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Artigo: Cerejeiras, pandemia, tecnologia de potência

Publicado em Economia

Por LUIZ RECENA GRASSI, de Portugal

 

Quando os ingleses estavam na China, os chineses eram atrasados, acompanhados de uma multidão de pobres e ignorantões. Foi preciso Mao Tsé Tung para recomeçar a vida no Império do Norte. Ajudou muito o camarada Chou en Lai, que explicava as coisas aos funcionários dos dois lados daquele imenso mundo. Em seguida, com apoio do jornalista e escritor norte-americano Edgar Snow, foi possível ajudar melhor e a explicar e multiplicar o que estava acontecendo. As coisas continuaram difíceis, mas Mao conseguiu vencer. A situação a cada dia fica mais perto de um suposto poderio chinês. Aviões, mísseis, drones a China faz isso e muito mais coisas, inclusive aquelas voltadas aos trabalhos de paz e produtos de alta tecnologia.

 

Mesmo que seja possível pensar em uma China guerreira, é aqui, no mundo de paz e negócios, que o governo chinês está a fazer os seus desenhos em papel de arroz olhando de futuro. É aqui, ainda, que entram povos e riquezas de outros. A crise dos drones sobre o mar Negro, não passa disso. Os aviões da Eslováquia vendidos à Ucrânia também. Latas velhas dos tempos da URSS. Nada disso e a China vai começar o tão esperado terceiro mandato do líder, Xi Jinping. Começa em visita oficial à Praça Vermelha, em Moscou, e com seu correspondente Vladimir Putin. É a mais sólida proposta de paz até agora feita e todos mesmo sem crer, querem confiar na vírgula.

 

Os principais parceiros continuam iguais: ficam onde estão. Mais efeito e menos espuma é o resultado da condenação. Assim mesmo, busca-se petróleo, gás, energia, diamantes e outros minérios. Todos necessários para alimentar a cadeias de produção, de armas e de alta tecnologia. Há pouco tempo, eles começaram a retomar seus contatos. Tem dinheiro para comprar comida. Idem para vender armas e construir novos apoios pelo mundo. Ao regressar de uma terceira viagem ao Caribe, América do Sul e ao Pacífico, o próprio Xi Jimping, em pessoa, anunciou que queria cooperação. Não entendemos. Michel Temer impediu tudo isso no governo dele. Agora assistiremos, se for possível, uma recuperação por parte do Brasil.

 

Estados Unidos e Joe Biden tramam com projetos próprios. A Turquia voltou ao cenário com a renovação do tratado de cereais. Todos ganham algum e Erdogan, além de um dinheirinho, fatura politicamente. Será autorizada a entrada da Finlândia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Uma medida que durava a espera. A China fecha o que queria demonstrar: que agora tem saúde, alta tecnologia e bonito ambiente. A modernização dos yanques vai atrás de todos. Precisaremos também correr atrás.

 

O CORREIO SABE PORQUE VIU

 

Estava lá. Uma situação impagável quando abriu-se as portas da Pizza Hut na capital do Kremlin. Era bairro alto com população diferente. E dois caminhos para os consumidores. Memória ri quando estimulada. Ou duas. Uma para o dólar, outra para o rublo comum. A segunda fila ganhou de longe. E ainda dava para levar para casa.

 

Eram os novos tempos, diferentes de uma outra situação, a segunda aqui narrada: a proteção física aos russos, praticada pelos chechenos. Eram russos bem grandes e chechenos bem miúdos. Um dia, um russo, que era músico e tinha banda, decidiu encarar os homenzinhos das cavernas. Levou uma tremenda surra, que até hoje cuida-se dele.

 

Eram os tempos: o dinheiro seria capaz de cuidar de tudo. Menos de uma grande surra praticada pelos de Liliput do Cáucaso, contra grupo de gulliverianos.