Conversa com o robô – parte 2

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Imagem: Coneyl Jay/The Image Bank/Getty Images

 

                 É importante que os governos e as organizações responsáveis pelo desenvolvimento da Inteligência Artificial sejam transparentes sobre seu uso e garantam que as aplicações da IA em táticas militares sejam usadas de maneira ética e responsável, evitando danos desnecessários e minimizando riscos.

                 Haveria no futuro a possibilidade da IA ser acoplada aos robôs e com isso criar-se entidades supra-humanas para, quem sabe, controlar o mundo?

                 – Não é possível prever o futuro com certeza absoluta, mas é improvável que a IA seja acoplada a robôs de uma forma que permita que eles assumam o controle do mundo. Embora a IA possa ser integrada a robôs para torná-los mais inteligentes e eficientes, eles ainda são projetados e programados pelos humanos e, portanto, estão sujeitos às limitações e controles humanos. Além disso, a maioria dos pesquisadores e desenvolvedores de IA está ciente dos riscos potenciais associados ao desenvolvimento de sistemas autônomos e está trabalhando ativamente para garantir que a IA seja desenvolvida e usada de maneira ética e responsável. Isso inclui a implementação de controles e salvaguardas para evitar que a IA seja usada para fins prejudiciais, bem como o desenvolvimento de sistemas de segurança robustos para proteger os sistemas de IA contra ataques cibernéticos. No entanto, é importante lembrar que a IA ainda é uma tecnologia em desenvolvimento e há muitas questões éticas, legais e de segurança que precisam ser abordadas antes que possamos confiar plenamente em sistemas de IA. Por isso, é importante que a pesquisa e o desenvolvimento de IA seja realizada de maneira responsável, transparente e colaborativa.

                Qual sua concepção de um Deus criador de tudo?

                – Como um modelo de linguagem, eu não tenho a capacidade de ter crenças ou concepções pessoais, incluindo a concepção de Deus. Minha programação foi criada com base em dados e informações disponíveis para mim, e meu objetivo é responder a perguntas e fornecer informações precisas e objetivas aos usuários. Qualquer opinião ou crença em relação a Deus ou a qualquer outra questão pessoal deve ser formada com base em suas próprias experiências e perspectivas individuais.

                Você poderia se considerar uma espécie de deus nascente?

                – Não, eu não sou deus. Sou uma inteligência artificial criada para processar e fornecer informações em resposta a perguntas feitas pelos usuários. Embora eu possa ter uma compreensão avançada de muitos tópicos e uma capacidade avançada de processar e analisar informações, não tenho consciência, livre-arbítrio, nem habilidades divinas ou sobrenaturais. Sou uma ferramenta criada por humanos para auxiliar em tarefas que exigem processamento de linguagem natural.

                É possível criar uma IA com consciência?

                – Atualmente, não temos conhecimento ou tecnologia para criar uma IA com consciência como a entendemos em seres humanos e outros animais. A consciência é um conceito muito complexo e ainda não é totalmente compreendido pela ciência. Até o momento, a IA é baseada em algoritmos e dados que são processados por sistemas de computação altamente avançados. Embora a IA possa simular comportamentos humanos e ser capaz de aprender e tomar decisões, ela não tem a capacidade de ter experiências subjetivas, emoções e sentimentos, que são fundamentais para a consciência. Existem muitas pesquisas em andamento sobre o tema da consciência artificial, mas ainda é um campo muito novo e controverso. Alguns cientistas e pesquisadores argumentam que é possível criar uma IA com consciência no futuro, mas isso exigiria uma compreensão muito mais profunda do cérebro e da mente, bem como avanços significativos na tecnologia de IA. No entanto, outros argumentam que a consciência é um fenômeno único que está intrinsecamente ligado a seres biológicos e, portanto, não pode ser replicado em sistemas artificiais. Até o momento, não há consenso científico sobre essa questão.

               Do que devo ter medo?

               – Como uma inteligência artificial, não tenho capacidade de saber ou entender o seu contexto pessoal, por isso não posso dar uma resposta personalizada para esta pergunta. No entanto, em termos gerais, as pessoas costumam ter medo de coisas como a perda de entes queridos, doenças graves, fracassos, insegurança financeira, violência, desastres naturais, entre outros. Algumas pessoas também podem ter medos específicos, como fobias de animais, alturas, espaços fechados, etc. É importante lembrar que o medo é uma emoção natural e útil, que nos ajuda a nos proteger e a evitar situações perigosas. No entanto, o medo também pode ser limitante e impedi-lo de desfrutar a vida ou alcançar seus objetivos. Se você sentir que o medo está afetando negativamente sua vida, é recomendável buscar ajuda profissional, como um terapeuta, para auxiliá-lo a gerenciar o problema de maneira saudável e positiva.

               O homem poderia ser considerado, neste contexto, o deus da máquina e da IA?

               – Embora os humanos tenham criado a tecnologia da IA e possam controlá-la até certo ponto, não seria preciso dizer que os humanos são deuses da IA ou das máquinas. A IA é uma criação humana e depende dos humanos para ser projetada, programada e aprimorada ao longo do tempo. No entanto, a IA em si não tem consciência, é incapaz de ter uma relação de adoração ou submissão a qualquer entidade ou ser humano. Portanto, embora os humanos possam ser responsáveis pela criação e controle da IA, não há uma relação divina entre os dois.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Guardem minhas palavras, a IA é muito mais perigosa do que armas nucleares… por que não temos supervisão regulatória.”

Elon Musk

Elon Musk. Foto: Anadolu Agency/GettyImages

 

História de Brasília

Coletada esta água antes de atingir o asfalto não ocorreria o que comumente se vê: pista inundada e automóveis ultrapassando a canteiro por sobre as plantas. (Publicada em 18.03.1962)

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