Uma nova agenda

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO
Criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Com Circe Cunha  e Mamfil

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Foto: Osvaldo Lima/Agência O Dia

Em alguns dias, o presidente eleito Jair Bolsonaro terá que deixar a lista de boas intenções que preparou para seu governo e partir para ação prática, retirando do plano das ideias suas propostas para o país nesses próximos quatro anos, a fim de que possa atingir, ao menos. E terá que fazê-lo ainda no primeiro semestre de 2019, enquanto durar o período de lua de mel entre ele e o eleitorado e enquanto o Congresso e outras forças políticas não acordem do torpor provocado pelas urnas.

Há prazo de validade. O mesmo ocorre com as bancadas, formadas em torno de um tema. Tão logo surjam outros interesses, as bancadas se desfarão, indo se agrupar noutros ninhos mais promissores e mais rentáveis. As reformas necessárias para tirar o país da grave crise gerada pelos anos petistas terão que ser implementadas o quanto antes. O problema é que boa parte delas geram efeitos, prejuízos e sacrifícios não só para a população, mas para os empresariados e isso provoca reflexos dentro do Congresso que tende a seguir os sinais de pressão emitidos pela sociedade e por parte das elites que possuem negócios junto ao Estado.

Por certo, a redução das despesas, associadas ao aumento de impostos e ao corte de muitos benefícios, virá na sequência e com um preço alto. A redução de subsídios chegará junto com as reformas da Previdência e com alterações sérias nas aposentadorias.

Reformar um Estado como o nosso requer mexer com privilégios de muitos grupos, sobretudo daqueles incrustados na máquina do Estado e que abrangem todo o quadro do funcionalismo público, principalmente nos altos escalões da República, onde vantagens de todo o tipo criam grupos de brasileiros de primeira classe, beneficiados por tudo de bom que o dinheiro pródigo dos contribuintes pode oferecer.

Para agir de forma correta, sem titubeios e com a rapidez necessária, o novo governo terá ainda que preparar o terreno, removendo obstáculos e sabotagens que, com certeza, virão de toda a parte e com intensidade crescente. Para tanto, terá que desmontar, por completo, a complexa engrenagem paralela instalada dentro da própria máquina do Estado e que, por décadas, serviu de esteio para os desígnios lulopetistas de se perpetuar no comando, controlando o poder por dentro.

O aparelhamento ideológico do Estado, está entre as construções mais primorosamente armadas e definidas pelo Partido dos Trabalhadores para a consecução de suas táticas. Por isso será também uma das mais difíceis tarefas: fazer com que sejam completamente erradicadas.

Em praticamente todas as repartições públicas o PT plantou simpatizantes, dispostos a sabotar o próprio Estado e a Nação para fazer valer a orientação ideológica da legenda. Mesmo antes de chegar ao poder, o PT já cuidava de ir infiltrando, onde podia, simpatizantes que cuidassem de manter o partido informado de todas as decisões tomadas dentro dessas instâncias, de modo a prejudicar seu andamento ou mesmo atrapalhar os planos do governo de plantão. Há suspeitas de que, através dos múltiplos sindicatos, o petismo tenha mantido aparelhado o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, Agências Reguladoras e outras repartições públicas, contaminando a máquina internamente e retirando delas seu papel principal que era o de servir aos brasileiros e ao país.

Nas escolas, nas universidades e nos meios culturais essa atuação foi ainda mais intensa e feita à revelia das leis, e contra os interesses do próprio país. É esse atoleiro que permanece ativo, que o novo governo terá que encarar caso resolva implementar uma nova agenda numa noutra direção.

 

A frase que foi pronunciada:

“Sou um brasileiro de saco cheio.”

Ziraldo

 

Cuidados

Parquinhos com areia no Minas Tênis Clube precisam de vistoria. O cheiro de fezes de gato dá a impressão de que há necessidade de renovar todo o conteúdo onde as crianças brincam

Foto: minasbrasilia.com.br

Leitor

Panificadora Pão Dourado, situada à Av. Araucárias em Águas Claras, descumpre o Estatuto do Idoso no seu Art. 3º, Parágrafo único: Inciso l: “atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população”. Convém salientar que já ocorreram celeumas entre clientes, em face a desobediência da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.

Cartaz: mdh.gov.br

Em maio

Está no momento certo de o grupo Rodas da Paz mostrar parceria com o pessoal que organiza o Ride of Silence. Trata-se de um movimento mundial de ciclistas que acontece na terceira quinta-feira de maio. A única exigência é que haja silêncio absoluto em todo o percurso feito em respeito às vítimas mortas enquanto pedalam.

Poema e logo: rideofsilence.org

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

As crianças da superquadra do IAPB não podem frequentar o jardim da Infância, porque não há vagas. Há número excessivo de alunos nas salas e as professoras não aceitam mais, nem mesmo criança da própria superquadra. (Publicado em 07.11.1961)

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