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Petistas vão discutir futuro da segurança com Ibaneis

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

A volta do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para a Secretaria de Segurança Pública do DF tem sido tratada no meio político como uma possibilidade real. O governador Ibaneis Rocha (MDB) gosta de Anderson e tem um compromisso de campanha com o delegado da Polícia Federal que se tornou um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas é justamente essa proximidade o motivo do entrave. Entre petistas, o controle das forças de segurança nas mãos de um bolsonarista na capital do país é visto com preocupação. Apesar da confusão no centro de Brasília na noite de segunda-feira, a confiança dos aliados de Lula com o atual secretário de Segurança, Júlio Danilo, permanece. Tanto que ele participou de uma entrevista coletiva ao lado do futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, que vai suceder Anderson Torres, e com o próximo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. Nesta manhã, a pedido do deputado Chico Vigilante (PT), Ibaneis vai receber a bancada petista para uma conversa sobre o episódio de vandalismo e os riscos para a posse de Lula.

Compromisso com a democracia

A executiva regional do Cidadania aprovou a divulgação de uma nota em que cobra do governador uma demonstração clara de que não houve omissão ou conivência das forças de segurança locais com o vandalismo na área central de Brasília. “Não pode pairar nenhuma sombra de dúvida sobre o compromisso do governo local com a normalidade democrática”, afirmam na nota. O partido é presidido no DF pela deputada distrital eleita Paula Belmonte.

Alianças de adversários
No DF, uma aliança entre o PL e o PT vai garantir a vitória do emedebista Wellington Luiz na presidência da Câmara Legislativa. É a união dos partidos de Lula e Bolsonaro. Nada diferente do que vai ocorrer na Câmara dos Deputados, onde PL e PT vão apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a Presidência da Casa.

Matemática política
Na disputa pelo comando da Câmara Legislativa, os adversários de Wellington Luiz (MDB) contam 10 aliados. Wellington conta 15, 16, 17… E contando. Mas a Câmara só tem 24 deputados. A matemática não fecha.

Fechado
O deputado Daniel Donizet (PL) é tido como um voto a favor de Iolando (MDB) para a presidência da Câmara Legislativa. Mas ele disse à coluna que está fechado com o seu partido e vai votar como os demais distritais do PL. A presidente do partido, Flávia Arruda, anunciou apoio da bancada ao deputado Wellington Luiz (MDB).

Festa de Natal adiada
A confraternização de fim de ano da Polícia Civil do DF precisou ser adiada. É que o delegado-geral, Robson Cândido, testou positivo para covid e está se recuperando em casa. A festa seria nesta semana, mas foi adiada para a próxima terça-feira.

Emoção
O novo procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, tomou posse nessa segunda-feira em evento com a presença de várias autoridades, em cerimônia presidida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. Seigneur se emocionou quando falou do pai, que já partiu e o incentivou a seguir a carreira no Ministério Público.

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