PP quer novo vice da Câmara

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O Partido Progressista joga nesse momento para tentar garantir sua permanência no comando da Casa, sem necessariamente cassar Eduardo Cunha, o presidente afastado. E como fazer isso? Uma comissão do partido vai pedir a Waldir Maranhão que ele renuncie ao cargo para preservar o mandato. Com a renúncia de Maranhão, o PP indicaria outro nome — há dois na roda, Aguinaldo Ribeiro e Esperidião Amin. Falta combinar com o próprio Maranhão e com o restante da Câmara.
Esse nome seria submetido ao plenário. Aprovado, ficaria no comando da Câmara pelo período que falta para a conclusão do mandato da atual Mesa Diretora. Vejamos as próximas horas.

E Renan manda seguir

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A decisão de Maranhão não durou 24 horas. O presidente do Senado, Renan Calheiros,deu prosseguimento à análise da abertura do processo de impeachment. Ao anunciar sua posição, classificou a decisão de anular a votação do impeachment na Câmara de “intempestiva, extemporânea e, ainda, brincadeira com a democracia”.
Renan, entretanto, estava uma fúria agora há pouco, porque a Comissão de Constituição e Justiça deixou a votação sobre o mandato de Delcídio Amaral para quinta-feira. Assim, Amaral poderá votar o processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Para não permitir que um senador sob processo de cassação vote o impeachment, Romero Jucá sugeriu ao presidente da Casa que leve o caso direto para o plenário amanhã. É o Senado dando mais um recado: Que não irá procrastinar um pedido de cassação, como faz a Câmara em relação a Eduardo Cunha.

Dilma ganha tempo

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Diante da anulação da votação do impeachment pelo presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, para uma nova votação do pedido no plenário da Casa em cinco sessões, a presidente Dilma Rousseff pode ganhar tempo. O assunto agora, provavelmente, voltará ao Supremo Tribunal Federal (STF), com um pedido da oposição para rever a decisão de Maranhão. O pleno da Suprema Corte tem sessão marcada para quarta-feira, mas nada impede que faça uma sessão de emergência para avaliar esse caso.Mas, ainda assim, Dilma pode ganhar tempo. Maranhão pediu ao Senado que lhe devolva o pedido de impeachment para nova apreciação. Portanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros, não poderá ler o pedido em plenário. Sem a leitura, não começa a contar o prazo de duas sessões, ou 48 horas, para votação na quarta-feira, ou seja, fatalmente sofrerá atrasos. Talvez, até o início da noite, tenhamos uma luz. Daqui a pouco, os líderes partidários farão uma reunião de emergência para avaliar a decisão de Maranhão. Para quem imaginava o mar da política agitado por causa da votação do impeachment no Senado, o que temos agora é um ciclone na política tropical.

Um alívio para Michel? Nem tanto

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A liminar que determina o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não só do cargo, mas do mandato, é vista como uma faca de dois gumes para o vice-presidente Michel Temer. Ao mesmo tempo em que representa uma folga nas pressões que Eduardo Cunha tem feito para nomeações no governo, gera insegurança quanto às votações de temas importantes para o futuro presidente quanto ao prazo para apreciação desses projetos.
Temer queria chegar apresentando proposta para votação ainda no mês de maio. A depender dos desdobramentos envolvendo Eduardo Cunha, o plenário pode entrar num período de paralisia, até que haja um desfecho final do comando da Casa, ou seja, a escolha de um novo presidente.
A ascensão do primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão, ao comando da Câmara não é vista com bons olhos por nenhuma das forças. Nem os temeristas, nem os dilmistas, tampouco a oposição de um modo geral. Maranhão só chegou ao cargo por causa dos acordos fechados por Cunha para a eleição de presidente da Casa no ano passado, quando o PT, ao lançar candidato, terminou fora da Mesa Diretora. Diante dessa realidade, e na hipótese de o Supremo Tribunal Federal confirmar o afastamento de Eduardo Cunha, a Câmara buscará eleger um novo presidente.

Uma eleição tensa
Essa etapa eleitoral, entretanto, não se mostrará pacífica. São vários os partidos que desejam o cargo, em especial, o PMDB e o PSDB. Os tucanos chegaram a cogitar essa vaga quando das primeiras conversas com Michel Temer. O PMDB da Câmara estrilou. A bancada peemedebista na Casa está se sentindo preterida na formação do Ministério e, para compensar isso, lutará como uma leoa para garantir o espaço de comando no Parlamento, se vier uma decisão do STF que confirme a liminar pelo afastamento de Cunha. Certamente, não haverá tranqüilidade para votação de pacotes econômicos.

Outros problemas
Um receio dos aliados de Michel Temer é que Eduardo Cunha tente boicotar o novo governo, caso se sinta acuado demais. Por enquanto, o deputado está apenas buscando espaços. Deseja indicar um técnico para a Receita Federal, e também quer alguém da sua estrita confiança para líder do governo na Câmara. Diante das circunstâncias, não conseguirá nem um nem outro. Esse é o alívio para Michel. E, por enquanto, o único.

É o que tem para hoje: “Vocês nomeiam, eu demito”

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Entre um governo de notáveis e outro que lhe renda votos no Congresso para aprovar medidas importantes logo na largada, o vice-presidente Michel Temer ficou com a segunda opção. Seus aliados informam que pancada maior do que o desgaste do toma-lá-dá-cá será patinar nas primeiras medidas econômicas a serem apresentadas.

O discurso para Michel Temer desistir de reduzir já o número de ministérios vai mais além: É que, sem uma reforma política, não há como promover uma reforma administrativa. E quem quer maioria para governar tem que se relacionar com esse congresso que aí está: São 24 partidos com representação na Câmara, sendo que apenas quatro não vão compor a base parlamentar de Temer __ PT, PCdoB, Rede e PSol. Michel Temer, entretanto, faz chegar a todos escalados para representar os partidos: “Vocês nomeiam e eu demito”. Ou seja, se o sujeito indicado não apresentar resultados ou se enrolar no cargo, estará fora.

Vingança
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, não brinca. Essa semana, mandou exonerar Mônica Azambuja da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A funcionária chegou para trabalhar e lhe pediram o crachá, porque estava demitida “por ordem da ministra”. Mônica foi casada por 27 anos com o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.

Dança das cadeiras I
A cúpula do PR comunicou a seus deputados que o convite para integrar a equipe de Michel Temer incluía o Ministério dos Transportes acrescido da estrutura da pasta da Aviação Civil. A bancada do PMDB na Câmara foi informada de que a Aviação Civil não será incorporada aos Transportes e será entregue a um representante do partido na Câmara.

Dança das cadeiras II
Quem acompanha o dia-a-dia das negociações de Michel Temer avisa: “Até o dia da posse, nada é definitivo”.

Nem vem
O chefe do Estado Maior do Exército, general Sérgio Etchegoyen, esteve com Michel Temer na noite de terça-feira e, segundo interlocutores do vice-presidente, ainda insiste na recriação do Gabinete de Segurança Institucional. Temer não pretende recriar cargos. Já chega o fato de não conseguir extinguir tantos ministérios como gostaria. Afinal, é um novo governo com Congresso velho.

CURTIDAS

Festa no vizinho/ Renan Calheiros e Eduardo Cunha que se preparem: uma das vizinhas, a advogada Fernanda Hernandez, prepara uma recepção para o filho e a noiva, em sua mansão. É a prévia de casamento, que será em junho, na Grécia. Do jeito que a vida de Cunha e de Renan anda complicada, tudo o que eles querem é distância da badalação.

RSVP/ O senador Gim Argello (PTB-DF), se estivesse liberado, certamente estaria presente. Ele é ligado a Alexandre Pantazis, parente da noiva. Para quem não se lembra, Pantazis é aquele empresário milionário, que já foi filiado ao PTB de Gim e terminou acusado de vender trilhos de má qualidade para a Ferronorte.

Por falar em Gim…/ Seus amigos informam que ele está mais magro e chora todos os dias, por causa da condução coercitiva do filho e o receio de que também acabe preso. Aliás, a carceragem de Curitiba ganhou o apelido de Spa do Moro. Todos que passaram por lá saíram mais magros, inclusive Mônica Moura e João Santana.

Onaireves II/ Assim os deputados aliados ao governo se referem ao deputado Adail Carneiro, do PP do Ceará. Ele saiu do secretariado de Camilo Santana para votar a favor de Dilma na Câmara. Numa tacada só, traiu o governador, Dilma, Lula e ainda os irmãos Cid e Ciro Gomes. Onaireves, para quem não se lembra ou é jovem, foi o deputado que fez um jantar de apoio para Fernando Collor em 28 de setembro de 1992 e, no dia seguinte, votou a favor do impeachment.

E o Cunha, hein?/ Hoje, com o julgamento do Supremo Tribunal Federal, voltará ao foco.

A ordem unida de Michel

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A poucos dias de assumir a presidência da República, o vice presidente Michel Temer passou uma descompostura (bem ao seu estilo, quase imperceptível) no grupo mais próximo e desautorizou todos a falar sobre economia. Com o jeito educado que o caracteriza, Michel abriu a reunião do chamado “núcleo duro” anunciando que a única pessoa autorizada a falar sobre política econômica é o quase ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e, além dele, o futuro presidente da República. aos demais, resta apenas reforçar o que Temer e Meirelles disserem.

A “bronca” tem um objetivo claro: evitar que a presidente Dilma Rousseff, sempre de olho nos passos do vice, tente se antecipar a ele, de forma a boicotar ou se antecipar a ações que estão em planejamento no Palácio do Jaburu. O reajuste do Bolsa Família, dizem aliados de Temer, foi um desses projetos que veio sob encomenda para evitar que o vice pudesse elevar os valores pagos aos mais pobres.

Ayres, o nome
O vice-presidente Michel Temer não desistiu de nomear um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal para comandar a Justiça ou a Defesa. Ontem, jantou com o ex-ministro Carlos Ayres Britto, de quem é amigo. Sinal de que vai insistir.

Cunha contra Maia
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou a trabalhar contra a indicação de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para líder do governo Michel Temer na Câmara. São dois problemas: primeiro, Cunha prefere alguém que responda mais ao seu comando. Em segundo, Rodrigo é do Rio, onde o presidente da Câmara não pretende ver ninguém brilhando acima do PMDB.

Dúvida cruel
A presidente Dilma Rousseff foi alertada por alguns amigos que, em caso de impeachment, ela perderá a aposentadoria presidencial e os seguranças a que tem direito. Se renunciar, não perde esses benefícios. É algo a pensar. Porém, no momento, ela não cogita.

Realidade cruel
Apenas no final da semana passada a presidente passou a ter ciência de que seus dias no poder estão contados e que um governo Michel Temer, depois de ganhar fôlego, só terminará em 01 de janeiro de 2019.

CURTIDAS

Aproveita, querida/ Dilma vai aproveitar esses últimos dias para inaugurar casas populares e dar entrevistas. Hoje é a vez da BBC. Em sua equipe, há quem desconfie que, passada a posse de Temer, as falas da presidente afastada vão virar nota de rodapé.

Terra de Murici/ A ausência de Lula no 1 de maio foi lida por muitos como o gesto de “adeus, querida”. Ontem, a ida do ex-presidente a Brasília foi vista mais como uma ação para cuidar de si, depois da denúncia ao STF! Do que uma ajuda à presidente Dilma. Não é de hoje que alguns petistas de peso afirmam que Lula só pensa em si.

Ensaio geral/ O ex-deputado Geddel Vieira Lima acompanhou a reunião de Michel Temer com o presidente do PSDB, Aécio Neves. Já exercia ali o papel de articulador político do futuro governo Michel Temer.

Vem aí/ O vice-presidente Michel Temer vai mandar colocar uma tenda, com banheiro, café e água para os repórteres que fazem plantão no Palácio do Jaburu. Ufa!

Enviado do meu iPad

Parecer das contas antecipado

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A exposição do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, ontem, na comissão especial do impeachment no Senado, praticamente sepultou as esperanças do governo em relação às “pedaladas” fiscais de 2015. Enterrou ainda as apostas numa recomendação favorável à aprovação das contas do ano passado por parte do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). Essa era uma das estratégias do PT para tentar obter alguma chance de evitar os 54 votos pró-impeachment na fase posterior. Agora, comentam alguns petistas, a hora será de preparar o partido e a presidente Dilma Rousseff para o afastamento definitivo.

Quanto à proposta de novas eleições, até os petistas consideram que a presidente demorou demais para decidir sobre o tema. Se o fizer agora, avaliam representantes do PT, soará como um golpe contra o vice-presidente Michel Temer, que está a poucos dias de assumir o poder.

DEM na Educação
Depois de figurar entre as apostas para assumir o Ministério de Minas e Energia e Comunicações, o DEM ficou com Educação. O nome para o cargo é o do deputado Mendonça Filho, de Pernambuco (foto). A Bahia terá apenas um ministério, a Secretaria-Geral da Presidência da República, com Geddel Vieira Lima.

GSI e orçamento
Os militares não veem a hora da recriação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com status de Ministério. Em conversas reservadas, eles fazem chegar ao vice-presidente Michel Temer que essa pasta não representaria aumento de despesa, uma vez que é composta por pessoal das Forças Armadas da ativa.

Denúncia em Minas I
Prestes a ser denunciado por corrupção com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, iniciou as conversas preliminares com os responsáveis pela Operação Acrônimo para uma delação premiada. Independentemente do resultado, a denúncia contra os dois e contra executivos da Hyundai já está sendo digitada nos computadores dos investigadores.

Denúncia em Minas II
O governador responde por causa de uma portaria, que teria beneficiado a Hyundai. O advogado dele, Eugênio Pacceli, disse que a venda de portaria é absurda, porque a medida atendeu um setor inteiro e não apenas uma empresa. “Em relação a esse fato, não há crime algum”, disse. É por aí que a defesa pretende seguir.

CURTIDAS
Há vagas/ Com a transferência de presos da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para São José dos Pinhais, há espaço para novas prisões. É a Lava-Jato voltando a assombrar aqueles que até agora ficaram na penumbra.

Apelos a Michel I/ Assim como os tucanos, os deputados do PMDB têm reunião hoje para conversar sobre o governo Michel Temer. O grupo que apostou no vice quando o impeachment era um projeto incerto quer ser ouvido na escolha dos ministros.

Apelos a Michel II/ Jornalistas que fazem plantão na porta do Palácio do Jaburu têm passado maus bocados. Não há sequer um banheiro. No Alvorada, a estrutura foi montada nos tempos de Fernando Henrique Cardoso, depois que os profissionais credenciados apelaram para a secretária de imprensa, Ana Tavares, e o então vice-presidente, Marco Maciel.

Apelos a Michel III/ Num belo dia de plantão, os jornalistas pararam o carro do então vice-presidente na saída do Alvorada e explicaram a situação. Ele ouviu e, pouco tempo depois, lá estava o “comitê de imprensa”, com banheiro e telefone público. Fica a dica.

Enquanto isso, no Planalto…/ A recepção da tocha olímpica deve ser a última solenidade da presidente Dilma quanto às Olimpíadas do Rio. Será algo mais discreto do que o planejado lá atrás. Apesar dos apelos no comitê olímpico para que os movimentos pró e contra o impeachment evitem manifestações, neste momento do país, todo cuidado é pouco.

O recado de Dallagnol

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A entrevista da força-tarefa responsável pela operação Lava Jato afundou ainda mais o PT ao apresentar novas denúncias contra João Vaccari Neto e os marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Mas não ficou só aí. As declarações do procurador Deltan Dallagnol, que intercalaram a apresentação dos dados das acusações que pesam contra JOão Santana, Mônica e Vaccari Neto, representam um recado claro ao PMDB e seus aliados. “Mudança de governo não é caminho andado contra a corrupção”, afirmou Dallagnol. Ele reforçou ainda que “se não aproveitarmos esse momento, talvez passemos o resto das nossas vidas reclamando que o Brasil é um país corrupto”.
Dallagnol lembrou ainda que atualmente tanto as “pessoas vinculadas a partidos que querem o impeachment, quanto aquelas que não querem alegam perseguição política”. Para bons entendedores, o recado está dado: a Lava Jato permanecerá como um grande imponderável sobre o governo, seja Dilma, seja Temer. O contribuinte agradece.

Movimentos de maio

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Enquanto o vice-presidente Michel Temer prepara a largada de seu governo para meados de maio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trata de colar suas ações aos movimentos sociais ligados ao partido. A ordem é não perder a base com a qual ele tentará erguer uma oposição ferrenha ao futuro presidente. Até nas conversas sobre antecipação das eleições, Lula foi evasivo e disse que antes de adotar qualquer posição, precisaria conversar com os movimentos sociais.

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Para alguns lulistas de carteirinha, o sinal está dado: o petista prefere hoje entregar o governo a Michel Temer por dois anos e meio e usar esse período para tentar reconstruir o PT, de forma a assegurar uma maior competitividade eleitoral. E Dilma nisso tudo? Manterá a cena da mulher injustiçada. Cada qual no seu papel.

Em gestação

Uma das medidas que Michel Temer pretende adotar logo nos primeiros dias é um recadastramento dos beneficiários do Bolsa Família. Nada que afete o objetivo do programa. Apenas para identificar quem recebe o benefício fora dos critérios legais. Muitos já levaram ao vice informações de que, em alguns pontos do país, o projeto tinha um jeitão de “bolsa voto”.

Daniele e Mônica

Daniele Fontelles, sócia da agência de comunicação Pepper que fez delação premiada dentro da operação Acrônimo, teve muito mais a dizer do que Mônica Santana, presa pela Lava-Jato. Há quem diga que a lupa da Acrônimo sobre desvios de recursos do Ministério do Desenvolvimento para a campanha de Fernando Pimentel envolverá
outras agências.

Continhas

Muitos senadores que aparecem como indecisos nos levantamentos dos jornais sobre o placar do impeachment na Casa comentam à boca pequena que são favoráveis à continuidade do processo. Diante disso, a aposta é a de que os dois terços, 54 votos, já estarão garantidos na primeira fase.

Cunha, o necessário?

Nas coxias da Câmara, muitos dizem que o futuro presidente Michel Temer precisará do estilo Eduardo Cunha em seus primeiros dias de governo para fazer tramitar rapidamente medidas econômicas. A ideia é aprovar tudo antes do desfecho do processo contra o presidente da Casa chegar ao plenário.

CURTIDAS

E as vaias não param/ O deputado José Rocha ouviu duas sonoras reprimendas dia desses. Uma no aeroporto Luís Eduardo Magalhães e outra no Iate Clube de Salvador. Ele foi um voto a favor do governo no processo de impeachment de Dilma na Câmara.

Por falar em governo…/ Está cada vez mais comum os parlamentares conversarem sobre governo sempre com a ressalva: “Peraí, de qual governo você está falando, do que está de saída ou do que vai entrar?”

Sintomático/ Os ministros palacianos de Dilma, Jaques Wagner (foto) e Ricardo Berzoini, não fizeram qualquer investida no Senado para a busca de votos pró-Dilma. Os de Michel Temer estão a mil por hora.

Teatro/ Nos bastidores, os aliados da presidente Dilma Rousseff não escondem mais a angústia. Dizem que lutam no Senado a batalha perdida, mas não podem perder a pose.