De macacos e galhos

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  “Cada macaco no seu galho”, dizem os conservadores. “Cada macaco no meu galho”, contestam os subversivos. Eles querem mudar a ordem das coisas. Por acreditar que água parada apodrece, vão à luta. Provocam marolas, marolinhas e vagalhões. Com determinação e sorte, chegam lá. Mudar de galho não constitui novidade no português. As palavras passeiam pela frase com desenvoltura. A ordem direta vira inversa num […]

Curto e fácil

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Na língua vigora a lei do menor esforço. Em outras palavras: na comunicação do dia a dia, a preguiça fala mais alto. A regra vale para os numerais. Os locutores de rádio e TV quase apagaram os ordinais do vocabulário. Em vez deles, empregam os cardinais. Há exemplos. Ao se referirem à colocação do time no campeonato, evitam dizer que ele é o décimo quinto no ranking. […]

Pergunta de leitor

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Fico sempre na dúvida quanto à flexão verbal em textos como estes: Processos para atrair (ou atraírem) pessoas com as requeridas competências. Políticas e processos para moldar (ou moldarem) comportamentos. Singular ou plural? (Carla patrícia) Trata-se do infinitivo flexionado. O verbo, quando antecedido de preposição, ganha privilégios. Pode ou não flexionar-se. Em ambos os exemplos que você apresenta, aparece a preposição para. Ela lhe dá […]

A lição dos Cunhas

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“E provocação”, disseram parlamentares, juristas e gente como a gente. A razão: um mensaleiro e um economista foram indicados para comandar a análise do Código de Processo Civil (CPC). João Paulo Cunha, réu no processo que tramita no STF, presidiria a comissão. Eduardo Cunha ficaria com a relatoria. Sob pressão, ambos caíram fora. A passagem meteórica deixa uma lição. Nome próprio tem plural. Como os […]