Em nome do inominável

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: Ana Volpe/Agência Senado

 

Quando um governo, sozinho e em pouco mais de dois anos de gestão, consegue o feito impensável e histórico de ter contra si a unanimidade dos produtores de ciência e de cultura de todo o país, é indício forte de que sua administração, além de prejudicial ao desenvolvimento da nação, possui um caráter reacionário, revelador, talvez, de uma má formação intelectual.

Pode ser também, quem sabe, decorrente de uma aversão típica esse tipo peculiar de governante decorrente de alguma ideologia política do tipo centralizadora, o antídoto ou remédio pode estar nas urnas e nas próximas eleições. Se for algum tipo de desvio psicológico, a situação adquire um certo grau de gravidade e só pode ser resolvido no âmbito da medicina.

De toda a forma, esse é o cenário atual que acomete tanto a classe artística como os cientistas e pesquisadores, praticamente, desde o primeiro dia de mandato do atual chefe do Executivo. A questão parece ter extrapolado o simples corte de verbas para essas importantes áreas do país, atingindo níveis de perseguição pessoal a uma classe de cidadãos que, normalmente, possui opiniões próprias e contundentes e muitas vezes contrárias a dos governos.

Mas, analisando a questão material do corte nos orçamentos para a ciência e cultura, o que se verifica, logo de saída, é que esses setores da vida nacional foram duramente penalizados, de uma forma jamais vista em outras épocas. A lista desses setores que sofreram cortes drásticos em seus orçamentos é extensa e reveladora de uma fase negra vivida tanto por pesquisadores como por artistas nas diversas áreas da cultura brasileira.

A frase que foi pronunciada:

“Para a maioria das pessoas, nenhuma notícia é uma boa notícia; para a imprensa, uma boa notícia não é uma notícia.”

Gloria Borger, jornalista americana, 1952

Gloria Borger. Foto: edition.cnn.com

Amanhã

Albertina era uma máquina supermoderna dos parques gráficos que imprimia em cores heliográficas. Isso há 60 anos. Vendo o desenvolvimento tecnológico, como você imagina que as notícias chegarão em 60 anos?

Países Unidos

Nenhuma vacina está pronta antes de 5 anos de testes. Tanto que anunciaram, aos quatro cantos do mundo, que a Janssen seria uma dose só e já estão ventilando ordens diversas. Outras vacinas não são aceitas em alguns países. Foi explicado que a razão não é a falta da eficácia contra o vírus. Quem pensou, não compreendeu. É impossível que o mundo se dobre dessa forma aceitando passaporte de uma vacina que não completou o ciclo de cientificidade. A Austrália já não aceita.

Foto: Sezer Ozger/Getty Images

À sorrelfa

De uma forma sorrateira, a China está se infiltrando em universidades para se apoderar de criações nascidas no mundo acadêmico. A NBC News anunciou que o professor chinês Bo Mao, da Universidade do Texas, foi acusado pelos promotores de pegar a tecnologia de uma start-up do Vale do Silício para entregar à Huawei, a rede de telecomunicações chinesa.

Foto: washingtontimes.com

Lamentável

Perto do setor inventado de galpões do Paranoá, está virando depósito de lixo. Mais umas semanas assim e a administração perderá o controle.

Como proteger

Divulguem a campanha do Ministério da Saúde ensinando as pessoas a tossir ou espirrar. Parece bobagem, mas veja, a seguir, a velocidade e o material orgânico espalhado no ambiente durante um espirro. E mais: O lenço não adianta, nem as mãos para aparar o espirro. Por uma razão simples: sem limpá-las com eficiência onde elas encostarem, levarão consigo o material espirrado. Só a dobra do braço funciona. Mas poucos sabem disso.

Boa ideia

Em legislação local, São Paulo obriga qualquer instituição comercial a doar água potável para quem solicitá-la. Excelente iniciativa!

Prevenção

Antes que a chuva chegue para ficar, seria sensato reforçar a tinta das faixas de pedestre. No Plano Piloto, as que ficam nas entrequadras estão em péssimo estado.

Foto: samambaiaempauta.com

História de Brasília

Há um ano, aproximadamente, falamos na numeração das quadras da W-3, e houve a promessa de que isto seria feito. Chegou-se a fazer um estudo procurando corrigir anormalidades, que tiveram resultados excelentes. (Publicada em 10/02/1962).

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