são uma parte importante da prevenção de doenças. 

“A alimentação é importante, inclusive, para a prevenção do câncer, uma vez que animais obesos têm mais chances de desenvolver tumores, assim como animais castrados acabam tendo uma maior tendência a ganho de peso. Por isso, escolher um alimento completo, de alta qualidade e adequado para o porte, a fase de vida e as necessidades do pet, além de ser oferecido em quantidades adequadas, é fundamental”, explica, lembrando que “alimentos com redução de calorias, alta quantidade de fibra e ingredientes funcionais, como a L-carnitina, auxiliam na manutenção de peso corporal evitando o ganho excessivo de peso”, orienta. 

Qual é o maior desafio em relação ao câncer de próstata nos pets? 

“O câncer de próstata, especialmente em cães, tende a ser uma doença silenciosa, com manifestações pouco perceptíveis. Por isso, o maior desafio é o diagnóstico precoce”, explica a médica-veterinária. 

Outro obstáculo, segundo Mayara, é a falta de conscientização sobre a necessidade de exames regulares, já que muitos tutores não estão cientes de que cães e gatos, especialmente machos não castrados, podem desenvolver problemas prostáticos semelhantes aos humanos.  

“Isso reforça a importância de exames de rotina e ultrassonografias, para monitorar a saúde prostática dos pets e permitir um diagnóstico mais rápido”, completa

Pets com deficiência merecem todo o amor do mundo

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Pets com deficiência podem viver felizes e cheios de amor. No entanto, a falta de informação faz com que, muitas vezes, eles sejam discriminados ou não recebam os cuidados necessários, dificultando a sua adoção ou fazendo tutores tomarem decisões equivocadas na tentativa de evitar um possível sofrimento, como a eutanásia.

A ONG Instituto Cão de Rodinhas e a Petlove lançaram a plataforma Love que Transforma, que tem como objetivo gerar visibilidade, combater o preconceito e promover a inclusão de pets “PCDs”, evidenciando que animais com deficiência podem ter vidas felizes e repletas de amor.

A plataforma visa gerar conteúdos voltados para apoiar tutores, profissionais de saúde e estabelecimentos veterinários sobre pets com deficiência. Entre as frentes de atuação, destacam-se as
orientações práticas para adaptar ambientes e para hospedagem, serviços a pets com deficiência, auxílio sobre adaptação e acessibilidade em petshops, clínicas e hospitais
veterinários.

A Petlove criou uma nova coleção de produtos voltada para pets PCDs, com itens que vão desde os que auxiliam na locomoção, proteção, até os que promovem reabilitação e estimulam o equilíbrio do pet. A nova linha é caracterizada pelo cuidado e conta com opções como peitorais, suportes pélvicos, sacos de arrasto, plataformas de treinamento, além de óleos e medicamentos.

Em outubro, os itens estarão disponíveis no e-commerce. As unidades de Oscar Freire e Cidade Jardim estarão ambientadas com cadeiras de rodas, que poderão ser encomendadas sob medida, para chamar a atenção para a causa.

“A vitimização é uma perspectiva humana, cães e gatos não têm essa consciência. Quando bem tratados, com os devidos cuidados, eles continuam alegres e com qualidade de vida. Nossa ideia é ampliar o nível de informação a partir dessa plataforma, que será uma fonte de informação e de serviços, voltada para o público mais técnico e também para os tutores. Além disso, nosso ecossistema irá funcionar em prol da inclusão, nos mais variados serviços e produtos que oferecemos, de modo a garantir que todas as necessidades desses pets sejam atendidas. Entre nossas ações está o lançamento de uma linha de produtos específicos para as mais variadas necessidades, com mais de 30 itens”, afirma Talita Lacerda, CEO da Petlove.

Sob a chancela do Instituto Cão de Rodinhas, a Petlove também lança a 2ª Edição ampliada da Cartilha Cuidados do Pet com Deficiência da ONG, com novos capítulos sobre alimentação
e atividade física. A cartilha auxilia na centralização de conteúdo acessível e informativo sobre os cuidados diários e adaptações essenciais que um tutor de pet com deficiência
precisa aprender, visando conscientizar tutores, protetores independentes, estudantes de medicina veterinária e veterinários atuantes na orientação dos cuidados de seus pacientes.

Por fim, a Pelove lançou um filme no perfil do Instagram para evidenciar a variedade de pets PCDs e valorizar a ideia de que eles também merecem ser felizes, além de realçar as qualidades e benefícios em ter um.

Campanha do “AUmor”

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O gato Ravioli entrou para a campanha Crédito: Reprodução/Instagram

Com um time de influenciadores de peso, a Au.Migos Pets, marca de pet care do Grupo Boticário, lança a campanha #DêUmaChanceAoAmor nas redes sociais. Até 06 de outubro, pets famosos como Lineu da Silva (@lineubozoi) e Ravioli O Gato () vão mobilizar seus perfis do Instagram e TikTok para convidar seus seguidores a deixarem o etarismo e os demais preconceitos de lado, e darem uma chance ao Au.Mor! Na Semana do Pet, a marca quer mostrar que todos os animaizinhos são carinhosos e merecem cuidados – independentemente da idade. 

Além dos conteúdos com a hashtag #DêUmaChanceAoAmor no ambiente digital, Au.Migos Pets oferece 15% de desconto em combos de produtos até o próximo domingo, nas lojas físicas e e-commerce do Boticário, garantindo aos tutores a oportunidade de conhecer seus produtos e cuidar de seus melhores aumigos com todo o carinho que eles merecem.

A Au.Migos foi lançada em outubro de 2023 como parte de um plano de entrada do Grupo Boticário no segmento pet nas mais de 4 mil lojas do Boticário em território nacional, incluindo o seu e-commerce e o marketplace Beleza na Web. O portfólio da marca pode ser encontrado em lojas e megalojas voltadas para animais, assim como pet-shops. As fórmulas do shampoo 5 em 1, Shampoo Pelos Claros, Shampoo Filhotes, condicionador, Limpa e Hidrata Patinhas, Banho a Seco e das colônias são aprovadas e recomendadas por veterinários. 

 

Os benefícios dos pets à saúde mental

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crédito: Divulgação

 

A presença de animais de estimação tem um papel essencial na saúde mental, beneficiando tanto os tutores quanto os próprios animais. O contato com os pets contribui para a valorização da vida, já que cuidar de um animal requer que o tutor se mantenha saudável para garantir o bem-estar do mascote.

“Ter um animal de companhia traz a necessidade de uma rotina mais estruturada — algo muitas vezes ausente em pessoas com depressão. Caminhar, brincar, alimentar e cuidar da saúde do pet são atividades que ajudam a trazer essa consistência. Além disso, os animais de estimação facilitam a interação social, combatem a solidão ao estimular o contato físico e a comunicação, estimulam a atividade física e geram uma sensação de propósito, especialmente em momentos difíceis”, destaca Juliana Camargo, presidente e fundadora do Instituto Ampara Animal.

Luiz Dieckmann, médico psiquiatra, ressalta a importância de buscar apoio profissional e explica como isso pode ser feito de maneira acessível. “Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), clínicos gerais atendem casos menos graves, enquanto os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem tratamento especializado para situações mais complexas, com psiquiatras. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também está disponível 24 horas por dia, pelo número 188”, detalha.

Apesar dos benefícios dos pets, Dieckmann adverte que eles não devem carregar a responsabilidade pelo tratamento de problemas de saúde mental. “Os pets são aliados importantes, mas o suporte profissional é fundamental”, alerta o psiquiatra.

A íntegra da conversa está no videocast Conectados é uma iniciativa da Biolab com a Avert Biolab Saúde Animal. Para mais informações sobre este episódio, acesse: linktr.ee/biolabfarmaceutica

*Serviço:*
Para ajudar a causa do Instituto Ampara Animal, doe em: amparanimal.colabore.org/ajudeumacausa/single_step
Disque 188 para o Centro de Valorização da Vida (CVV)