Pet precisa comer mais no inverno?

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Não aumente a ração do pet nesse inverno. As temperaturas amenas do Brasil dispensam a necessidade de abastecer o potinho em dobro

Crédito: reprodução
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Uma dúvida muito frequente entre donos de cães e gatos na época do inverno é sobre a alimentação. Afinal, eles sentem mais fome no frio? É preciso aumentar a quantidade de alimento?

A resposta é: NÃO!

Embora algumas pessoas incrementem as refeições dos pets, alegando que eles precisam de mais calorias para manter a temperatura corporal, essa conduta está errada. Sem saber, essas pessoas estão contribuindo para um desequilíbrio alimentar, que pode levar a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade de seus animais!

Segundo a médica veterinária Keila Regina de Godoy, gerente de capacitação técnico-comercial da PremiR Pet,  inverno brasileiro pode ser considerado ameno e, via de regra, não implica uma maior necessidade calórica para os pets. “Principalmente se levarmos em conta que a grande maioria dos cães e gatos que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Além disso, é comum o uso de camas, roupinhas e cobertores para proteger do frio”, explica Keila.

Ela diz que, em países onde o frio é bem mais intenso, o organismo do animal tem um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.

Portanto, vale o alerta: em país tropical como o Brasil, o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet. “Exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

E, atenção: nesses meses mais frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e ingerir menos água. Vale, então, caprichar na oferta de água sempre limpa e fresca e evitar muita exposição a aquecedores.

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Agenda pet

Sábado

11h às 16h –  Feira de cães e gatos do abrigo Fauna e Flora, na 108 sul (rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti Boutique pet). A ONG também aceita doação de ração, jornais, medicamento, vermífugo, produto de limpeza e artigos para bazar.

Domingo

16h– Lançamento do livro Toninho e Seu Fiel Amigo Bolota, escrito por Marco Antônio A. Roman (foto), de 11 anos, com a mãe dele, Adriana Araújo Pereira. Os dois são moradores de Águas Claras e escreveram a obra para incentivar a leitura na vida das crianças e futuros adultos, além da interação entre pais e filhos. “Além disso, o tema do livro enfatiza a conscientização, responsabilidades e cuidados que se deve ter quando se opta por um pet”, explica Adriana. Será no Pátio Brasil Shopping, por ocasião da 33ª Feira do Livro de Brasília.

 

 

Ação promocional doa refeição a animais de abrigos

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Empresa de alimentos vai doar uma refeição completa a animais de abrigos a cada produto castrado na promoção. Em Brasília, os cães e gatos da ONG Fauna e Flora serão os beneficiados

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Até dia 15 de agosto, tutores que compram as marcas de ração Pedigree, Whiskas e Eukanuba poderão cadastrar as notas fiscais dos produtos no site www.todopetmereceumacasa.com.br para ajudar cães e gatos abrigados por 10 ONGs brasileiras – no Distrito Federal, a representante é a Fauna e Flora. Cada produto cadastrado no site da promoção vale a doação de uma refeição completa para os animais. O comprador também concorre a uma casa e prêmios instantâneos de até R$ 1 mil, além de kits com sachês.

A promoção é da Mars Petcare, maior empresa de alimentos para pets do mundo, e líder no Brasil com 38,8% de share de mercado. “Nosso compromisso é fazer do mundo um lugar melhor para os pets. Por isso, temos uma grande preocupação com o abandono de animais de estimação e nos empenhamos em liderar iniciativas que possam ajudar a amenizar essa situação. Acreditamos que todo pet merece um lar feliz. Em oito anos, nosso programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom, por exemplo, mudou a realidade de mais de 60 mil cães abandonados no Brasil por meio da adoção. Agora, juntamos pela primeira vez três das nossas principais marcas e estamos incentivando os nossos consumidores a ajudarem cães e gatos abandonados doando refeições, além de premiá-los com uma casa e outros prêmios”, conta Daniel Calderoni, Diretor de Marketing da Mars Pet Nutrition Brasil.

ONGs Participantes

As 10 ONGs, que participam dessa promoção, foram selecionadas em parceria com a AMPARA Animal – Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados – e estão localizadas em diversos estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, Distrito Federal, Rio de Grande do Sul e Santa Catarina.  A AMPARA é a ONG que mais ajuda animais no Brasil e uma das grandes parceiras da Mars no estímulo à adoção de gatos e cães.

Cada ONG foi “apadrinhada” por uma personalidade – as atrizes Isis Valverde, Fiorella Mattheis, Thaila Ayala, Sheron Menezes, Fabiana Karla, as modelos Renata Kuerten e Yasmim Brunet, o cantor Dinho Ouro Preto, a influenciadora Shantal Abreu e Rafael Mantesso, tutor do famoso cão Jimmy The Bull – que gravaram vídeos convidando os consumidores a escolherem a ONG para onde a doação da refeição será destinada. Todos são reconhecidamente defensores da causa animal.

Conheça as 10 ONGs:

– Abrigo Fauna e Flora, Distrito Federal

Padrinho: Dinho Ouro Preto

– Amigos de São Francisco, São Paulo

Madrinha: Shantal Abreu

– ONG VIDA, São Paulo

Padrinho: Rafael Mantesso

– Proteção Cão Amor, Rio de Janeiro

Madrinha: Fiorella Mattheis

– G.A.R.R.A. – Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal, Rio de Janeiro

Madrinha: Yasmim Brunet

– Cão Viver, Minas Gerais

Madrinha: Isis Valverde

– PetPE, Pernambuco

Madrinha: Fabiana Karla

– Abrigo Au Family, Pará

Madrinha: Thaila Ayala

– ONDA Animal, Rio Grande do Sul

Madrinha: Sheron Menezes

– Instituto É o bicho, Santa Catarina

Madrinha: Renata Kuerten

Bigode pode explicar dificuldade de gato se alimentar

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Seu gato faz manha para comer e, muitas vezes, fica estressado com a ração? O motivo pode estar nos bigodes

O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal
O gato Zezé só come longe do irmão, e dispensa o potinho de ração. Crédito: Arquivo Pessoal

 

A hora da refeição nem sempre é o momento mais agradável na vida de um gato. Às vezes, eles têm o hábito de comer a ração que está no meio da tigela e deixar a borda cheia de grãos e, ainda assim, reclamam que está sem comida.

Outra situação é quando eles começam a comer e param, voltam a comer e param novamente, levando vários minutos para se alimentar de uma porção pequena. Tem ainda alguns felinos que puxam a comida para fora do prato, fazendo sujeira por toda a volta. Há, também, aqueles que são mais obedientes, mas quando estão em frente ao prato de comida, se tornam mal humorados e bravos, especialmente com outros gatos da casa.

De acordo com o médico veterinário e gerente técnico nacional da Max Cat e, Marcello Machado, tudo isso ocorre devido ao excesso de sensibilidade nos bigodes. Os felinos se irritam quando os longos pelos encostam na borda de pratos e potes de ração. “Os bigodes dos gatos, também chamados de vibrissias, são órgãos sensoriais, receptores táteis, que são conectados aos músculos da face e ao sistema nervoso que enviam para o cérebro diversos sinais para ajudar o felino a entender o ambiente”, explica.

Quem tem gato em casa sabe bem como é isso: não importa a quantidade de ração que você coloca no pote, ele  sempre come o meio e deixa o restante nas beiradas. E depois fica miando para repor a ração, como se o prato estivesse vazio. Também pode acontecer do gato jogar a ração para fora do prato antes de comer.

O gatinho Zezé, 3 anos, faz manha para comer, a ponto de a tutora, Fernanda Aléssio, ter de se fechar com ele em um cômodo, para que coma. Ainda assim, ele faz isso bem lentamente. Desde que o felino caçula da família chegou, Zezé se recusa a ingerir a ração, a não ser que esteja longe do irmão. Também não come no pote: é preciso jogar a comida no chão, pouco a pouco, para que ele se alimente. O gato chegou a emagrecer bastante, fez exames e nada foi detectado. Hoje, respeitando o estilo de Zezé de almoçar e jantar, Fernanda conseguiu fazer com que ele ganhasse peso.

“Pode parecer frescura ou que o gato está sem fome, mas o motivo é pode ser a ‘Fadiga dos Bigodes’, que confunde as informações que enviam ao cérebro sobre o ambiente em que se encontram”, conta Machado.

Outro motivo pelos quais os gatos não comem a ração na beirada do prato é basicamente uma questão de geometria: gatos têm focinhos que dificultam que eles alcancem a beirada do comedouro tradicional. Quando tentam pegar a ração dos cantos, eles batem o focinho sensível na borda e precisam girar a cabeça e puxar os grãos com a língua.

Marcello explica que os bigodes também são capazes de detectar a menor mudança de direção do vento, ou ondas de som e vibrações. “Por isso, é importante encontrar uma melhor forma de alimentá-lo, como um pote adequado, e não o estressar. Caso ainda persista a dificuldade da alimentação, é importante procurar um veterinário”, finaliza.

Planeje a viagem de julho com o pet

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Saiba quais os preparativos para garantir que a viagem de férias com o pet seja perfeita

Crédito: Shannon McGee/Divulgação
Crédito: Shannon McGee/Divulgação

 

A menos de um mês de julho, já está mais do que na hora de planejar a viagem com o pet. Esse é um desejo de muitos tutores: de acordo com uma pesquisa da momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, 33% dos brasileiros gostariam de levar o melhor amigo nas férias, mas não conseguem fazer isso.  Já 15% afirmam que evitam viajar para não deixar os mascotes sozinhos. E, ainda, 7% se arrependeram da viagem porque não puderam levar os peludos.

A boa notícia é que, com planejamento, dá para incluir o amigo de quatro patas naquela viagem tão sonhada. As companhias aéreas permitem o transporte dos bichinhos e é cada vez mais comum encontrar acomodações conhecidas como pet friendly, que aceitam a estadia dos animais de estimação. Entretanto, existem algumas regras para garantir que você e seu companheiro peludo tenham uma viagem segura, tranquila e feliz. Por isso, a momondo preparou um guia para o seu amigão não ficar de fora das próximas férias. Confira!

Antes de tudo, check up no veterinário

Uma visitinha ao médico é fundamental para conferir a saúde do seu mascote e verificar se a carteirinha de vacinação está em dia. É importante fazer isso com antecedência porque algumas vacinas precisam ser aplicadas pelo menos três semanas antes da viagem para ter a eficácia garantida. E depois disso, o veterinário assina o passaporte do peludo e atesta que ele está apto a viajar.

Documento para o pet? Sim!

Se a viagem é para o exterior, os animais também precisam de identificação. É necessário um passaporte nos países que fazem parte do PETS Pet Travel Scheme. O documento contém informações sobre vacinas, número do microchip, além da assinatura de um veterinário. Como o sistema PETS ainda não é padronizado, vale pesquisar sobre as políticas de viagem com animais tanto no país de partida quanto no de chegada, já que há lugares em que os peludos não são aceitos.

Outro cuidado super importante, principalmente se o seu amigão for daqueles que gostam de vagar ao ar livre, é a utilização de plaquinha de identificação com número de telefone e o endereço do local onde você vai ficar. Isso pode ajudar a encontrá-lo mais facilmente, caso ele se perca.

 

Nada de remédios para acalmar seu amigo

Se o seu bichinho tem um temperamento ansioso, é provável que você já tenha recebido alguma dica de remédio do seu veterinário para acalmá-lo durante as viagens. Porém, a Associação Internacional de Transportes Aéreos, IATA, recomenda que seu animal esteja livre de drogas para evitar complicações com a respiração e o equilíbrio durante o voo. Se o seu pet tende a ficar nervoso, o melhor é optar por soluções naturais, como pastilhas homeopáticas ou óleo de lavanda para massagem. Outro caminho é “cansar” o seu amiguinho antes do embarque para que ele durma durante o trajeto.

 

Nas viagens de avião

É importante checar qual é a política da companhia aérea para embarcar com animais, já que cada empresa possui suas próprias regras e preços. Mas vale saber, por exemplo, que existe a possibilidade do seu bichinho de pequeno porte ir junto com você na aeronave. Isso depende do peso dele, o que varia de acordo com a empresa. Nesse caso, a caixa de transporte deve ser de um modelo aprovado pela IATA e precisa caber debaixo da poltrona da frente. E ainda que seja tentador, o seu pet não pode sair da caixinha em momento algum. Os animais de maior porte voam no bagageiro. A ideia pode parecer assustadora, mas os profissionais a bordo sabem quando há um animal lá embaixo e costumam deixar o espaço iluminado, ventilado e aquecido. Mas, independentemente da companhia escolhida, o ideal é chegar pelo menos três horas antes do horário de embarque, assim, você tem tempo suficiente para garantir o tratamento correto para o seu bichinho.

 

Se você for de carro

Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

Animais soltos no carro podem causar distrações perigosas, por isso, é importante investir em equipamentos de segurança. Cestas de proteção especiais, com uma barreira para manter o seu pet longe do assento da frente podem ser uma opção, assim como coleiras para carro, que são seguras e ainda deixam um pouco de espaço no banco detrás. Nas viagens mais longas, faça uma parada a cada duas ou três horas para que o seu animalzinho possa fazer as necessidades. Um pouco de ar puro e movimento para alongar as pernas e relaxar antes de seguir viagem é bom para todo mundo, inclusive para os donos.

Procure uma acomodação pet friendly

É cada vez mais comum encontrar acomodações que aceitam pets, entretanto, é sempre bom checar as regras e se há cobrança de taxas extras em cada estabelecimento. Alguns hotéis oferecem serviços pet friendly extras, com caminhas confortáveis, mimos diversos e, em alguns casos, até um cardápio especial.

 

O que levar na mala do pet

Crédito: William Prost/Divulgação
Crédito: William Prost/Divulgação

Assim como você pode ter os seus amuletos e manias, os bichinhos também encontram conforto tendo algo familiar por perto. Um cobertor ou um brinquedo favorito podem ajudar o seu pet a relaxar, além de mantê-lo ocupado durante a viagem. Outra dica importante é não deixar para comprar a comida dele no destino final, porque você pode nem achar a marca ou tipo certo de alimento. O ideal é levar de casa, mas também não é nada fácil sair por aí com quilos de ração. Uma boa ideia é carregar comida suficiente para alguns dias e contatar um veterinário local para saber se a sua marca está disponível na região. E não esqueça de levar água extra no caso de longasviagens de carro.

Atchim! Saiba como evitar a gripe em pets

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Os pets também pegam gripe, um problema que cresce no outono e no inverno. É importante imunizá-los para prevenir as doenças do trato respiratório

Crédito: Reprodução
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Principalmente no outono e inverno, cresce a incidência de problemas respiratórios. Por isso, é importante estar em dia com a vacina da gripe. “Há duas formas de vacina para os cães: a intranasal, que pinga uma gotinha no nariz do pet; e a injetável, aplicada embaixo da pele. Ambas têm a mesma eficácia”, afirma a veterinária Gabriela Bianchi, da Petz. Nos gatos, a proteção é feita com a vacina v4, que previne também contra panleucopenia, calicivirose e clamidiose.

Secreção nasal e ocular, espirros, tosse, prostração, diminuição de apetite e até febre são os principais sinais.  “Mas a gripe pode se agravar e fazer com que o pet desenvolva pneumonia e dificuldade respiratória”, explica Gabriela.

Para evitar o transtorno, a veterinária orienta que os pets devem ser vacinados ainda filhotes, a partir de três semanas no caso dos cães, e oito semanas no caso dos gatos. Nos mais velhos, o reforço deve ser feito anualmente. Por não terem ainda o sistema imunológico desenvolvido, os pequenos são mais vulneráveis a infecções virais e bacterianas.

O mesmo acontece com os idosos, que, em muitos casos, já têm outras doenças associadas e são mais debilitados. Vale lembrar que tanto filhotes quanto idosos (a partir de 7 anos) fazem parte do grupo de pets mais suscetíveis à gripe.

Nos cães

A gripe canina, também chamada de tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina, é transmitida por meio de vírus pelo ar, secreções respiratórias, contato direito com o cão infectado e objetos contaminados. Ela pode ser causada pelo vírus da Parainfluenza, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes – e não é transmitida para os seres humanos ou outras espécies.

Nos felinos

A rinotraqueíte felina é transmitida entre os próprios gatos. Uma das complicações da doença é que, como a mucosa da boca se enche de aftas (lesões ulcerativas), o pet pode parar de comer e beber por causa da dor, debilitando seu organismo. O tratamento inclui antibióticos e terapia de suporte, como hidratação durante internação e nutrição complementar.

Dicas de prevenção

Os pets devem ser protegidos do frio, em áreas cobertas. É importante que tenham à disposição casinhas, cobertores, mantas e até as tradicionais roupinhas. Quem dá banho nos cães e gatos em casa deve tomar cuidado com a friagem e, de acordo com a veterinária, o ideal seria realizar o processo no pet shop – onde tanto a pele como a pelagem do pet são secas de forma adequada.

Além da imunização contra gripe, também é fundamental estar em dia com outras vacinas, como a antirrábica, V8 ou V10 (polivalente), contra giárdia e leptospirose.

Banho seguro

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Na hora do banho, nada de usar shampoo e condicionador de humano no melhor amigo. Produtos específicos fazem a higienização adequada e evitam alergias e doenças dermatológicas

Crédito: Reprodução
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Apesar da ampla oferta de produtos para o banho do pet, muita gente ainda usa shampoo e condicionador humanos em cães e gatos. Contudo, a pele e o pH dos animais é diferente, exigindo substâncias específicas para eles. A veterinária Aline Ramires Pedrosa, responsável pela Petbrilho, conversou com o blog para explicar como escolher bem o kit de higiene do melhor amigo.

 

Por que usar produtos específicos para pets na hora do banho? Que tipo de complicação eles podem ter, caso usem produtos humanos?

Os cães e gatos possuem uma pele com constituição e pH distintos da pele humana. Portanto, os produtos de higiene específicos para os pets foram desenvolvidos para respeitar estas características, além de possuírem uma formulação equilibrada e testada, que garante a limpeza e hidratação de pele e pelo, conferindo um cuidado especial à pelagem, a fim de evitar cheiro desagradável nos pelos, pelos embaraçados e, até mesmo, o surgimento de irritações na pele e alergias. Já os produtos de higiene de uso humano são mais ácidos, para atender o pH da pele humana, geralmente com formulações bem perfumadas, o que para os animaizinhos é uma grande desvantagem, uma vez que seus olfatos são muito mais sensíveis, além de possuírem componentes que não seriam bons de usar nos pets,  e podem causar um ressecamento intenso, irritações, coceira, alergias, entre outros transtornos a pele e pelo do animal.

 

Nós falamos muito em banho de cachorro, mas os gatos também vão para o chuveiro. Há produtos específicos para eles?

Sim, e em alguns casos se faz necessário o uso de produtos próprios para gatos, tendo em vista estes serem mais sensíveis que cães frente à alguns componentes presentes principalmente em produtos de higiene medicamentosos, além do fato de que, ao realizarem sua higiene diária através das lambeduras, alguns produtos sem enxague ou de efeito residual se tornarem inapropriados para uso nessa espécie.

 

O que observar na hora de comprar o produto de higienização dos pets? 

Deve-se fazer uso de produtos formulados especificamente para uso em pets, com pH diferenciado. Na hora da escolha, pode-se levar em consideração o tipo de pelagem do animal, desde a cor ao comprimento do pelo, assim como o tipo de pele – oleosa, seca, normal, sensível – buscando dentro da linha de produtos pet disponível, aqueles que atendam a demanda dessas caraterísticas mais individuais do animalzinho. Por exemplo, animais com pelos longos muitas vezes necessitam da complementação de um condicionador, a fim de desembaraçar melhor o pelo. Já animais com pelos escuros tendem a perder mais facilmente o brilho do pelo, então pode-se usar um produto específico para manter a hidratação e brilho. Já animais com pele e/ou pelo oleosos, podem se dar bem com produtos com maior poder de limpeza e adstringência.

 

Cães recebem vacina contra leishmaninose

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Na Fercal, onde 10% dos cães estão contaminados pela leishmaninose, animais estão recebendo vacinação gratuita. Até julho, todos da região estarão imunizados

Crédito: Reprodução
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Desde 2003, o a leishmaniose é endêmica no Distrito Federal, com uma média de 10 casos humanos ao ano. Segundo estimativas da Secretária de Saúde, na área de Fercal, 10% dos animais estão contaminados pela doença, transmitida através da picada de um mosquito flebótomo infectado.  Um cão positivo para leishmaniose serve como reservatório para os flebotómos, aumentando assim o risco da transmissão da leishmaniose para os humanos.

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) na área de Fercal é baixo, é uma região compreendida por pequenas chácaras, associada a falta de saneamento básico, esgoto a céu aberto, grande número de animais soltos nas ruas, falta de recolhimento sistemático de lixo, criação de aves domésticas nos quintais faz com que a  região reúna uma série de características que estimulam a proliferação do inseto vetor da leishmaniose visceral. Para ajudar na redução dos casos da doença na Região Administrativa, o Laboratório Ceva Saúde Animal está promovendo em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal uma campanha de vacinação canina gratuita em todos os animais domiciliados da Fercal.

“Os cães são os principais reservatórios da Leishmaniose Visceral no ambiente urbano. Uma das formas de proteger a população humana é vacinando os animais, com a finalidade de que eles estejam protegidos contra a doença, não tendo condições de transmitir o protozoário para o inseto vetor. Por isso, o Laboratório fez a doação de 6 mil doses da vacina

“A Leish-Tec®, única vacina do mercado contra a leishmaniose visceral canina, que será utilizada para imunizar os cães da região”, explica o Diretor da Unidade de Negócios Pet da Ceva, Leonardo Brandão.

A campanha já está sendo realizada. Em uma primeira fase, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal realizou testes sorológicos para identificar se os cães não estavam contaminados com o protozoário transmissor  da leishmaniose. Os animais que apresentaram resultado negativo já começaram a receber a vacina. “A população de Fercal se mostrou muito receptiva à campanha. Até o final de julho, todos os animais sorologicamente negativos da região estarão imunizados”, finaliza Brandão.

 

Labrador cadeirante inspira ONG

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Depois que seu melhor amigo ficou cadeirante, bombeiro voluntário criou uma ONG para ajudar outros animais deficientes. A Gunnar’s Wheels já forneceu 130 cadeiras de rodas para pets paralíticos

 

Da Agência Anda

Crédito: Gunnar’s Wheels/Divulgação
O labrador Gunnar vive muito bem com sua cadeira de rodas Crédito: Gunnar’s Wheels/Divulgação

 

Já houve dias em que ele não podia contar a ninguém sobre o que tinha presenciado, mas sempre podia conversar com seu labrador preto, Gunnar. “Era quase meu cão ‘de terapia’ após chamadas difíceis”, diz.

Gunnar estava sempre lá para confortar Jason, mas no dia 16 de fevereiro de 2014, seus papéis se inverteram quando Gunnar foi atropelado por um carro depois de andar muito. Naquele momento, era a vez de Jason ser seu sistema de apoio.

“Eu estava trabalhando naquela noite e minha esposa me ligou e disse que ele tinha sido atropelado – eu fiquei apenas em choque – e que ele não conseguia se levantar, não podia se mover”, relata.

Jason falou com seu supervisor, saiu do trabalho e correu para a clínica veterinária para encontrar sua esposa, Stephanie. Quando ele olhou a parte de trás do automóvel de Stephanie, percebeu que seu melhor amigo estava em más condições.

“Ele é um labrador de 110 libras [cerca de 50 quilos] e nunca mostrou sentir dor antes. Seu nariz estava aberto, faltavam dentes, ele estava chorando e eu nunca tinha ouvido esse cachorro se queixar tanto”, acrescenta.

Os Raios-X não mostraram as lesões na medula de Gunnar e o veterinário mandou-o para casa com pontos no nariz e disse a Jason para monitorá-lo. A dupla dormiu no chão e, de manhã, Gunnar ainda não conseguia ficar de pé. O tutor procurou uma amiga de infância – que é veterinária – e que vive em outro estado.

“Mandei suas fotos e ela me instruiu a levá-lo imediatamente para um hospital veterinário da universidade”, afirma.

A Universidade de Minnesota (EUA), estava a duas horas e meia da residência de Jason. Ele fez uma maca improvisada com um pedaço de madeira e colocou Gunnar no carro. Este foi o início de uma viagem médica onerosa.

“Queriam cerca de US$ 6 mil para uma ressonância magnética, e cerca de US$ 2 mil para a cirurgia. Nós maximizamos nossos cartões de crédito”, revela Jason.

Claro que a despesa valeu a pena. Ele estava disposto a fazer o que fosse necessário para que Gunnar se recuperasse. Uma semana depois, com uma maca emprestada da clínica veterinária local, Jason levou o cão para casa.

Gunnar tinha o amor das pessoas, mas precisava de uma cadeira de rodas de US$ 600. Os Parkers estavam com um orçamento muito apertado depois de gastar milhares de dólares na cirurgia e cuidados do cão.

“Meus amigos doaram o dinheiro para seu carrinho”, explica Jason explica.

Com o carrinho e uma tipoia especial, Gunnar conseguiu permanecer ativo, apesar da paralisia na parte traseira do corpo. Sua família o ajudou com a fisioterapia, levando-o até seu lago favorito para a terapia aquática. Todos os dias, Gunnar ficava mais forte.

Enquanto isso, Jason conectava-se com outras pessoas que cuidavam animais paralisados. Eventualmente, um amigo do Facebook perguntou se ele poderia ajudar Hope, uma mix de pit bull que morava em Houston, a conseguir um carrinho como o de Gunnar.

“Ela foi salva pela BARC em Houston. Foi atropelada por um carro e rastejou debaixo de uma casa para morrer”, contou Jason ao Dogster.

Crédito: Gunnar’s Wheels/Divulgação
Jason com o melhor amigo

Jason encontrou uma segunda cadeira de rodas de segunda mão do Walk n’ Wheels – o mesmo tipo usado por Gunnar. Ele o limpou e mandou-o para Hope. Foi assim que nasceu a Gunner’s Wheels, uma organização sem fins lucrativos. “Quando vi o vídeo de Hope, eu me virei para minha esposa e disse ‘isto é como nós vamos começar a retribuir”, disse.

A Gunnar’s Wheels já forneceu 130 cadeiras de rodas para 152 animais. Quando um animal falece ou se recupera, a cadeira volta para Jason para ser remodelada e enviada para outro animal paralisado.

Uma campanha do crowdfunding arrecadou mais de US$ 80 mil para a causa e a Gunnar’s Wheels foi considerada recentemente a heroína do GoFundMe.

Quanto a Gunnar, ele agora tem 10 anos e ainda ama a vida com rodas. Jason diz que o relacionamento deles ficou ainda mais forte após o acidente.

Antes de Gunnar ficar paralisado, Jason costumava conversar com ele sobre seu dia. Hoje, Gunnar “fala” com ele também, usando uma série de latidos suaves, grunhidos e olhares para comunicar suas necessidades.

“Não sei se ele sabe disso, mas ele ajudou muitos cães”, conclui Jason.

Agenda pet

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Em clima de festa junina, o primeiro fim de semana do mês traz muito evento para se divertir com o pet

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Sábado

14h30 às 18h – Encontrinho pet na Contém (CLN 105, bloco B). O evento acontece também no domingo e é voltado a cães e gatos. A pracinha cultural vai oferecer agility (escola de adestramento com Canis Heeler Valley, Pequizeiro, Vougan Hills e Rebuliço), lojinhas com produtos e petiscos e feirinha de adoção responsável, entre outras atrações.

10h às 20h – Vai ter petisco pet na edição junina do Bsb Mix, no Cine Brasília. A MiAu estará lá com bolos, biscoitos, cervejas e vinhos pet, e fará um sorteio para os compradores. A feirinha continua no domingo.

Domingo 

9h – ArraiAU Solidário: o evento acontece no Estacionamento 11 do Parque da Cidade e tem como objetivo arrecadar alimentos e recursos para a campanha de Castração Solidária, promovida por protetores e ONGs. A inscrição será 1kg de ração (fechada) para cães ou gatos. Quem puder colaborar com R$ 25 mais o 1kg de ração terá direito ao kit solidário, que inclui bandana personalizada do evento, lenço umedecido para cães feito pela Drogavet e outros presentes para o cãozinho. Mais informações na página do evento. 

 

ArraiAU Solidário no Parque

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Uma grande festa em prol de animais resgatados vai agitar o Parque da Cidade. A 6ª Cãominhada Solidária de Brasília terá bazar, foodtrucks e piquenique, além do passeio de 1km

Cãominhada Solidária: oportunidade de socializar os pets e ajudar animais resgatados Crédito: Divulgação
Cãominhada Solidária: oportunidade de socializar os pets e ajudar animais resgatados Crédito: Divulgação

 

Será realizada dia 4 de Junho, domingo, a 6ª Cãominhada Solidária de Brasília que, nesta edição, estará com o tema ArraiAU Solidário. O evento, que é realizado duas vezes por ano, vai arrecadar ração para cães e gatos abrigados pelo Quintal dos Bichos, Projeto Adoção São Francisco, Felinos, SVPI e Projeto Linda, que resgatam, reabilitam e encaminham para adoção animais vítimas de abandono e maus tratos no DF. Com as doações, serão ajudados mais de 300 animais.

Além do passeio em si, esta edição contará com um espaço para piquenique, food trucks (Los Kactus, Geleia, Crepe Voyage e Apetit Natural), bazar das ongs parceiras e venda de produtos do próprio projeto Cãominhada Solidária e de outros projetos que são referência em Brasília, incluindo o Projeto Cão Guia de Cegos de Brasilia. Toda a renda arrecadada na venda de produtos dos projetos será revertida em ações em prol dos animais como castração, vacinação, vermifugação, consultas, procedimentos de emergência, etc.

A 6ª Cãominhada Solidária acontecerá no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no Estacionamento 11 e terá início às 9h. O percurso é de, aproximadamente, 1 km, finalizando no Estacionamento 10, onde estará montada a área de convivência.

A inscrição é 1kg de ração para cães ou gatos e deve ser feita na hora. Para tornar a ação ainda mais completa, foi criado o Kit Solidário para os cães, que custa R$25 e inclui bandana personalizada do evento, lenço umedecido para cães manipulado pela DrogaVet, um saquinho higiênico, petiscos e outros mimos. O valor arrecadado com os kits será revertido a nossa campanha de Castração Solidária que fornece a castração para animais de famílias de baixa renda.

As cinco primeiras edições arrecadaram aproximadamente um tonelada de ração para cães e gatos cada, alem de medicamentos, casinhas, roupinhas e outros acessórios para os animais resgatados.

O projeto continua em funcionamento durante todo o ano promovendo campanhas de conscientização e bem estar animal. Entre março de 2016 e fevereiro de 2017 cerca de 40 animais foram castrados.

Veja como foram as edições anteriores: