Autor: Circe Cunha
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
com Circe Cunha e Mamfil
colunadoaricunha@gmail.com;
Até agora não se sabe a causa. Não há vítimas. O prédio foi evacuado.
Na página do tribunal há uma mensagem
“Conexão perdida. Verifique se o Qlik Sense está funcionando corretamente.
Se a sessão atingir o tempo limite por causa de inatividade, atualizar para continuar trabalhando.”
ARI CUNHA
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Enganam-se os políticos que acreditam ainda, que a cada novo salvo-conduto obtido junto aos tribunais, em cada uma das três instâncias, aumentam, na mesma proporção, suas chances de escapar da justiça e do julgamento popular. Pelo contrário, a cada drible dado nas cortes de justiça, à custa, é óbvio, dos mais caros e requisitados escritórios de advocacia do país, mais e mais aumenta, no seio da população, o sentimento de contrariedade e de decepção com seus representantes.
Em muitos casos recentes, esses sentimentos têm sido elevados para níveis da ofensa e, não raro, para a violência contra esses privilegiados e imputáveis. Nesses casos, as mídias sociais têm papel importante, não importando se os fatos são inflados por elementos fictícios ou não. Para uma parte da população, existe mesmo até um sentimento de caça aos políticos enrolados com a justiça.
Os últimos acontecimentos ocorridos na cidade de Bagé, envolvendo o ex-presidente Lula, dão uma mostra do que está acontecendo e pode vir a ocorrer daqui para frente. A questão é simples: a cada passo dado, por esses figurões, para fora do alcance da lei, mais a população se aproxima e passa a cercar esses personagens.
A razão é simples e antiga: os brasileiros, de um modo geral, passaram a repudiar manobras de todo o tipo, principalmente aquelas que visam conferir blindagem a determinados indivíduos. O alívio momentâneo dado por algumas decisões da justiça tem seu preço cobrado pelo cidadão. Não raro, esse preço é alto e tem sido cobrado em todo e qualquer lugar público onde esses políticos são flagrados em desfile.
Agressões e xingamentos e, agora, agressões físicas, têm ocorrido com cada vez mais frequência. Há um crescendo de insatisfação geral, sintomático e preocupante, mas que acaba revelando o grau de saturação existente entre os cidadãos e as principais lideranças políticas do país. Acreditar, nessa altura dos acontecimentos, que através do processo eleitoral, pela depuração do voto popular, penalidades e ilícitos sejam simplesmente perdoados ou extintos, é uma tolice e uma temeridade.
A nossa democracia vai, aos poucos, adquirindo características muito peculiares. Uma delas, é a transferência de sentimentos pessoais às personagens públicas, o que tem arrastado muitas manifestações para o campo das emoções. O mais racional e lógico, que seria afastar as chances desses políticos de se reelegerem nas urnas, não é ainda sequer cogitado. Muitos preferem odiar, agredir, ofender e manifestar sua raiva.
O homem cordial brasileiro entende que esse ainda é o melhor caminho para se livrar de pessoas indesejadas. O voto e a experiência mundial provam isso, que é a melhor solução e o melhor método sanitário.
A frase que foi pronunciada:
“O cérebro humano é como um chapéu de chuva: funciona melhor quando aberto.”
Walter Gropius
Pelo povo
Tramita no Senado o PLS 378/2015, que proíbe duas cobranças: a com assinatura básica e a com consumo mínimo. O consumidor só deve pagar o que efetivamente consome. É obvio, mas não é o que acontece. Mais uma vez o senador Reguffe age atendendo a expectativa popular. Realmente não é justo, moral nem honesto que seja cobrado o que não é consumido.
Pois é
Lasier Martins, senador pelo Rio Grande do Sul, faz uma pergunta interessante sobre as urnas eletrônicas. Diz o parlamentar: “Se até o sistema do Google e da Nasa já foram invadidos, assim como há hackers invadindo sistemas bancários todos os dias, como pode ser garantida a segurança do voto exclusivamente eletrônico?”
Números
Nosso país tem 473 mil urnas prontas para instalar a impressora de votos. No total, são 550 mil urnas. O problema é justamente o módulo impressor que não existe.
Marcante
Senador Magno Malta saiu com essa em uma reunião. Hoje eu estou assaltado pelo complexo de Suplicy: não sabe resumir nada.”
Átimo
Passageiros que aguardam o ônibus nas paradas entre o Varjão e o Paranoá são assaltados constantemente. De carro ou moto, os ladrões recolhem os pertences rapidamente e somem. Uma das paradas mais assaltadas fica na entrada da rua da Casa da Dinda, onde os trabalhadores também aguardam os filhos que chegam da escola.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O seu candidato, entretanto, sr. Waldemar Alcântara, médico e presidente de um partido político, está inteiramente fora de cogitação. Não preencheu as condições mínimas para o cargo. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
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É preciso reconhecer um fato: de uma década para cá, aprendemos muito mais sobre nossa república e sobre o funcionamento cambaleante de nossas instituições públicas do que nos últimos cento vinte de nossa história. E isso se deve, além do esforço de muitos brasileiros em implantar processos de transparência na gestão da máquina administrativa, ao trabalho da imprensa, reforçada hoje pela difusão das mídias sociais.
Em se tratando de malversação do dinheiro do pagador de impostos, o que temos aprendido até agora é que a condição essencial para o cometimento de seguidos atos de corrupção, além da abstinência total de princípios éticos, é que haja, por parte dos envolvidos, o necessário silêncio obsequioso, extraindo toda a verdade em torno do crime, escondendo o cadáver e apagando rastros. Mas, nem sempre isso é possível.
No nosso caso, em que a ficção tem ficado muito aquém da realidade cotidiana, esconder as provas de um ilícito aos olhos da população brasiliense tem sido tarefa árdua quando o que se tem em mãos é uma verdadeira montanha ciclópica.
Esse fato é justamente o que ocorre com o estádio Mané Garrincha e com o Centro Administrativo (Centrad), chamado de Buritinga. Esconder esses genuínos elefantes brancos dos cidadãos, que juntos sorveram compulsoriamente R$ 3 bilhões dos contribuintes, é tão inútil como dar-lhes utilidade apropriada às reais necessidades da população. Obviamente que os recursos torrados de forma insana nesses monstrengos não retornarão jamais aos cofres públicos. Boa parte deles, inclusive, foi parar no fundo da algibeira de muitos gestores ladinos.
Aos contribuintes ficaram, além do presente de grego sem valia, os prejuízos de monta. No caso do estádio fantasma, com 72 mil cadeiras vermelhas, erguido a um custo astronômico de R$ 1,6 bilhão, o valor gasto de forma superfaturada daria para construir uma dezena de hospitais de ponta por todo o Distrito Federal. Evitaria também o prejuízo anual de mais de R$ 6,4 milhões com sua manutenção.
O estádio, de longe o mais caro da Copa fatídica, é hoje um estorvo que o governo se esforça, ao limite, para empurrar para a iniciativa privada e um marco em concreto armado à desgovernança e ao mau uso do dinheiro público. Com sua arquitetura pouco inspirada e desrespeitosa ao entorno imediato, o estádio obsoleto restará como uma lembrança ruim, usando indecorosamente o nome de Garrincha, o anjo das pernas tortas.
Também o Buritinga, um gigante inútil que ocupa um terreno de 182 mil metros quadrados, construído para abrigar mais de 13 mil servidores do GDF e que sozinho consumiu mais de R$ 1 bilhão, entrou na mira das preocupações do atual governo, que já estuda a possibilidade de anular todo o acordo com a concessionária da obra.
Pelo andamento do processo, não será surpresa que venha ser descartado também, vindo a se juntar ao conjunto de obras desnecessárias e suspeitas, cuja a finalidade maior sempre foi carrear recursos públicos para os mesmos grupos políticos que há décadas infelicitam e desconsideram a população. Os mesmos que agora ensaiam voltar ao Buriti, repaginados.
A frase que foi pronunciada:
“Nasci para vencer três males extremos: a tirania, os sofismas e a hipocrisia.”
Giovanni Domenico Campanella, Paris 1689
Fim da Nota Legal?
Onde foram parar os créditos do Nota Legal ninguém sabe. Nenhuma nota consta no sistema e as reclamações feitas não são consideradas. É o que parece já que o contribuinte fica sem retorno às solicitações.
Descaso total
Depois do último lançamento no IPVA e IPTU o saldo continua zerado e praticamente todas as notas consultadas precisam ser reclamadas. O novo sistema de notas fiscais com QRCODE permite que o contribuinte consulte a existência e a veracidade da nota acessando o site da fazenda do GDF. É estranho porque, ao consultar, o contribuinte verifica que a nota existe, está no sistema, mas os créditos que revertem ao cidadão não aparecem. Para onde foram?
Consome dor
É uma pena! Ao reconhecer tanta coisa estranha, o cidadão obviamente passa a ver o programa e a Fazenda com desconfiança e acha que de nada adianta persistir nas reclamações, porque aparentemente os créditos a que tem direito foram “abduzidos” pelos sistemas recheados de problemas.
Anti-Midas
Vamos ver se os leitores nos contam se o Nota Saúde Legal, também criado pelo então deputado Reguffe, funciona. Queira Deus que a Câmara Legislativa não toque nesse programa.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Estará novamente hoje em Brasília o governador Parsifal Barroso, do Ceará. É a sexta vez que vem ao Distrito Federal, tratar da nomeação do novo presidente do Banco do Nordeste. (Publicado em 18.10.1961)
ARI CUNHA
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Em qualquer relação que se organize para elencar os principais fatores que contribuem hoje, efetivamente para a formação do chamado Custo Brasil, ao lado de elementos como as péssimas infraestruturas e um emaranhado de impostos e tributos irão aparecer, também no topo da lista, o sofrível quadro partidário. São dezenas de legendas de aluguel, repletas de políticos das mais diversas tendências, mas que, ao fim ao cabo, buscam, por meio da representação popular, imiscuir-se na administração pública apenas para obtenção de lucros fáceis e rápidos para si e membros de seu grupo.
Em outras palavras, os prejuízos advindos da baixíssima qualidade de nossos representantes junto ao Estado, contribuem, cada um ao seu modo, para solapar os pilares do desenvolvimento nacional, corroendo sua sustentação e provocando uma fadiga generalizada em todo o sistema.
A guisa de exemplo, ao relacionar a elevada corrupção administrativa pública como um dos elementos que concorrem para o Custo Brasil, a primeira leitura que se pode inferir dessa afirmação é que as indicações partidárias, para o preenchimento dos mais altos cargos de gestão administrativa do Estado estão enfeixadas nas mãos dos partidos políticos, mormente de suas lideranças, que indicam esses nomes, dentro do conceito de mão dupla de loteamento político da máquina em troca de apoio ao governo de plantão.
Apenas por essa característica, muito peculiar à nossa cultura, ao qual estudiosos denominam presidencialismo de coalizão, dá para entender não só os entraves antepostos à administração do Estado, mas explica por que muitos desses nomes, invariavelmente, acabam estampados nas manchetes dos jornais.
Nesse sentido, em qualquer direção que se analise os elementos do Custo Brasil, lá estará explícito ou não o elemento político, encrustado e parasitário, concorrendo para sua desvirtuação. O déficit público elevado, a burocracia excessiva, a cartelização da economia, a alta carga tributária ou os custos trabalhistas, todos eles, responsáveis pelo nosso atraso secular, possuem não só sustentação direta do mundo político, mas subsistem graças à indiferença com que encaram esses problemas.
Mesmo nos elementos como a legislação fiscal complexa, a insegurança jurídica, o alto custo dos insumos como a energia, podem ser encontrados a digital impressa da política nacional. Isso sem falar na baixa qualidade educacional e a falta de mão de obra qualificada, todas decorrentes da pouca ou nenhuma vontade por parte das principais lideranças políticas do país em mudar esse quadro desolador.
O fato mais aterrador é que existe um diagnóstico preciso e antigo das causas que induzem o Custo Brasil. O que parece não existir são atores com atributos à altura do desafio para mudar esse estado de coisas. Na realidade a retirada desses empecilhos para o país deslanchar colocaria em xeque a própria existência de grande parte de nossa classe política, abrigada a séculos à sombra frondosa de um Estado rendido.
Frase que foi pronunciada:
“Lamentavelmente, Lula se corrompeu. Embora a defesa insista no ato de ofício para configuração do crime de corrupção, vale lembrar que essa questão já foi superada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Mensalão.”
Procurador Mauricio Gerum, do Ministério Público Federal (MPF)
Rybená
No portal da UniCEUB, o internauta surdo pode compreender as informações pelo Rybená. Essa solução foi criada em 2003 pelo DFJUG – Grupo de Usuários Java do DF, em parceria com o Instituto CTS. A ideia era criar um celular para surdos. Nem sempre quem não ouve sabe ler. O natural é a linguagem de sinais.
Modernidade
Novidade em Nagasaki, a cidade da bomba atômica. Os idosos do local deram um jeitinho para driblar a solidão. Com os filhos sempre ocupados lutando pela sobrevivência, casas sempre vazias, resolveram praticar atos ilícitos para ir para a cadeia. Lá recebem alimentação balanceada, ficam em um ambiente seguro, agradável, têm atendimento próprio para a idade e fazem novas amizades.
Muito bom
Chico Sant’Anna é administrador de um grupo no Whatsapp com vários jornalistas da cidade. As pautas batem de mão e mão e a velocidade das notícias é incrível. Inscritas as mais variadas mídias como: Radar Santa Maria, Blog do Mercúccio, Notícias da Ceilândia, Gama, Guará.
Lástima
Um cartão de Natal postado no dia 5 de dezembro em Connecticut chegou no dia 21 de março no destino em Brasília. Correios, quem te viu e quem te vê.
Interventor
Nomeado pelo Papa Francisco como administrador apostólico da Diocese de Formosa (GO), o arcebispo de Uberaba (MG), dom Paulo Mendes Peixoto, está em Brasília. Já repetia o filósofo de Mondubim: Deus inventou a fé e os homens a religião.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Carta anônima do Senado fala no concurso que deveria se realizar naquela casa do Congresso. Carta anônima, eu jogo na cesta. Quem não tem coragem de dizer o que vê de errado, que fique calado. Volte, querendo, mas em forma de gente. (Publicado em 17.10.1961).
ARI CUNHA
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Não é por acaso que as consequências mais visíveis e nefastas, advindas com a açodada e suspeita emancipação política da capital, recaem invariavelmente sobre questões urbanas, mais precisamente sobre o parcelamento e alienação de terras públicas no Distrito Federal.
Por trás da proposta que brandia a maioridade política de Brasília, se escondiam, naquela ocasião, e ainda se amoitam hoje, as mais vivaldinas intenções, centradas unicamente na valorização estratosférica e artificial dos terrenos centrais da cidade, transformados em moedas de troca no toma lá, dá cá, da política nanica local. Em outras palavras, a emancipação do DF foi feita sob medida para caber, dentro dela, especuladores, invasores, grileiros, empreiteiros gananciosos, políticos sem lastro ético e outros aventureiros.
Ao longo desse tempo, cada um, ao seu modo, cuidou de jogar sua pá de cal no planejamento urbano, tomado, desde logo, como empecilho técnico às ambições desmedidas. Com a decisão tomada agora pelos 20 desembargadores do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, favorecendo, em definitivo, a expansão das quadras 500 do Setor Sudoeste, mais um capítulo desse lento processo de desfiguração da capital vai se desdobrando diante de todos. Com a libração dessa área central, dezenas de novos prédios, de seis pavimentos, com quadras comerciais, abrigando aproximadamente mais 3 mil moradores, irão adensar ainda mais aquele bairro, ocasionando um conjunto problemas que, obviamente, só serão resolvidos a posteriori, quando a situação for de fato consumada e irreversível.
Estranha que, em questões delicadas como essa, tenha sido um órgão do Judiciário o foro escolhido para firmar o estabelecimento de um gigantesco conjunto habitacional, quando o bom senso indica que essa medida deveria ser decidida por urbanistas, arquitetos e especialistas em questões urbanas, a quem competiria analisar e aprovar o assentamento de novas populações em áreas já densas e repletas de problemas de infraestrutura, que, desde a sua origem, foram sequer sanadas à contento. Para aqueles que vieram para essa capital, não em busca de lugar para si a para sua família, mas para fazer fortuna fácil e rápida, esse pode parecer um problema menor e sem importância, afinal a maioria das cidades do país sabe sequer o que significa planejamento urbano. Mas para aqueles que vieram construir essa cidade, a desfiguração paulatina da capital já atingiu as raias do absurdo e deve cessar de imediato, ao menos em nome do futuro.
A frase que não foi pronunciada:
“A ânsia dos brasileiros não é só pela prisão dos corruptos. É pela volta do que foi retirado dos cofres públicos e a boa gestão dos recursos.”
Leitor
A CLDF finge ignorar que a escala de decibéis é logarítmica, e, portanto, passar o nível de ruído de 55 para 65 db será muito mais do que 20 %, será algo como dobrar a intensidade de ruído. As pessoas precisam ter direito ao descanso, para estudar, trabalhar, fazer cirurgias e pilotar aviões, devidamente descansados no outro dia. Isto também é cultura. Aliás, esta mudança, além de favorecer o tráfico de drogas nas festas rave, é contra os estudos da ABNT, em sua norma NBR 10.152, afirma o leitor José Rabelo. Veja no Blog do Ari Cunha as normas para ruído descritas pela ABNT.
Link para normas ABNT: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-content/uploads/2015/02/NBR_10152-1987-Conforto-Ac_stico.pdf
Prata da casa
O sabor que os brasilienses amam agora está ultrapassando as fronteiras do Centro-Oeste. O Café do Sítio chegou a Tocantins. Além de Palmas, outros municípios no interior do estado passam a receber o café fabricado aqui no DF. E os planos estão cada vez maiores! A empresa ainda está investindo em automação e aumento da quantidade de equipamentos de estocagem e transportadores de café, entre outras ações.
Anvisa
Com a aproximação da Semana Santa, a Anvisa lembra pontos importantes na escolha dos peixes que irão resguardar os consumidores de qualquer problema na saúde: o local e a higiene onde o peixe é vendido precisam ser observados; se os peixes estão acondicionados corretamente na temperatura certa; se a origem do pescado é segura e se o rótulo traz o nome, endereço do fabricante, validade e selo do serviço de inspeção municipal, estadual ou federal (SIF). Indica a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Como o percurso normalmente é pequeno, as empresas particulares e oficiais bem que podiam deixar de cobrar passagens para as crianças no horário escolar. (Publicado em 17.10.1961)
ARI CUNHA
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Vergonha (para aqueles que de fato sentem) talvez seja a palavra que melhor expresse a sensação provocada pela visita do ex-presidente Lula e sua trupe a cidade fronteiriça gaúcha de Bagé. Mais do que palavras, os diversos vídeos postados na rede falam por si. Enxotado por uma multidão de pequenos agricultores que gritava enfurecida palavras de ordem, exigindo sua prisão imediata, Lula, no seu torpor, talvez não tenha se dado conta ainda, mas seus dias de fausto parecem ir se dissolvendo diante de todos.
A correção de percurso, que poderia ser adotada nos distantes dias daquele junho de 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, não foi feito. O navio partidário, que nos melhores tempos petistas chegou a ser um verdadeiro transatlântico, pelo tamanho e variedade da tripulação a bordo, vai hoje indo a pique juntamente com seu comandante, indiferente ao mar revolto que se forma em torno.
Por questões que só o personalismo esclarece, a saída de Lula do cenário político retira a escada do partido, que passa a vagar solto no ar, como uma legenda nanica. Sem o lulismo, construído com o dinheiro farto do marketing político nos tempos de glória, o petismo vai de encontro a seu ocaso. Um bageense, perguntado sobre o episódio constrangedor de ver uma cidade escorraçando um ex-presidente, resumiu a situação com a frase: “já que as autoridades não retiram um condenado em segunda instância pela justiça de circulação, cabe aos cidadãos de bem e indignados fazer esse trabalho.” Encurralado dentro da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), onde os convidados aguardavam seu discurso, foi necessário a intervenção das forças de polícia para retirar o palestrante em segurança, ameaçado pela multidão que havia fechado as principais saídas da cidade.
Situações vexatórias como essa decorrem justamente de iniciativas propostas lá atrás, quando, do alto de sua popularidade, Lula pregava frequentemente a cizânia nos seus discursos como o mote “nos contra eles”. Hoje não faz diferente, classificando de direita e de fascistas, todos aqueles que não comungam com sua cartilha. Especialistas nessas confusões garantem que a recepção hostil em Bagé irá se repetir em outros cantos do país por onde a caravana passar.
Pelo tamanho da confusão naquela terra de agricultores, dá para prever que a safra que Lula está colhendo agora com as mãos, corresponde, exatamente, àquela que plantou com os pés.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca ouvi falar de nenhum outro país onde juízes ou parlamentares tenham feito uso de sua posição a este nível, para beneficiar a si próprios e enriquecer.”
Göran Lambertz, da Suprema Corte sueca.
Outro nível
São muitas as reclamações sobre o atendimento médico particular em Brasília. O alto preço das consultas, atrasos no atendimento e, principalmente, a falta de atenção com o paciente. Exceção para essa regra é o Dr. Edson Saraiva. Além de o paciente ser ouvido, há sempre um tempo reservado para responder as dúvidas por e-mail.
Receita
Deltan Dallagnol dá o recado. Avisa que o período após as eleições também promete ser conturbado, com o risco de políticos aprovarem uma anistia de última hora. Contudo, o maior desafio ao povo brasileiro é escolher deputados federais e senadores que estejam comprometidos com a mudança desse quadro. Após quatro anos, o voto consciente é nossa melhor chance de virar o jogo contra a corrupção.
Eneida Orbage
A editora Trampolim caprichou na capa do livro Vida de Delegada. Um batom e uma bala de revolver, quase no mesmo formato. A imagem descortina a experiência de 12 delegadas da PCDF. Dra. Eneida foi uma excelente delegada no Lago Norte. São histórias cativantes contadas numa linguagem fluente. Bom livro para ler no fim de semana.
Nota de pesar
Inês Lobo, ex-presidente da Casa do Candango, faleceu. Hoje, no obituário do Correio Braziliense, vai ser divulgado o detalhe da missa. Nossos sentimentos à família pela perda irreparável. Dona Inês era daquelas amigas com quem podia se contar a qualquer momento. Uma pessoa rara.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As crianças em Taguatinga enfrentam tremendas dificuldades, pela falta de transporte para as escolas. Ademais, não desfrutam de abatimento, o que é concedido em todas as cidades. (Publicado em 17.10.1961)
O livro conta a trajetória do Jornal do Brasil, da fundação, em 1891, até o fim da fase impressa, em 2010. As relações com os governos, o apogeu entre o fim dos anos 50 e o ano 2000, quando sucumbiu a uma crise financeira que se arrastava há 20 anos. As grandes reportagens, os grandes nomes.
ARI CUNHA
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Especialistas em questões de segurança pública apontam a cidade do Rio de Janeiro como o laboratório mais bem montado para se entender, ao vivo, o fenômeno da violência que assola igualmente todo o país. Estudar, de perto, o desenrolar diário dos acontecimentos, entendê-los, desde sua origem, buscando para esse problema, se possível, o auxílio das mais diversas ciências humanas, inclusive daquelas que explicam os fatores políticos enredados nesses casos. Estas estão entre as sugestões para se ter, ao menos, algumas alternativas que apontem para uma saída satisfatória que acabe ou diminua esse flagelo local e nacional. Num ponto, todos concordam: a questão é premente e exige medidas urgentes e bem estruturadas.
A intervenção militar na área de segurança, medida que, por ter sido adotada com urgência urgentíssima, deixou de fora os requisitos necessários à uma boa estratégia, inclusive de âmbito militar, agora amarga insana oposição das mais diversas frentes, principalmente do pessoal ligado aos direitos humanos e aos movimentos sociais. Militares que agem em guerra agora são reféns dos direitos humanos que nunca são das vítimas.
Outra variante que jogou contra a intervenção afoita é que ela foi imposta sob as luzes de um ano eleitoral dos mais difíceis das últimas décadas, com a exacerbação desmedida dos ânimos e radicalização feroz de posições.
Para as esquerdas, esfriadas pela ducha de água fria das operações da Polícia Federal e do Ministério Público, o aparecimento súbito dos militares nas áreas conflagradas do Rio de Janeiro trouxe não só um novo alento para algumas bandeiras desse campo, mas tem servido para incentivar e lançar as comunidades mais carentes na linha de frente contra os militares, apontados, nesses episódios, como obedientes defensores da direita e dos seus privilégios.
Trata-se aqui da mais irresponsável das acusações, e que pode gerar consequências ainda mais danosas para esse dolorido processo. Esse tipo de oportunismo político, que no passado uniu nas mesmas celas bandidos comuns e presos contra o regime, acabou favorecendo o aparecimento justamente do crime organizado, que hoje infelicita o país de Norte a Sul.
Ao lançar comunidades inteiras contra os órgãos de segurança, o que esses novos atores políticos estão fazendo agora é repetir aqueles feitos danosos à sociedade no passado, com outros ingredientes ainda mais perigosos e que podem resultar num estado de confronto aberto semelhante ao ocorrido em outras cidades do Continente.
É preciso entender que chegar as eleições com esse tipo de bandeira, jogando com a vida das pessoas, com o futuro da cidade e do país, é demais para qualquer partido político, mesmo esses que parecem ter perdido a cabeça e a razão.
A frase que foi pronunciada:
“Não há nenhuma coisa que tenha um pontinho de violência. ‘Cidade de Deus’ é um pontinho de violência? É a realidade, é a vida real, está na condição humana.”
Martin Scorsese
Fórum
Vila cidadã e a feira do Fórum da Água atraíram 15 mil pessoas. Aprender enquanto brinca é o segredo para a meninada querer estar presente. Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente, está bem animado com a troca de experiências internacionais sobre a água. São muitas as novidades viáveis para o Brasil adotar.
Novidade
Também o Fórum Alternativo da Água marcará presença no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade para discutir temas como acesso à água, mudanças climáticas, saúde e segurança alimentar, impacto das crises hídricas e desastres ambientais.
Convergir
Volta novamente a discussão sobre a criação do Sistema Único de Segurança Pública. O assunto voltou à pauta da Câmara dos Deputados. Não se sabe se por causa das eleições ou por vontade de melhorar a situação caótica. Certo é que há décadas o assunto nunca vingou. Projetos de Lei flutuam no ar enquanto tiros acertam a população.
Para agir
A proposta do Sistema Único de Segurança Pública, além de focar na integração dos dados, tem como objetivo a consonância estratégica entre os órgãos de segurança pública. Seria o ideal, se não houvesse parte podre na maçã e intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
O emboloramento mental em que se encontram os altos funcionários residentes no Rio, seria uma razão para que o cel. Dagoberto tivesse escritório em Brasília, onde o DCT poderia fazer uma experiência piloto de um serviço bem feito. (Publicado em 17.10.1961)
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Desmobilizada pela imposição dos fatos e da ética, a esquerda, ou pelo menos o que parece ter sobrado dela, encontrou agora no cadáver da vereadora do PSol, Marielle Franco, mais um palanque de onde pode esbravejar contra a intervenção militar na área de segurança do Rio de Janeiro, já transformada, desde o primeiro momento, em bandeira de muitos oportunistas contra quaisquer ações do Estado, sejam elas corretas ou não.
A questão central aqui é aproveitar qualquer boia flutuadora para manter essa turma respirando na linha d’água. Pelo o que se tem ouvido, visto e lido até aqui, nos diversos discursos que ganharam vida com o crime hediondo, o tiro que ceivou a vida da parlamentar partiu da linha de frente dos interventores fardados.
Deputada por Brasília, que tem chamado a atenção mais por seus discursos panfletários e sem lógica do que pela atuação profissional equilibrada em favor dos brasilienses, não perdeu a oportunidade, com a plateia formada, afirmou, sem constrangimento: “eles apontaram os fuzis para Marielle Franco”, numa clara alusão aos militares.
Obviamente que quando os verdadeiros culpados vierem a lume, será preciso buscar, em nossas tragédias diárias, novos culpados pelo naufrágio moral das esquerdas. De certo que a situação de extrema violência, diuturnamente experimentada pela população do Rio de Janeiro, ainda está longe de ser resolvida, e não se podendo descartar o recrudescimento das ações militares, tão logo comecem a tombar os primeiros recrutas fardados, vítimas de emboscadas e outras armadilhas montadas pela bandidagem.
Enquanto se buscam os responsáveis onde, de antemão, já se sabe, não estarão, as forças do crime organizado, formado falanges que englobam traficantes, milícias, contrabandistas, organizações e cartéis do crime, espalhados por todo o país e pelas fronteiras, prosseguem e intensificam a cada dia suas ações vis.
Agem, favorecidos tanto pelo vácuo de reações mais duras por parte do Estado, como pelo conluio silencioso de muitas autoridades. Nessa guerra insana, em que até ideologias políticas são lançadas, sem pudor, no campo de batalha, o inimigo real se fortalece com a cisão de todos e prossegue avançando. A execução de um político, em pleno exercício do poder e de posse de mais de 40 mil votos, expõe e estende esse atentado para além das ocorrências formais da polícia e passa a exigir uma investigação federal que, pelo menos, esclareça se esse crime representa ou não uma escalada desses grupos de bandidos rumo ao controle de parte do Estado. Caso essa hipótese venha a se confirmar, não será exagero dizer que estamos entrando em outro patamar de conflito que pode nos igualar à países do Continente, envoltos em longos conflitos com grupos guerrilheiros.
Em texto claro e incisivo, Fernando Gomide, da Associação Brasiliense de Amparo ao Fibrocístico, aborda os episódios de manifestações contaminadas pela divisão político-ideológica que tem dominado o país. Além de muitos outros aspectos, que merecem uma análise muito mais profunda, Gomide aborda os direitos humanos, um tema absolutamente relevante, que tem uma imagem distorcida pela maioria das pessoas, sendo essa desinformação explorada política e eleitoralmente.
Os direitos humanos, defende Gomide, não podem ser capturados nem pela direita nem pela esquerda. São na realidade uma conquista, um processo marcado por avanços históricos na evolução de todas as sociedades, a construção da consciência coletiva na luta pela liberdade e da dignidade como valores inalienáveis da humanidade. Assim, neles estão englobados não apenas “os direitos dos bandidos” como querem fazer crer alguns, seja por ignorância seja por oportunismo. São humanos não apenas o direito de não ser torturado ou morto, seja qual for o crime supostamente cometido, mas também é direito humano o acesso à saúde, a educação, a moradia e ao trabalho digno.
É sintomático e também preocupante o conceito de direitos humanos a ativistas de esquerda. Essa impressão ajuda a construir o estereótipo igualmente equivocado de que a direita é representada por uma gente elitista insensível e que só pensa no próprio umbigo.
O fato é que a violação a estes direitos, continua Gomide em sua missiva, especialmente tortura e assassinatos, acontecem com devastadora frequência entre a população mais pobre. Marielle, moradora da Favela da Maré, foi apenas uma das milhares de pessoas que convivem diariamente com essa realidade.
Enquanto isso, outra parcela da população, pressionada pelo medo da violência que a cada dia chega mais perto de sua sala de estar, prefere a solução mais fácil: a de que bandido bom é o bandido morto. “Que nos inspire não apenas no combate ao crime e à violência, mas à compreensão dos perigos do caminho que estamos trilhando, nos tornando uma sociedade cada vez mais dividida e intolerante”. Termina Gomide em sua correspondência sintonizada com esta coluna.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca ouvi falar de nenhum outro país onde juízes ou parlamentares tenham feito uso de sua posição a este nível, para beneficiar a si próprios e enriquecer.”
Göran Lambertz, da Suprema Corte sueca.
FMA
Hoje começa em Brasília o 8º Fórum Mundial da Água (FMA). O evento é organizado pelo Conselho Mundial da Água. As expectativas são altas. Esperam-se 40 mil visitantes e sete mil congressistas de diversos países. Veja a programação completa buscando no Google, Blog do Ari Cunha.
Link para o site: http://www.worldwaterforum8.org/
Leitor
Hermes Albuquerque registra seu apreço e apoio total à ministra Cármen Lucia. Diz na mensagem: Presidente do Superior Tribunal Federal, Sr.ª Carmen Lúcia, Vossa excelência tem apoio irrestrito de 90% dos brasileiros. Sua firme posição nos honra. Que seus adversários tenham em mente que “Guerreiros só se curvam para cumprimentar”.
Receita
Deltan Dallagnol dá o recado. Avisa que o período após as eleições também promete ser conturbado, com o risco de políticos aprovarem uma anistia de última hora. Contudo, o maior desafio ao povo brasileiro é escolher deputados federais e senadores que estejam comprometidos com a mudança desse quadro. Após quatro anos, o voto consciente é nossa melhor chance de virar o jogo contra a corrupção.
Sem proteção
Um posto policial inaugurando no CA do Lago Norte, com pompa e circunstância, não foi capaz de capturar os ladrões que assaltavam a QL 1 na sexta-feira. Há 4 minutos do local, os policiais só apareceram 40 minutos depois.
Pior
Moradores lembram como era difícil o atendimento no Hospital do Gama e pensam que eram felizes e não sabiam. Agora, se quiserem ser atendidos precisam despencar para o Goiás.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
A notícia confirmando a nomeação do cel. Dagoberto Rodrigues para a direção geral do DCT é uma esperança de melhor organização para a mais desmoralizada repartição do Brasil. (Publicado em 17.10.1961)
ARI CUNHA
Visto, lido e ouvido
Desde 1960
colunadoaricunha@gmail.com;
com Circe Cunha e Mamfil
Quando o assunto é o gasto público com a máquina administrativa do Estado, a primeira constatação que surge é que, de todas as variantes desse tema, a ausência de bom senso tem sido, desde sempre, a questão principal. Para onde quer que o cidadão volte o olhar, o que se divisa é a utilização perdulária dos recursos do contribuinte para a manutenção de uma superestrutura de gestão, nos três Poderes e nos níveis municipal, estadual e federal.
Gastos com verba indenizatória, que só para ficar dentro dos limites do Distrito Federal, sorvem compulsoriamente do contribuinte a fábula de R$ 300 milhões a cada legislatura e que, não rendem, absolutamente nenhum benefício direto ao brasiliense. Que interesse, tão premente, teria o cidadão da capital em custear aluguel e manutenção de carros e escritórios políticos, a compra de combustível, a divulgação da atividade parlamentar, a contratação de consultorias especializadas entre outros gastos mirabolantes, destinando para isso, a cada um dos 24 distritais, o valor mensal de penduricalhos mais R$ 25,3 mil?
O eleitor já sabe que, nesse caso e em outros semelhantes que envolvem recursos extraordinários, a própria Casa não irá se mexer e o melhor é transformar logo a proposta, por uma Câmara Legislativa mais barata, em projeto de iniciativa popular.
Esse tipo de gasto, adotado tanto pelo Congresso Nacional, como pela totalidade das assembleias estaduais, consome, a cada mês, recursos preciosos e necessários que poderiam acudir diversas áreas sociais. Por uma dessas razões irrazoáveis, próprias de nossa cultura administrativa e governamental, grande parte dos órgãos de gestão ostentam orçamentos que vão muito além daqueles destinados à sobrevivência dessas próprias comunidades.
O absurdo que faz com que esses diversos organismos da administração pública se transformem em verdadeiros Estados dentro do Estado, dificulta não só o controle desses gastos, criando castas insustentáveis no funcionalismo, mas, sobretudo desvia, de sua finalidade precípua, o dinheiro do cidadão, retirando-lhe as condições mínimas à uma vida com dignidade.
A paralisação dos juízes federais, prontamente apoiada por entidades como a Ajufe, Anamatra, ANPR, ANPT, entre outras, deixou patente o alto grau de dislexia que parece acompanhar a administração pública, que dificulta essa categoria de compreender e fazer uma leitura mais precisa da realidade atual do país e expõe uma situação que, para a grande maioria dos cidadãos, já ultrapassou às raias do aceitável.
Querer impor, pela força coercitiva de um movimento paredista, que penduricalhos como o famigerado auxílio-moradia, inclusive para a imensa maioria que possui casa própria, é de uma falta de sensibilidade só não maior do que uma falta de civismo e senso do momento em que passa o Brasil. Falar em dignidade remuneratória para uma categoria que recebe o teto dos proventos, só não soa mais fantástico por que estamos num país chamado Brasil.
A frase que foi pronunciada
“Um minuto de silêncio por Marielle.”
Você e eu
Outdoors
No lugar de ser apenas um veículo para frases inúteis, os painéis de avisos pela cidade deveriam servir de alerta sobre crianças perdidas, por exemplo. Outros países utilizam esse recurso contando com a participação maciça da população. Fica a ideia.
História de Brasília
Já começaram a ser entregues as persianas dos apartamentos do IAPC na Asa Sul. Isso porque os da Asa Norte já foram entregues com persianas. (Publicado em 17/10/1961)