Em protesto, aprovados em concurso do IML reivindicam nomeações

Publicado em Sem categoria

Larissa Domingues e Lorena Pacheco – Do CorreioWeb  

Armados com apitos e cartazes, cerca de 40 aprovados no último concurso do Instituto Médico Legal do Distrito Federal (IML/DF) se reuniram na manhã desta segunda-feira (28/5) em frente à residência oficial do governador, em Águas Claras, para reivindicar nomeações.

Depois de muito barulho, eles conseguiram ser recebidos às 11h pelo secretário adjunto de administração pública do DF, Jacy Braga, no Palácio do Buriti. A reunião foi fechada para a imprensa, mas de acordo com os representantes da comissão dos aprovados, o governo não deu esperanças já que não há previsão para nomeações do órgão. Segundo a assessoria de comunicação do GDF, a expectativa é que aconteça alguma contratação no final de junho, após a realização de uma reunião para que o colegiado do governo avalie o impacto financeiro das novas nomeações para a área.

Depois do balde de água fria, os aprovados já estão organizando nova manifestação, provavelmente na semana que vem, desta vez com a participação de servidores do IML.

 Saiba mais

De acordo com um dos aprovados e organizadores do manifesto, Ricardo Coli de Toledo, os classificados finalizaram o curso de formação em dezembro de 2011 e receberam promessas de nomeação para janeiro deste ano. Ocorre que, com a suspensão dos concursos no DF por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, não há mais prazo para efetivação dos servidores.    “Muitas pessoas deixaram seus empregos para conseguirem fazer o curso de formação”, conta. Segundo o candidato, hoje o órgão vive em situação caótica devido à falta de servidores. A última seleção para o quadro de pessoal do IML ocorreu em 1995, há 17 anos.   Transtornos  Por conta do protesto, muita gente teve que chegar atrasada no trabalho hoje. A movimentação dos aprovados causou engarrafamento na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Em meio à manifestação, representante da Casa Militar falou com os aprovados, recomendando que eles trabalhassem em um plano de negociação e liberassem o trânsito.