Bem-vindo, Benvindo

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Bem-vindo se escreve com hífen. É com o tracinho que deve aparecer nas placas das cidades: Bem-vindo a João Pessoa. Bem-vindo ao Recife. Bem-vindo a Brasília. De vez em quando, o vocábulo vem juntinho. Aí tem outro significado. Benvindo é nome de gente. Não tem nada com mensagem de boas-vindas: Bem-vindo, Benvindo.

Fim ou final? Cada macaco no seu galho

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 “O fim chegou ao fim?”, perguntam leitores atentos. E explicam: “Parece que a palavra morreu e foi muito bem enterrada. No lugar da falecida, só dá final. Preste atenção. Na sexta-feira, deseja-se bom final de semana. Contado o último voto, o locutor anuncia que chegou o final da apuração. O juiz apita depois de 90 minutos de jogo. É o final da partida. E por […]

Formação de palavras: s, ç, z

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  O infinitivo na formação de palavras: 1. verbos terminados em -dir formam substantivos escritos com s: dividir (divisão), confundir (confusão), aludir (alusão), iludir (ilusão). 2. verbos terminados em -uzir formam substantivos terminados em -ção: seduzir (sedução), conduzir (condução), traduzir (tradução). 3. verbos terminados em -ar ora se grafam com s, ora com z. Por quê? A desinência formadora de verbos é -ar: martelo (martelar), […]

Grafia: g e j, s e z

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  1. Se o infinitivo tem j no nome, sempre que o gê soar, o j pede passagem: viajar (viajo, viaja, viajamos, viajam; que eu viaje, ele viaje, viajemos, viajem). 2. Se o infinitivo tem g no nome, sempre que o gê soar, o g ganha banda de música e tapete vermelho. Pra manter a pronúncia, se necessário, o g vira j: agir (ajo, age, […]

Hífen: sem

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Quando formam substantivos ou adjetivos, as três letrinhas (sem) gozam da inseparável companhia do hífen: sem-teto, sem-terra, sem-justiça, sem-Deus, sem-limite, sem-celular, sem-banco. Fora isso, grafam-se como as demais preposições do universo de Camões, Pessoa ou Machado: Saiu sem pedir licença. Sem dinheiro, nada de compras. O crime se classifica em culposo ou doloso. O doloso é o cometido sem intenção de matar. Olho vivo. Sem […]