TJDFT decide que convocação de candidato quatro anos após resultado final deve ser feita presencialmente

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O candidato foi aprovado na 1180ª colocação e a convocação dele ocorreu quatro anos após o resultado final do certame ter sido divulgado

A 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que Governo do Distrito Federal (GDF) convoque um candidato, presencialmente, para apresentar os documentos necessários para o ingresso no curso de formação do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF).

O candidato foi aprovado na 1180ª colocação e a  convocação dele ocorreu quatro anos depois do resultado final do certame ter sido divulgado, somente por meio de edital, o que fez com que o candidato aprovado perdesse o prazo. Por isso, recorreu judicialmente, a fim de que o reintegrasse ao concurso. Todavia, o pedido foi negado em primeira instância.

Após análise a Turma observou que houve “extenso lapso temporal entre a homologação do certame e a convocação” por edital e que o candidato não foi convocado pessoalmente. Além disso o colegiado  no caso, a nomeação, “sem a notificação pessoal do interessado, viola os princípios da publicidade e da razoabilidade, não sendo suficiente a convocação realizada por meio do Diário Oficial”.

“Apesar de inexistir previsão expressa no Edital do certame de notificação pessoal do candidato, em observância aos princípios constitucionais da publicidade e da razoabilidade, a Administração Pública deveria, mormente em face do lapso temporal decorrido entre a homologação do certame e a convocação em contexto, comunicar pessoalmente ao candidato sobre a publicação do ato”, disse. O colegiado ressaltou, ainda, a relevância da atualização do endereço do candidato, previsto em edital “reforça a conclusão de que caberia ao réu o dever de enviar comunicação pessoal à parte autora”.

Portanto os magistrados deram provimento ao recurso do autor e declararam nulidade do ato administrativo que excluía o candidato do certame pelo fato de não ter apresentado os documentos no período estipulado.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

“Não será um concurso fácil”, afirma especialista sobre seleção autorizada do CBMDF

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Com edital autorizado, interessados no concurso público do Corpo de Bombeiros do DF já devem começar a estudar. Confira as dicas!

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, está com concurso público autorizado. O aval é para 356 vagas, que serão divididas para oficiais e praças abrangendo diversos quadros e qualificações. Para o professor de informática do Gran Cursos Online e policial militar, Jefferson Bogo, os estudos já devem começar.

Bogo também ressalta a dificuldade deste certame. “Ele é um concurso que tem matérias atípicas em relação a outros certames, física por exemplo. Então não é um concurso para esperar uma prova muito tranquila, exigindo um maior preparo do candidato”.

Dicas de estudo do especialista:

O professor destaca a necessidade de embasar os estudos em editais anteriores, sobretudo neste momento em que não há edital lançado. Dentre as matérias mais recorrentes estão língua portuguesa, matemática, química, física e noções de informática, podendo variar de acordo com o cargo. Além dessas ele destaca:

  • “Defina qual cargo que tem a pretensão (lendo o edital, dá para ter uma noção do que é esperado naquele cargo,  entre outras);
  •  Sugiro como parâmetro olhar as provas anteriores;
  • Resolver questões antes mesmo da definição da banca;
  • Fazer uma avaliação médica e começar o quanto antes a preparação física, porque há um índice de reprovação muito alto nesta parte do processo seletivo;
  • Montar um planejamento de estudo a longo prazo; 
  • Ter metas metas, meia hora por dia, por exemplo;
  • Resolver exercícios em todas as matérias”.

O último concurso ofertado pelo CBM DF foi há 6 anos. Foram ofertadas 779 vagas (448 para soldados; 115 oficiais combatentes; 112 para soldados condutores e operadores de viaturas; 55 soldados de manutenção de equipamentos e veículos; 20 oficiais complementares; 24 oficiais médicos; cinco soldados para manutenção de equipamentos e aeronaves e quatro oficiais cirurgiões-dentistas).