Escola de Formação Judiciária solicita inclusão de novo cargo no concurso do TJDFT

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O pedido para inclusão do cargo de analista judiciário – pedagogo no concurso TJDFT 2022 foi encaminhado à presidência do Tribunal, que ainda não respondeu. 

Jéssica Andrade – Novidade para quem aguarda o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Escola de Formação Judiciária do Distrito Federal e Territórios (EjuDFT) solicitou a inclusão do cargo de analista judiciário – pedagogo no concurso TJDFT previsto para 2022. O pedido foi publicado nesta segunda-feira (17/01), no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). 

A oferta será para formação de cadastro de reserva para o cargo, cujos aprovados serão convocados após a transformação de cargos vagos – em tramitação no Congresso Nacional.

A EjuDFT já contou com oito pedagogos em seu quadro. No entanto, hoje, a escola tem apenas três. Esse número reduziu nos últimos anos, por aposentadorias, mudanças de lotação e cessões para outros órgãos.  O que, de acordo com a EjuDFT, não é o suficiente para sustentar o volume de iniciativas demandadas e as rápidas transformações do modelo de educação corporativa. 

Além disso, não há como realizar o aproveitamento de aprovados para o cargo em outros concursos, pois não existe nenhuma lista de pedagogos selecionados em concurso vigente.

O pedido para inclusão do cargo de analista judiciário – pedagogo no concurso do TJDFT foi encaminhado à presidência do Tribunal, que ainda não respondeu. 

Dentro das Escolas de Formação Judiciária, o pedagogo é o profissional cuja formação o habilita a projetar e a apoiar situações sistematizadas para a promoção dos processos de ensino-aprendizagem.

Para ingressar no cargo é preciso ter graduação em Pedagogia. Os salários iniciais são de R$5.189,71. 

Edital previsto para fevereiro 

O TJDFT confirmou que o edital do concurso está previsto para o início de fevereiro. As vagas são para os cargos de técnico e analista judiciário, com exigência dos níveis médio e superior, respectivamente. A expectativa é que o certame ofereça  93 vagas. 

Para analista, por exemplo, há 25 chances em aberto para área judiciária sem especialidade e 29 para oficial de justiça/avaliador federal, carreiras que exigem Bacharelado em Direito.

Já na área de Tecnologia da Informação existem três vagas para Análise de Sistemas; três para Suporte em Tecnologia da Informação; cinco para Análise de Dados; e cinco para Segurança da Informação. Além de outras especialidades. 

Segundo dados de abril de 2021 do portal da Portal da Transparência do órgão , os vencimentos iniciais dos aprovados no concurso serão de:

  • Técnico judiciário (nível médio) – R$3.163,07
  • Analista judiciário (nível superior) – R$5.189,71

FGV é a banca do concurso

A banca examinadora, responsável pela aplicação das provas, foi escolhida por meio de dispensa de licitação, e divulgada na última terça-feira (21/12). A selecionada é a Fundação Getúlio Vargas – FGV.

No último concurso para área de apoio do tribunal, realizado em 2015, o Cebraspe (antigo Cespe/UnB) foi o organizador. 

Na época, os candidatos foram avaliados por provas objetivas, compostas por 120 itens entre Conhecimentos Básicos (50) e Conhecimentos Específicos (70). As questões de Conhecimentos Básicos foram sobre as disciplinas de:

  • Língua Portuguesa;
  • Noções de Informática;
  • Ética no Serviço Público;
  • Atualidades.

Em Conhecimentos Específicos, os conteúdos foram diferentes para cada cargo.

Por exemplo, para técnico judiciário da área administrativa, que requer somente o nível médio, as matérias foram: Noções de Direito Constitucional; Noções de Direito Administrativo; Noções de Direito Civil.

Além de Noções de Direito Processual Civil; Noções de Direito Penal; Noções de Direito Processual Penal; Regimento interno do TJDFT; Provimento geral da Corregedoria aplicado aos juízes e ofícios judiciais.

 

Concurso TJDFT: Especialista explica como se preparar antes mesmo do edital

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Um novo concurso para o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios foi anunciado recentemente pelo  presidente do órgão, Romeu Gonzaga Neiva e tem gerado grandes expectativas entre os concurseiros. Neiva afirmou que a minuta do edital deve ser preparada em breve.

Segundo o especialista do IMP Concursos, Sérgio Gaúcho, professor  das disciplinas de Direito Administrativo, Lei Orgânica do DF e Regimento Interno dos Tribunais, há uma grande necessidade pela realização do concurso e, os futuros candidados já podem ir se preparando! Confira algumas dicas:

Em média, antes do edital, quantas horas de estudo são necessárias?

A quantidade de horas de estudo varia muito de acordo com cada candidato. O mais importante é a constância. Estudar todos os dias, aproveitar todo o tempo vago, inclusive aos finais de semana e se programar para quando sair o edital, tentar se dedicar exclusivamente aos estudos.

Em linhas gerais, quais as matérias o candidato precisa priorizar antes do edital?

Para começar, ele deve priorizar aquelas que possui maior dificuldade. No concurso do TJDFT, além das disciplinas consideradas básicas para todos os concursos (Língua Portuguesa, Constitucional, Administrativo e Informática), são exigidos conhecimentos em Civil, Processo Civil, Penal, Processo Penal, Lei de Organização Judiciária, Regimento e Provimento. Portanto, são justamente essas disciplinas que devem ser priorizadas nos estudos. Muita atenção com a legislação específica do Tribunal. Alguns preferem deixar para estudar essa disciplina quando sair o edital, mas, eu acho arriscado, porque o conteúdo é muito extenso. Por fim, é imprescindível que o candidato faça uma análise individual. Não adianta gabaritar uma disciplina e zerar outra. O mais importante é, dentro de cada disciplina, verificar quais são os conteúdos mais relevantes, e, para isso, deve-se buscar orientação com especialista de cada disciplina.

Antes do edital, como o candidato deve dividir seu tempo entre as disciplinas que precisa estudar, resolução de exercícios e revisão?

Isso depende da quantidade de horas que o candidato possui para estudar. Mas é fundamental que faça resumos, pequenas anotações, as famosas fichas de estudos para poder revisar todo o conteúdo mais próximo da prova. Uma estratégia que eu considero eficiente é estudar a teoria e no mesmo dia fazer alguns exercícios. No dia seguinte, o candidato faz uma revisão rápida do que estudou no dia anterior e assim, sucessivamente. No final de semana, utiliza um turno para revisar o conteúdo estudado. Assim, estará sempre relembrando. Estudo é repetição para memorização!

Você aconselha a estudar várias disciplinas ao mesmo tempo ou uma de cada vez? Por que?

Se o candidato possui disciplina de estudos, ou seja, tem um horário definido exclusivamente para isso, acho válido estudar mais de uma matéria por dia, fechando o ciclo de estudos por semana. Porém, para aqueles que estudam em horários variados, quando conseguir um tempo vago, acho válido estudar uma disciplina por vez. Assim, o candidato não se frustra, pois, se no dia marcado para determinada matéria surgir um imprevisto, não irá bagunçar todo o planejamento. Estudando uma matéria até esgotar o conteúdo, o candidato usa todo o tempo livre. Venceu aquela disciplina parte para a próxima. Mas repito, tem que haver constância. Não adianta gabaritar uma disciplina e zerar outra.

A matéria de regimento interno pode ser um diferencial na aprovação, tanto para o cargo de analista como de técnico?

Com certeza, pois costumam ser cobradas várias questões e é um conteúdo muito específico. Mas não é somente o Regimento Interno. O candidato deve estudar as três legislações internas do TJDFT: Lei de Organização, Regimento e Provimento.

Como estudar a disciplina antes do lançamento do edital?

Se o candidato for estudar sozinho, sem um curso específico, aconselho fazer, primeiramente, uma leitura geral. Depois, estude a composição e organização do Tribunal, em seguida o processo judicial. Não há grandes diferenças no estudo diferenciado por cargo, inclusive, existem algumas questões de Técnico mais difíceis do que de Analista.

Quais os pontos mais importantes a serem estudados?

Organização e composição do Tribunal e alguns assuntos sobre o processo judicial (distribuição e sessões) e ações específicas. Contudo, o mais importante é que, dentro de cada capítulo, o candidato priorize os conteúdos que costumam ser mais cobrados. Para isso, tem que ser feita uma análise das últimas provas e, se possível, ter orientação com um especialista da disciplina. Estudar legislação sozinho é complicado, porque aquilo que pode parecer um “bicho de sete cabeças”, pode ser solucionado numa rápida explicação técnica.

Quais os principais erros que os alunos cometem na hora de estudar a disciplina?

  •   Tentar decorar tudo.
  •   Achar que tudo é importante.
  •   Não fazer exercícios
  •   Não revisar.

TJDFT acumula 405 cargos vagos

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) sofre com déficit de 405 cargos vagos, sendo 219 na função de técnico judiciário e 186 de analista judiciário. Os números são confirmados pelo Portal da Transparência do órgão, com dados referentes a abril de 2021.

Apesar da vacância no quadro de servidores e de já ter confirmado a intenção de viabilizar um novo concurso para efetivos com levantamento de cargos vagos, a pasta adiantou ao Papo de Concurseiro em maio que não haverá tempo hábil para realização desse concurso ainda em 2021, tendo em vista que o processo não chegou sequer à fase de contratação de banca examinadora. “Estamos apenas no levantamento de necessidades”, frisou o TJDFT.

Último concurso

O último concurso, realizado em 2015, contou com 71.831 candidatos disputando 80 vagas abertas. Houve cargos em que a disputa contou com mais de mil participantes por oportunidade. Foi o caso do posto de técnico judiciário de área administrativa, cargo de maior disputa, com 46.692 inscritos para 36 vagas, ou seja, 1.334 pessoas por chance.

O órgão convocou 920 aprovados durante a validade do edital. Outros 127 foram convocados por outros órgãos de peso do Poder Judiciário, como Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Superior Tribunal Militar (STM) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre outros.