MP de Contas investiga denúncias de irregularidades em concurso de policial penal

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Vídeos mostram falhas em cronômetro de teste físico para policial penal no DF

Por Renato Souza — O Ministério Público de Contas do Distrito Federal apura uma série de denúncias de irregularidades em um concurso para o preenchimento de 400 vagas para policial penal na capital do país. Imagens obtidas pelo Correio revelam falhas no cronômetro usado para marcar o tempo dos candidatos durante a realização de uma corrida no Teste de Adaptação Física (TAF). A diferença de segundo na hora da tarefa pode definir quem é aprovado ou reprovado no certame.

Além de eventuais falhas na marcação do tempo, candidatos também apontam irregularidades no percurso da corrida. O edital do certame afirma que os candidatos devem correr uma distância de 2.400 metros em, no máximo, 12 minutos. Quem superar este tempo, mesmo que por 1 segundo, é automaticamente reprovado. A pista foi dividida em oito raias, e de acordo com um estudo conduzido por uma equipe de topografia contratada pelos candidatos, cada raia tem uma largura diferente.

Os concorrentes dizem que todos largaram do mesmo ponto da pista, posicionados lado a lado na hora do início da prova. No entanto, por questões físicas, quem estava mais próximo do centro da área ocupada pela pista, percorria um trajeto menor, e quem estava nas raias mais afastadas do centro, uma percurso maior. A diferença, de acordo com o levantamento, pode ter sido de até 336 metros a mais para quem estava na última raia.

A primeira raia, de acordo com o laudo, tem 410 metros. Cada candidato do sexo masculino deveria dar seis voltas na pista, fazendo com que o trajeto percorrido ao final seja de 2.460 metros. Na última raia, essa distância chega 2.796 metros, um trajeto bem superior aos 2.400 metros previstos em edital.

No caso das mulheres, eram cinco voltas, o que levaria ao percurso de 2050 metros na raia menor. No entanto, de acordo com o edital do certame, no caso das mulheres, o trajeto máximo deveria ser de 2 mil metros. Na raia oito, as candidatas correram 2.330 metros.

Um dos candidatos, que foi reprovado por alguns segundos de diferença, ouvido sob a condição de anonimato pela reportagem, afirmou que a banca negou-se, em um primeiro momento, a repassar os vídeos aos concorrentes que solicitaram e que o material só foi liberado após ordens judiciais. “Além das ilegalidades da pista ser maior do que deveria, tivemos que lidar com a arbitrariedade da banca. Tivemos que gastar com advogado para termos o direito de fazermos o recurso administrativo com provas concretas”, afirma.

O advogado José Moura, que defende alguns dos candidatos, afirma que alguns concorrentes registraram o tempo por conta própria e viram que foram aprovados. No entanto, ao receber o resultado oficial, viram que de acordo com o relógio da banca faltaram segundos. “Os recursos precisam ser impetrados no Paraná, pois é o estado onde a banca tem sede. Além disso, tem de entrar com uma ação no Distrito Federal para anular o resultado. Eu atendo candidatos que reprovaram por um segundo, de acordo com o cronômetro da bancas. Todavia, após checar as imagens, se vê que os saltos do cronômetro destruíram os sonhos do candidato. Em um dos casos que atendo, o tempo de prova foi de 11 minutos e 58 segundos. Mas (o candidato) recebeu a informação de que foi reprovado. O fiscal já apitava com um segundo transcorrido, então, fica evidente que em muitas das provas os candidatos tiveram retirados de um a quatro segundos do seu tempo”, diz.

Apuração

Procurado pelo Correio, o Ministério Público de Contas do Distrito Federal informou que um procedimento sobre o caso foi aberto e está na fase inicial. “O Ministério Público de Contas recebeu denúncias relacionadas à matéria e autuou procedimento interno para apurar as supostas irregularidades. O referido procedimento está em estágio inicial, no qual serão requeridos esclarecimentos e documentos ao órgão responsável pelo concurso. A seguir, as informações prestadas pela Administração serão analisadas em cotejo com o conteúdo das denúncias, para avaliação acerca do cabimento de representação perante o Tribunal de Contas do Distrito Federal”, informa o órgão.

O Tribunal de Contas informou que existem dois processos em curso sobre o certame para policial penal no DF. Um deles, analisa a regularidade do edital, publicado em março de 2022. O segundo, apura a “suposta irregularidade na condução do processo seletivo, relacionada ao critério de ajuste proporcional na correção das provas objetivas”. Ainda não foi aberto procedimento no órgão sobre a condução do teste físico. Mas o processo pode ser aberto caso o MP de Contas decida enviar a representação. “Não há processo autuado no Tribunal para tratar de possíveis falhas na aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF). Mas a Corte de Contas pode vir a analisar a matéria mediante recebimento de denúncia ou representação”, informou o Tribunal de Contas.

O instituto foi procurado e disse: “O Instituto AOCP analisa as questões apresentadas pela reportagem. Lembramos que a banca organizadora tem larga experiência em todo o território nacional, incluindo concursos da área de segurança pública, e realizou vários TAFs (Teste de Aptidão Física) ao longo de sua trajetória, sempre com transparência e isonomia em seus processos. As filmagens foram todas analisadas pela banca em fase de recurso, garantindo-se a lisura dos resultados divulgados, à luz das regras do edital. Apesar dos episódios relatados de falha do relógio digital, no recurso os tempos foram revalidados para evitar que os candidatos tenham sido prejudicados por tal ocorrência. O Instituto AOCP é uma organização séria, sólida e preza pela responsabilidade e compromisso”.

Polícia Penal DF: resultado preliminar é republicado; entenda

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A medida ocorreu porque duas questões de língua portuguesa foram anuladas; saiba mais

O Instituto AOCP, banca organizadora do concurso público da Polícia Penal do Distrito Federal, recorrigiu e publicou novamente o resultado preliminar da prova objetiva do certame. A medida ocorreu porque duas questões de língua portuguesa foram anuladas. Confira aqui as alterações!

De acordo com a banca, a pontuação foi reajustada. “Considerando que a anulação de questões da objetiva implica no ajuste proporcional ao sistema de pontuação previsto no edital do concurso público, conforme previsto no artigo 59 da Lei 4.949/2012. O Instituto AOCP informa que o resultado preliminar da prova objetiva será recorrigido e publicado até o dia 01/08/2022”, disse em comunicado.

As provas objetivas da seleção do concurso foram aplicadas em 3 de julho, em Brasília e em outras Regiões Administrativas do Distrito Federal. Os exames foram no modelo errado ou certo, sendo atribuído o valor de 1 ponto para cada marcação em acordo com o gabarito oficial. A seleção, além da prova objetiva, também é composta pelas seguintes fases:

  • Teste de aptidão física;
  • Prova de aptidão psicológica;
  • Sindicância de vida pregressa;
  • Curso de formação profissional.

Por causa da anulação de duas questões, o valor de cada item de língua portuguesa passou de 1 para 1,086956522. A lista com as notas dos candidatos pode ser conferida neste link.

Concurso

O edital do concurso público para o provimento de cargos de Policial Penal do DF e formação de cadastro reserva foi publicado em março desse ano, com a oferta de 1779 vagas.

Desse total, 200 vagas são para ampla concorrência; 80 vagas para portadores de deficiência, 80 vagas para candidatos negros; 40 para hipossuficientes; e 779 para cadastro reserva. Os aprovados e nomeados vão cumprir jornada de trabalho de 40 horas semanais. A remuneração inicial de um policial penal do DF é R$ 5.445.

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STJ nega pedido de entidades de servidores para estender prazo de concurso; entenda

Polícia Penal DF: concurso finalmente tem comissão formada 

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Com a formação da comissão fiscalizadora, o edital fica mais perto de ser publicado

Jéssica Andrade – A comissão que irá fiscalizar o contrato com a banca organizadora do concurso Polícia Penal DF está formada. A equipe também supervisionará todas as etapas de execução da seleção. A ordem de serviço foi publicada no Diário Oficial do DF, nesta terça-feira (15/02)

A comissão será composta pelos seguintes membros:

  • Paulo Chistopher Gonçalves Rodrigues, na qualidade de executor titular;
  • Leonardo Luiz Jimenez de Almeida, na qualidade de executor suplente.

Com a comissão formada, faltam apenas alguns detalhes na elaboração do cronograma para a publicação do edital, que está prevista para ocorrer em abril, segundo o Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpol-DF). 

O Instituto AOCP será a banca organizadora do próximo concurso público da Polícia Penal do Distrito Federal. O certame contará com 1.179 vagas para o cargo de policial penal (antigo agente de execução penal).Desse total, 400 serão imediatas e 779 para formação de um cadastro de reserva. O cargo tem o nível superior em qualquer área como requisito, e uma remuneração inicial de R$4.745. 

Os servidores ainda terão direito a benefícios, como auxílio-alimentação, gratificação por habilitação em atividades penitenciárias e adicionais por tempo de serviço e insalubridade.

De acordo com a categoria, o Governo do Distrito Federal (GDF) esperava convocar os aprovados, nas vagas imediatas, até junho de 2022. O que não deve acontecer, já que o edital está previsto para abril e o concurso possui várias etapas, inclusive curso de formação. 

“O número total de vagas na carreira é de 3 mil. Hoje, temos preenchido um pouco acima de 50%. A luta do sindicato é que chame, com urgência, os 1.179 o mais rápido possível, dada a carência de efetivo no sistema penitenciário do DF”, disse o sindicato.

Sete anos sem concurso

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Em novembro de 2021, o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) informou ter encaminhado, à Secretaria de Economia do Distrito Federal, ofício cobrando maior agilidade na realização do concurso público para a Polícia Penal. “Visamos à reposição do déficit de pessoal existente no Sistema Prisional” publicou o parlamentar nas redes

 

Prestes a sair! Concurso da Polícia Penal do DF tem banca contratada

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1.179 vagas autorizadas

Karolini Bandeira*- O Instituto AOCP será a banca organizadora do próximo concurso público da Polícia Penal do Distrito Federal. O extrato de contrato que oficializa a empresa foi divulgado no Diário Oficial do DF nesta quinta-feira (10/2). Não falta mais nada para a publicação do edital de abertura, que, segundo o Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpol-DF), será feita entre os próximos 60 e 90 dias, ou seja, março ou abril.

Estão autorizadas 1.179 vagas para policial penal. Do total, 400 serão imediatas e 779 para formação de cadastro de reserva. Para participar, será exigido nível superior em qualquer área. O edital deve oferecer salários iniciais de R$ 4.745.

Sete anos sem concurso

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Nas provas objetivas, foram cobradas 150 questões de certo e errado sobre conhecimentos básicos e específicos. Por fim, os aprovados passaram pelo curso de formação profissional.

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Edital do concurso da Polícia Penal DF será publicado entre março e abril, diz sindicato

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O Sindicato dos Policiais Penais do DF (Sindpol-DF) afirmou que o edital do concurso público da Polícia Penal DF deve ser publicado entre os próximos 60 e 90 dias, ou seja, março ou abril. O certame estava previsto para 2021.

O novo prazo foi informado pelo Sindpol, na última quarta-feira (26/01), em resposta a seguidores nas redes sociais do sinticato. “Concurseiros, garantiram a publicação do edital do concurso para Polícia Penal entre 60 e 90 dias”, disse a categoria.

Desde fevereiro de 2021, um grupo de trabalho está responsável pelos trâmites do concurso. A equipe realiza os estudos técnicos, com o objetivo de contratar a banca organizadora.

Sete anos sem concurso

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Em novembro de 2021, o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) informou ter encaminhado, à Secretaria de Economia do Distrito Federal, ofício cobrando maior agilidade na realização do concurso público para a Polícia Penal. “Visamos à reposição do déficit de pessoal existente no Sistema Prisional” publicou o parlamentar nas redes

Polícia Penal DF tem 1.179 vagas autorizadas

Ao todo, estão autorizadas 1.179 vagas para o concurso Policial Penal DF. Desse total, 400 serão imediatas e 779 para formação de cadastro de reserva. As oportunidades serão para o cargo policial penal. O cargo tem o nível superior em qualquer área como requisito, e uma remuneração inicial de R$4.745. 

Os servidores ainda terão direito a benefícios, como auxílio-alimentação, gratificação por habilitação em atividades penitenciárias e adicionais por tempo de serviço e insalubridade.

 

Sete anos sem concurso: deputado cobra seleção para a Polícia Penal do DF

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Estão autorizadas 1.179 vagas para a carreira

Karolini Bandeira*- O deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) informou ter encaminhado, à Secretaria de Economia do Distrito Federal, ofício cobrando maior agilidade na realização do concurso público para a Polícia Penal. “Visamos à reposição do déficit de pessoal existente no Sistema Prisional” publicou o parlamentar nas redes nesta quinta-feira (18/11).

Estão autorizadas 1.179 vagas para a carreira de policial penal. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva. “Queremos informações sobre a contratação da banca examinadora e prazo para lançamento do Edital do certame para recomposição do quadro de servidores efetivos”, exigiu Sardinha.

Em vídeo publicado em agosto, o deputado havia informado que o edital de abertura seria publicado até novembro, conforme passado em reunião pelo secretário da Economia do DF, André Clemente. “Durante a reunião com o secretário de economia do Distrito Federal, André Clemente, tive a confirmação de que vai sair o CONCURSO para a Polícia Penal do DF. O compromisso do chefe da pasta, é de que até novembro deste ano seja liberado o EDITAL como passo inicial para o certame. Então, você CONCURSEIRO, fique ligado e se prepare!”

O cargo exige formação em nível superior em qualquer área e o concurso deve oferecer salários iniciais de R$ 4.745.

Sete anos sem concurso

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Nas provas objetivas, foram cobradas 150 questões de certo e errado sobre conhecimentos básicos e específicos. Por fim, os aprovados passaram pelo curso de formação profissional.

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes

Polícia Penal do DF terá edital entre outubro e dezembro, informa Sindpol

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Serão 1.179 vagas para o cargo. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva

Karolini Bandeira*- O Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal (Sindpol-DF) anunciou que o edital de abertura do próximo concurso público da Polícia Penal na região será publicado entre outubro e dezembro deste ano. Estão autorizadas 1.179 vagas para o cargo. Do quantitativo, 400 são para provimento imediato e 779 para formação de cadastro de reserva.

Conforme informado pelo Sindpol, o certame será composto por cinco fases. São elas: prova objetiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e vida pregressa e curso de formação. Para participar, é necessário possuir nível superior em qualquer área. Os profissionais selecionados terão ganhos iniciais de R$ 4.745, além de auxílio-alimentação, gratificações por habilitação em atividades penitenciárias e adicionais por tempo de serviço e insalubridade.

“O número total de vagas na carreira são 3 mil. Hoje, temos preenchidos um pouco acima de 50%. A luta do sindicato é que chamem, com urgência, os 1.179 o mais rápido possível, dada a carência de efetivo no sistema penitenciário do DF”, alegou o sindicato. Segundo a entidade, o Governo do DF espera convocar os servidores de vagas imediatas até junho de 2022.

Último concurso em 2014

O último concurso para a ocupação de agente de execução penal (atual policial penal) foi realizado em 2014. A ocasião contou com a oferta de 1.100 oportunidades, sendo 200 imediatas e 900 para cadastro reserva. Os inscritos foram avaliados mediante aplicação de provas objetivas, teste de aptidão física, avaliação psicológica e sindicância de vida pregressa e investigação social.

Nas provas objetivas, foram cobradas 150 questões de certo e errado sobre conhecimentos básicos e específicos. Por fim, os aprovados passaram pelo curso de formação profissional.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer