“Uma total falta de respeito”, diz delegado-geral da PCPR após suspensão tardia de provas

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Candidatos de outros estados voltaram para a casa de “mão abanando; mais de 100 mil inscritos foram pegos de surpresa

 

Karolini Bandeira*- “O sentimento da Polícia Civil é de total indignação”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Silvio Jacob Rockembach, sobre a suspensão inesperada das provas do concurso público da corporação marcadas para o último domingo (21/2). A banca organizadora da seleção, Núcleo de Concurso da Universidade Federal do Paraná (NC-UFPR), só foi anunciar a suspensão das avaliações às 5h42 de domingo, com menos de 8 horas para a aplicação.

Segundo o comunicado publicado no site do núcleo de concurso, a medida de suspensão foi tomada devido à ausência de requisitos indispensáveis de segurança para a aplicação das provas do concurso. De acordo com o documento, a falta dos requisitos só foi observada durante a última checagem realizada na madrugada do dia 21.

Em coletiva de imprensa, o delegado-geral da PCPR afirmou que a corporação não estava a par da situação e também foi pega de surpresa com o comunicado. “Fomos comunicados através do comunicado que foi postado pela universidade federal no site”, contou. Rockembach ainda falou que tinha se reunido no dia anterior à prova com o organizador da banca que, segundo o delegado, garantiu que tudo estava em “perfeitas condições”. “Isso é uma total falta de desrespeito não só com o candidato quanto com a polícia civil”, alegou.

“A Polícia Civil vinha acompanhando diariamente em várias oportunidades, inclusive por escrito. A resposta que a gente sempre tinha aos questionamentos e às dúvidas era que o núcleo de concursos da universidade federal estava completamente preparado e em condições de aplicar as provas.

 

Reprodução/NC-UFPR

 

“É um prejuízo para o cofre público, mas acima de tudo é um desrespeito ao ser humano

Mais de 106 mil pessoas estavam inscritas no concurso com 400 vagas para delegado, investigador e papiloscopista. Com edital publicado em abril e inscrições em maio de 2020, os candidatos estavam há mais de nove meses esperando a aplicação das provas, em Curitiba. “É inadmissível que mais de 100 mil candidatos sejam tratados e desrespeitados da forma como foram”, lamentou Silvio Rockembach.  O delegado relembrou que muitos candidatos se locomoveram de outros estados apenas para realizar a prova. “Só quem fez concurso sabe o quanto é difícil”, comentou. E ressaltou: “É um verdadeiro absurdo que não se pode admitir.”

 

“É um prejuízo para o cofre público, mas acima de tudo é um desrespeito ao ser humano. Se haviam falhas, que tivessem nos chamado para uma conversa franca com antecedência. Teria que ter havido essa transparência, ainda que o concurso fosse cancelado.”

 

Rockembach chegou a encorajar os candidatos prejudicados a cobrar um posicionamento da banca da UFPR. “Os candidatos têm o direito de cobrar. Se eu fosse candidato eu também cobraria. Eles têm que cobrar da universidade federal, que é responsável por organizar e pela aplicação das provas. Inclusive, nós vamos tentar buscar a responsabilização pessoal dos responsáveis pelo ocorrido”, posicionou-se.

 

Após o ocorrido, a NC-UFPR chegou a publicar um comunicado. Veja:

Reprodução/NC-UFPR

Leia a nota na íntegra aqui!

 

Quebra do contrato está sendo analisada pela PCPR

O delegado-geral informou que a PCPR ainda está apurando a situação e que, dependendo do que for apurado, irão tomar as medidas legais que forem “cabíveis”. De acordo com Rockembach, a corporação está avaliando o cancelamento do contrato com a universidade federal e o concurso poderá ter continuidade “muito provavelmente com outra instituição”. O profissional enfatizou que a suspensão inesperada da prova é grave e prejudicou os candidatos, a polícia civil e a sociedade.

 

“A Polícia Civil tem um déficit histórico de efetivos. Além de ser um concurso esperado pela polícia civil, (a suspensão) causa um prejuízo monstruoso à sociedade porque nós precisamos contratar policiais. Era um concurso necessário para que a polícia pudesse recompor os seus quadros para que, cada vez mais, possa prestar um serviço de eficiência à população do Paraná.”

Indignados, os mais de 100 mil candidatos agora cobram algum posicionamento da instituição pelo prejuízo que tiveram. Nas redes sociais, alguns prejudicados desabafaram sobre o sentimento de desrespeito e descaso, além de pedirem pela devolução da taxa de participação e cancelamento do contrato com a banca.

 

 

 

 

 

*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco

Concurso PCPR sai em 2021, afirma delegado-geral

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“Esse ano, certeza que a gente não vai conseguir realizar esse concurso, mas a gente espera realizar já no começo de 2021”, afirma Silvio Jacó Rockembach

 

Karolini Bandeira* – Em entrevista à CBN Maringá, na última sexta-feira (16/9), o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná (PCPR), Silvio Jacó Rockembach, falou sobre o concurso da corporação, adiado em junho devido ao coronavírus. De acordo com Rockembach, realmente não há chances do concurso ser realizado este ano, mas o edital deve sair em breve: “Esse ano, certeza que a gente não vai conseguir realizar esse concurso, mas a gente espera realizar já no começo de 2021”.

 

O delegado confirmou também que a corporação, a Secretaria de Saúde e a banca organizadora estão analisando a criação de um novo cronograma, mas que ainda não há datas definidas. Escute a entrevista na íntegra!

 

O concurso, organizado pela Funpar, oferta 400 vagas de nível superior: 50 para delegados de polícia, 50 para papiloscopistas e 300 para investigadores. As inscrições abriram no dia 4 de maio e se encerraram no dia 2 de junho deste ano, totalizando mais de 106 mil inscritos. A remuneração oferecida é de R$ 5.588 a R$18.280.

 

Inscrições reabertas para público específico

Portadores de vitiligo, que haviam sido impossibilitados de se inscrever no concurso devido à doença ter sido declarada como causa incapacitadora no edital de abertura, poderão se inscrever até 3 de novembro. A inscrição só será efetuada com envio de declaração de veracidade da doença assinada pelo próprio candidato com vitiligo, sob pena de desclassificação caso seja constatada eventual fraude. Clique aqui para saber mais sobre a retificação. 

 

*Estagiária sob a supervisão de Lorena Pacheco

PCPR adia concurso devido ao coronavírus e PM e CBM devem analisar retomada em agosto

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Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para o concurso da PCPR com 400 vagas de nível superior

 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) decidiu, nesta semana, pelo adiamento do concurso público que oferta 400 vagas de nível superior. A medida foi estabelecida em reunião entre a Comissão do Concurso da PCPR e a Banca Examinadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em razão da pandemia do novo coronavírus.

No começo do mês de junho, um rumor de que a PCPR havia adiado o concurso circulou em sites especializados devido a uma afirmação do deputado estadual Mauro Moraes em uma rede social, mas a corporação afirmou ao Papo de Concurseiro que a decisão  não havia sido tomada, somente agora a previsão se concretizou.

O concurso, organizado pela FUNPAR, oferta 50 vagas para delegados de polícia, 50 para papiloscopistas e 300 vagas para investigadores. As inscrições abriram no dia 4 de maio e se encerraram no dia 2 de junho deste ano, totalizando mais de 106 mil inscritos. Conforme o calendário previsto no edital, as provas estavam marcadas para o dia 26 de julho deste ano, em Curitiba.

 

PMPR

Também está adiado o concurso público para Polícia Militar do Paraná (PMPR). A decisão foi publicada pelo Governo do Estado no dia 19 de junho. Segundo a Banca Examinadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a possibilidade de um novo cronograma para a realização dos certames será analisado na segunda quinzena de agosto.

Para a Polícia Militar serão contratados 2,4 mil servidores, sendo duas mil vagas para policiais militares e 400 para bombeiros militares.

A decisão para adiamento das provas para soldado policial militar e bombeiro militar foram tomadas em conjunto com o Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tendo em vista que as provas são presenciais e causaria aglomeração de pessoas.

Polícia Civil do Paraná não confirma suspensão de concurso com salários de até R$ 18 mil

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Apesar de várias páginas na internet terem noticiado nesta terça-feira (9/6) que o concurso público da Polícia Civil do Paraná (PCPR) estaria suspenso, a informação não está confirmada. Pelo menos não ainda. Foi o que informou a assessoria da própria corporação ao Papo de Concurseiro hoje.

Segundo a PCPR, a comissão organizadora deve se reunir nos próximos dias com a banca do concurso, a Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) para discutir o assunto.

A informação da suposta suspensão do concurso teria vindo do Instagram do deputado estadual Mauro Moraes. Veja:

 

 

Portanto, até segunda ordem, as provas programadas para julho estão mantidas. São oferecidas 400 vagas de nível superior para os cargos de delegado de polícia – classe inicial (50), investigador da polícia (300) e papiloscopista (50). De acordo com o edital de abertura, os salários variam de R$ 5.588,05 a R$ 18.280,05, para 40 horas semanais de trabalho.

As inscrições tiveram fim em 2 de junho. Para se candidatar a delegado é necessário bacharelado em direito, os demais postos aceitam graduação em qualquer curso superior. Para concorrer ainda é necessária Carteira Nacional de Habilitação de categoria B, no mínimo.

Veja a página oficial do concurso aqui. 

PCPR tem data para publicação do edital do concurso com 400 vagas

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Victória Olímpio * – O deputado do Paraná Mauro Moraes anunciou em suas redes sociais a data para publicação do edital do concurso público da Polícia Civil do Estado (PCPR)! Apesar da banca organizadora ainda não ter sido definida, o deputado afirmou após reunião com o Secretário de Segurança e o diretor geral da PC, que o edital será publicado em 3 de março.

 

 

Ainda não há previsão de contrato com a banca. O concurso foi autorizado em novembro de 2019 e prevê 400 vagas, sendo 50 para delegados, 300 para investigadores e 50 para papiloscopistas.

Na mesma data também será publicado o edital do concurso público da Polícia e os Bombeiros militares do estado. O concurso visa o provimento de 2.400 vagas para soldados policiais militares (PMPR) e soldados bombeiros militares (CBM/PR). A Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) foi a banca contratada para organização do certame.

* Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende

Polícia Civil do Paraná recebe autorização para concurso com 400 vagas

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O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, autorizou a realização de concurso público para a Polícia Civil do Paraná (PCPR), no Diário Oficial estadual. Serão abertas 400 vagas, sendo 50 para delegados, 300 para investigadores e 50 para papiloscopistas.

Há ainda expectativa para que o governador autorize em breve mais vagas, já que em julho deste ano ele anunciou que vai abrir 96 vagas para peritos e médicos da polícia científica, além de 238 vagas para agentes de cadeia, para complementar o quadro do Departamento Penitenciário (Depen).

Para a Secretaria da Saúde também foram prometidas 400 vagas, outras 80 para a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e 988 para contrato de professores.

 

PMPR já autorizado

Em outubro, o governador já havia autorizado a realização de um novo concurso público que visa preenchimento de 2.400 vagas de soldados da Polícia Militar do estado (PMPR). Saiba mais aqui.