“Enem dos concursos”: confira os órgãos que aderiram ao novo modelo

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 A adesão dos órgãos à proposta será voluntária. O prazo para os órgãos aderirem é até 29 de setembro

Segundo o levantamento parcial do Ministério da Gestão, em que o Papo de Concurseiro teve acesso, 10 órgãos públicos e ministérios aderiram ao Concurso Nacional Unificado. Isso dá uma previsão de 4.800 vagas, vale lembrar era previsto a oferta de  7.826 vagas nesse certame . Entre os órgãos públicos e pastas que aderiram estão:

  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – 814 vagas
  • Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) – 502 vagas
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) – 1.250 vagas
  • Ministério da Saúde (MS) – 220 vagas
  • Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – 900 vagas
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 895 vagas
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – 30 vagas
  • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) – 40 vagas
  • Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) – 50 vagas
  • Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) – 100 vagas

Ao blog, o MGI, o MTE,  o IBGE, a Funai e a Previc, confirmaram a participação na nova modalidade de concurso. No caso do MDIC, a pasta deu a seguinte resposta: “Essa foi uma lista preliminar, pois o MDIC ainda não se manifestou”. Os demais órgãos não responderam até a última atualização desta matéria.

Já os órgãos  que não aderiram e poderão realizar concursos separados, de acordo com o levantamento feito pelo blog,  são: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel),  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A Fundação Oswaldo Cruz, informou ao blog que até o momento, devido ao avanço dos procedimentos internos para a organização do certame, “a opção é pela realização de um concurso próprio. No entanto, ainda há tratativas entre a Fiocruz e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) no sentido de analisar a viabilidade de adesão ao concurso unificado ao menos em parte de seus editais”.

Cabe ressaltar que o prazo para os órgãos aderirem é até 29 de setembro.

A ideia do governo federal é deixar o certame nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é aplicado simultaneamente em todo o país. Esse projeto será um piloto para futuros concursos que serão abertos nos próximos anos — inclusive, os certames que deverão ser previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2024, enviado na última semana ao Congresso Nacional.  

Edital nesse ano

A publicação do edital de abertura do concurso está prevista para até 20 de dezembrosegundo o MGI.  A realização da prova está prevista para o dia 25 de fevereiro de 2024, e a publicação dos resultados gerais da primeira fase até o final de abril.

O exame será dividido em duas partes, por meio de provas objetivas, com matriz comum a todos os candidatos, e de provas específicas e dissertativas por blocos temáticos. Após a primeira etapa, poderão ser acrescentadas pontuações relativas à titulação acadêmica, experiência profissional, apresentação de memoriais, provas práticas, etc, a critério do órgão ou da determinação legal de carreiras específicas.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

Governo Federal vai autorizar apenas os concursos essenciais, diz Bolsonaro

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Karolini Bandeira*- Em evento empresarial em Manama, capital de Bahrein, nesta terça-feira (16/11), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre autorizações e aberturas de concursos públicos em 2022. De acordo com Bolsonaro, o Governo Federal pretende autorizar somente certames de áreas essenciais, como, por exemplo, o setor policial.

“Concurso público [vamos autorizar] apenas o essencial, como fizemos com a PF e PRF”, afirmou Bolsonaro durante entrevista na ocasião.

O presidente também comentou sobre um reajuste salarial para servidores federais e confirmou que pretende aumentar o vencimento dos funcionários da área caso a a PEC dos Precatórios (Proposta de Emenda à Constituição) seja aprovada pelo Congresso Nacional. “Conversei com o Paulo Guedes, e em passando a PEC dos Precatórios, tem que ter um pequeno espaço para dar algum reajuste. Não é o que eles [servidores federais] merecem, mas é o que podemos dar.”

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Fernandes