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Ibaneis e Filippelli rompem distanciamento

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

O ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB) ofereceu, ontem (8/9), em sua casa, um almoço ao governador Ibaneis Rocha (MDB). Foi um encontro pessoal, com a presença da esposa de Filippelli, Ana Paula, e do filho Bruno Filippelli. Foi o rompimento de um distanciamento que havia desde o início da gestão de Ibaneis no Palácio do Buriti. Os dois conversaram muito sobre um possível segundo governo de Ibaneis e sobre como Filippelli poderá ajudar, caso seja eleito deputado distrital. Ibaneis considerou o convite uma demonstração de respeito. “Você não convida alguém para almoçar na sua casa, com a sua família, se não tiver carinho por essa pessoa”, disse Ibaneis. Segundo, ainda, o governador, ele e Filippelli estarão unidos para fortalecer cada vez mais o MDB no DF. Ibaneis antecipou ainda que a eleição de Filippelli será muito importante para um novo governo dele, além de um quadro importante para a Câmara Legislativa. “Tadeu tem muita experiência no Legislativo e no Executivo”, afirmou.

Modelo igual
Se for eleito deputado distrital, Tadeu Filippelli (MDB) tem grande chance de se eleger presidente da Câmara Legislativa, num eventual segundo mandato de Ibaneis Rocha. Seria a sequência de um modelo que já existe hoje, com o deputado Rafael Prudente (MDB) na presidência da Casa.

Bolsonaro vai nomear novo chefe do MPDFT

Os promotores de Justiça Dermeval Farias, Georges Seigneur e Wagner de Castro foram os escolhidos para formar a lista tríplice ao cargo de procurador-geral de Justiça do Distrito Federal. Dermeval Farias foi o primeiro na lista com 234 votos. Georges Seigneur teve 227 votos e ficou em segundo lugar. Wagner Castro ficou em terceiro lugar com 139 votos. A escolha foi realizada ontem. Os membros da instituição puderam votar em até três candidatos. Agora, cabe ao presidente Jair Bolsonaro escolher um dos três para a sucessão da procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa.

Boa aposta
O ex-governador José Roberto Arruda (PL) contratou o desembargador aposentado Mário Machado como advogado para o processo de registro de sua candidatura a deputado federal. Um aliado e tanto. Machado é querido e respeitado entre integrantes do Ministério Público e da Justiça.

Casos iguais, só que não
Durante a sustentação oral, no julgamento do processo envolvendo o registro da candidatura de Arruda, o advogado Francisco Emerenciano destacou um detalhe curioso. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável à candidatura do ex-deputado Roney Nemer (PP) e contrário à Arruda. Os dois estão condenados em segunda instância em processos da Operação Caixa de Pandora e, por esse motivo, não disputaram a última eleição. Os dois basearam a elegibilidade nos mesmos argumentos: uma liminar do ministro Nunes Marques, do STF, que levou em conta a possível retroatividade da nova lei de improbidade, que posteriormente foi negada pela maioria dos ministros do Supremo. No parecer do caso de Roney Nemer, o procurador regional eleitoral, Zilmar Drumond, explicou seu entendimento. Segundo ele, Nunes Marques, no caso de Nemer, não limitou a eficácia da liminar ao que viesse a ser decidido pelo STF no processo da repercussão geral sobre a nova lei de improbidade. O TRE-DF ainda vai julgar os dois registros.

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