Em marcha acelerada para o abismo

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Gazeta do Povo/Arquivo

 

Antes só do que sozinho, já recomendava o filósofo de Mondubim, querendo, com essa máxima, dizer que em más companhias o indivíduo está sozinho em meio a feras e, por isso, é bem melhor ficar só, sob a proteção e a paz de sua própria consciência.
Vale para um indivíduo, como vale para um grupo. No caso, aqui, o conselho vai dirigido para as Forças Armadas, no sentido de não fugirem de suas atribuições constitucionais. Como estabelece o seu artigo 142, a função das Forças, mesmo estando sob a autoridade suprema do presidente da República, é a defesa da pátria, a garantia dos Poderes da República e, por iniciativa destes, a salvaguarda da lei e da ordem. Fora dessas atribuições legais, todo o resto caminha para a ilegalidade e, daí, para a insegurança e para conflitos desnecessários e perigosos.
Por certo, as experiências vivenciadas no período recente de nossa história, entre 1964 e 1985, ou seja, num espaço de 21 anos, já teriam sido demasiado caras à imagem dos militares perante a sociedade.
De proveitosa dessa experiência, talvez tenha sido a oportunidade de banimento do comunismo para fora das fronteiras do país, durante a fase de guerra fria. Ao custo, obviamente, de vidas e de desgastes para essas forças. De resto, o que parece estar acontecendo nesse momento da vida nacional, deveria fazer acender a luz amarela nos quartéis, alertando para os perigos que a infiltração de grande contingente de militares na administração pública e civil poderá trazer de malefícios e desgastes para os militares.
Mas, ao que parece de fato, é que esses brasileiros fardados já cruzaram o rubicão, numa decisão ousada e que certamente terá consequências arriscadas nesta travessia irrevogável das tênues fronteiras a separar as armas da política.
O que se tem até aqui, de certo, é que os obuses civis já começaram a ser lançados contra militares, vindos de todas as posições da sociedade. No Legislativo, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga os descaminhos das vacinas contra a covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), ao se referir genericamente ao que chamou de membros do lado podre das Forças Armadas, envolvidos nas tratativas suspeitas de compra de vacinas, atingiu, em cheio, os brios militares, que refutaram, em nota dura, as afirmações do político.
Mesmo o general Pazuello, ex-ministro da Saúde e militar da ativa, vem sendo posto sob fogo cruzado, acusado de negligência e demora na compra de vacinas. Membros destacados de dentro das Forças Armadas já começam a ver essa situação como danosa para a instituição.
Do Judiciário, quem se pronunciou sobre essa saída da caserna foi o, agora, ex-ministro e decano do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, para quem os militares devem permanecer nos quartéis, pois são uma força do Estado, e não do governo. Ao andar em companhia de Jair Bolsonaro, os militares já sabiam muito bem de quem se tratava e qual a sua folha corrida como antigo militar e que culminou com sua exclusão. Sabiam também o que pensava sobre ele, gente também de farda, como o ex-presidente Ernesto Geisel (1974 a 1979), que, em entrevista realizada em 1993, considerava que os militares deveriam ficar fora da política partidária, mas não da política, com P maiúsculo.
De lá para cá, o discurso nesse sentido pouco mudou. Talvez, as novas gerações de militares não tenham aprendido, ainda, que, em más companhias, pode-se ir a qualquer lugar, menos a bons lugares.
Pouquíssimo acerto
Quem quiser atestar a credibilidade dos institutos de pesquisa do Brasil deve visitar a biblioteca do Senado para olhar jornais de 2018 com os dados em primeira mão à época.
Charge do Sinfrônio
Vai e volta
Cinemas que faturavam com os preços mais que exorbitantes de pipocas, refrigerantes e com o valor da entrada penam durante a pandemia. Com preços justos, retomam as atividades com pouca adesão.
Foto: Getty Images
Ação
Um arraial que merece ajuda vai acontecer nos dias 6 e 7 de agosto no Jardim Botânico. Com venda limitada de tíquete, é bom correr! Na modalidade pega e leva, toda a verba arrecadada pelo Arraiá Campus Fidei será revertida para reformas na sede da instituição. Acesse o link a seguir para participar e comprar as guloseimas.

–> 🎉 ARRAIÁ CAMPUS FIDEI 🎉É com imensa alegria que queremos convidar todos vocês para o Arraiá Campus Fidei, nos dias 6 e 7 de Agosto 📍 Será um Arraiá no modo Drive Thru, para VOCÊ que faz questão de poder celebrar essa época do ano, mas de uma maneira segura para todos nós!

Os kits são vendidos antecipadamente através desse link aqui… corre e adquire o seu, porque as unidades são limitadas:
👉🏻 https://eventos.campusfidei.org.br/ 👈🏻
(E tem descontão na compra de 2 ou mais unidades hein!! ⚠️)

Confere aí na foto o tanto de comidas deliciosas que vem nesse kit… me diz se não é kit junino mais bem servido que você já viu por aí?! Vem celebrar com a gente!! 🥳

A retirada dos kits será no Instituto Campus Fidei, que será a nova sede da Rede de Missão, o lugar que Deus nos concedeu como o novo lugar de evangelização, aqui no Distrito Federal… mas se você não é de Brasília e ainda quiser contribuir de alguma forma, não se preocupe: envie uma mensagem para esse número aqui, que a gente conversa! 😉 E não deixem de divulgar!!

Nois conta cocês uai!
Anarriê 🎉🔥🌾

Batalha
Por falar em alimento, uma boa pedida para o espírito é o frei Gilson. Em tempos conturbados, vale conhecer esse evangelizador, que tem ganhado o mundo. Assista no link: O Evangelho não é uma imposição.
História de Brasília
O deputado Salvador Romano Lousaco foi espancado pela polícia na estação da Sorocabana, em Sorocaba. Nos casos de greve, a polícia sempre exorbita de suas funções, mas queremos lembrar, também, que nesse caso, o deputado exorbitou das imunidades do seu mandato. 
It's only fair to share...Share on Facebook
Facebook
Share on Google+
Google+
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin