buriti 27/03/2015. Crédito: Paula Rafiza/Esp.CB/D.A Press

Conheça as propostas dos candidatos para o desenvolvimento e incentivo da indústria no DF

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

Qual é a sua proposta para desenvolvimento e incentivo da indústria no DF?

Izalci Lucas (PSDB-Cidadania)

“Minha proposta de desenvolvimento e incentivo à indústria tem como principal objetivo a geração de milhares de empregos que o DF precisa. Vamos criar segurança jurídica para que as empresas invistam em Brasília, que pode se tornar um polo de desenvolvimento. Teremos uma política de incentivo fiscal adequada às necessidades do setor para que invistam no DF. Hoje estamos em condições de usar os incentivos fiscais do mesmo modo que outros estados da região Centro-Oeste. Faz oito anos que conseguimos isso e nenhum governador usou esse direito para atrair investidores para cá. Eleito governador, vou fazer isso”

Paulo Octávio (PSD)

“Com o desemprego atingindo 257 mil habitantes, desenvolver a indústria é fundamental. Reduzir a taxa de desemprego para o menor índice da série histórica é meta prioritária do meu governo. Para isso, temos de trabalhar em vários eixos. Um deles é a infraestrutura. Com ela, será possível fazer de Brasília a primeira cidade inteligente das Américas, atraindo corporações que operam no Brasil e na América Latina. Neste sentido, os projetos da Cidade Aeroportuária e do anel viário, que permitirá melhor fluxo das mercadorias, serão fundamentais. Também vamos recriar o Programa de Incentivos do DF, para atrair investimentos diretos, empresas e tecnologias. Um dos principais focos será a indústria de fármacos e medicamentos. E vamos regularizar e implantar infraestrutura em todas as áreas de desenvolvimento econômico do DF”.

Keka Bagno (PSOL-REDE)

“Passa por fortalecer a geração de emprego e renda e reduzir a desigualdade social no DF. Assim, poderemos estruturar um mercado de consumo interno ainda mais robusto e atrativo para diversas indústrias da região. Isto será feito a partir da política de renda básica cidadã e do apoio direto para setores da economia que mais geram emprego. Precisamos estruturar o BRB como banco de desenvolvimento para aprimorar os marcos do apoio ao desenvolvimento industrial que dialoguem com as demandas (e limitações) do DF e Entorno. Precisamos urgentemente rever a política fisiologista de balcão que permeou a maioria dos governos anteriores, focada tão somente em isenção de impostos e concessão de terreno para os amigos do governador. Melhores taxas de juros, linhas de crédito específicas e cadeias de integração regional são mais efetivas que isenções de impostos sem controle e sem conexão entre as áreas”.

Leila Barros (PDT)

“O Estado deve atuar em favor do desenvolvimento criando o ambiente (formando pessoas, investindo em infraestrutura e simplificando processos). Deve induzir a expansão das atividades usando o crédito, garantindo compras, usando a tributação e fornecendo diretamente bens e serviços. Pretendemos estruturar uma subsidiária do BRB para atuar como banco de desenvolvimento, no grupo, mas com lógica própria que é diferente de um banco comercial. Esse banco de desenvolvimento pode conseguir recursos mais baratos e atuar em conjunto com as cooperativas de crédito e bancos populares. Assim, traremos crédito para o micro, pequeno e médio empreendedores. Apoiaremos setores que o DF tem vocação econômica: Saúde, Serviços Tecnológicos, Agroindústria, Cultura e Turismo de Eventos, além do apoio à transição energética para uma matriz limpa.”

Ibaneis Rocha (MDB)

“O DF não comporta grandes indústrias enquanto não for abastecido por gasoduto, mas o investimento de R$ 350 milhões nas Áreas de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia, Santa Maria e Samambaia já atrai novas empresas, com estimativa de criar cerca de 20 mil empregos diretos nos próximos anos. O Parque Tecnológico Biotic será o maior fundo imobiliário ASG do Brasil, com patrimônio de R$ 7 bilhões, para trazer empresas da indústria de informática.”

Leandro Grass (PT-PV-PCDOB)

“O meu programa de governo prevê uma economia circular e a diversificação das bases produtivas baseadas nas vocações de cada região administrativa, com o aumento de parcerias para a promoção da inovação, do desenvolvimento econômico e a da atração de investimentos. Vamos diminuir a burocracia, incentivar a ampliação do crédito e criar polos de logística. Também vamos promover a economia verde, com energia e sistemas limpos e renováveis.”

Rafael Parente (PSB)

“A participação da indústria no PIB do Distrito Federal ainda é muito pequena para o seu potencial. Nós precisamos internacionalizar a indústria do DF e ajudar as empresas a exportarem. Já temos um plano desenhado para isso. Criação do polo para indústria farmacêutica com incentivos fiscais e de crédito; Melhoria do ambiente econômico e competitivo com desburocratização e diminuição da carga tributária; Fortalecimento da segurança jurídica; Investimento pesado na indústria criativa e na indústria do turismo; Consolidação do DF como Polo Logístico Nacional. A indústria precisa de apoio, de incentivo”.

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