Hamsters: adoráveis e fáceis de cuidar

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Fofos e muito ativos, hamsters são amáveis, pequenos, fáceis de cuidar e baratos de manter. Na alimentação, insetos são uma boa fonte de nutrientes

 

Fofinhos e fáceis de cuidar, os hamster conquistam de cara Crédito: Safari Insetos
Fofinhos e fáceis de cuidar, os hamster conquistam de cara Crédito: Safari Insetos

Alimentação

A alimentação dos hamsters deve ser baseada em uma dieta balanceada com todas as vitaminas e proteínas que eles precisam. A falta de nutrientes pode causar uma série de doenças. “A dieta deve contar com a ingestão de ração e grãos como refeição principal e como petiscos pode ser incluído algumas frutas e insetos de farinha como, por exemplo, os tenébrios. Eles podem servir como um agrado para o pet”, explica o Engenheiro Agrícola e proprietário da Safari Insetos, Eduardo Matos.

Os tenébrios vivos ou desidratados são excelentes para a manutenção da proteína no corpo do animal. “Os tenébrios possuem 44% de proteína em sua composição, tem alto teor de digestibilidade e é muito nutritivo. Os tenébrios vivos podem ser colocados na gaiola despertando o instinto de caça dos hamsters. Os desidratados podem ser oferecidos na mão ou misturados com a ração. A alimentação do pet se torna uma diversão para as crianças que vão ficar empolgadas em alimentar seu hamster”, ressalta. A quantidade indicada é de 8 a 15g por dia de comida. Para a água a orientação é colocar uma garrafa ou dispenser pendurada na gaiola, evitando que o hamster faça uma bagunça com a água na hora do consumo.

Os insetos têm alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais de alta digestibilidade. Além dos tenébrios, o “cardápio” pode incluir: grilo preto (Gryllus assimillis), tenébrio gigante (Zophobas morio), tenébrio comum (Tenebrio molitor), barata cinérea (Nauphoeta cinérea), barata blaberus (Blaberus giganteus) e barata madagascar (Gromphadorhina portentosa). “Nutritivamente, os insetos substituem a ração. Mas a dieta do pet não pode ser substituída apenas por insetos.Deve-se usá-los como um complemento para o animal”, explica Matos.

Ambiente ideal

O local apropriado para os hamsters é uma gaiola de, pelo menos 60cm x 40cm com grades de até 0,7cm de espaçamento. Um aquário também pode ser uma ótima opção desde que sua tampa seja de grade, para ter entrada de ar. Procure colocar a gaiola em um local ventilado, sem exposição ao sol e longe de cães e gatos para não estressar o novo bichinho.

A gaiola ou aquário devem ser forrados com álamo ou forros de papel e o local do xixi deve ser trocado a cada dois dias para não dar cheiro. Já a gaiola pode ser higienizada uma vez por semana com detergente neutro misturado com água. Nunca deixe o local molhado pois pode proliferar bactérias e deixar o hamster doente.

Para que o hamster pratique exercícios e brinque vale incluir no ambiente rodas, tubos e outros itens para que eles se divirtam.

Escolhendo o bichinho

O ideal é escolher o seu hamster em pet shops, criadores ou até mesmo em abrigos de animais, certificando-se de que ele está saudável com ouvidos e traseiros limpos e secos, barriga pequena e redonda, sem caroços, com pelos, olhos brilhantes e dentes saudáveis. Evite aqueles hamsters que mordam agressivamente e também os medrosos. Prefira aquele mais curioso, que fareje a sua mão.

Entre as espécies legalizadas para criação no Brasil, escolha aquela que mais se adapte ao desejo da família: sírios (13 a 18cm), anões Campbell e russo (7,5 a 10cm), chineses (10 a 12,5cm) e Roborovski (7,5cm). Desde que sejam da mesma espécie eles podem viver juntos, mas é importante que eles sejam apresentados juntos para que aprendam a conviver. O melhor é que fiquem em gaiolas separadas.

Nos três primeiros dias é indicado que não estimule muito o pet deixando ele se ambientar. Após esse período a aproximação vai acontecendo aos poucos. Alimentação, exercícios, brincadeiras e limpeza farão parte da rotina dos animais.

Caso ele fique doente, leve em veterinários especializados em animais silvestres.

 

Cachorrinha salva vida de mulher

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A corgi Pippa evitou um acidente grave ao ouvir um som imperceptível aos humanos. Ela percebeu a tempo que um enorme galho ia cair em cima da irmã da tutora, e a puxou para frente antes que acontecesse o pior

 

Pippa: ouvidos aguçados e rapidez na ação Crédito: Reprodução
Pippa: ouvidos aguçados e rapidez na ação Crédito: Reprodução

 

Do The Dodo

Nem todos os heróis usam capas — ou, no caso desta corgi, qualquer roupa.

Peggy Keating-Bolm sempre foi fã da cachorrinha da sua irmã, Pippa, mas então aconteceu que algo a fiez amá-la ainda mais. Enquanto caminhava vagarosamente por uma tranquila estrada arborizada em maio passado, a corgi de 3 anos de repente ficou preocupada. Ela captou um som tão fraco que era imperceptível para os ouvidos de Peggy.

Pippa, então, começou a latir e se esgueirar, puxando na coleira com tanta força que Peggy foi empurrada para a frente. Um momento depois – CRACK! – um ramo grande e pesado caiu exatamente onde ela estava parada. O som que chamou a atenção de Pippa foi o da fratura de um grande galho, antes que ele se separasse do tronco. De alguma forma, Pippa sabia que isso significava que o problema estava a poucos segundos de acontecer, e que ela precisava agir rápido para evitar um desastre.

Peggy e Pippa: vida salva pela cachorrinha Crédito: Reprodução
Peggy e Pippa: vida salva pela cachorrinha Crédito: Reprodução

“Ela me puxou para fora do perigo”, disse Peggy ao site The Dodo. “Eu teria sido atingido pelo enorme galho se ela não tivesse puxado a coleira, quando sentiu o perigo”.
Pippa salvou o dia, impedindo Peggy de se ferir ou mesmo morrer. Isso graças aos ouvidos extremamente sensíveis de Pippa.
Os cães são capazes de detectar sons na faixa de freqüências ultra-altas, até cerca de duas oitavas mais altas do que a maioria das pessoas conseguem. Isso, junto com a habilidade de direcionar os ouvidos na direção de um som, permitiu que Pippa não somente ouvisse o ramo antes de ele cair, mas também identificasse onde ele desmoronaria.

Como se precisássemos de outro motivo para amar nossos companheiros caninos…

 

 

 

 

 

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Parabéns, parabéns!

No sábado, a Petz do SIA se transformou em um castelo encantado, para celebrar o aniversário da Bela e da Fera. No caso, dos shitszu Bela e Thor, que completaram 1 e 2 anos, respectivamente, com um lindo baile, repleto de príncipes e princesas. Veja como foi a festa!

Seu pet vai fazer ou fez aniversário? Quer ver ele no blog? Mande uma foto pra gente!

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Saiba quais frutas o pet pode comer

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Frutas e hortaliças são ótimas para se oferecer como petisco ou complemento da ração. Algumas, porém, estão proibidas para o consumo animal

Mel e Marley: eles exigem frutas toda semana Crédito: Arquivo pessoal
Mel e Marley: eles exigem frutas toda semana Crédito: Arquivo pessoal

Quando o vendedor de frutas passa pela quadra de Wanessa Bougleux, no Guará, Mel e Marley abanam os rabinhos, em aprovação. Apaixonados por mamão, melancia, maçã e banana, eles fazem questão de garantir o petisco. “A mel vai onde minha mãe está, cutuca ela com a patinha e a leva para a porta. O Marley aprendeu com ela. Quando ninguém vai comprar, eles vão para a janela e choram”, diz a tutora dos dois Shihtzu.

Frutas e hortaliças podem ser ótimas opções de lanches ou para complementar a ração dos pets. Mas nem nem sempre o que é benéfico para os seres humanos também é bom para o organismo dos animais, observa Jorge Morais, veterinário e diretor da rede de franquias Animal Place. Entre os vegetais recomendados por ele, estão a cenoura, que auxilia na saúde oral; o alface e a couve, que são alimentos ricos em fibras e melhoram o trato intestinal; a beterraba e a abóbora.

O profissional também afirma que frutas como a banana, o caju – sem a castanha-, o caqui (moderadamente pois é rico em carboidrato) o, a maçã, a pera, a manga (sem a casca e o caroço), o kiwi, a goiaba e o morango são excelentes para balancear a alimentação dos pets.

Já na lista de vegetais que devem sair do cardápio dos animais de estimação, estão a pimenta, que favorece o surgimento de gastrite; a cebola, que ataca os glóbulos vermelhos do pet, gerando anemia profunda,e a batata crua, que contém substâncias tóxicas para o animal. Já entre as frutas que eles não devem consumir estão o tomate verde, que pode causar arritmias cardíacas, salivação, diarreia e vômito; a laranja e as frutas cítricas no geral, o abacate, a carambola, e a uva, que pode levar a lesões renais.

Lola ganha banana como petisco Crédito: Arquivo pessoal
Lola ganha banana como petisco Crédito: Arquivo pessoal

O veterinário também frisa que os cães e gatos são carnívoros por essência, mas que, tomando o devido cuidado, os vegetais e as frutas podem servir como petiscos ou como estratégias para a distração dos seus apetites vorazes. É o que faz Ana Júlia Albuquerque, tutora de Mia e Lola. As cachorrinhas adoram fruta, especialmente melancia, banana e maçã. “Dou como petisco, umas duas vezes por semana”, conta a jovem, que buscou saber quais as espécies indicadas para as cachorrinhas, principalmente depois de Lola passar mal com abacate.

“Não substitua a ração ou comida caseira por vegetais e frutas, eles devem ser apenas complemento à alimentação principal do animal”, reforça Jorge Morais. “Os vegetais misturados na ração podem até mesmo ser uma boa alternativa para fazer os cães comerem, mas é sempre bom lembrar de consultar um veterinário para escolher a melhor e mais adequada dieta para o pet”, finaliza.

PODE:

  • Banana
  • Caju (sem castanha)
  • Caqui (com moderação)
  • Maçã
  • Melancia (sem caroço)
  • Pera
  • Manga (sem casca nem caroço)
  • Kiwi
  • Abacaxi (sem casca)
  • Goiaba
  • Morango
  • Cenoura
  • Alface
  • Couve
  • Beterraba
  • Abóbora

NÃO PODE

  • Pimenta
  • Tomate verde
  • Batata crua
  • Abacate
  • Uva
  • Frutas cítricas, como laranja
  • Carambola
  • Uva
  • Uva passa

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Você viu a Laila?

Ajude a Laila a voltar para casa. Ela desapareceu no Riacho Fundo 2 há dois meses. A família está desesperada e oferece recompensa.

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Brasília ganha mapa pet friendly

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Plataforma colaborativa MapaDog já listou mais de 130 locais onde cães são bem-vindos. Lançamento do site acontece nesse fim de semana em grande evento pet friendly

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Apaixonados por cachorros e tutores da pug Mafalda, Júlia Hueb e Igor Vendas tinham dificuldades de encontrar informações sobre locais onde poderiam levá-la em seus passeios pela cidade. No ano passado, tiveram a ideia de mapear os estabelecimentos pet friendly de Brasília e compartilhar essas dicas com outros “cachorreiros”. Há cinco meses, o projeto virou realidade. Ao conhecer a designer Nathalia Lima, o casal decidiu fazer um site e, assim, surgiu a plataforma colaborativa MapaDog.
“Já classificamos 130 lugares em Brasília e arredores e já temos muitos outros no nosso radar para serem mapeados. São lugares que já fomos, ou lugares que ligamos e/ou mandamos e-mail para saber se pode, qual porte é permitido e regras de cada local. Muito deles nem sabem o que é pet friendly, mas falam que aceitam sim nas mesas externas, ou em mesas na grama”, relata Júlia. “Então, todos os lugares que dizem aceitar algum tipo de pet estão entrando pro site, mesmo que a política do local ainda seja tímida e só possa cachorro pequeno, no colo ou em algumas mesinhas específicas”, esclarece.
Segundo ela, a ideia é que todo estabelecimento que permita cachorro esteja dentro do site, para que as pessoas percam o medo de sair com seus melhores amigos e, ao mesmo, tempo sigam as regras, para um convívio em harmonia com quem não tem animais. “Acreditamos que o melhor movimento para criarmos uma cidade pet friendly é usufruir de forma educada dos espaços onde já somos aceitos e, a partir daí, ganhamos força para que outros estabelecimentos sigam esta tendência.”
O projeto começou em Brasília com a criação do site,  mas os idealizadores já começaram a mapear outras capitais. Essas informações serão lançadas como o aplicativo MapaDog, que está sendo desenvolvido pela equipe. “Acho que nosso maior diferencial é que não queremos que as indicações sejam só nossas, a ideia é ser uma plataforma colaborativa e que as pessoas também indiquem e compartilhem suas experiência, trocando informações dos lugares, fotos, classificação desse universo pet. Por enquanto para chegarmos perto disso: temos uma aba no site em que as pessoas podem criar seus posts indicando locais, avaliando e acrescentando suas próprias fotos”, revela.

Em parceria com o MimoBar e o Agility DF, o MapaDog será lançado durante o 2º Encontro de Pets, nos dias 22 e 23 de julho (sábado e domingo), das 15h às 18h. O evento conta com parceiros de comida pet, hospedagem, brinquedos educativos, além de comida, bebida e música num ambiente para toda a família.

Serviço:

Lançamento do site MapaDog e 2º Encontro de Pets, no MimoBar, na CLN 105, nos dias 22 e 23 de julho (sábado e domingo), das 15h às 18h.

www.mapadog.com.br

Instagram: @mapadog

Facebook: MapaDog Brasil

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Você viu a Nala?

Cópia de nala

 

A família da gatinha Nala está desesperada.  “A sensação de perder um animal querido é pior que a morte dele, poque não sabemos o que o bichinho está passando por ai, ainda mais um animal que não sabe se virar na rua”, relata Clayton Freires. Ele deixou a gatinha na casa da irmã para viajar, e um descuido com uma janela aberta fez com que Nala pulasse, provavelmente tentando seguir o tutor.  “Já tentei de tudo: procurei por mais de duas semanas de dia e de noite, entreguei panfletos e colei cartazes nas paradas de ônibus e agora ofereço até uma recompensa”, conta.

Vamos ajudá-la a voltar para casa?

Sem sacrifício

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Cachorro sintético substitui sacrifício de animais em aulas de medicina veterinária. Faculdade de São Paulo é a primeira a investir nesta tecnologia no Brasil

Cão sintético substitui animais nas aulas de anatomia  Crédito: SynDaver Labs/Divulgação
Cão sintético substitui animais nas aulas de anatomia Crédito: SynDaver Labs/Divulgação

Nas faculdades de medicina veterinária de todo o mundo, a vida de muitos animais está sendo salva por um cachorro de borracha. Extremamente detalhado e realista, o SynDaver Canine é um modelo sintético utilizado nas aulas de anatomia e de procedimentos cirúrgicos. A fabricante utiliza um material patenteado que age como o tecido vivo, reproduzindo com acurácia uma série de sistemas corporais funcionais. Além disso, o animal sintético tem coração com batimentos, sistema circulatório e sangra quando são feitos cortes.

 

Agora, estudantes brasileiros poderão treinar neste modelo, dispensando a eutanásia de animais reais. O recém-inaugurado curso de medicina veterinária da Faculdade das Américas (FAM), em São Paulo, é o primeiro no Brasil a utilizar o SynDaver Canine para aulas de anatomia, importado pela Csanmek,empresa especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional.

O cachorro sintético será utilizado para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades. Ele integra o sistema multidisciplinar da FAM para o ensino da veterinária e será utilizado junto com a Plataforma 3D de simulações de anatomia, desenvolvida pela Csanmek. O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo canino, que permite aos alunos realizar dissecações virtuais e ter acesso a locais que dificilmente teriam em um cadáver real.

O simulador 3D utilizado na FAM possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de animais, pois permite que os professores convertam tomografias e ressonâncias magnéticas em 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real.

“Todos os anos, milhares de animais são sacrificados para o ensino. Essa tecnologia foi desenvolvida para reduzir esses números e modificar esse cenário, pois o simulador cirúrgico permite que os alunos utilizem um modelo realístico com todos os sistemas e órgãos na mesma coloração e densidade do real”, comenta Claudio Santana, fundador da Csanmek Tecnologia.

“Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas, e, junto com o Syndaver Canine, formou-se o cenário ideal”, conclui Santana.

Veja uma demonstração do SynDaver Canine:

 

Grupo leva apoio a tutores em luto

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Reuniões mensais e página no Facebook serão um espaço para tutores em luto ou que enfrentam a doença de seus melhores amigos conversarem e compartilharem experiência. Evento é gratuito

Nina inspirou a tutora a idealizar o projeto Crédito: Kadydja Albuquerque
Nina inspirou a tutora a idealizar o projeto Crédito: Kadydja Albuquerque

Quem já perdeu o melhor amigo – seja ele um gato, um cão, um hamster, um pássaro ou qualquer outro animal – sabe que, além da dor do luto, terá de enfrentar a incompreensão social. Apesar de os pets fazerem parte da família, muitas pessoas ainda são incapazes de compreender que o sofrimento provocado pela morte do bichinho costuma ser tão intenso quanto o causado pela morte de um parente humano.

A empresária Kadydja Albuquerque conhece bem esse sentimento. Em novembro do ano passado, a gatinha Nina, companheira de quase 10 anos e a quem ela tinha como filha, foi diagnosticada com um câncer agressivo e incurável. “Foi muito assustador. Eu nunca havia tido contato com essa doença nem com humanos nem com animais”, conta. Kadydja recebeu muito apoio da equipe de veterinários que cuidou de Nina, mas era uma relação profissional. “Me senti em um processo muito solitário. Senti falta de um espaço em que pudesse conversar abertamente sobre isso, sem preconceito e incompreensão”, conta.

Nina foi tratada com cirurgia e quimioterapia, mas, depois de três meses, o organismo sinalizou que não estava suportando mais os fortes medicamentos. A empresária teve de tomar uma decisão muito difícil: deixar a quimio e começar o tratamento paliativo, que, se por um lado encurtaria a vida da gatinha, por outra, garantiria maior qualidade de vida. Nina viveu mais quatro meses ao lado da tutora e dos dois filhos, os gatos Beto e Soneca, até o câncer retornar. Em três dias, o esôfago foi tomado pelo tumor. Para evitar mais sofrimento, Kadydja decidiu pela eutanásia, no início de junho.

Kadydja Albuquerque criou o projeto Ninar Crédito: Divulgação
Kadydja Albuquerque criou o projeto Ninar Crédito: Divulgação

“Me vi em luto, com os sintomas que temos quando uma pessoa morre. Nos primeiros três dias, recebi apoio, mas depois era aquela coisa de falarem ‘era só um gato'”, relata. Inconsolável, ela procurou um terapeuta com experiência no tratamento de enlutados. Na terapia, ouviu uma lição preciosa: “Ele me disse que as pessoas não veem problema de chorar por causa de um iPhone quebrado, mas não entendem alguém que chora por causa de um animal”. As sessões foram fundamentais para a empresária enfrentar o preconceito. “Vi que não tinha de ter vergonha do meu luto.”

Para dar um novo significado à morte de Nina, Kadydja pensou em se envolver com grupos de adoção ou algum outro tipo de voluntariado. Até que teve a ideia de ajudar outros tutores que, como ela, passaram ou estão passando por momentos de dor devido a doença ou morte de um animal. “Pode ser cavalo, vaca, cachorro, gato”, descreve. Assim, como o apoio do projeto ProAnima, da Pet Natural e do Manifesto Coworking, criou o Ninar – Grupo de Apoio a Tutores de Animais.

Além do grupo no Facebook , o Ninar vai oferecer palestras mensais gratuitas, com temas variados. A primeira será “Como lidar com o luto pela morte do meu animal de estimação?”, em 7 de agosto, com o terapeuta Abdon Sardinha. Os tutores presentes poderão compartilhar experiências. 

O projeto não tem fins lucrativos e tem como objetivo reunir pessoas que queiram falar sobre suas experiências, encontrar apoio, ouvir especialistas sobre temas delicados e dividir suas emoções com os outros tutores, contribuindo para o bem-estar das pessoas que passam por uma situação difícil com o seu pet e/ou vivenciam o momento de luto. As reuniões acontecerão toda primeira segunda-feira de cada mês, no Manifesto Coworking.

Embora seja gratuito, a idealizadora do projeto sugere que os participantes doem ração, produtos de higiene e medicamentos veterinários. As doações arrecadadas nesta primeira reunião serão destinadas ao Projeto de Adoção São Francisco

As inscrições podem ser realizadas neste link: http://bit.ly/ninardf1

Além das reuniões mensais, que possuem vagas limitadas, os tutores de animais do DF podem participar do grupo online que o Ninar criou no Facebook. O ambiente será um espaço para que os donos de animais possam compartilhar suas experiências, falar sobre as dificuldades durante a tutoria e encontrar apoio de outros com vivências semelhantes. Para participar, acesse este link: https://www.facebook.com/groups/gruponinardf/

 

SERVIÇO

 

O quê: Reunião do Projeto Ninar com palestra gratuita – “Como lidar com o luto pela morte do meu animal de estimação?” (terapeuta Abdon Sardinha)

Quando: 7 de agosto de 2017

Horário: 19h30

Onde: Manifesto Coworking – CLN 206, Bloco A, Loja 03. Asa Norte. Brasília-DF

Inscrições gratuitas com sugestão de doação de ração, produtos de higiene e medicamentos veterinários para o Projeto Adoção São Francisco. Vagas limitadas.

Inscrição: http://bit.ly/ninardf1

Mais informações pelo Facebook (Grupo Ninar) ou pelo telefone (61) 98277-8382.

Pitbull é eleito prefeito de cidade americana

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Ele concorreu com um frango, um gato e um burro, entre outros candidatos. Desde a década de 1990, moradores de pequena cidade dos EUA preferem escolher animais a humanos para “administrar” a prefeitura

 

O novo prefeito angariou mais de 3 mil votos Crédito: Reprodução
O novo prefeito angariou mais de 3 mil votos Crédito: Reprodução

 

Um pitbull de 3 anos chamado Brynneth Pawltro acaba de ser eleito como o novo prefeito de Rabbit Hash, no Kentucky (EUA), em uma vitória esmagadora de 3.300 votos. Ele conseguiu bater ter vários outros fortes candidatos, incluindo um burro, um gato e um frango. Ele é o quarto cão a ser eleito para comandar Rabbit Hash, e vai suceder uma border collie chamada Lucy Lou.

A tradição da cidade de eleger prefeitos peludos surgiu na década de 1990, quando os moradores concordaram que não precisavam de prefeito. Em vez disso, decidiram eleger animais em uma forma democrática verdadeiramente representativa. Cada habitante gasta US$ 1 para votar no novo prefeito. Uma vez que a eleição é concluída, todo o dinheiro volta em benefício da comunidade.

Esse ano, em particular, os fundos eleitorais vão para a reconstrução do armazém da cidade, que queimou em um curto-circuito.

Fonte: Good News Network

 

Veja o vídeo do novo prefeito:

Como ajudar o pet no engasgo

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 Saiba o procedimento de primeiros-socorros no caso de engasgo. A rápida assistência pode salvar a vida do melhor amigo

 

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

 

Uma das situações mais desesperadoras que se pode passar com um pet é quando ele engasga. E, curiosos, os danadinhos estão sempre farejando e ingerindo coisas do chão, o que aumenta o risco de algum objeto entalar na garganta.

Por isso é preciso, conhecer alguns procedimentos de primeiros socorros. “De imediato, você pode utilizar uma lanterna para avaliar o que pode estar entalado no fundo da garganta do animal”, explica o médico veterinário da loja virtual Petlove, Márcio Waldman. “Caso consiga ver o objeto, você pode tentar retirá-lo. Nesse momento, uma pinça pode ajudar, mas é necessário muito cuidado. Um movimento mais brusco pode acabar empurrando ainda mais o objeto para o fundo ou, ainda, machucar a garganta do bichinho”, reitera.

 Segundo Waldman, o engasgo pode não ser identificado prontamente, então é importante ficar de olho em alguns sintomas, como: elevar insistentemente a patinha à boca, apresentar a gengiva azulada ou esbranquiçada e, em casos mais graves, até um desmaio pode ocorrer.

 E lembre-se: se o engasgo aparentar ser mais profundo, o mais indicado é pedir o apoio de um profissional de imediato.

Primeiros socorros

Quando identificar que seu cãozinho está realmente engasgado é hora de entrar em ação. O mais recomendado é levá-lo ao veterinário, no entanto você pode tentar algumas manobras enquanto não chega até o consultório ou caso não haja tempo suficiente.

Você pode, também, ligar para o médico veterinário para que ele te auxilie durante os procedimentos. Isso seria o mais indicado. De qualquer forma, vou te passar algumas medidas básicas para os primeiros socorros caso seu animal esteja engasgado.

Objeto preso na garganta

Você pode tentar observar se encontra algum objeto preso na garganta do seu animal. O ideal seria obter a ajuda de alguém para que possa segurar firme o cachorro a fim de não machucá-lo. Use uma lanterna para ver melhor o fundo da garganta. Caso consiga ver o objeto, você pode tentar retirá-lo, mas precisa tomar muuuuuito cuidado. Um movimento mais exagerado e você pode acabar empurrando ainda mais o objeto ou ainda machucar a garganta do bichinho.

Utilize uma pinça ou algo similar. Mais uma vez, peça a ajuda de alguém para manter o animal imóvel e realizar com calma o procedimento.

Manobras para ajudar seu animal engasgado

Outra forma de tentar deslocar o objeto que esteja obstruindo a garganta de seu animal é realizar algumas manobras.

Se o cachorro for pequeno, segure-o pelas patas traseiras e levante ele, deixando a cabeça para baixo. Chacoalhe o animal (DELICADAMENTE) e veja se ele consegue expelir o objeto.

Já se seu cãozinho for grande e for impossível suspendê-lo, segure as patas de trás e levante-as, mantendo as patas dianteiras no chão. Como se estivesse fazendo um carrinho de mão com o animal, sabe? Fique atento para ver se o objeto é expelido.

Manobra de Heimlich.

A manobra de Heimlich é aquela utilizada para socorrer humanos engasgados. Por ser mais agressiva, ela pode ser um pouco perigosa e acabar machucando algum órgão do animal, por isso só faça em caso de extrema necessidade.

Para realizar essa manobra, você vai segurar o cachorro com as costas apoiadas no seu peito. Entrelace as mãos posicionando-as no abdômen, abaixo das costelas. Faça força e pressione o corpo do animal contra o seu realizando o movimento para cima. Isso faz com que o ar que está no animal expulse o objeto que esteja preso na garganta. Mais uma vez, fique atento para ver se observa alguma coisa saindo da boca do animal.

Mesmo que consiga remover o objeto e seu animalzinho esteja respirando normalmente, engolindo e com o rabinho abanando, é importante levá-lo ao médico veterinário para ter certeza de que o incidente não machucou a garganta nem nenhum órgão do cãozinho. Depois, é só ficar sempre atento ao que seu filho peludo anda xeretando para isso nunca mais acontecer!

FONTE: PETLOVE

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Parabéns, parabéns!!

Sábado foi aniversário do nosso blogueiro Bentinho. Fez seis aninhos de pura graça, beleza e amor. Comemoramos a data no domingo de manhã, em uma festinha que contou com a presença de muitos aumigos. Além de encher as barriguinhas com bolo (próprio pra cachorro!) e biscoito (idem!), a cachorrada brincou na piscina de bolinha, correu bastante e, principalmente, ajudou os cãezinhos que ainda aguardam um lar. De presente, Bentinho pediu ração para doar a um abrigo. Generosos, os aumiguinhos levaram perto de 60kg. Obrigada a todos! E obrigada, Bentinho, por ser meu filho de quatro patas. Mamãe te ama muito. #mãedecachorrocomorgulho

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Alimentação ameniza gases

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Cães que comem rápido demais têm mais propensão a gases. Oferecer a comida fracionada facilita a digestão e pode melhorar o problema

 

Crédito: Reprodução do site www.cambalacho.com.br
Crédito: Reprodução do site www.cambalacho.com.br

 

Vários fatores podem causar gases nos cães. Um dos motivos é o fato do animal se alimentar muito rapidamente – o ideal é oferecer alimentação três vezes ao dia, isso facilita a digestão e a absorção dos nutrientes. Outra causa da constipação são as doenças gastrointestinais, a qualidade da composição do alimento e também a mudança brusca do tipo de alimentação sem prévia toca gradual.

“Diarreia crônica ou aguda, ventre enrijecido e fezes com coloração mais escurecida são sinais de que talvez o cãozinho tenha algum problema gastrointestinal”, afirma o médico veterinário da Equilíbrio e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado. A constipação e os gases são sintomas comuns e podem ser controlados com uma alimentação específica “Depois de constatada a doença intestinal, o cão precisa consumir alimentos específicos para amenizar as crises, pois o manejo nutricional de uma doença gastrointestinal exige alimentos formulados com ingredientes específicos, como a proteína de soja, glutamina e prebióticos, que proporcionam alta absorção e ajudam na digestibilidade”, explica o veterinário e especialista em nutrição animal.

A dieta especial é coadjuvante à terapia farmacológica e pode ser necessária por toda a vida do animal, “em quadros agudos, crises, o alimento especial deve ser utilizado, no máximo, durante um mês, mas nos casos crônicos o pet precisa consumir ao longo da vida, sempre com acompanhamento veterinário”, completa Machado.

 

 

Cachorrinha faz mudança de sexo

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Molly tinha genitália feminina e masculina e, no lugar dos ovários, nasceram testículos. Por questão de saúde, foi operada e agora é 100% fêmea

Molly se recuperando após a cirurgia: agora, muito mais feliz Crédito: Divulgação
Molly se recuperando após a cirurgia: agora, muito mais feliz Crédito: Divulgação

 

Uma linda cachorrinha escocesa passou por uma cirurgia de mudança de sexo em Glasgow. Molly nasceu com genitálias masculina e feminina e, segundo os veterinários, por questões de saúde era preciso retirar um dos órgãos.

Durante a operação da cadela, da raça Jack Russell terrier, os médicos viram que, internamente, ela tinha testículos no local dos ovários. “Do ponto de vista médico, ela é definida como um macho pseudo-hermafrodita, ou mais comumente, intersexo”, disse o cirurgião veterinário Ross Allan. Segundo ele, se não tratada, ela corria risco de desenvolver uma condição debilitante a longo prazo.

“Sua anatomia particular significava que, enquanto Molly parecia uma fêmea, um exame mais minucioso revelou que, externamente, ela tinha elementos de genitália masculina e feminina, o que leva a um desconforto físico significativo”, afirmou Allan.

A melhor solução foi fazer a cirurgia definitiva. As estruturas masculinas foram retiradas, e o médico criou uma abertura uretral funcional. “A cirurgia foi um sucesso e Molly está muito mais confortável e alegre, como resultado”, garantiu.