Cannes premia atores caninos

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O famoso festival de cinema premia atores caninos por suas atuações. Este ano, um poodle e um pastor levaram a Palm Dog em Cannes

Bruno, o grande vencedor Crédito: Divulgação
Bruno, o grande vencedor Crédito: Divulgação

Quem disse que o prestigioso Festival de Cannes é só para atores convencionais? Em todas as edições, o melhor ator pet também é laureado com a cobiçada Palma, o troféu da premiação. No caso, a Palm Dog. O grande vencedor deste ano é Bruno, poodle que dividiu a telona com Dustin Hoffman no celebrado The Meyerowitz Stories. Membro do júri e crítico de cinema do The Guardian, Peter Bradshaw disse que a atuação intensa de Bruno representa “a submissão brutal à política republicana doméstica”.

Lupo na motocicleta: prêmio do júri
Lupo na motocicleta: prêmio do júri

O prêmio do Júri foi para Lupo, um pastor alemão que entrou para o estrelato em Ava. O filme conta a história de dois adolescentes e de um cachorro, durante um verão. A diretora, Lea Mysius, recebeu o prêmio por Lupo. “Esse é o melhor prêmio que eu poderia imaginar”, disse. Os organizadores do festival, então, exibiram um clip de Lupo andando de motocicleta, para o delírio de Cannes.

 

Juíza faz memes com catioros e gatíneos <3

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Perfil do Twitter traz situações penais ilustradas pelos mais fofos meliantes

 

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Do Estado de Minas

O que a cena de um coelhinho fugindo da gaiola ou de um cachorro tapando a boca de uma mulher com a pata tem a ver com o direito penal? Para a juíza federal criminal Carolina Souza Malta, 35 anos, que atua no Recife (PE), muita coisa. É que ela usa a página pessoal no Twitter para dar lições bem humoradas da matéria usando memes e gifs animados dos bichinhos.

O perfil faz sucesso na rede social e seguidores mandam cenas para a magistrada para que ela avalie situações do cotidiano animal.

 Em um dos tweets, a juíza postou o gif de um cachorrinho mexendo freneticamente com as patas e escreveu: “Quando o réu entra com um HC seguido de outro, e depois outro, e depois outro (todos denegados)”.

Em outro, os cachorros “dirigem” uma espécie de velocípede, e a magistrada afirma: “o réu diz que não recebeu valores indevidos, mas tem poder aquisitivo incompatível com a renda declarada”.

A juíza, que presidiu o primeiro júri federalizado do Brasil por violação de direitos humanos em abril de 2015 – o caso de repercussão nacional foi referente à execução do advogado Manoel Mattos, que atuava contra grupos de extermínios – disse que tudo não passa de uma grande brincadeira. “É uma forma bem-humorada e mais leve de falar sobre direito penal, sem a carga dramática que o tema geralmente carrega”, afirma.
Segundo ela, também é um jeito de tocar no assunto sem associações pejorativas ou sem enveredar por polêmicas. “No geral, as pessoas acabam achando didático e seguindo o perfil e eu me divirto muito com os seguidores, que também me marcam em vários outros vídeos e fotos.”
Carolina Malta é mestre em direito público e tomou posse como juíza aos 23 anos. Ela tinha um blog para ajudar os interessados em concurso para juiz, mas depois que passou a atuar exclusivamente nos casos criminais, o tempo ficou curto e veio o twitter.
Veja a galeria de memes:

Deputados de SP aprovam lei anticobaia

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Projeto segue agora para a sanção do governador. A lei anticobaia proíbe uso de animais vivos em experimentos universitários que podem gerar dor e incapacitação

 

Perninha foi cobaia em uma universidade. Devido às experiências que foi submetido, o cachorro têm muitas sequelas e dores.
Perninha foi cobaia em uma universidade. Devido às experiências que foi submetido, o cachorro tem muitas sequelas e dores  Crédito: Divulgação 

 

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou o PL 706/2012,  chamado ‘Lei AntiCobaias’. “O projeto é um sonho antigo da proteção animal, que irá poupar muitos animais de angústias, dor, sequelas e até a morte”, disse o autor, deputado Feliciano Filho (PSC-SP). “O PL foi elaborado conjuntamente com a 1ª Comissão Permanente Antivivissecção do Brasil, criada por mim em 2012. Desde então, tenho trabalhado muito para conseguir aprová-lo em todas as comissões. Agora, o projeto segue para sanção ou veto do Executivo estadual. Esperamos que o governador Geraldo Alckmin tenha a sensibilidade e o discernimento de sancioná-lo,” ressaltou o deputado.

De acordo com o parlamentar, uma lei federal já proíbe a vivissecção, desde que existam métodos alternativos.  “Diversos estudos comprovam que alunos que utilizam processos substitutivos desenvolvem um aprendizado tão ou mais efetivo, tornando-se profissionais até mais qualificados do que aqueles que fazem uso de animais” – ressalta.

“Além disso, estudos comprovam que o estresse provocado nos alunos durante os procedimentos com animais vivos, pode prejudicar sua capacidade de aprendizagem”, destaca Feliciano Filho. “A utilização de animais vivos tem o potencial de dessensibilizar o estudante, podendo fazê-lo perder o senso de reverência e respeito pela vida. A utilização de métodos substitutivos condiz com a formação de profissionais mais sensíveis e humanitários” – conclui o parlamentar.

Agenda pet

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Além das feirinhas de adoção, nesse fim de semana tem inauguração no ParCão do Lago Norte, o novo espaço pet friendly de Brasília

Parcão do Lago Norte: mais um espaço pet friendly. Crédito: Agência Brasília
Parcão do Lago Norte: mais um espaço pet friendly. Crédito: Agência Brasília

Sábado

A partir das 9h – AUrraiAU Special Vet, na Rua 37 sul lote 6 lojas 10/11  (Taguatinga)

9h30 às 16h – Arraiá-Cãonina no Armazém Rural da 205  norte, bloco D

10h às 16h – Feira de adoção da Sociedade Humanitária Brasileira na Petz do Sia. Os animais abrigados precisam urgentemente de ração.

12h às 18h – Feira de adoção Pet’s do Bem, no Pier 21. Além da feira, haverá palestras e expositores. O evento recebe doação de rações, brinquedos, remédios e acessórios, que serão doados a cães abrigados. Palestras: orientações básicas (13h), abandono (14h), benefícios da castração (15h).

Domingo

A partir das 8h30 – Inauguração do ParCão do Lago Norte, na QI 2, perto do supermercado Pão de Açúcar. Às 9h, haverá uma “cãominhada”. O evento também contará com exposição de grupos de proteção animal e do Banco de Sangue Canino da Universidade de Brasília. Para as crianças, jogos e brincadeiras, com a presença do Labareda – tamanduá mascote do PrevFogo/Ibama, além de oficina de pipas e degustação de comida gourmet para cães

12h às 18h – Feira de adoção Pet’s do Bem, no Pier 21. Além da feira, haverá palestras e expositores. O evento recebe doação de rações, brinquedos, remédios e acessórios, que serão doados a cães abrigados. Palestras: orientações básicas (13h), abandono (14h), alimentação natural (15h).

 

 

 

Aprenda a dar remédio para gatos

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Não é fácil dar remédios para gatos, animais desconfiados e ariscos por natureza. Veja como executar a tarefa sem ganhar (muitos) arranhões

Crédito: Divulgação
A hora do remédio não precisa ser tão estressante   Crédito: Divulgação

 

Quem já teve de medicar um gato sabe bem o suplício que é domar essas pequenas ferinhas e terminar sem mordidas e arranhões. Gatos são desconfiados por natureza, e estão sempre com a patinha atrás, quando consideram uma atitude suspeita. Mas, segundo o veterinário da Max Cat Marcello Machado, gerente nacional da Total Alimentos, algumas estratégias podem facilitar essa tarefa.

 

 

1 – Remédio Líquidos e/ou Xaropes

Introduza o remédio com a ajuda de uma seringa própria para o felino. É importante medir a quantidade receitada pelo veterinário, pois assim você evita que ocorram intoxicações e outros acidentes com o seu gato. Pegue-o no colo, faça bastante carinho e deixe um petisco sempre à vista, assim você fará com que seu pet associe o remédio a uma recompensa positiva ao final de todo o processo. Mantenha sempre o diálogo com seu pet e, quando ele estiver tranquilo, puxe o lábio dele e apoie o bico da seringa. Pressione lentamente a seringa para que o peludo não engasgue e para que o animal ingira o líquido de forma gradativa. Evite que o felino tenha reações físicas, pois é perigoso machucar o pescoço ao tentar escapar. Outra dica é embrulhá-lo em uma coberta para que fique bem confortável e evite que você seja arranhado com as garras do gato.

2 – Medicamentos Sólidos

Dar um remédio em forma de comprimo para um gato não é tão amistoso como acontece com um cão, pois os felinos são mais ariscos. Uma dica é misturar o comprimido em algum alimento que o gato goste muito, por exemplo um petisco mais macio ou um patê. Dê um pedaço sem o remédio, depois ofereça o pedaço com o comprimido escondido e por último dê outro sem nada. Espere e certifique-se de que o pet engoliu tudo. Outra forma é pegá-lo de costas para você, colocá-lo entre suas pernas, segurar a cabeça e colocar o medicamento bem mais do que a metade da língua – segure a boca para que ele engula. Essa é uma maneira interessante e que evita que o felino fique exaltado e machuque você sem querer, pois quando o gato não encara o tutor é menos provável que ele fique estabanado e/ou agressivo. Para facilitar mais ainda, no mercado existem os aplicadores de comprimidos, eles introduzem o remédio diretamente na garganta sem que o pet sinta o gosto da medicamentação.

3 – Remédios Pastosos

Os remédios em pasta têm sido os mais indicados para os felinos, sendo também a forma mais tranquila de fornecer a medicação para o peludo. A pasta pode ser passada nas patinhas, pois instintivamente, o gato tende a lamber. Outro ponto bem estratégico é no focinho. Nesses casos, a única preocupação é verificar se o pet lambeu toda a pasta e não deixar que a medicação caia sem antes ele ter lambido completamente.

Tem Parcão novo no Lago Norte

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No domingo, Brasília ganha mais um espaço pet friendly. O Parcão do Lago Norte vai oferecer quase 600 metros quadrados de área para os cães brincarem livres, sem coleira

Parcão do Lago Norte: um espaço para toda a família Crédito: Administração Regional do Lago Norte
Parcão do Lago Norte: a grama foi plantada e só espera um chuvinha para ficar verde Crédito: Administração Regional do Lago Norte

Mais um espaço para os pets em Brasília. Nesse domingo (25), será inaugurado o ParCão do Lago Norte. Com uma área de 594 metros quadrados, o parque, construído na QI 02, perto do Pão de Açúcar, é uma nova opção de passeio para socializar os animais e deixá-los correr livres, sem coleira.

Segundo o administrador regional do Lago Norte, Marcos Woortmann, a ideia é que o ParCão seja parte de um complexo para integrar os moradores. A Praça da Família, onde o espaço foi construído, também terá quadras de esporte e área para as crianças. “A saúde mental do cachorro também traz saúde mental para a família. Vejo muito ali perto da Administração, no CA, as pessoas levarem os cachorros para brincar. Elas acabam convivendo, se socializando também”, diz.

Woortmann explica que o ParCão do Lago Norte é uma antiga demanda, desenvolvida aos poucos, com a participação de pesquisadores de comportamento animal e organizações não governamentais. “Aprendemos com vários projetos”, diz. Uma das diferenças entre o parque e os outros dois que existem em Brasília — no Parque da Cidade e no Cruzeiro — é a divisão de áreas por grades altas. Assim, há espaço para cães ativos e sociáveis de pequeno, médio e grande porte; e outra exclusiva para os menos ativos e menorzinhos (pequeno porte, idosos, filhotes e com dificuldade de locomoção). Banquinhos espalhados pelo ParCão garantem o conforto do tutor.

Outra modificação é em relação aos equipamentos. Embora os tutores possam levar brinquedos, não hã as tradicionais rampas e os pneus, usados principalmente para a prática de agility. Segundo Woortmann, ao conversar com especialistas, ficou convencido que esses equipamentos podem acabar estressando os animais, e a ideia do ParCão é justamente o oposto: um lugar para a cachorrada correr livre, leve e solta, sem obrigações.

O administrador espera que a Praça da Família se torne um grande espaço de lazer e socialização de cães e pessoas. “Em Brasília, temos muitas áreas verdes, mas as pessoas não se apropriam do espaço público, que é delas, Queremos incentivar isso”, diz.

A moradora do Lago Norte Liliana Affonso pretende virar frequentadora de carteirinha. “Achei a ideia genial, e minha expectativa é que seja um lugar descontraído para os pets, e que os donos possam se encontrar para trocar ideias, e que eles possam aproveitar, brincar e se divertir”, diz. Ela faz uma ressalva: “Gostaria que não fosse mais um local esquecido e abandonado, sem cuidado pela administração. Espero levar meus cães para frequentar, pelo menos uma vez na semana, e que o local seja um motivo para encontrar com amigos para conversar, enquanto os cães explorem esse espaço”, afirma a nutricionista, tutora dos shihtzu Belinha e Spike.

O golden Chico Bento fará uma "viagem" para brincar no ParCão
O golden Chico Bento fará uma “viagem” para brincar no ParCão  Crédito: Arquivo pessoal

Mesmo quem não é do bairro — e, por sinal, mora bem longe do Lago — pretende frequentar o novo espaço. “Brasília tem poucos locais próprios para eles, principalmente nas cidades satélites; Por eles e pela saúde dele, ao interagir e conviver com outros dogs, faço uma quase viagem para proporcionar diversão ao Chico”, diz a estudante Dayane Siqueira, moradora de Ceilândia Sul, a 27km do local.

O ParCão é uma parceria da Administração do Lago Norte e a Secretaria de Meio Ambiente, e tem o apoio de empresários locais. Sócia da pet shop AuAu, Danielle Wolff é um deles. “O ParCão é uma conquista bacana para toda a comunidade do Lago Norte! Mais um lugar de convívio entre tutores e pets, promovendo momentos de alegria, socialização e diversão”, comemora.

Na inauguração do evento, haverá uma série de atividades, que começam com uma Cãominhada.  Confira:

8h30 – Concentração da Cãominhada (estacionamento do Supermercado Pão de Açúcar) – entrega da doação de ração e aquisição de Kits Solidários, para ajudar ONGs de proteção a animais resgatados

9h30 – Saída da Cãominhada

10h – Inauguração do ParCão

Durante todo o evento haverá exposição dos grupos de proteção animal: ProAnima, Projeto Linda, Salvando Vidas Protetores Independentes, e do Banco de Sangue Canino da Universidade de Brasília.

Para as crianças, jogos e brincadeiras, com a presença do Labareda – tamanduá mascote do PrevFogo/Ibama

Oficina de pipas

Degustação de comida gourmet para cães

O ParCão ficará aberto 24 horas, e o acesso é gratuito.

 

Agora, as regrinhas:

  • É obrigatória a presença do responsável dentro da área cercada, ter mais de 18 anos e possuir tamanho e força suficientes para controlar seu animal. É obrigação do responsável intervir em conflitos entre o seu e os outros cães. Cabem a ele todas as responsabilidades administrativas, civis e penais, conforme a legislação vigente.
  • Para entrar no parque, os animais devem estar saudáveis, com a vacinação e a vermifugação em dia, ter controle de pulgas e carrapatos, não ser agressivo, e as fêmeas não podem estar no cio.
  • O recolhimento das fezes é obrigatório, conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998, estão disponíveis sacos plásticos e lixeiras. Sugere-se que o responsável leve um recipiente para o seu animal beber água para evitar a transmissão de doenças por saliva.
  • Dentro do espaço, existem bancos para que os responsáveis descansem enquanto seus cães brincam, porém, não deve ser usado como área de lanche ou piquenique. Sugere-se que pessoas, especialmente crianças, não se sentem no chão e evitem risco de contaminação.
  • Em áreas públicas, fora do ParCão, é obrigatório o uso de guia e coleira, conforme a conforme o disposto na Lei Distrital nº 2.095/1998.

Nos EUA, cães são tratados com canabidiol

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Extrato da maconha, o canabidiol é usado em gotas, com finalidade médica. Nos EUA, cães, gatos, lagartos e cavalos, entre outros, são tratados com a substância para diversas enfermidades: de dor de ouvido a câncer

A labradora Cayley é tratada para ansiedade de separação. Crédito: AFP PHOTO / Robyn Beck
A labradora Cayley é tratada para ansiedade de separação. Crédito: AFP PHOTO / Robyn Beck

 

Da France Presse

É bem cedo, acaba de passar a hora da refeição matinal e Cayley, de seis anos, se mostra inquieta enquanto espera por sua dose de cannabis.

Cayley, um labrador preto fêmea, balança o rabo e dá voltas enquanto seu dono, Brett Hartmann, coloca na sua boca umas gotas da substância líquida que ela toma de manhã e à noite para aliviar a ansiedade.

“Desde que passamos a lhe dar o CBD (Canabidiol, um extrato de maconha), a ansiedade da separação acabou”, conta Hartmann, de 30 anos, sobre seu animal de estimação, uma cadela de serviço que o acompanhou durante seus anos universitários porque ele sofria de epilepsia.

Hartmann, que vive perto de Los Angeles, explicou que começou a dar maconha medicinal à Cayley quando sua doença foi controlada e ele deixou de precisar que ela o acompanhasse a todos os lados.

“Eu a aposentei, e ela não soube lidar bem com a transição, mas o CBD realmente funcionou”, explica Hartmann, que tem, ainda, um cão salsicha que também recebe o tratamento.

Assim, enquanto a indústria bilionária da maconha medicinal e recreativa segue crescendo nos Estados Unidos, os consumidores se multiplicam, e os animais também estão no radar.

“Estamos buscando crescer 20% a cada mês”, diz Alison Ettle, fundadora da Treat Well, uma companhia com sede na Califórnia que se especializa em produtos não psicoativos de cannabis para animais e humanos.

Ettle explicou que os donos de animais de estimação – cães, gatos, lagartos, tartarugas, alpacas, cavalos e animais de criação, entre outros – recorrem cada vez mais à cannabis para tratar doenças que vão desde cânceres e sopros no coração até artrites e infecções de ouvido.

E os resultados são mais que animadores, indicou a empresária.

“Recebemos entre um e cinco pacientes com câncer por dia e os resultados que estamos vendo são impressionantes”, explica. “Estamos vendo os tumores desaparecerem ou diminuírem, estendendo a vida” do animal, acrescentou.

Quando começou neste negócio, há mais ou menos uma década, Ettle tratava cerca de 20 animais por ano, em sua maioria cachorros.

Hoje, com a maconha medicinal legalizada em 29 estados e no Distrito de Colúmbia, o número de pacientes quadrúpedes já chega a milhares, apesar da substância continuar sendo considerada ilegal pelas autoridades federais e das leis que a legalizaram nos estados não se aplicarem a animais de estimação.

Os veterinários não podem receitá-la, de modo que os donos a compram com uma prescrição em seu nome, como se fosse para consumo próprio.

E nesta brecha legal, é preciso ter cuidado com as doses, porque não há estudos substanciais sobre os efeitos da cannabis nos animais.

“Começamos aos poucos, muito devagar para tentar encontrar a dose apropriada”, aponta Melinda Hayes, fundadora do Sweet Leaf Shoppe, um serviço de entrega de cannabis. “A última coisa que queremos é que o cão ou o animal de estimação se sinta desconfortável”.

Hays assegura que, se for usada de forma adequada, a maconha para os pets doentes não tem efeitos colaterais como os analgésicos ou medicamentos tradicionais, além de ser mais barata.

Mas em meio a todo esse entusiasmo, os veterinários insistem em que não se trata de uma droga milagrosa.

“Não há estudos em cães ou gatos, muito menos em cobaias ou outras espécies, e não sabemos quais são os benefícios potenciais, se é que eles existem”, indica Ken Pawlowski, chefe da associação veterinária da Califórnia, assegurando que o fato de que o animal se sinta melhor não quer dizer que ele esteja se curando.

“A doença subjacente está realmente sendo tratada ou está piorando?”, questiona Pawlowski. “O cachorro pode se sentir melhor porque está drogado, enquanto outro tratamento que poderia realmente ajudá-lo está sendo negligenciado”.

Mas apesar das advertências, muitos donos de animais de estimação não poupam elogios para a maconha medicinal, como Hartmann, embora ele reconheça que as pessoas precisam se informar bem para usá-la.

“Temos muitas histórias de sucesso”, diz Hartmann, que trabalha como consultor de cannabis.

“Durante muito tempo eu fui contra a cannabis, até que comecei a usá-la para a minha epilepsia. Me ajudou a reabilitar meu corpo, e faz todo o sentido que eu a use para os meus cachorros”, afirmou.

Versão canina de Despacito viraliza

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ONG de adoção faz vídeo com versão canina do megasucesso. No lugar de Despacito, o refrão diz “Tu perrito, quiero que me adoptes y ser tu perrito”. Uma fofura!

“Tu perrito, quiero que me adoptes y ser tu perrito, llevo mucho tiempo soñando contigo, imagino juegos, caricias y brincos”… Assim é o refrão dessa versão mais que especial do sucesso Despacito, feita por uma organização não governamental espanhola, de adoção animal. Em português, a versão diz: “Seu cachorrinho, quero que me adote e ser seu cachorrinho, há muito tempo sonho com você, imagino jogos, carinhos e brincadeiras”. E a música continua: “Quiero llenarte de pelos, que rías conmigo, que me enseñes a sentarme y a darte la patita, la patita, la patita, baby”. (“Quero te deixar cheio de pelos, quero que ria comigo, que me ensine a sentar e te dar a patinha, a patinha, a patinha, baby”.

Todas as fofuras do vídeo estão para adoção na Los Acogidos de Lidia, em Madri. A campanha está fazendo sucesso e, por equanto, Finta e Pinta, estrelas do clip, já conseguiram um lar. Os outros aguardam a oportunidade de dar e receber amor.

A repercussão surpreendeu a responsável pelo tema: já foram quase 200 mil visualizações no Youtube, em uma semana “É espetacular o acolhimento que nossa própria versão de Despacito está tendo! Nos estão escrevendo desde rincões inesperados do planeta, simplesmente para nos contar que os fizemos sorrir”, comemorou Lidia, no perfil do Facebook.

Catnip é o maior barato

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A erva dos gatos, conhecida por “dar barato” nos felinos, não é tóxica nem causa dependência. Ela pode ajudar a lidar com o estresse, mas, em alguns casos, deixa o bichano agressivo

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

Já ouviu falar na erva do gato ou catnip? O gatos são altamente sensíveis ao óleo essencial que existe nas hastes e folhas da planta do catnip (a erva do gato) e outras espécies do grupo Nepeta. Quando  sentem o cheiro da plantinha, eles roçam a cabeça e corpo na ervinha, pulam, rolam, vocalizam e alguns até salivam (bastante!).

 Ao contrário do que muitos pensam, a erva do gato, não é maconha, não causa dependência ou danos à saúde dos felinos, e os seus benefícios são muitos. Veja algumas curiosidades sobre os efeitos da erva, selecionadas pela Pet Anjo:

 1-  Não funciona com filhotes
A erva do gato não funciona’com os filhotes até que eles tenham cerca de 6 meses de vida! Só quando os gatinhos atingem essa idade e a maturidade sexual, é que começam a ser sensíveis à ervinha.

2- A sensibilidade é hereditária
A sensibilidade aos óleos essenciais da plantinha é hereditária. Só 70-80% dos gatos são afetados, nem todos têm os genes pra isso.

3- Prima distante

A plantinha do catnip é da família da menta, uma prima bem distante da planta da maconha, e a substância estimulante, que age nos gatinhos, é chamada nepetalactona.

4- Tem efeito de curta duração
Depois de 10 minutos em contato com o catnip, o gato fica temporariamente imune aos efeitos da erva por cerca de 30 minutos.

5- É utilizada para adestramento
Você pode, por exemplo, espalhar um pouco de catnip nos arranhadores paro o gato escolher esse lugar, em vez do seu sofá ou das cortinas. E se ele ficar relaxado depois de cheirar o catnip, você pode também espalhá-lo antes de viagens de carro, ao veterinário ou situações estressantes.

6- Podem ficar agressivos
Mas, cuidado, porque alguns gatos podem reagir com agressividade se têm contato com o catnip. Eles podem ficar tão estimulados que acabam extravasando a energia, criando brigas com outros gatos, ou brincando de maneira muito forte com os humanos.

 

Mais informações

Pet precisa comer mais no inverno?

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Não aumente a ração do pet nesse inverno. As temperaturas amenas do Brasil dispensam a necessidade de abastecer o potinho em dobro

Crédito: reprodução
Crédito: reprodução

Uma dúvida muito frequente entre donos de cães e gatos na época do inverno é sobre a alimentação. Afinal, eles sentem mais fome no frio? É preciso aumentar a quantidade de alimento?

A resposta é: NÃO!

Embora algumas pessoas incrementem as refeições dos pets, alegando que eles precisam de mais calorias para manter a temperatura corporal, essa conduta está errada. Sem saber, essas pessoas estão contribuindo para um desequilíbrio alimentar, que pode levar a um quadro de sobrepeso e até mesmo à obesidade de seus animais!

Segundo a médica veterinária Keila Regina de Godoy, gerente de capacitação técnico-comercial da PremiR Pet,  inverno brasileiro pode ser considerado ameno e, via de regra, não implica uma maior necessidade calórica para os pets. “Principalmente se levarmos em conta que a grande maioria dos cães e gatos que têm dono vive dentro de casa e não fica exposta por longos períodos às baixas temperaturas. Além disso, é comum o uso de camas, roupinhas e cobertores para proteger do frio”, explica Keila.

Ela diz que, em países onde o frio é bem mais intenso, o organismo do animal tem um gasto energético adicional para manter a temperatura corporal. “Nesses locais de inverno rigoroso, os cães e gatos podem necessitar de um incremento na quantidade de alimentação para compensar as necessidades, principalmente se frequentam áreas externas à residência”, esclarece.

Portanto, vale o alerta: em país tropical como o Brasil, o inverno não é desculpa para aumentar a comida do pet. “Exceto se o animal viver ao relento em um local de frio intenso, por exemplo, um cão de pastoreio no Rio Grande do Sul”, exemplifica Keila. Em caso de dúvidas, ela orienta consultar sempre o médico veterinário antes de mudar algo na alimentação do pet.

E, atenção: nesses meses mais frios é muito importante não descuidar da hidratação do pet, pois ele pode sentir menos sede e ingerir menos água. Vale, então, caprichar na oferta de água sempre limpa e fresca e evitar muita exposição a aquecedores.

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Agenda pet

Sábado

11h às 16h –  Feira de cães e gatos do abrigo Fauna e Flora, na 108 sul (rua da Igrejinha, ao lado do Di Petti Boutique pet). A ONG também aceita doação de ração, jornais, medicamento, vermífugo, produto de limpeza e artigos para bazar.

Domingo

16h– Lançamento do livro Toninho e Seu Fiel Amigo Bolota, escrito por Marco Antônio A. Roman (foto), de 11 anos, com a mãe dele, Adriana Araújo Pereira. Os dois são moradores de Águas Claras e escreveram a obra para incentivar a leitura na vida das crianças e futuros adultos, além da interação entre pais e filhos. “Além disso, o tema do livro enfatiza a conscientização, responsabilidades e cuidados que se deve ter quando se opta por um pet”, explica Adriana. Será no Pátio Brasil Shopping, por ocasião da 33ª Feira do Livro de Brasília.