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Ministério Público cobra novo concurso para o Corpo de Bombeiros do Piauí
Uma nova audiência será realizada no final mês quando será discutido as providências adotadas pelos gestores do Corpo de Bombeiros e do Governo estadual
O Ministério Público do Piauí, em audiência extrajudicial com representantes do Governo do Piauí e do Corpo de Bombeiros Militar do estado, reivindicou a realização de um novo concurso do Corpo de Bombeiros.
“O chefe de gabinete do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Cel. José Veloso, disse que a previsão é que o edital do concurso seja lançado no prazo de 60 dias”, afirma o MP-PI. Lembrando que a audiência foi realizada em julho deste ano, por isso a previsão que o lançamento do certame seja em outubro.
Uma nova audiência será realiza no final mês quando será discutido as providências adotadas pelos gestores do Corpo de Bombeiros e do Governo estadual.
“Estamos pleiteando 100 vagas”, afirmou José Arimateia Rego
O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Piauí, coronel José Arimateia Rego, afirmou ao jornal Cidade Verde que pretende ampliar o quantitativo de vagas do concurso para provimento de oportunidades para o cargo de soldado bombeiro militar, que até o momento será 60.
“Estamos fazendo uma série de reuniões para ampliarmos esse número. Estamos trabalhando com essa possibilidade. Estamos pleiteando 100 vagas. Esse número vai suprir de forma razoável o nosso quadro de funcionários”, destacou o coronel, ressaltou o coronel. Ele também pretendia que o lançado edital fosse até o final de junho.
Concurso autorizado em setembro de 2021
O governador Wellington Dias (PT-PI) anunciou no dia 14 de setembro, a publicação do edital deste referido concurso público. À época, foram autorizadas 60 vagas de nível médio para o cargo de soldado bombeiro militar. De acordo com o chefe do Executivo local em visita à sede da corporação, o documento seria publicado dentro de um prazo de 20 dias e a aplicação das provas objetivas deve acontecer ainda neste ano.
“O objetivo é a descentralização. Criamos um programa integrado com a rede de educação para formação, que garante o preparo estratégico para situações como essa que vivemos agora, de colaboração de brigadistas que já foram treinados para conter incêndios”, explica.
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*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes
A reivindicação ocorreu durante audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados
O Sindicato Nacional do Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) reivindicou, durante audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, a realização de um novo concurso para para cargo de auditor fiscal do trabalho. A audiência ocorreu no último dia 14 de julho e nela também foi solicitado norma de vigilância para grandes empresas que se beneficiam do trabalho escravo com cadeias produtivas.
Segundo Lucas Reis, dirigente do Sinait, há quase uma década não se contrata auditor fiscal do trabalho. “A cada dia mais auditores fiscais do trabalho se aposentam, precisamos urgentemente suprir esse déficit de quase 2 mil AFTs”, evidencia o dirigente.
“Outro encaminhamento será a aprovação, em agosto, na CTASP, de um requerimento para novo concurso, a ser enviado ao Ministério do Trabalho e Previdência. A necessidade de concurso para repor o quadro foi apontada na audiência por Lucas Reis e pelo representante do Ministério Público do Trabalho, Paulo Veloso”, informa o sindicato.
Sinait reitera pedido de concurso, em reunião com ministro do Trabalho
O presidente do Sindicato, Bob Machado, e a diretora Rosa Maria Campos Jorge reiteraram ao ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, e equipe o pedido de realização de concurso para auditor fiscal do trabalho e de regulamentação do bônus de eficiência e produtividade em junho deste ano. À época também foi conversado sobre a regulamentação do bônus de eficiência e produtividade.
Segundo o Sinait, a carreira está operando no limite, com menos de 2 mil auditores em atividade. “É o mesmo quadro de 25 anos atrás, quando a economia nacional era muito menor. E a autorização para concursos em outras carreiras é uma sinalização importante, porque mostra que o governo entende a necessidade de repor quadros de servidores”, enfatiza Machado. A diretora Rosa Jorge acrescentou que no último concurso para Auditor do Trabalho, realizado em 2013, contou apenas com 100 vagas, que não foram todas preenchidas.
“O pedido de concurso anterior foi encaminhado pelo ministro, informou a equipe, e o secretário-Executivo disse que o órgão está sensível à questão” ressalta o sindicato.