Remoçando as W3

Publicado em Íntegra

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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           Bem faria o próximo governador se empenhasse a dinâmica de sua administração na revitalização das Avenidas W3 Norte e Sul. Trata-se aqui de um eixo de vital importância econômica e social não só para o Plano Piloto, mas para toda a grande Brasília e que tem sido mal direcionado ao longo de décadas.

          O renascimento dessas avenidas trará recursos preciosos para a capital, primeiramente irradiando seus benefícios para todas as áreas adjacentes, ajudando a alavancar também outras regiões distantes. Uma primeira providência, e que não custaria quase nada aos cofres públicos, seria deslocar o Eixão do Lazer, fechados aos domingos e feriados para as Avenidas W3 Norte e Sul.

         O fechamento dos eixos W3 levaria a população e todos os eventos que ali se realizam para esse novo eixo do lazer, criando oportunidades e incentivando novos negócios, ao mesmo tempo em que despertaria na comunidade uma maior atenção para essa esquecida área.

         Todos sabem que o comércio vive sobretudo graças à movimentação da população nesse local. O Eixo Rodoviário, como o próprio nome indica, poderia voltar a ter sua vocação preservada que é a de permitir a livre circulação de automóveis, interligando as pontas extremas do Plano Piloto, conforme idealizado pelos construtores da capital.

          Essa Mudança poderia, num primeiro momento, funcionar como um teste piloto, para que as autoridades e a população pudessem avaliar as consequências dessa mudança para o desenvolvimento das W3. Caso essa experiência desse certo, como acreditamos que dará, o passo seguinte seria um investimento pesado para a melhoria de toda a infraestrutura dessas avenidas, a começar por uma repaginação arquitetônica de toda essa via, capaz de trazê-la de volta aos seus dias de glória.

         Outra medida, que também pouco custaria aos cofres públicos da cidade, seria a adoção de incentivos, de ordem fiscal e outros, para que os proprietários desses imóveis aderissem ao movimento de renovação geral, através de gestos simples como a uniformização dos reclames nas fachadas de cada loja, a uniformização também dessas fachadas, de modo a preservar o conceito singelo e original da capital, acabando com a poluição visual, que tantos males causam à cidade e à saúde das pessoas.

         O poder público entraria nessa empreitada com obras pesadas de infraestrutura necessária interligando essas avenidas, dotando-as de iluminação adequada e segurança constante. Qualquer pesquisa realizada entre os proprietários e aqueles que possuem seus negócios instalados nas Avenidas W3 Norte e Sul tem mostrado que todos eles reclamam do abandono desses locais, da falta de iluminação, de segurança e calçadas uniformes.

         Também o replantio de árvores ao longo de todas essas avenidas traria conforto climático e ambiental valorizando, ainda mais esses espaços. Exemplos pelo mundo afora tem ensinado que a revitalização de antigas áreas das cidades gera benefícios incontáveis para a população e para a economia dessas metrópoles.

         Medidas desse porte, colocadas na prática em cidades como Nova York e Londres, mostram que, com poucos incentivos dos cofres públicos, é possível fazer renascer pontos essenciais dentro dos espaços urbanos. Os benefícios dessas medidas são incontáveis e se multiplicam pelo planeta.

         Aqui mesmo no Brasil, como é o caso do Rio de Janeiro, antigas áreas, como o cais do porto, depois que passaram por uma repaginação e modernização, voltaram a ganhar vida, fazendo com que essa cidade incorporasse, ao seu patrimônio, áreas que antes eram problemáticas e que traziam prejuízos aos moradores da própria metrópole.

 

A frase que foi pronunciada:

“Sempre foi fácil odiar e destruir. Construir e valorizar é muito mais difícil.”

Rainha Elizabeth II

Rainha Elizabeth II em seu casamento. Foto: Topical Press Agency/Getty Images

 

Manhã da saudade

Aos 37 anos, a escola Visconde de Cabo Frio, na L2 Norte, vai fazer um encontro no sábado entre famílias de alunos, ex-alunos e ex-funcionários. A ideia é reencontrar quem viu a instituição nascer, saber onde estão essas pessoas e o que fazem. Para provocar a memória, uma exposição de fotos será montada. O evento Manhã da Saudade, começa às 10h do dia 10, neste sábado.

Foto: cabofriodf.com

 

Kamikazes

Zebrinhas são o transporte coletivo sobre rodas mais rápido e confortável do Plano Piloto. Mas há alguns problemas. Não há paradas próprias e a velocidade que passam nos balões das entrequadas tira um lado do veículo do chão.

Foto: conteudo.ebc.com

Educação

Plataforma desenvolvida em parceria entre o Itaú Social e a Crossknowledge alcançou a marca de 140 mil usuários e mais de 80 mil certificados dos 50 cursos oferecidos gratuitamente. A iniciativa rendeu a medalha de prata do prêmio Brandon Hall – Excellence Awards 2022, na categoria “Melhor Avanço na Implementação de Tecnologia de Aprendizagem”.

Print: crossknowledge.com

História de Brasília

Na escola pública, a sala da diretoria é uma mesa jogada num corredor infecto, lamacento, caindo aos pedaços. As crianças não usam caderno dia de chuva. Á água molha tudo. (Publicada em 10.03.1962)

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