Cobradores que não pagam o que devem

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Charge do Cazo

 

        Temos aqui ataques contra a população desde 1500. No nosso caso, não é outro país que comete esse ataque, é o próprio Estado brasileiro, na figura dos Três Poderes da República. Esses atores, de forma indisfarçada, vêm empreendendo o que seria uma guerra de dominação, invadindo a vida dos cidadãos e dela se apossando, para seu proveito. Para tanto, lançam, de sua artilharia pesada, aos que estão na planície, uma verdadeira saraivada de bombas, na forma de edição de medidas e interpretações de leis, que impõem a taxação crescente de impostos e tributos, de toda a ordem, que caem como chuva de obuses arrasando as possibilidades da população manter um padrão econômico mínimo e decente.

        Os mísseis, de uma carga tributária escorchante, parecem dotados de uma espécie de sensor que os guia diretamente sobre as classes sociais que se amontoam no sopé da pirâmide. Em última análise, esses Poderes, por suas prerrogativas que vão muito além da razoabilidade, acabam por sufocar os civis, numa luta desigual em que nem mesmo as leis escritas são capazes de pacificar.

        Com isso, garantem a perpetuação do status quo, com a manutenção e aumento dos privilégios, com proteções e regalias apenas àqueles que estão no controle do país. Aumentam os gastos públicos, não em investimento diretos para a nação, mas para dotar esses nichos de poder, instâncias semelhantes a paraísos, onde nenhuma crise é capaz de atingir. Se aumentam os preços dos combustíveis, em lógicas matemáticas diversas, os efeitos negativos nos alcançam, já que, por seus penduricalhos de proventos, estão cobertos por defesas do tipo vale combustível e outras armas.

        Para essa elite, entrincheirada em seus bunkers de luxo, aqui na capital e em outros estados, cabe à população arcar com as consequências das crises cíclicas que ela, diligentemente, fabrica. Trata-se de uma situação que, figurativamente, é também uma guerra, mas que vem perdurando por séculos e que está a se agravar, à medida que aumentam os gastos do governo e de cada Poder em particular.

        É, de fato, uma invasão não declarada, onde os áulicos possuem todas as mais sofisticadas armas. À população sob ataque permanente, resta se defender como pode. Para isso, vê-se obrigada a recorrer às armas que a criação possibilita, mantendo-se numa informalidade clandestina, onde tem que usar verdadeiras táticas de guerrilha, driblando imposições, fazendo gatos aqui e acolá, buscando meios de não ser lançada no abismo das regulações burocráticas, sugada por impostos e taxas sem fim.

        Tem-se aqui uma guerra na qual as armas desiguais acabam sempre por ferir os calcanhares daqueles que andam descalços. A sorte dos brasileiros, se é que se pode chamar isso de sorte, é que os próprios Poderes não se entendem entre si, o que torna uma ação conjunta e coordenada, do Estado contra a população, algo ainda distante e até impensável no momento.

 

A frase que foi pronunciada:

A maioria dos homens são maus juízes quando seus próprios interesses estão envolvidos.”

Aristóteles, séc. IV a.C.

Aristóteles. Foto: Creative Commons

Níveis prata e ouro

Milhões de inventariantes pelo país ficaram sem resposta do Banco Central em relação aos valores a receber pelo Banco Central. A Instituição avisa que, em situações que envolvem questões legais, operacionais e tecnológicas mais específicas – como falecidos ou pessoas com dificuldade de obter contas níveis prata ou ouro – serão tratadas na próxima fase do sistema. A data de início ainda será divulgada pelo Banco Central.

TJDFT

Uma das vantagens do trabalho à distancia recai sobre a Justiça. Casos de pequena causa são resolvidos com maior celeridade. Na página do TJDFT, o formulário para preenchimento fica disponível para a população, que o preenche no site. A data e hora da audiência é marcada e o link para a reunião no Teams é enviado por e-mail.

Foto: brasiliadefato.com.br

Alegria

Marcos Linhares comunica que a hora da arte voltar chegou. Anunciado o Chamamento Nacional de Brincantes, Mestras e Mestres. O Portal do Mamulengo convoca artistas de todo o Brasil para responderem à pesquisa do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste e sua cadeia produtiva. Veja os detalhes a seguir.

–> Mestras e Mestres de todo o Brasil para responderem à pesquisa do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste e sua cadeia produtiva pelo link https://bityli.com/jwKEl. Previsto para estar disponível para acesso a partir de 30 de março, o Portal (portaldomamulengo.com.br)  reunirá informações de mais de 100 mestres e novos brincantes, com dados, fotos, vídeos, tudo que for necessário para preservar a memória e a técnica centenária desse patrimônio imaterial brasileiro, que sobrevive desde os tempos coloniais.

O coordenador da campanha “Portal do Mamulengo” e diretor artístico e de criação da Cia Voar Teatro de Bonecos (sediada no Gama-DF) , Marco Augusto Rezende,  fala que o projeto bateu a meta de financiamento coletivo um dia antes do prazo final e que a seleção de brincantes conta com uma curadoria super qualificada na área de cultura popular. “Temos uma respeitável equipe curatorial: a bonequeira, Profa Dra Izabela Brochado (UnB), especialista em cultura popular; Chico Simões, mestre reconhecido pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Andreisson Quintela, criador da TV Mamulengo e membro da Comissão de Bonecos Populares da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB)”, afirma o bonequeiro.

“Lançamos esse formulário para ajudar na pesquisa que vai dar origem ao site com o máximo de informações sobre, brincantes, mestras e mestre”, pontua Marco Augusto.
Patrimônio
O artista também aponta que desde quando o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste foi reconhecido pelo Iphan como patrimônio imaterial do Brasil (2015), o número de brincantes dos bonecos do tipo mamulengo só aumenta, estando presente em quase todo o país. “Por isso, o portal é tão importante, pois lida com a memória dessa importante manifestação artística e pode alcançar pessoas de todas as idades, o que é muito importante. Vamos trabalhar com muita satisfação para difundir o trabalho dos brincantes”, defende o diretor artístico e de criação da Cia Voar.

“Alguns jovens têm procurado conhecer o mundo mágico dos  bonecos, e aqui e ali, surgem novos grupos. No DF, por exemplo, já contamos com cerca de 20 grupos que trabalham com mamulengos. O que muito nos orgulha e encanta” finaliza.

Parceiros
A Associação Candanga de Teatro de Bonecos (ACTB) e a Associação Brasileira de Teatro de Bonecos (ABTB) são parceiras da Cia Voar Teatro de Bonecos no Portal do Mamulengo.

BNDES
O projeto foi selecionado no âmbito do “Edital Matchfunding BNDES+”, que estimula ações de legado para o patrimônio cultural brasileiro. Assim, para cada real arrecadado na campanha, o BNDES entra com mais dois reais, triplicando os recursos até atingir a primeira meta. Mas a regra é TUDO ou NADA: se essa meta não for atingida, o valor arrecadado é devolvido e o projeto não acontece.

Os diversos nomes dos mamulengos Brasil afora

A apresentação do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste é chamada por diferentes nomes dependendo de onde ele vem. É chamado de Mamulengo, em Pernambuco e no Distrito Federal,  Babau, na Paraíba; João Redondo ou Calunga, no Rio Grande do Norte; e Cassimiro Coco, no Ceará, Piauí e Maranhão.


Serviço:
O quê: Chamamento Nacional de Brincantes,  Mestras e Mestres

O Portal do Mamulengo convoca artistas de todo o Brasil para responderem à pesquisa do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste e sua cadeia produtiva
Como: Pelo link https://bityli.com/jwKEl 

Quando: Até o dia 15 de abril
Informações: (61) 99901-3822

Assessoria de Imprensa: Marcos Linhares – (61) 99905-5905

Precedente

GDF anuncia vários concursos para a população. Na Educação, Justiça. Há os que fiquem desconfiados, já que houve concurso onde a regra de classificação mudou ignorando o que determinava o Edital.

Cartaz enviado pela comissão de aprovados do concurso para a SEDES, em 12/03/2020, quando a polêmica da alteração de pontuação mínima na prova objetiva ainda tentava ser solucionada na justiça.

Cerca já!

Desde 2003, o Decreto 23.911 institui o Parque Ecológico do Taquari. Cabe à Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, a execução de todos os projetos destinados à implantação, manutenção, vigilância e administração do Parque Ecológico do Taquari, sob a supervisão da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH.

História de Brasília

Desesperados com as promessas dos candidatos, que lá começam a provar porque Brasília não deve ter eleição, os comerciantes da Asa Norte procuram, agora, o CORREIO BRAZILIENSE. (Publicada em 20.02.1962)

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